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87 golos depois, imprescindível do Sporting renova, mas mantém cláusula de 80M
06 Out 2025 | 22:36
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12 Mai 2021 | 11:30 |
Esta semana, nas redes sociais, li inúmeras piadas ao facto de o Sporting estar perto de festejar a conquista da Liga 19 anos depois. Como era o país em 2002, por confronto ao que é hoje. Ri-me com quase todas essas piadas, especialmente ‘postadas’ por portistas e benfiquistas. Ao longo dos 53 anos que levo de vida, lembro-me doSporting contratar o ‘Tazanov’, grande ponta-de-lança búlgaro quando os Leões estavam 9 pontos atrás do Benfica (isto nos anos 80), lembro-me do início do ‘para o ano é que é’, e nunca esqueci, já na década de 90, que o Sporting ‘só dura até ao Natal’. Que me lembre, nunca reagi mal a essas picardias. Fazem parte da rivalidade que só existe no futebol, dada a força brutal na modalidade.
Claro que a cada ano passado sem vencer o campeonato surgia sempre uma tristeza. Mas, lá está, ‘para o ano é que é’. E a militância renovava-se. Em rigor, apesar de ter consciência de títulos anteriores, os que posso dizer que ‘vivi’ em pleno foram os de 1979/80 (Fernando Mendes e Rodrigues Dias), 1981/82 (Malcolm Allison), 1999/2000 (Materazzi, Augusto Inácio), 2001/02 (Boloni), e agora 2020/21 (Rúben Amorim). Cinco campeonatos. Gerações anteriores à minha festejaram mais, os nascidos na década de 1980 viveram menos alegrias e para os ‘milenials’ esta foi a primeira vez. Mas nada disto nos impediu de crescer em número de Sócios e adeptos. Porque um sportinguista é-o de forma incondicional e quase sempre por ‘herança’, não por escolha feita na sequência de títulos.
Ontem, o que mais chamava à atenção nas inúmeras imagens televisivas, antes e depois do jogo, era a média etária de milhares de sportinguistas que saíram às ruas. Só se espantou quem não é dos nossos. Os que lá estão a cada semana (antes da pandemia, claro), no Estádio e no Pavilhão, sabem bem dessa realidade há muito tempo. A nossa força está precisamente no facto de não sermos Sporting apenas porque ganhamos. Não fosse assim e os maiores períodos de seca (17 e 18 campeonatos sem ganhar) teriam sido fatais.
Por tudo isto, esta vitória é merecida por todas as gerações de sportinguistas. As gerações mais novas nunca tinham visto, mas mesmo as outras já estavam ‘esquecidas’ do que era ver o SPORTING CAMPEÃO. Os primeiros não hesitaram em ser Sporting mesmo sem títulos e os outros nunca viraram as costas ao Clube.
Evidente que depois deste título renovamos sempre o desejo de ter nova festa muito em breve, de preferência já no próximo ano, não esquecendo, contudo, que jogamos um campeonato que conta com outros dois competidores de nível altíssimo. Numa coisa creio que todos estaremos de acordo: um Clube de tamanha dimensão não pode voltar a jogar 17 ou 18 campeonatos consecutivos sem os ganhar. É festejar no presente, claro, sem deixar de pensar no futuro e como conquistá-lo.
Na hora da vitória, o normal é distribuir os méritos por todos. Não concordo, porque o mérito deste título do Sporting é quase todo, sem qualquer dúvida, de Rúben Amorim. No futebol, há poucos treinadores que fazem as equipas e equipas que fazem muitos treinadores. Rúben, pelo que se viu em Braga, e agora no Sporting, é claramente um treinador que faz equipas. Logo, a larga fatia do mérito é dele.
P.S. Um elemento do Corpo de Intervenção a pontapear um adepto do Sporting pelas costas, quando este apelava a outros adeptos para terem calma, é também uma imagem forte do dia de ontem. E é igualmente uma boa imagem de um país que cheira a estrume, porque esse odor emana de quem o governa. A concentração de adeptos em redor do Estádio estava anunciada de forma pública há vários dias. Se as autoridades entendiam que a luta para travar a pandemia aconselhava a que não houvesse tal concentração, então não a autorizassem, fizessem um cerco ao Estádio. Permitir juntar ali uma multidão e depois, a meio, tentar dispersá-la com gás pimenta e bastonadas, é simplesmente vergonhoso. Ou não. Mas ainda não me consegui habituar à ideia de que em Portugal já nada é vergonhoso porque... quem manda habituou-se a não ter vergonha há muito tempo.
P.S. 2. Ao longo da madrugada ouvi duas pérolas, do mesmo comentador, na SIC Notícias: ‘O Sporting, em vez de ir buscar uma palete de jogadores, socorreu-se dos que tinha em casa’. A sério? Adán, Feddal, Porro, Antunes, João Mário, Nuno Santos, Pedro Gonçalves, Paulinho, Bruno Tabata, Matheus Reis e João Pereira foram contratados este ano, não estavam ‘em casa’. Segunda pérola: ‘O Sporting apostou numa equipa muito jovem e ganhou’. Adán (33 anos), Coates (30), Feddal (31), Palhinha (25), João Mário (28), Nuno Santos (25) e Paulinho (28 anos), como bem sabemos, são jovens promissores em início de carreira... Não custa nada fazer o trabalho de casa para evitar dizer tais disparates.
