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Futebol

PARA TODAS AS GERAÇÕES

Os mais novos nunca tinham visto, mas os que andam cá há muitos anos também já estavam ‘esquecidos’ do que era ver o SPORTING CAMPEÃO

Leonino - Onde o Sporting é notícia
Leonino - Onde o Sporting é notícia

12 Mai 2021 | 11:30 |

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Esta semana, nas redes sociais, li inúmeras piadas ao facto de o Sporting estar perto de festejar a conquista da Liga 19 anos depois. Como era o país em 2002, por confronto ao que é hoje. Ri-me com quase todas essas piadas, especialmente ‘postadas’ por portistas e benfiquistas. Ao longo dos 53 anos que levo de vida, lembro-me doSporting contratar o ‘Tazanov’, grande ponta-de-lança búlgaro quando os Leões estavam 9 pontos atrás do Benfica (isto nos anos 80), lembro-me do início do ‘para o ano é que é’, e nunca esqueci, já na década de 90, que o Sporting ‘só dura até ao Natal’. Que me lembre, nunca reagi mal a essas picardias. Fazem parte da rivalidade que só existe no futebol, dada a força brutal na modalidade.


Claro que a cada ano passado sem vencer o campeonato surgia sempre uma tristeza. Mas, lá está, ‘para o ano é que é’. E a militância renovava-se. Em rigor, apesar de ter consciência de títulos anteriores, os que posso dizer que ‘vivi’ em pleno foram os de 1979/80 (Fernando Mendes e Rodrigues Dias), 1981/82 (Malcolm Allison), 1999/2000 (Materazzi, Augusto Inácio), 2001/02 (Boloni), e agora 2020/21 (Rúben Amorim). Cinco campeonatos. Gerações anteriores à minha festejaram mais, os nascidos na década de 1980 viveram menos alegrias e para os ‘milenials’ esta foi a primeira vez. Mas nada disto nos impediu de crescer em número de Sócios e adeptos. Porque um sportinguista é-o de forma incondicional e quase sempre por ‘herança’, não por escolha feita na sequência de títulos.


Ontem, o que mais chamava à atenção nas inúmeras imagens televisivas, antes e depois do jogo, era a média etária de milhares de sportinguistas que saíram às ruas. Só se espantou quem não é dos nossos. Os que lá estão a cada semana (antes da pandemia, claro), no Estádio e no Pavilhão, sabem bem dessa realidade há muito tempo. A nossa força está precisamente no facto de não sermos Sporting apenas porque ganhamos. Não fosse assim e os maiores períodos de seca (17 e 18 campeonatos sem ganhar) teriam sido fatais.


Por tudo isto, esta vitória é merecida por todas as gerações de sportinguistas. As gerações mais novas nunca tinham visto, mas mesmo as outras já estavam ‘esquecidas’ do que era ver o SPORTING CAMPEÃO. Os primeiros não hesitaram em ser Sporting mesmo sem títulos e os outros nunca viraram as costas ao Clube.

Evidente que depois deste título renovamos sempre o desejo de ter nova festa muito em breve, de preferência já no próximo ano, não esquecendo, contudo, que jogamos um campeonato que conta com outros dois competidores de nível altíssimo. Numa coisa creio que todos estaremos de acordo: um Clube de tamanha dimensão não pode voltar a jogar 17 ou 18 campeonatos consecutivos sem os ganhar. É festejar no presente, claro, sem deixar de pensar no futuro e como conquistá-lo.


Na hora da vitória, o normal é distribuir os méritos por todos. Não concordo, porque o mérito deste título do Sporting é quase todo, sem qualquer dúvida, de Rúben Amorim. No futebol, há poucos treinadores que fazem as equipas e equipas que fazem muitos treinadores. Rúben, pelo que se viu em Braga, e agora no Sporting, é claramente um treinador que faz equipas. Logo, a larga fatia do mérito é dele.

 

P.S. Um elemento do Corpo de Intervenção a pontapear um adepto do Sporting pelas costas, quando este apelava a outros adeptos para terem calma, é também uma imagem forte do dia de ontem. E é igualmente uma boa imagem de um país que cheira a estrume, porque esse odor emana de quem o governa. A concentração de adeptos em redor do Estádio estava anunciada de forma pública há vários dias. Se as autoridades entendiam que a luta para travar a pandemia aconselhava a que não houvesse tal concentração, então não a autorizassem, fizessem um cerco ao Estádio. Permitir juntar ali uma multidão e depois, a meio, tentar dispersá-la com gás pimenta e bastonadas, é simplesmente vergonhoso. Ou não. Mas ainda não me consegui habituar à ideia de que em Portugal já nada é vergonhoso porque... quem manda habituou-se a não ter vergonha há muito tempo.

