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Futebol
28 Abr 2021 | 10:13 |
Portugal é, em muitos aspetos, um país de ‘virgens ofendidas’ ou ‘beatas de sacristia’, se preferirem. Gente que passa a vida a cometer ou a beneficiar de erros ou ilegalidades, mas nunca deixa de apontar o dedo aos outros; que faz julgamentos sumários sem ouvir as partes, mas acha-se injustiçado mesmo se apanhado em flagrante com o produto do roubo.
No futebol, por toda a exposição pública de que goza, tudo isto se torna ainda mais evidente. E os erros dos árbitros surgem como a grande força motriz que possibilita o movimento desta máquina extremamente pesada. A permanente ‘guerra de propaganda’ que se instalou no futebol português de forma mais evidente desde 2015 vive sobretudo disso e até foi (tem sido) muito fácil tirar proveito dessas emoções negativas dos adeptos porque, uns mais outros menos, todos fomos formatados a aceitar como verdade absoluta que os árbitros erram de propósito para prejudicar as nossas equipas (falando aqui principalmente nos três grandes, como é evidente). Quem pensa e diz que este clima é prejudicial ao negócio futebol, certamente desconhece que é precisamente o extremar de posições que eleva as emoções dos adeptos ao ponto de se disponibilizarem mais no apoio às suas cores. Basta analisar os números de bilhética e merchandising conseguidos pelos três grandes entre 15/16 e 18/19 para perceberem que assim é.
Como devem calcular, estes métodos são perversos e acabam por fazer vítimas. As primeiras são os árbitros, óbvio, mas volta não volta acabam por acontecer alguns danos colaterais. Ao longo dos anos (décadas, até), as pessoas ligadas à Comunicação Social foram quem mais se tornou no ‘dano colateral’. Fosse à mão de agentes diretos do futebol, fosse à mão de adeptos. A frustração do resultado de um jogo e a culpabilização do árbitro passam para o lado de fora dos estádios. E quem está ali mais à mão é... o jornalista ou o operador de câmara. Esta semana sucedeu em Moreira de Cónegos e só teve honras de abertura de noticiários porque houve imagem e som a testemunhar. E porque envolveu, ainda que de forma indireta, um clube grande, claro. Noutras ocasiões acontece sem esse testemunho direto e em clubes de menor expressão, logo o impacto fica perto do zero. Uma nota de repúdio por parte do Sindicato de Jornalistas, à qual quase ninguém presta atenção, e está feito. Nem a PGR abre inquéritos.
Antes de mais é bom que deixemos de ser hipócritas ao atirar pedras aos outros, quando todos os intervenientes neste ‘jogo’ têm telhados de vidro, instalados há várias décadas. Só que nos últimos anos passou tudo a ser mais ‘público’, logo com maior impacto.
Na génese desta questão está o clima de ódio aos árbitros, algo transversal aos adeptos de futebol (e os dirigentes antes de o serem já seguiam o jogo como adeptos), independentemente do emblema que defendam, independentemente do nível de escolaridade que possuam ou do êxito profissional e social de que gozem. Só que uns estão mais expostos na linha da frente, nas bancadas, enquanto outros estão resguardados nos camarotes (onde por vezes fazem figuras muito tristes) ou no aconchego do sofá onde as críticas ao árbitro acontecem em privado.
Aos que defendem uma regeneração no quadro de dirigentes do futebol, como forma de alterar este estado de permanente tensão, um conhecido benfiquista, Vasco Mendonça (ou Azar do Kralj, alcunha pela qual muitos o identificam) já respondeu de forma certeira, pelo que vou citá-lo: “Claro que há lugar para esta gente. Lugar cativo. Vitalício. O futebol português é, em grande medida, esta gente. Sem essa gente não sei sequer se haveria futebol português.” Não leio o “esta gente”, como algo negativo. Claro que o futebol português existiria, mas o FC Porto teria atingido tamanho êxito sem Pinto da Costa?, o Benfica teria conseguido reerguer-se desta forma sem Luís Filipe Vieira?, o Sp. Braga teria ganho tal dimensão sem António Salvador? E falo apenas destes nomes por serem aqueles a quem, de uma forma geral, os adeptos atribuem mais ações polémicas ao longo dos anos.
