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Oficial! Sporting anuncia compra importante para o projeto de Frederico Varandas
13 Ago 2025 | 17:24
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09 Nov 2020 | 18:06 |
Já uma vez abordei este assunto, aqui, embora de outro ângulo, razão pela qual volto a ele num momento em que o Sporting lidera o campeonato com 4 pontos de vantagem sobre dois outros adversários: se no futebol o dinheiro fosse o único e decisivo fator para o sucesso, então a Liga 20/21 nem necessitaria de ser disputada, dado que o absurdo investimento do Benfica garantiria a essa equipa o título várias jornadas antes de se concluir a prova. Se a lógica de José Maria Ricciardi (em campanha eleitoral), ou de alguns comentadores afetos ao Sporting, fizesse lei, a nossa equipa não tinha qualquer hipótese de ser competitiva na Liga atual, como noutras recentes. E no entanto…
Ricciardi e vários comentadores, quais discos riscados, estão sempre a bater na ideia de que para ser competitivo o Sporting tem de encontrar investidores disponíveis a injectar dezenas de milhões de euros na SAD, os quais possam ser utilizados para a aquisição de jogadores que fortaleçam a equipa. Ora, o que a história nos diz, não só a nossa, é que em tempos de ‘vacas gordas’ fazem-se alguns dos negócios mais ruinosos. Quando não há dinheiro aumenta o foco, o engenho, a exigência, a malha das aquisições aperta de tal forma que… resulta melhor.
Aplicando aqui uma série de exemplos, desde que existe a SAD, talvez esta ideia se torne mais evidente:
Na época 1997/98 o Sporting ataca o mercado com os cofres cheios e contrata, entre outros, Carlos Miguel, Leandro (um milhão de contos ou 5 milhões de euros), Vinícius, Nené, Bruno Giménez (900 mil contos ou 4,5 milhões de euros) e Didier Lang. Estes valores, naquela época, eram simplesmente estratosféricos! Recordo que em 1996 o FC Porto adquirira Mário Jardel ao Grêmio por 700 mil contos (3,5 milhões de euros). Lembram-se em que lugar o Sporting terminou o campeonato? Em 4º!, atrás do Vitória de Guimarães, a 21 pontos do FC Porto campeão. Dos jogadores aqui elencados, quantos estiveram no plantel que venceu o título dois anos depois? Um: Vinícius.
Na época 1998/99 o Sporting volta a arrasar no mercado. Entram Quiroga, Kmet (600 mil contos, ou 3 milhões de euros), Duscher, Krpan, Bino, Rui Jorge, Delfim, Heinze e Acosta. E a equipa volta a ficar em… 4º lugar, atrás do Boavista, a 16 pontos do FC Porto campeão. Acosta, Delfim, Duscher, Krpan, Quiroga, Rui Jorge e Bino estiveram no plantel que venceria o campeonato um ano depois. Houve neste caso, pelo menos, um bom aproveitamento das aquisições para o êxito que se seguiria, mas curiosamente, o jogador mais caro deste mercado, Kmet, constituiu o maior flop e foi à vidinha dele.
Na época 1999/00 chegaram, sem custos, Peter Schmeichel e De Franceschi, mas após o Barcelona comprar o passe de Simão por 3 milhões de contos (15 milhões de euros), o Sporting ainda contratou Ayew, Toñito, Hanuch e Robaina. Contudo, seriam as aquisições de janeiro (sobretudo André Cruz, César Prates e Mpenza, já que Spehar não deu nada) a possibilitar a conquista do título 18 anos depois. Finalmente viram-se os frutos do investimento.