 

P.S. 2. Ao longo da madrugada ouvi duas pérolas, do mesmo comentador, na SIC Notícias: ‘O Sporting, em vez de ir buscar uma palete de jogadores, socorreu-se dos que tinha em casa’. A sério? Adán, Feddal, Porro, Antunes, João Mário, Nuno Santos, Pedro Gonçalves, Paulinho, Bruno Tabata, Matheus Reis e João Pereira foram contratados este ano, não estavam ‘em casa’. Segunda pérola: ‘O Sporting apostou numa equipa muito jovem e ganhou’. Adán (33 anos), Coates (30), Feddal (31), Palhinha (25), João Mário (28), Nuno Santos (25) e Paulinho (28 anos), como bem sabemos, são jovens promissores em início de carreira... Não custa nada fazer o trabalho de casa para evitar dizer tais disparates.


Futebol

Rui Borges diz que craque do Sporting está bem: "Ia tirá-lo ao intervalo por causa de uma pancada?"

Após o empate frente ao Benfica (1-1), treinador esteve na conferência de imprensa para analisar a exibição verde e branca no dérbi eterno

Rui Borges falou sobre a situação física do 'camisola 17' e nega qualquer lesão por parte do futebolista do Sporting
Rui Borges falou sobre a situação física do 'camisola 17' e nega qualquer lesão por parte do futebolista do Sporting

05 Dez 2025 | 23:42 |

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Após o empate frente ao Benfica (1-1), Rui Borges esteve na conferência de imprensa para analisar a exibição verde e branca no dérbi. O técnico considerou o resultado "justo" e continua confiante na conquista do tricampeonato, além de ter referido que Francisco Trincão não tem qualquer lesão, apesar da "pancada" que sofreu.


"Na primeira parte, no cômputo geral, fomos melhores. Muito pelos primeiros 25-30 minutos. Acho que podíamos ter feito o 2-0 nessas situações de finalização. O Benfica tem dois lances, o golo e um cruzamento para a nossa área. Cresceram um bocadinho depois do golo, também com a ajuda do público. Falhámos um ou outro passe, mas nunca perdemos o equilíbrio. Na primeira parte fomos melhores. Na segunda parte, o Benfica esteve melhor no sentido em que teve mais bola. Nós não conseguimos. Falhámos muitos passes. Não estávamos com a energia tão boa como tivemos na primeira parte. Mesmo com uma nuance ou outra diferente do Benfica, que estávamos preparados para elas, fomos perdendo alguns timings de pressão, de posicionamento. Deixámos o Benfica aumentar o campo e empurrar-nos mais para trás. O Benfica tentou sempre acelerar mais o jogo, também com essa energia que vinha do público, de fora para dentro. Tem dois remates. O Benfica melhor com bola na segunda parte, mas sem criar grande perigo. Nós falhámos mais passes e mais leituras de pressão que tínhamos identificado. A energia caiu um bocadinho, de forma geral. O jogo foi isto", começou por dizer.


O treinador voltou a reiterar que nada está decidido na luta pelo título: "A minha confiança é total na mesma. Já disse que este jogo não decidia nada, independentemente do resultado. Ainda falta muito jogo, muito ponto para ganhar. Não saio satisfeito porque queria ganhar e queria que a equipa tivesse dado mais um bocadinho na segunda parte. Algumas vezes mérito do Benfica, outras demérito nosso. A energia não foi a mesma. Mas queria ganhar".


R. Borges: "Não estávamos resignados com o empate, longe disso"

Rui Borges nega que a equipa estivesse satisfeita com a igualdade: "Não estávamos resignados com o empate, longe disso, não estávamos era a ser capazes. Tenho de falar com o grupo para perceber o que eles sentiram e a nossa quebra. Foi coletivo. Era natural que o Pote fosse cair aos 60-65 minutos, o Morita também tinha amarelo. Tentámos refrescar, metemos o Quenda e o Simões, dois jovens com muita irreverência e energia, mas também não entraram logo muito bem. Foram melhorando depois. O Benfica esteve melhor nos duelos, nós fomos perdendo alguns. Na segunda parte, o Benfica colocou o Enzo a construir a três pela esquerda, algo que já tínhamos identificado. A energia deles foi superior à nossa, também pelo que receberam das bancadas. É algo que temos de perceber".


