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Futebol
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Esta semana, nas redes sociais, li inúmeras piadas ao facto de o Sporting estar perto de festejar a conquista da Liga 19 anos depois. Como era o país em 2002, por confronto ao que é hoje. Ri-me com quase todas essas piadas, especialmente ‘postadas’ por portistas e benfiquistas. Ao longo dos 53 anos que levo de vida, lembro-me doSporting contratar o ‘Tazanov’, grande ponta-de-lança búlgaro quando os Leões estavam 9 pontos atrás do Benfica (isto nos anos 80), lembro-me do início do ‘para o ano é que é’, e nunca esqueci, já na década de 90, que o Sporting ‘só dura até ao Natal’. Que me lembre, nunca reagi mal a essas picardias. Fazem parte da rivalidade que só existe no futebol, dada a força brutal na modalidade.
Claro que a cada ano passado sem vencer o campeonato surgia sempre uma tristeza. Mas, lá está, ‘para o ano é que é’. E a militância renovava-se. Em rigor, apesar de ter consciência de títulos anteriores, os que posso dizer que ‘vivi’ em pleno foram os de 1979/80 (Fernando Mendes e Rodrigues Dias), 1981/82 (Malcolm Allison), 1999/2000 (Materazzi, Augusto Inácio), 2001/02 (Boloni), e agora 2020/21 (Rúben Amorim). Cinco campeonatos. Gerações anteriores à minha festejaram mais, os nascidos na década de 1980 viveram menos alegrias e para os ‘milenials’ esta foi a primeira vez. Mas nada disto nos impediu de crescer em número de Sócios e adeptos. Porque um sportinguista é-o de forma incondicional e quase sempre por ‘herança’, não por escolha feita na sequência de títulos.
Ontem, o que mais chamava à atenção nas inúmeras imagens televisivas, antes e depois do jogo, era a média etária de milhares de sportinguistas que saíram às ruas. Só se espantou quem não é dos nossos. Os que lá estão a cada semana (antes da pandemia, claro), no Estádio e no Pavilhão, sabem bem dessa realidade há muito tempo. A nossa força está precisamente no facto de não sermos Sporting apenas porque ganhamos. Não fosse assim e os maiores períodos de seca (17 e 18 campeonatos sem ganhar) teriam sido fatais.
Por tudo isto, esta vitória é merecida por todas as gerações de sportinguistas. As gerações mais novas nunca tinham visto, mas mesmo as outras já estavam ‘esquecidas’ do que era ver o SPORTING CAMPEÃO. Os primeiros não hesitaram em ser Sporting mesmo sem títulos e os outros nunca viraram as costas ao Clube.
Evidente que depois deste título renovamos sempre o desejo de ter nova festa muito em breve, de preferência já no próximo ano, não esquecendo, contudo, que jogamos um campeonato que conta com outros dois competidores de nível altíssimo. Numa coisa creio que todos estaremos de acordo: um Clube de tamanha dimensão não pode voltar a jogar 17 ou 18 campeonatos consecutivos sem os ganhar. É festejar no presente, claro, sem deixar de pensar no futuro e como conquistá-lo.
Na hora da vitória, o normal é distribuir os méritos por todos. Não concordo, porque o mérito deste título do Sporting é quase todo, sem qualquer dúvida, de Rúben Amorim. No futebol, há poucos treinadores que fazem as equipas e equipas que fazem muitos treinadores. Rúben, pelo que se viu em Braga, e agora no Sporting, é claramente um treinador que faz equipas. Logo, a larga fatia do mérito é dele.
P.S. Um elemento do Corpo de Intervenção a pontapear um adepto do Sporting pelas costas, quando este apelava a outros adeptos para terem calma, é também uma imagem forte do dia de ontem. E é igualmente uma boa imagem de um país que cheira a estrume, porque esse odor emana de quem o governa. A concentração de adeptos em redor do Estádio estava anunciada de forma pública há vários dias. Se as autoridades entendiam que a luta para travar a pandemia aconselhava a que não houvesse tal concentração, então não a autorizassem, fizessem um cerco ao Estádio. Permitir juntar ali uma multidão e depois, a meio, tentar dispersá-la com gás pimenta e bastonadas, é simplesmente vergonhoso. Ou não. Mas ainda não me consegui habituar à ideia de que em Portugal já nada é vergonhoso porque... quem manda habituou-se a não ter vergonha há muito tempo.
P.S. 2. Ao longo da madrugada ouvi duas pérolas, do mesmo comentador, na SIC Notícias: ‘O Sporting, em vez de ir buscar uma palete de jogadores, socorreu-se dos que tinha em casa’. A sério? Adán, Feddal, Porro, Antunes, João Mário, Nuno Santos, Pedro Gonçalves, Paulinho, Bruno Tabata, Matheus Reis e João Pereira foram contratados este ano, não estavam ‘em casa’. Segunda pérola: ‘O Sporting apostou numa equipa muito jovem e ganhou’. Adán (33 anos), Coates (30), Feddal (31), Palhinha (25), João Mário (28), Nuno Santos (25) e Paulinho (28 anos), como bem sabemos, são jovens promissores em início de carreira... Não custa nada fazer o trabalho de casa para evitar dizer tais disparates.