Estes exemplos servem apenas para lembrar erros cometidos em tempos de ‘vacas gordas’, os quais voltaram a ser evidentes na época 2016/17, quando as transferências de João Mário e Slimani (mais a entrada direta na Liga dos Campeões) levaram o Sporting a contratar, entre outros, Douglas, Petrovic, Meli, Castaignos, Elias, André ‘Balada’ ou Alan Ruiz, este por ruinosos 9/10 milhões! Ou na época 2019/20, quando, na sequência da entrada de muitas dezenas de milhões nos cofres da SAD, foram adquiridos, entre outros, Vietto (7,5), Rosier (4,5), Camacho (5) ou Eduardo (3), totalizando só aqui 20 milhões de euros para um… 4º lugar, a 22 pontos do campeão.
Investimentos loucos sem resultados não são, contudo, um exclusivo leonino, mas como Benfica e FC Porto vencem com regularidade, os maus negócios deles são relativizados, enquanto os do Sporting acabam amplificados. É natural, compreensível, e aceitável. Porque no fim o que interessa é ganhar.
Mas volto à ideia inicial. Ter uma equipa competitiva não implica necessariamente investir verbas loucas. O Sporting entre 04/05 e 08/09 teve quase sempre uma palavra a dizer na questão do título, com orçamentos e investimentos bem abaixo da concorrência. Não foi campeão nesses cinco anos mas revelou equipas competitivas, com quatro segundos lugares, dois deles a lutar pelo 1º ombro a ombro até final e até terminou uma Liga em 3º com a possibilidade de ser campeão na última jornada. Ou seja, lutou claramente pelo título em três dessas cinco temporadas.
Foi a partir de 09/10 e até 12/13 que tudo descambou, com um 3º lugar, dois 4ºs e um 7º! Esses quatro anos representam, em boa medida, o regresso aos altos investimentos sem a necessária coerência, ou seja, entravam jogadores às carradas todas as épocas. Chegaram logo em 09/10 Matías Fernández, João Pereira, Pedro Mendes e Pongolle, para no ano seguinte entrarem Maniche, Hildebrand, Valdés, Evaldo, Nuno André Coelho, Zapater, Torsiglieri e Cristiano. Em 11/12 foram contratados: Capel, Elias, Marcelo Boeck, Diego Rubio, Arias, Luís Aguiar, Jeffrén, Carrillo, Onyewu, Insúa, Rinaudo, Schaars, Van Wolfswinkel, Bojinov, Sebastian Ribas, Alberto Rodríguez, Xandão. 17 jogadores e quase 35 milhões gastos! E, por fim, em 12/13 entraram Rojo, Viola, Miguel Lopes, Labyad, Gelson Fernandes, Boulahrouz, Pranjic, Joãozinho, Ventura, Turan, João Gonçalves e Grimi.
Para travar esta loucura o Sporting 13/14 assumiu que não tinha dinheiro para investir e apostou sobretudo nos jogadores formados em casa. Gastou apenas 3,7 milhões no mercado (Montero, Slimani, Maurício, Jefferson, Vítor Silva, Piris e Gerson Magrão em julho/agosto; Héldon e Shikabala em janeiro), entregou a equipa a Leonardo Jardim que utilizou este onze-tipo: Rui Patrício; Cédric, Maurício, Rojo e Jefferson; William, André Martins e Adrien; Wilson Eduardo, Carrillo e Montero. Seis jogadores formados no Sporting, três aquisições e dois que vinham de épocas anteriores. Com orçamento limitado a 25 milhões de euros ficou em 2º lugar, lutando com o Benfica até 8 jornadas do fim, quando um empate (2-2) em Setúbal deixou a equipa a 7 pontos de distância do líder.
O Sporting 13/14 tem muitos pontos de contato com o atual. Ambos os plantéis construídos em torno dos futebolistas formados em casa com investimentos mínimos no mercado (se ‘esquecermos’ o custo de 13,9 pelo treinador, podemos dizer que foram gastos cerca de 15 milhões), depois de épocas (12/13 e 19/20) com resultados desastrosos e política de aquisições sem critério. A diferença maior reside no facto de o onze de Rúben Amorim utilizar apenas três jogadores da casa, e um deles (João Mário) em rigor até deve ser visto é como reforço. Tal como em 13/14, também agora os futebolistas no onze-tipo que transitaram da temporada anterior (Neto, Coates e Sporar) são em baixo número.
