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Arruabarrena aconselha João Pereira a utilizar reforço do Sporting como lateral: "Beneficia-o"
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0Lembro-me de na 1ª volta o FC Porto ter um golo anulado por fora-de-jogo de 8 centímetros, mas sinceramente não tenho agora presente se nesse desafio os portistas perderam ou não pontos. Sei que o Sporting perdeu 2 pontos em Moreira de Cónegos por... dois centímetros. Custa deixar pontos para trás por tão pequeno detalhe, mas regras são regras, por mais que eu duvide deste tipo de linhas VAR.
Há uns bons anos o International Board da FIFA deu uma indicação muito específica aos árbitros assistentes: na dúvida, beneficiem quem ataca, ou seja, assinalem o fora-de-jogo apenas quando tiverem a certeza. Era uma forma de defender aquilo que se quer deste jogo: o golo. Depois disso, vi esta indicação ser seguida de forma muito esporádica. E na atualidade a mesma já nem faz muito sentido dado que a jogada segue e entra em ação a linha VAR caso exista o golo. Isto para dizer o quê? O árbitro assistente que ontem assinalou o fora-de-jogo a Pedro Gonçalves, na segunda parte, não teve dúvidas. Por isso levantou a bandeira. E então permitam-me a questão: é possível ao olho humano não ter a mais pequena dúvida quando em causa está uma irregularidade de dois centímetros? Pelos visto isto é possível e neste caso até compreendo, porque o corpo de Abdu está bem distante do de Pedro Gonçalves, talvez uns bons 30 a 40 centímetros. O problema é que tem a perna esquerda bem para trás e de certeza que o árbitro assistente não reparou nisso. E é a partir do pé do jogador do Moreirense que se mede a distância de dois centímetros para o pé de Pote. Pergunto: a linha VAR foi colocada na sola da bota ou no final dos pitões? É que estes medem cerca de um centímetro. Levo a questão mais longe: quem pode garantir que a imagem foi parada no exato momento em que devia ter sido? É que basta um pequeno milésimo de segundo antes ou depois para fazer aumentar ou diminuir a distância entre os jogadores. Portanto, dois centímetros... desculpem, aceito porque em princípio é igual para todos, mas não acredito. Tenha o VAR assistente o nome que tiver.
Os dois pontos que o Sporting perdeu não me causam qualquer apreensão. Oito de avanço sobre um adversário com o qual já nem vamos jogar neste campeonato parecem-me almofada muito confortável. Por outro lado, é verdade que o jogo leonino foi sobre o fraquinho, mas isso é mais ou menos normal sempre que as equipas grandes voltam ao campeonato após as pausas para as seleções. Nas paragens de outubro e novembro isto não se nota tanto porque o regresso à competição em Portugal faz-se com as primeiras eliminatórias na Taça de Portugal, frente a equipas de escalões inferiores. Mas em março é sempre diferente. É nesta lógica que enquadro o jogo pouco conseguido por parte dos leões. A confirmar dentro de poucos dias frente ao Famalicão.
Numas jornadas (várias) ganhámos pontos nos últimos minutos, nesta calhou ao nosso mais direto adversário ter essa estrelinha, ficando para o Sporting o amargo de boca pelo empate cedido aos 90 minutos. Faz parte. Siga, rumo ao título.
P.S. Franco não ter visto cartão amarelo no lance em que atirou com Nuno Mendes para fora do jogo é incompreensível.