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Futebol

O FUTEBOL NEGÓCIO

As Ligas ‘privadas’, com prémios garantidos na ordem das centenas de milhões, são o ‘sonho molhado’ de qualquer investidor

Leonino - Onde o Sporting é notícia
Leonino - Onde o Sporting é notícia

20 Abr 2021 | 13:01 |

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A ameaça andava no ar há mais de duas décadas e esta semana, pela primeira vez, tomou forma: alguns dos clubes mais ricos da Europa anunciaram a intenção de avançar já com uma Super Liga privada, fora do domínio da UEFA, por não encontrarem na atual Liga dos Campeões a resposta às necessidades financeiras e competitivas.


Até agora, este movimento liderado pelos presidentes de Real Madrid e Juventus atuara sempre, e apenas, como fator de pressão junto da UEFA e a verdade é que as sucessivas alterações ao modelo Champions surgiram, uma vez após outra, como resposta a tais ameaças. Criou-se um figurino que garantia na competição pelo menos duas equipas das ligas mais fortes da Europa, depois passou para a possibilidade da entrada a um terceiro clube (playoff de agosto) das seis melhores Ligas, até chegarmos aos dias de hoje em que as quatro principais ligas (Inglaterra, Espanha, Alemanha e Itália) colocam diretamente na fase de grupos os quatro primeiros classificados, ficando o 5º e o 6º do ranking com a garantia de duas vagas mais uma (playoff). Os prémios monetários também cresceram de forma significativa, ao ponto de os finalistas da prova conseguirem encaixar verbas acima dos 150 milhões de euros.


Entre o momento em que os clubes de futebol começaram a ser adquiridos por investidores sem qualquer ligação emocional a esses mesmos emblemas ou desporto e o momento atual... era uma questão de tempo. O facto de estarem neste ‘clube privado’ os seis emblemas ingleses mais ricos não é acidental, mas apenas o resultado direto do tipo de investidores que compraram Man. City, Man. United, Chelsea, Tottenham ou Arsenal. Ou, já agora, podemos olhar também aos proprietários de Inter de Milão, AC Milan e Atlético de Madrid, o ‘novo dinheiro’ da China.


As Ligas ‘privadas’, com prémios garantidos na ordem das centenas de milhões, são o ‘sonho molhado’ de qualquer investidor. O desporto profissional nos Estados Unidos baseia-se nesse princípio tão querido à família Glazer, proprietária, por exemplo, dos Tampa Bay Buccaneers (NFL), último vencedor do Super Bowl, mas também do Manchester United. Para os Glazer, ter o Man. United a receber cerca de 300 milhões de euros/ano para participar na Super Liga europeia privada, mas ao mesmo tempo continuar a encaixar os cerca de 150 milhões de libras/ano, por entrar na Premier League inglesa, era o melhor de dois mundos, significava uma receita garantida um pouco abaixo dos 500 milhões de euros/ano. Até podiam começar a gerir o Man. United como Donald Sterling geriu durante muitos anos os LA Clippers (equipa da NBA): orçamentava o total das despesas anuais bem abaixo dos rendimentos garantidos (prémio de participação na NBA, mais bilhetes anuais e patrocínios), arrecadando milhões de dólares em cada um dos 33 anos em que foi proprietário da equipa, até ser banido em 2014 e ter ficado para a história como o pior gestor de desporto nos Estados Unidos (mas provavelmente o mais esperto a enriquecer à custa dos prémios monetários garantidos, porque desprezava os resultados desportivos).

Não sei se este movimento vai mesmo avançar, como ameaça, ou atuar uma vez mais como meio de pressão junto da UEFA. Numa coisa acredito que estou certo: uma liga privada de 15 clubes, na qual entrarão mais 5 a cada ano por convite (está escrito no manifesto de intenções deste grupo) é pouco provável que veja a luz do dia, por uma simples razão: basta a UEFA banir para sempre (ou por um período de 10 anos, por exemplo) das suas provas qualquer equipa que participe uma vez que seja nesta Liga para fazer pensar duas (ou três) vezes qualquer administração. Agora, se este ‘clube do bolinha’ conseguir ter de forma permanente as mesmas 20 equipas é bem provável que possa transformar-se numa realidade e numa Liga de sucesso.


Quando a UEFA diz ter na FIFA um aliado para impedir os jogadores desta futura liga privada de representar as Seleções, pode colocar-se a questão: por acaso os futebolistas da MLS (liga privada e fechada de futebol profissional nos Estados Unidos da América) estão a ter semelhante tratamento? Não. Então, como aceitar dois pesos e duas medidas? Fácil: a MLS é a liga de futebol profissional de uma só nação, dividida em 52 estados, não uma competição que junte equipas de diferentes nações. Ora, esta Super Liga agora anunciada só poderia ser de certa forma comparável à MLS se todos os participantes fossem oriundos de estados da União Europeia, e não são. Logo, a FIFA não poderá ser acusada de ter pesos e medidas diferentes.