No final das primeiras 7 jornadas, Leonardo Jardim somava 17 pontos contra os atuais 19 de Rúben Amorim, mas tinha os mesmos 19 golos marcados e os mesmos 4 sofridos. Não interessa, por agora, pensar se esta época vai ser melhor, igual ou pior. Está a ser muito boa e a demonstrar o que sempre defendi: é possível ter-se uma equipa competitiva na Liga portuguesa sem fazer investimentos elevados. Porque o dinheiro não é tudo. Ajuda, claro, mas os três grandes terão sempre mais dinheiro, logo maior orçamento, que os demais. Decisivo é escolher o treinador certo e ter um critério muito apertado na seleção dos jogadores. Nestes últimos 15 anos, o Sporting conseguiu esta conjugação em algumas épocas com Paulo Bento e Jorge Jesus e não vejo razões que impeçam Rúben Amorim de entrar neste grupo. E, de uma vez por todas, que se pare com essa conversa parva de ano -1 ou ano zero. Este grupo leonino pode não terminar a Liga no 1º lugar (tal sucesso depende de fatores muitas vezes incontroláveis e aleatórios), mas não pode deixar de continuar a mostrar-se muito competitivo. E é só isso que os sportinguistas querem, creio eu: uma equipa que não nos envergonhe e lute pelo 1º lugar durante o maior número possível de jornadas.
Pupilos de Rui Borges e Francesco Farioli entram em campo no próximo dia 30 de agosto em partida a contar para a quarta jornada da Liga Portugal
27 Ago 2025 | 09:34 |
O Sporting anunciou que a venda dos bilhetes para o jogo com o Porto vai iniciar esta quarta-feira, dia 27 de agosto. O confronto entre os pupilos de Rui Borges e Francesco Farioli está marcado para o próximo sábado, dia 30 de agosto, às 20h30 e promete esgotar o renovado Estádio de Alvalade.
Segundo as informações avançadas pelos meios de comunicação do Clube, Sócios há 75 anos ou mais e/ou com Lion Seats sem Gamebox serão os primeiros a ter acesso aos bilhetes, a partir desta quarta-feira das 18h00 às 19h59. Seguem-se Sócios há 50 anos ou mais das 20h às 23h59, Sócios há mais de 40 anos a partir da meia noite de quinta-feira até às 11h59, Sócios há 30 anos ou mais quinta-feira das 12h00 às 15h59, Sócios há 20 anos ou mais quinta-feira das 16h às 19h59, Sócios há 10 anos ou mais quinta-feira das 20h às 23h59.
Caso continuem a existir bilhetes após todas estas fases de prioridade, segue-se a venda para para todos os Sócios há 5 ou mais anos na sexta-feira, dia 29 de agosto, das meia noite às 11h59, Sócios há um ano ou mais das 12h às 15h59. A última fase está marcada para esse mesmo dia, a partir das 16h e estará destinada a todos os associados.
Vale mencionar que Sporting e Porto chegaram a um acordo que permite que os adeptos visitantes tenham acesso a bilhetes mais baratos nas deslocações ao Estádio de Alvalade e ao Estádio do Dragão. Desta forma, os adeptos azuis e brancos que se deslocaram ao reduto verde e branco irão pagar 25€, ao invés dos habituais 31€.
Relembrar que Sporting e Porto se vão defrontar na quarta jornada da Liga Portugal Betclic, depois de ambas as equipas somarem três vitórias em três jogos no campeonato nacional. Os leões são primeiros, devido à diferença de golos, mas são perseguidos de perto pelo conjunto azul e branco, que segue na segunda posição.