Apesar de o Clube de Alvalade não ter apresentado nenhuma proposta pelo defesa internacional sub-21 português, o mesmo é visto como plano B
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Costinha, ala direito do Olympiacos, é a alternativa do Sporting, caso Georgios Vagiannidis não reforce o emblema verde e branco, sabe o Leonino. O jogador português de 25 anos é visto como um plano B, dado o preço exigido pelo Panathinaikos para vender o internacional helénico.
Ao que o nosso Jornal apurou, apesar de o Clube de Alvalade ainda não ter apresentado nenhuma proposta pelo defesa internacional sub-21 português, o mesmo é já há algum tempo um dos futebolistas referenciados pelo departamento de scouting do Sporting, que acredita que 5 milhões de euros seriam suficientes para concretizar a transferência de Costinha.
A SAD leonina colocou em cima da mesa um contrato de cinco temporadas a Georgios Vagiannidis - que está na mira da Roma - com um salário de 1,3 milhões por época. O Panathinaikos mostrou-se recetivo, sendo que os gregos estão a tentar chegar a acordo com os italianos do Inter de Milão para a aquisição da percentagem de uma futura transferência que os nerazzurri detêm, por um valor entre os 1,8 e 2,3M.
A SAD verde e branca acredita estar a dar passos importantes rumo à contratação do jogador, o qual vão manter sob observação. Ainda assim, os responsáveis leoninos já equacionam avançar para outras alternativas mais baratas, sendo Costinha um dos alvos.
Em 2024/25, Costinha - avaliado em 5 milhões - participou em 39 jogos pelo Olympiacos, sendo um titular habitual na equipa orientada pelo treinador espanhol José Luis Mendilibar. O defesa somou três assistências para golo, além de ter conquistado a dobradinha pelo clube ateniense ao vencer uma liga grega e a Taça.
Jogador, que admitiu que pretende ingressar no emblema verde e branco, alinhou nos primeiros 45 minutos na equipa comandada por Vicent Kompany
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O Benfica qualificou-se, esta terça-feira, dia 25 de junho, para os oitavos de final do Mundial de Clubes com uma história primeira vitória face aos alemães do Bayern Munique, por 1-0, em encontro da terceira jornada do Grupo C. João Palhinha, médio que admitiu que quer voltar ao Sporting, alinhou nos primeiros 45 minutos.
Em Charlotte, um golo do norueguês Andreas Schjelderup, aos 13 minutos, e três defesas de Anatoliy Trubin selaram o triunfo dos 'encarnados', que somavam três empates e 10 derrotas nos 13 jogos oficiais com os bávaros, liderados esta época por Vicent Kompany.
A formação de Bruno Lage acabou o agrupamento com sete pontos, contra seis do Bayern, que já estava apurado após a segunda ronda, enquanto o encontro entre Boca Juniors (um ponto) e Auckland City (zero) ainda não terminou devido ao mau tempo.
O registo total de confrontos de João Palhinha frente ao Benfica continua a ser desfavorável ao internacional português de 29 anos de idade. Até ao momento, em 13 jogos disputados, o médio soma nove derrotas e apenas quatro vitórias diante do clube da Luz.
Na presente temporada, João Palhinha - avaliado em 30 milhões de euros - soma um total de 25 jogos realizados ao serviço do Bayern Munique, sem qualquer golo ou assistência assinados, num total de 986 minutos de competição. O médio raramente foi opção inicial de Vincent Kompany, tendo assumido a titularidade em apenas 10 encontros.
Atleta de 19 anos já tem viagem marcada para Lisboa nos próximos dias, onde dará início a esta nova etapa da carreira, agora de Leão ao peito
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Víctor Guzmán já não foge ao Sporting. Natural de Lima, o jovem avançado 19 anos deverá integrar, numa fase inicial, a equipa de sub-23 dos leões. O acordo com o Alianza Lima, clube formador do atleta, deve reter ainda uma percentagem do passe do prodígio da América do Sul de cerca de 40%.
O atacante peruano vai assim assinar um contrato válido por três temporadas com o emblema de Alvalade. O atleta já tem viagem marcada para a capital portuguesa nos próximos dias, onde dará início a esta nova etapa da carreira, agora de Leão ao peito.
Víctor Guzmán era também pretendido pelos uruguaios do Nacional, mas o jovem futebolista terá preferido a mudança para o Clube leonino, sendo que o contrato do internacional sub-20 peruano com o Alianza Lima era válido até ao próximo mês de dezembro.
Na presente temporada, tem sido opção maioritariamente na formação B, ao serviço da qual soma oito remates certeiros em outros tantos encontros. Nas camadas jovens da seleção do Peru, o avançado já participou em 14 partidas, nas quais marcou um golo.
A turma de sub-23 - orientada por Filipe Neto - terminou a presente temporada desportiva de 2024/25 no sétimo e penúltimo lugar da Liga Revelação com 17 pontos somados. O Torreense ficou na primeira posição com 30, seguido do Famalicão que somou 27 pontos.