Não me agrada que nas redes sociais os adeptos do meu Clube, o Sporting, estejam de forma constante, e antes dos jogos, a considerar que a equipa vai ser ‘roubada’ pelo árbitro que foi nomeado (seja ele qual for). Mas, apesar de na época corrente o Sporting não ter nem mais nem menos queixas que os principais adversários, compreendo tal ‘estado de alma’, porque o mesmo foi forjado ao longo de décadas em que o normal era, realmente, ver o Sporting ser travado pelos árbitros. Essa mancha levará muitos anos a lavar, se é que alguma vez irá mesmo deixar de se ver no tecido associativo leonino.
Claro que também compreendo a frustração dos adeptos portistas. Afinal, foram tantos anos de ajuda extra que agora torna-se ‘estranho’ ver a regra do erro, à qual estavam imunes, aplicar-se-lhes de forma igual. Nisto do erro, gosto de ver a democracia em pleno: é igual para todos. Não gostava era quando essa ‘lei’ só se aplicava no caso das camisolas serem listadas a verde e branco.
Há poucos anos, acreditei, de forma ingénua é verdade, que o VAR contribuísse decisivamente para atenuar este clima de desconfiança permanente. Para mim era evidente: o árbitro não viu, ou não quis ver, mas o VAR corrigirá o erro através da visualização do lance a partir de vários ângulos. Hoje sinto-me frustrado e iludido. Afinal, parece que para desempenhar o papel de VAR são nomeados alguns dos mais incompetentes. Em vez de melhorar, tudo piorou. Porque se alguns adeptos ainda aceitavam o erro, por ser humano, agora fica muito difícil aceitar que o VAR não veja o mesmo que eu (neste caso, qualquer adepto). Olhemos ao Sp. Braga-Sporting: aceito que Artur Soares Dias não tenha percebido a gravidade da entrada de sola por parte de Fransérgio sobre a perna de Palhinha, por isso só deu amarelo. Já não aceito que o VAR não o alertasse para ver as imagens, porque era falta mais grave que isso. Agora vejamos o Moreirense-FC Porto: acredito que Hugo Miguel, do local onde se encontrava, não tivesse julgado como falta a ação de Abdu Conté sobre Francisco Conceição na área dos da casa, mas não aceito a incompetência do VAR ao não ver o óbvio, a falta para grande penalidade.
Este tipo de lances quando implicam com o resultado final geram frustração. E por vezes, infelizmente, a frustração gera agressão. Quase sempre verbal, menos mal, mas por vezes também física. Mesmo que a vítima nada tenha a ver com a história. É o lado irracional do futebol, que existe e existirá sempre, não se iludam.
Nós, sportinguistas, também já vimos este ano um momento dessa frustração. Foi em Famalicão e deu origem ao ‘onde vai um, vão todos’. Lá está, jogadores, treinadores e dirigentes entenderam que um erro do árbitro tinha custado a vitória e reagiram mal na zona dos balneários.
Durante algum tempo a Sport TV teve como política, a pedido da Liga, não mostrar cenas em que os jogadores ou treinadores estivessem pegados uns com os outros. Era para não dar uma imagem negativa do futebol português. Ou a forma hipócrita como os portugueses muito gostam de ‘esconder o sol com a peneira’. Ora, essa mesma Sport TV instituiu um programa logo após os jogos em que um personagem com curso de árbitro faz de VAR. Portanto, o canal que mais devia defender o futebol da Liga, é o mesmo que ajuda ao ‘desporto nacional’: julgar o árbitro. Compreendo a decisão. Afinal, o espaço televisivo para o futebol já é mais ocupado com questões de arbitragem do que qualquer outro assunto. Logo, a Sport TV limitou-se a fazer o jogo da concorrência, tentando ser, de alguma forma, mais educadora que acusadora. Mas a questão de fundo mantém-se: canais de TV e jornais continuam a amplificar de forma brutal os erros de arbitragem e querem ignorar que isso contribui de forma decisiva para formatar a opinião pública de que ‘a culpa é do árbitro?’. Na terça-feira, um jornal desportivo publicou uma frase de um adepto do FC Porto em que ele só diz isto: “Hugo Miguel é um vendido, foi comprado para roubar o FC Porto!’. Ora, o jornalista pode ouvir os adeptos que quiser, mas também tem de saber filtrar aquilo que é dito. Esta frase na boca de um dirigente seria de uma gravidade tal que teria de ser publicada para que daí pudessem resultar consequências para o autor. Na boca de um adepto é apenas uma idiotice dita num momento de frustração e mesmo que Hugo Miguel o tente processar o juiz vai decidir, como outros já o fizeram, que é ‘linguagem tida como normal no mundo particular do futebol’. Mas a verdade é que frases destas ajudam imenso a formar a opinião de outros adeptos.