Para já, FIFA, UEFA e as federações de Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha e França responderam a este movimento de forma dura e decidida. Mas antes de continuarem a atirar pedras uns aos outros, é bom que tenham o bom senso de parar um pouco e refletir sobre as consequências de uma ‘guerra nuclear’. Por exemplo: que suporte financeiro conseguirá a UEFA garantir para a Liga dos Campeões sem estes 12 clubes? Que suporte financeiro conseguirá a Liga Inglesa para a Premier League se não tiver na prova os seus seis principais clubes? Que suporte financeiro conseguirá a Liga espanhola sem os três emblemas de topo no campeonato? Em limite, que interesse terão, para os patrocinadores e adeptos, os Campeonatos do Mundo e da Europa de seleções sem a participação dos jogadores de elite?

Bem sei que é fácil, nesta questão, estar do lado do ‘normal’ e contestar este movimento de clubes ricos. Pensemos apenas nisto: no século 21, a FIFA só atribuiu Mundiais a países onde fossem construídos vários (ou a totalidade dos 10) estádios; a UEFA quase replicou o modelo de escolha dos países organizadores (exceção feita aos Euros 2016 e 2020). A explicação foi no sentido de criar estruturas desportivas modernas nesses países, e assim surgiram estádios sobredimensionados na Bélgica, Holanda, Japão, Coreia do Sul, Portugal, Polónia, Ucrânia, Brasil, África do Sul, Rússia e Qatar. Na verdade, o que sucedeu foi uma passagem pornográfica de milhões de euros e dólares para mãos corruptas, por força dos montantes gastos na compra de votos e obras (nestes últimos 20 anos as notícias disso e as condenações em tribunal por corrupção sucederam-se a grande velocidade, pelo menos nos países verdadeiramente preocupados com o fenómeno). FIFA, UEFA e dezenas de federações ganharam mais dinheiro neste século que em toda a sua restante existência. E no entanto fizeram-no sem pagar a mão de obra. Sim, a mão de obra no futebol são os jogadores pagos pelos clubes. Os grandes espetáculos da UEFA e da FIFA são feitos com artistas pagos pelos clubes. De há uns anos a esta parte os clubes passaram a receber umas migalhas pela participação dos jogadores em Mundiais e Europeus. E mesmo essas migalhas tiveram de ser reclamadas por este mesmo movimento de clubes.

Bem pode a UEFA dizer que 90 por cento do dinheiro recebido pela Champions reverte a favor do futebol (não necessariamente a favor dos participantes). Talvez seja chegado o momento de fazer esse montante reverter, sim, e excluindo os custos de organização, para os clubes que ano após ano possibilitam a existência da competição.

Gostava de concluir que no final tudo seguirá como até aqui, apenas com a UEFA a ceder mais uns milhões aos clubes da Champions. Mas desta vez estou mais pessimista. Porque os clubes limitam-se, neste caso, a replicar o mesmo modelo liberal desregulado já presente em quase todas as restantes atividades do nosso dia a dia. Como podemos ‘exigir’ ao futebol um modelo solidário, se não o fazemos a outras atividades bem mais importantes para a vida de todos?

 

P.S. Pedro Proença, presidente da Liga Portugal, já repudiou a possibilidade de existência de uma Super Liga europeia. Aposto que a seguir vai explicar como repartirá com os clubes os 7 milhões que o novo patrocinador da Liga pagará por cada um dos próximos cinco anos. Ou se calhar o melhor é esperar sentado por essa comunicação...


Futebol

Exclusivo Leonino – Ricardo Esgaio complica deixa a cabeça em água ao Sporting

Lateral-direito do Clube de Alvalade contabiliza quase 200 jogos com a Listada verde e branca e futuro está completamente em aberto

Exclusivo Leonino - Exigências de Ricardo Esgaio para rescindir contrato com o Sporting complicam processo. Há interessados no lateral-direito
Exclusivo Leonino - Exigências de Ricardo Esgaio para rescindir contrato com o Sporting complicam processo. Há interessados no lateral-direito

30 Ago 2025 | 03:00 |

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Ricardo Esgaio está a complicar a rescisão de contrato com o Sporting. Neste Exclusivo Leonino, o nosso Jornal dá conta de que as exigências do lateral-direito formado nos verdes e brancos estão a atrasar o processo de saída do Clube de Alvalade, algo que não estava nos planos dos responsáveis.


“Os responsáveis do Sporting respeitam muito Ricardo Esgaio, mas não estão dispostos a pagar o que está a ser pedido pelos seus representantes. Ou as coisas mudam a continuidade é um cenário em cima da mesa”, revelou uma fonte próxima do processo ao Leonino, dando conta do estado das negociações.


A verdade é que Ricardo Esgaio não coloca de parte a possibilidade de abandonar o Sporting neste mercado de transferências, contando com alguns interessados. Porém, o lateral de 32 anos também se encontra confortável na capital portuguesa e não vê com maus olhos o cenário de continuar em Alvalade até final do contrato.


Na temporada passada, com a camisola do Sporting, Ricardo Esgaio – avaliado em 1,5 milhões de euros – realizou 18 encontros: nove na Liga Portugal Betclic, quatro na Liga dos Campeões, quatro na Taça de Portugal e um na Taça da Liga. Nos 766 minutos em que esteve dentro das quatro linhas, o atleta marcou um golo.