Mítico 'camisola 9' do Clube de Alvalade foi lembrado por várias figuras da sua vida pessoal, tal como da direção verde e branca
07 Out 2025 | 06:39 |
Manuel Fernandes foi homenageado pelo município da Moita. Natural de Sarilhos Pequenos, o eterno capitão do Sporting é agora o nome da rua onde nasceu, num marco que foi celebrado numa cerimónia que contou com a presença da sua família, amigos, mas também alguns dirigentes do Clube de Alvalade, como Frederico Varandas que fez questão de estar presente.
“É um dever o presidente do Sporting estar aqui... Teria muitas histórias para contar com o Manuel Fernandes, mas o que interessa é o Manuel Fernandes para a instituição. Foi um dos maiores da nossa história - do Sporting - um dos maiores capitães e dizia, com muito orgulho, que era do Sporting e de Sarilhos [Pequenos]. Agradeço estar aqui presente, em nome do Sporting”, disse o dirigente máximo dos leões.
Quem também esteve presente foi o seu filho, Tiago Fernandes, que não esqueceu aquilo que o seu pai representa para Sarilhos Pequenos: “Era um desejo antigo do meu pai ter uma rua na terra dele com o seu nome. É muito importante, não só para ele enquanto figura do Desporto, mas também para a família, por ser uma pessoa de caráter, de respeito... Estará satisfeito, é a rua onde nasceu”.
Recentemente, Manuel Fernandes voltou a ser homenageado no Estádio de Alvalade. Na partida frente ao Moreirense, do passado dia 22 de setembro, o eterno capitão do Sporting foi recordado numa fotografia, que o juntava ao lado de Francisco Trincão, num gesto que foi muito agradecido pela sua filha, Rita Fernandes.
Vale a pena recordar que, além de ter envergado a braçadeira de capitão, Manuel Fernandes é um dos maiores goleadores da história do emblema verde e branco. De Leão ao peito, apontou um total de 256 golos em 447 jogos com a Listada verde e branca.
Ponta de lança colombiano voltou a marcar frente ao Braga e vai já numa sequência de quatro jogos seguidos a fazer o gosto ao pé
07 Out 2025 | 06:22 |
Luis Suárez deixou o mote aos adeptos do Sporting. O avançado colombiano do Sporting voltou a fazer o gosto ao pé, ao marcar o único golo verde e branco no empate a uma bola contra o Braga do passado domingo, dia 5 de outubro, em partida a contar para a oitava jornada da Liga Portugal.
O ‘camisola 97’ acabou por deixar uma mensagem na sua conta oficial Instagram referente ao jogo, onde deixou também uma palavra de agradecimento à sua mulher: “Terminámos o jogo a somar um ponto que deixa um amargo de boca. Continuaremos a lutar até ao fim. Obrigado à minha esposa por me acompanhar, tudo isto é para ti”.
Vale a pena recordar que Luis Suárez está a atravessar uma das melhores fases da sua carreira. Ao marcar frente ao Braga, o avançado encontra-se numa sequência de quatro jogos seguidos a faturar, algo que apenas tinha acontecido por outras duas vezes, ambas ao serviço do Almería na temporada passada.
Vale a pena recordar que esta sequência impressionante do ‘camisola 97’ do Sporting começou no passado dia 22 de setembro, quando faturou frente ao Moreirense (3-0). Após o golo frente aos cónegos, seguiram-se novos remates certeiros contra Estoril (1-0) e Nápoles (1-2).
Esta temporada, com a Listada verde e branca, Luis Suárez – avaliado em 22 milhões de euros – soma 11 partidas. O jogador do Sporting participou em todos os encontros oficiais neste início de época: oito para Liga Portugal, dois para a Liga dos Campeões e outro para a Supertaça. Nos 854 minutos que tem em campo, o avançado apontou sete golos e três assistências.
Especialista comentou renovação de contrato do jogador e mencionou o nome de Pizzi, ex médio do Benfica, que foi muitas vezes criticado
06 Out 2025 | 23:32 |
Pedro Gonçalves prolongou por três anos o contrato com o Sporting até 30 de junho de 2030. Tomás da Cunha comentou a renovação de contrato do jogador e mencionou o nome de Pizzi, ex médio do Benfica, que foi muitas vezes criticado pela massa associativa pelas exibições algo irregulares.
T. da Cunha sobre Pote: "Se fosse perfeito, não estaria no Sporting"
"Já anda aí o efeito Pizzi. A conclusão é óbvia: se fosse perfeito, não estaria no Sporting. Isso não tira a Pedro Gonçalves a influência (no estilo, nos resultados) e a importância individual no hábito ganhador do clube", escreveu o analista na rede social 'X' (antigo Twitter).
Ainda assim, Tomás da Cunha respondeu nos comentários que o post que publicou é um elogio ao 'camisola 8' do emblema verde e branco e que não pretende comparar ambos os futebolistas: "Estás a pegar num elogio como uma crítica (...) Não estou a comparar os jogadores", pode ler-se.
O jogador de 27 anos de idade já foi o melhor marcador da Primeira Liga em 2020/21, conquistou três campeonatos, uma Taça de Portugal, uma Supertaça Cândido de Oliveira e duas Taças da Liga, chegando à seleção portuguesa, pela qual fez quatro jogos.
Esta temporada, com a camisola do Sporting, Pedro Gonçalves - avaliado em 30 milhões de euros - soma já 11 jogos: oito para a Liga Portugal, dois para a Liga dos Campeões e outro para a Supertaça. Durante os 883 minutos em que foi utilizado, o ‘camisola 8’ dos leões já apontou cinco golos e três assistências.
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06 Out 2025 | 22:17