Percebam: a ‘culpa’ não está nas televisões e jornais que fazem autênticas ‘autópsias’ ao trabalho dos árbitros. Não está no comportamento dos dirigentes, treinadores ou jogadores que são colocados em causa na sequência desses mesmos julgamentos errados por parte dos árbitros e VAR’s. Não lhes peçam que comam e calem. Tudo começa nos erros inadmissíveis que se sucedem nos jogos ou depois dos mesmos. De TODAS as equipas. Portanto, os presidentes da Liga e FPF em vez de andarem constantemente com discursos da treta a distribuir culpas e responsabilidades, que sejam honestos ao ponto de olhar para dentro das suas instituições, que identifiquem quem são os incompetentes nas áreas da arbitragem e disciplina e os substituam. Se não o conseguirem ou não o quiserem fazer, pelo menos tenham a decência de se calar, porque para conversas hipócritas já todos os adeptos deram.
Quanto aos árbitros: meus caros, percebam de uma vez por todas que se vocês não se ajudarem, ninguém o fará por vós.
Treinador dos verdes e brancos realizou a antevisão à partida frente ao Bayern de Munique, a contar para a sexta jornada da Liga dos Campeões
08 Dez 2025 | 20:32 |
Rui Borges falou com os jornalistas em conferência de imprensa de antevisão ao Bayern de Munique - Sporting, segunda-feira, dia 8 de dezembro. O encontro está marcado para a próxima terça-feira, às 17h45, na Allianz Arena. Leia aqui tudo o que disse o treinador dos leões, que terá três pesos-pesados de fora do duelo.
O Sporting está diferente. Está mais à imagem de Rui Borges?
"O Sporting está diferente. Está mais à imagem da equipa técnica do Rui Borges. Eu tenho uma ideia e dentro dela construir coisas dentro das individualidades. É esse crescimento que temos demonstrado nas provas europeias e internas. Esse crescimento é notório e é muito diferente do Sporting do ano passado. No treinador? Mudou muito, também na equipa técnica, são tão importantes quanto eu. Quando corre mal também são culpados. Ao treinar o Sporting temos que pensar coisas diferentes. A nossa carreira tem sido gradual e aconteceu tudo muito rápido, mas a aprendizagem é diária. Daqui a 10 anos será igual. O que sentimos é que temos crescido bastante. O desafio da Champions também é diferente. No ano passado começámos na Conference onde batemos o recorde de vitórias do treinador português. Esta época temos demonstrado crescimento enquanto equipa técnica nestes grandes desafios"
Assinar um empate com o Bayern
"Quero sempre ganhar, o meu passado com muitos miúdos diz-me da confiança que tenho. Um grupo não se faz de onze jogadores, mas sim de 25/26. Demonstro bem isso. Eles também acreditam na palavra do treinador. Quero ganhar sempre, apesar das dificuldades. Posso não conseguir, mas não há quem ganhe sempre."
Percentagem para o Sporting vencer em Munique e críticas de Mourinho
"Capítulo fechado, não vou estar a falar do jogo do Benfica, nem é preciso falar do Morten Hjulmand, um grande jogador do futebol português, senão o melhor. Em relação de percentagem, não somos favoritos, mesmo com a equipa toda. O Bayern ainda não perdeu em casa, a última derrota foi contra o Inter nos quartos de final, na época passada. Estaria a ser hipócrita se dissesse que íamos dividir o jogo. Dentro do nosso coletivo, tentarmos ser eficazes nos momentos em que tivemos. Temos de ser focados nos momentos defensivos e ofensivos."