Clubes assinaram um protocolo na área da formação, mais uma parceria que se enquadra na estratégia de expansão e consolidação dos leões
23 Ago 2025 | 13:57 |
É oficial. O Sporting assinou um protocolo de cooperação com o Frielas, uma parceria que se enquadra na estratégia de expansão e consolidação da formação verde e branca. O co-director-geral da Academia Cristiano Ronaldo, Paulo Gomes, rubricou o documento com Paulo Sérgio, dirigente do clube do concelho de Loures, e destacou a estratégia seguida pelos leões.
Paulo Gomes: "Queremos ajudá-los a crescer e a desenvolver a sua formação"
"Tem uma história de muitos anos com jogadores que passaram pela sua formação. Queremos ajudá-los a crescer e a desenvolver a sua formação, dando formação aos técnicos e trabalhar em conjunto com o clube para que sejam uma referência ainda maior no concelho e no distrito de Lisboa", disse aos meios de comunicação do Clube de Alvalade.
O dirigente explicou que o pretendido é "alargar a base de recrutamento e a formação para captar os melhores talentos do concelho de Loures para o Frielas, para que depois possam passar para o Sporting". Paulo Gomes mostrou-se feliz pelo acordo alcançado.
Paulo Gomes: "O Frielas dá-nos garantias de que vamos desenvolver o jogador como homem"
"Temos aspectos comuns na parte desportiva e, também, na parte social e humana. O Frielas dá-nos garantias de que vamos desenvolver o jogador como homem, passando os valores do Sporting e a identidade que queremos. Queremos trabalhar no Frielas como trabalhamos na nossa Academia", acrescentou.
Já Paulo Sérgio também garantiu estar "feliz e orgulhoso por fazer este protocolo com o Sporting". "Estamos bastante contentes. Tem tudo para correr bem para os dois clubes. (...) Queremos ter muito mais miúdos a jogar à bola e, também, que a qualidade suba no Frielas. Agora, de certeza que vamos angariar muito mais atletas", referiu. Recentemente, os leões também assinaram um protocolo com o Ranhados, emblema do distrito de Viseu.
Na última partida, os juniores leoninos derrotaram o Mafra:
Clube de Alvalade voltou a anunciar mais um equipamento, numa cor nunca antes utilizada para representar o emblema verde e branco
20 Ago 2025 | 10:43 |
O Sporting apresentou o seu quinto equipamento para a temporada 2025/26. Desta vez, o tom escolhido foi um azul esverdeado, fazendo relembrar os tons de água tão associados à estação de verão. A nova camisola foi apresentada através de um vídeo, em que a estrela foi Zeno Debast.
“Chegou o novo terceiro equipamento do Sporting Clube de Portugal - leve como o verão. Uma cor inesperada, vibrante, que respira ousadia. Um padrão que percorre o tecido como a energia que move cada leão em campo”, escreveu o Clube de Alvalade através dos seus meios de comunicação oficial”.
Para além de uma pequena descrição do novo equipamento, o Sporting também mencionou todo os pontos de venda em que os seus adeptos podem encontrar o kit disponível, como a Loja Verde online, Loja Verde do Estádio José Alvalade, Colombo e Almada Forum e nos Kioskes presentes no Vasco da Gama, Ubbo e Cascais Shopping.
Vale a pena recordar que as camisolas produzidas pela Nike, desde que a marca passou a ser a fornecedora de equipamento desportivo, têm sido criticadas pelos adeptos verdes e brancos, que acusam a marca de reutilizar designs para vários clubes. O último exemplo destas críticas foram os kits alusivos à calçada portuguesa, que também estão a ser utilizados pelo Friburgo.
Apelidado como o terceiro equipamento,este acaba por ser o quinto kit apresentado pelo Sporting para a temporada 2025/26. A este, juntam-se o principal (Listada verde e branca), away (preto refletor) e as duas alternativas (branca; preta e verde da calçada portuguesa).
Confira o vídeo de apresentação:
Oficial! Sporting anuncia compra importante para o projeto de Frederico Varandas
13 Ago 2025 | 17:24