R. Borges: "Ia tirar o Trincão ao intervalo por causa de uma pancada? Não é por aí"

O técnico recusou ainda falar da arbitragem: "Não vou comentar sequer. O jogo acabou como tinha de acabar: empatado. Não posso ser mais honesto, acho que o empate acaba por se ajustar àquilo que foi o jogo", disse o técnico antes de falar sobre a situação física de Francisco Trincão: "Ia tirá-lo ao intervalo por causa de uma pancada? Não é por aí. Foi uma falta de energia coletiva, não individual. Os dois médios não estavam com a mesma energia da primeira parte e isso depois também passa para os outros. Não podemos mexer em todos, tentámos mexer nos jogadores que precisávamos para aquele momento. O jogo é isto, não vamos estar sempre 90 minutos muito bem. Jogámos contra uma grande equipa", terminou.


Futebol

Rui Borges comete gafe na conferência do Sporting e pede desculpa

Depois do duelo frente aos encarnados, treinador acabou a cometer um lapso, apesar de corrigido imediatamente o que disse

Rui Borges foi questionado sobre o facto de ganhar poucos jogos grandes e acabou a cometer um lapso, após empate no Benfica - Sporting
Rui Borges foi questionado sobre o facto de ganhar poucos jogos grandes e acabou a cometer um lapso, após empate no Benfica - Sporting

05 Dez 2025 | 23:26 |

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Rui Borges marcou presença na conferência de imprensa, depois do empate entre Benfica e Sporting (1-1). O técnico foi questionado sobre o facto de ganhar poucos jogos grandes e acabou a cometer um lapso, apesar de corrigido imediatamente o que disse.


R. Borges: "Desde que estou no Benfica ainda não perdi fora de casa... desde que estou no Sporting, peço desculpa"


"Nem vou por aí. Vou falar sobre os jogos da Champions e vocês vão dizer que ganhámos porque o Marselha jogou com 10, depois vão dizer que ganhámos ao Brugge porque estávamos obrigados a ganhar, mas o ano passado não ganhámos. Empatámos na Juventus... Depois vão buscar sempre a narrativa que vos interessa. Desde que estou no Benfica ainda não perdi fora de casa... desde que estou no Sporting, peço desculpa", disse o técnico, entre sorrisos.


R. Borges: "Não percebo essa narrativa de que vocês falam"

O treinador prosseguiu no raciocínio: "Não percebo essa narrativa de que vocês falam. O ano passado não perdemos. É o que é. Do outro lado estão adversários competitivos. Não olho nesse sentido. No jogo da Supertaça fomos melhores e perdemos. Contra o Porto, quando estávamos bem, sofremos dois golos em cinco minutos, numa altura em que o Porto já estava a defender. O futebol é muito isto - momentos específicos. Fizemos tudo para ganhar, não correu bem. Mas isso não mexe absolutamente nada em mim", justificou.


Rui Borges foi ainda confrontado com o facto de ter lançado Pedro Gonçalves em detrimento de Geovany Quenda: "Não sei responder a isso, são suposições. O Pote entrou bem, fez um bom jogo e fez golo. O Pote, antes de se lesionar, vinha de grandes jogos, provavelmente era o melhor jogador do Sporting. Decidi em termos do adversário que íamos defrontar. Optámos pelo Pote, mas se jogasse o Quenda também daria resposta, não sei o quê e como. Mas o Pote colocou a equipa a ganhar, deu qualidade no processo ofensivo. Não mudava".

O treinador abordou ainda a condição física de Fotis Ioannidis: "Ioannidis dá-nos coisas boas. Sabíamos que não estava capacitado para fazer muito tempo - não pela lesão, mas pelo tempo. Ouço muito, gosto muito de falar com os jogadores, gosto de o perceber e foi um pouco por aí. Esta noite não dormi com ele, mas ontem senti-o bem. Por isso é que veio para o jogo e foi convocado. São jogadores destes que definem um grupo e uma equipa de futebol. A vontade dele em querer ajudar a equipa - não só por ser o Benfica -, o caráter dele é extraordinário em termos diários. A mim, a toda a estrutura, aos colegas, surpreendeu muito a capacidade dele em combater a lesão. Estávamos à espera que voltasse ao fim de 6 semanas e voltou ao final de 3. Deixe-me enaltecer isto porque ele merece", finalizou.