Ao todo, ao serviço do Sporting, Ricardo Esgaio contabiliza 192 partidas com a Listada verde e branca, nas quais apontou dois golos e fez 19 assistências. O atleta conquistou seis títulos pelos leões: dois Campeonatos Nacionais, duas Taças de Portugal, uma Taça da Liga e uma Supertaça Cândido de Oliveira.



Futebol

Onze provável para o Sporting - Porto: Rui Borges vai estrear dois reforços

Verdes e brancos disputam a quarta jornada da Liga Portugal Betclic já este sábado, dia 30 de agosto, com início marcado para as 20h30

Rui Borges deverá fazer duas alterações no onze inicial dos leões para o Sporting - Porto, em comparação à goleada ao Nacional
Rui Borges deverá fazer duas alterações no onze inicial dos leões para o Sporting - Porto, em comparação à goleada ao Nacional

29 Ago 2025 | 23:09 |

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Rui Silva, Georgios Vagiannidis, Zeno Debast, Gonçalo Inácio e Ricardo Mangas; Geny Catamo, Morten Hjulmand, Giorgi Kochorashvili; Francisco Trincão, Pedro Gonçalves e Luis Suárez. Este deverá, à partida, ser o onze inicial do Sporting de Rui Borges para a próxima ronda da Liga Portugal Betclic.


Rui Silva mantém-se na baliza verde e branca. Zeno Debast e Ricardo Mangas continuam a ocupar os lugares de Diomande e Maxi Araújo, que estão lesionados. Vagiannidis deverá fazer a sua estreia a titular pelo Sporting e ocupar o lugar de Iván Fresneda.


Hidemasa Morita está em dúvida e deverá ser substituído pelo reforço Giorgi Kochorashvili, que fará dupla com Morten Hjulmand. Geny Catamo deve ocupar o flanco destro, com Pedro Gonçalves na meia-esquerda. Francisco Trincão terá liberdade para pisar terrenos interiores, atrás do ponta de lança.


Conrad Harder está cada vez mais perto de abandonar o Clube de Alvalade e vai voltar a ficar no banco de suplentes. Luis Suárez é o dono e senhor da posição e deverá ser assim a unidade mais adiantada dos leões no Clássico frente ao rival azul e branco.

O emblema verde e branco volta a entrar em campo no próximo sábado, dia 30 de agosto, frente ao Porto. O encontro, a contar para a quarta jornada do Campeonato Nacional, diante da turma liderada por Francesco Farioli, jogar-se-á às 20h30, em Alvalade.



Futebol

Sporting - Porto (2025/26): Transmissão, onze provável, horários e...

Leões e dragões disputam a quarta jornada da Liga Portugal Betclic no próximo sábado, dia 30 de agosto, com o apito inicial marcado para as 20h30

Rui Borges vai fazer alterações no onze dos verdes e brancos na receção ao Porto, em duelo da quarta jornada
Rui Borges vai fazer alterações no onze dos verdes e brancos na receção ao Porto, em duelo da quarta jornada

29 Ago 2025 | 22:53 |

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O Sporting volta a entrar em campo no próximo sábado, dia 30 de agosto, frente ao Porto, em jogo válido para a quarta jornada da Liga Portugal Betclic. O duelo entre equipa verdee e brancos e dragões jogar-se-á pelas 20h30, no Estádio José Alvalade.



Rui Silva, Georgios Vagiannidis, Zeno Debast, Gonçalo Inácio e Ricardo Mangas; Geny Catamo, Morten Hjulmand, Giorgi Kochorashvili; Francisco Trincão, Pedro Gonçalves e Luis Suárez. Este deverá, à partida, ser o onze inicial do Sporting de Rui Borges para a próxima ronda da Liga Portugal Betclic.


Rui Silva mantém-se na baliza verde e branca. Zeno Debast e Ricardo Mangas continuam a ocupar os lugares de Ousmane Diomande e Maxi Araújo, que estão lesionados. Vagiannidis deverá fazer a sua estreia a titular pelo Sporting e ocupar o lugar de Iván Fresneda. Gonçalo Inácio é o central do lado esquerdo.

No miolo, Hidemasa Morita está em dúvida e deverá ser substituído por Giorgi Kochorashvili, que fará dupla com Morten Hjulmand. Geny Catamo deve ocupar o flanco destro, com Pedro Gonçalves na meia-esquerda. Francisco Trincão terá liberdade para pisar terrenos interiores, atrás do ponta de lança.


Conrad Harder está cada vez mais perto de abandonar o Clube de Alvalade e vai voltar a ficar no banco de suplentes. Luis Suárez é o dono e senhor da posição e deverá ser assim a unidade mais adiantada dos leões no Clássico diante da turma de Francesco Farioli.

Informações: Sábado – 30 de agosto – 20h30 – Estádio José Alvalade

Transmissão: Sport TV 1

Quem está fora: Daniel Bragança, Nuno Santos, Maxi Araújo (lesões) e Jeremiah St. Juste (de saída)

Dúvidas: Ousmane Diomande e Hidemasa Morita


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