Futebol

Rui Borges lamenta recente problema físico: "Antes da lesão estava a ser o melhor do Sporting"

No final da partida, técnico falou em bons primeiros minutos na primeira parte, mas reconhece que a equipa permitiu que os encarnados crescessem no dérbi

Após dérbi frente ao Benfica, Rui Borges lamentou problema físico que afetou jogador do Sporting nas últimas semanas
Após dérbi frente ao Benfica, Rui Borges lamentou problema físico que afetou jogador do Sporting nas últimas semanas

05 Dez 2025 | 23:08 |

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O Sporting empatou com o Benfica (1-1) no Estádio da Luz, no dérbi da 13.ª jornada da Liga Portugal Betclic. No final da partida, Rui Borges fala em bons primeiros minutos na primeira parte, mas reconhece que a equipa permitiu que os encarnados crescessem no dérbi. O técnico lamentou também o problema físico que afetou Pote nas últimas semanas, considerando que o mesmo vinha sendo o melhor dos leões. 


"Na primeira parte entrámos muito bem. Os primeiros 25 minutos foram muito bons, estivemos claramente por cima do jogo e o Benfica não nos criou perigo. O Benfica cresceu um bocadinho depois do golo do empate, conseguiu ter um pouco mais de bola, sem nos criar grande perigo até ao fim da primeira parte, talvez um ou outro cruzamento a passar pela nossa área, os lances que têm na área do Sporting. Na segunda parte não fomos tão capazes de ter bola, de ser o Sporting que queríamos. Não tanto pela pressão do adversário, mas sim pela nossa falta de proatividade, em alguns momentos, com bola. Ficámos muito previsíveis, pouco proativos a dar soluções de passe. Fomos falhando passes, perdendo alguma confiança, e fomos passando confiança ao Benfica nesse sentido. O Benfica tem um ou outro remate, sem nos criar grande perigo, com a ajuda também do público, o ambiente acaba por ajudar o adversário a crescer. A análise é um pouco essa, a nossa incapacidade, na segunda parte de termos mais bola, exatamente como tivemos nos primeiros 25 minutos da primeira parte, mais por inércia nossa do que propriamente por mérito do adversário", começou por dizer à BTV.


R. Borges: "Na segunda parte, o Benfica melhora um bocadinho com bola, mais do que nós"


O técnico falou naquilo que pretendia na etapa complementar: "Queríamos ter uma equipa pressionante, com bons timings de pressão, tínhamo-nos identificado claramente nesse aspeto. Queríamos também ter segurança defensiva cá atrás, para o Benfica não entrar em ataque rápido ou contra-ataque, um passe longo que nos pudesse surpreender. A equipa foi muito eficaz e muito concentrada nesses momentos de pressão, muito proativa, a energia estava lá. O que nos faltou foi um pouco mais dessa energia, dessa capacidade de encurtar espaços, de ler melhor os timings de pressão. Fomos perdendo, aqui e ali, alguns momentos para pressionar; tivemos maus posicionamentos defensivos. É certo que o Benfica, pela sua qualidade, não nos criou grande perigo, acho até que foi mais pela ajuda do público em si, porque o ambiente aqui acaba sempre por fazer crescer a equipa do Benfica. Mas, nesse cômputo, se calhar na segunda parte o Benfica melhora um bocadinho com bola, mais do que nós, porque fomos falhando passes e fomos sendo muito previsíveis na nossa primeira fase de construção. Por isso, passa muito por aí".

R. Borges: "O Pote, antes de se lesionar, estava a ser, se calhar, o jogador mais importante do Sporting"


Rui Borges falou ainda no facto de ter lançado Pote no onze: "Coloquei-o porque estava bem. O Quenda fez dois belíssimos jogos e dá-nos coisas diferentes do Pote. O Pote, antes de se lesionar, estava a ser o melhor do Sporting. Por isso, pareceu-me uma opção natural; poderia também recair entre o Geny e o Quenda", apontou. O treinador explicou ainda as diferenças entre o 'camisola 8' e o futuro reforço do Chelsea.

"O Quenda tem estado muito bem, é a dor de cabeça que o treinador gosta de ter. A opção foi muito essa, porque o Pote tem essa capacidade de nos dar bola, de tomar decisões inesperadas em alguns momentos, de ver coisas diferentes, e nós precisávamos um bocadinho disso. O Quenda dá-nos irreverência, aceleração… dá-nos coisas diferentes", concluiu.


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