Regresso de Daniel Bragança e minutos para Fotis Ioannidis
"Para mim treinador, quero jogadores como Fotis Ioannidis. Não está preparado para muitos minutos, não está na sua melhor forma. porque esteve parado. Em relação ao Dani, estamos muito felizes, viajou connosco, claro que vai demorar para adquirir confiança. Será uma contratação de janeiro"
Lesão de Quenda dita a contratação de um extremo?
"Vamos arranjar sempre solução: Maxi, Mangas, Blopa. Não vou falar de mercado, porque estamos a um mês, não vou pensar sequer. Em relação ao Quenda, está a ser avaliado, não sou médico, estará afastado durante alguns jogos"
Ausências tiram expectativa para o jogo com o Bayern
"A mim não. Empatámos com o Dortmund na época passada, com sete jogadores da equipa B. Sofremos, mas saímos de lá com um empate, apesar de já não ser fase de grupos. Vamos jogar com onze, não me preocupa nada. Queria ter toda a gente. O Quenda estava no seu melhor momento em termos de números. O Trincão e o Pedro Gonçalves vão estar nas melhores épocas individuais, isso só demonstra a importância que têm para o grupo, não podemos fazer nada, faz parte do futebol. A maioria é tudo traumático, não podemos controlar. É um ser humano e temos de minimizar os problemas. Vamos tentar ser competitivos com os jogadores que temos. O Simões não começou tão bem e sempre que foi chamado fez grandes jogos."
O que aconteceu com Pedro Gonçalves, Trincão e Quenda
"Quem não está aqui, não tem condições. O Trincão está inapto, o Pedro Gonçalves sentiu um desconforto e está inapto para este e, possivelmente, para o próximo. O Quenda por alguns jogos. O Inácio, o Geny, por traumatismos que tiveram com o Benfica, e o Vagiannidis estão em dúvida."
Que tipo de desafio é o Bayern? Importância das ausências?
"Dificuldade imensa, vamos jogar contra a melhor equipa atualmente na Europa. Pessoalmente, deve ser das melhores equipas nos últimos dez anos em termos de jogar. Além da parte individual, tem uma parte coletiva que foge da caixa. Eu gosto, cresci assim. O jogo é muita mobilidade daquilo que é a qualidade individual. Jogamos contra uma grande equipa. grandes jogadores, grande treinador. Vamos fazer o nosso melhor para tentar ganhar, dentro das dificuldades. Vamos tentar dignificar o Sporting, na procura da vitória.
"Em relação às baixas, será com outros jogadores. Começamos com onze jogadores, tal como o adversário, que vai nos colocar em bloco baixo, temos de estar cientes disso, não somos só nós. Até ao próprio Arsenal, que é a única equipa que ganhou ao Bayern, passou metade do jogo em bloco médio baixo, fez dois golos em transição. Dita bem da qualidade que vamos encontrar amanhã. Mas é que é. Não podemos fugir do que somos e desafiar-nos a sermos melhores. Estes jogam torna-nos melhores em termos coletivos."
João Simões também falou na antevisão:
Joga mais na Champions do que na I Liga. Geração 2007 na equipa A?
"Em relação da segunda parte, é bom ver que os colegas com quem cresci estão a chegar ao patamar em que estou, que todos ambicionamos na Academia. No que toca à primeira pergunta, onde for, eu vou para dentro para tentar ajudar a equipa. Tentar evoluir ao máximo nos treinos e aprender com os mais velhos, que são grandes jogadores."
Teme resultado desnivelado em Munique?
"Sempre que entra em campo, o Sporting entra para ganhar. Não temos medo. Sabemos as dificuldades, a equipa que é o Bayern, vamos entrar olhos nos olhos."
Não jogava tanto no início da temporada e intercalar estudos com futebol
"Acho que cada um tem a sua oportunidade no seu tempo. O Sporting é um grande clube, com excelentes jogadores. Estou a evoluir o máximo possível para poder ajudar e sempre que tiver a oportunidade, vou dar o máximo. Em relação à segunda pergunta, tem sido bom e fácil, o foco é o futebol, a universidade é bom para ter melhor desenvolvimento no treino."
Ponto fraco do Bayern Munique
"Qualquer equipa tem as suas mais valias. Amanhã, queremos dar uma excelente resposta e procurar o melhor resultado, que é a vitória."
Aparecimentos de outros jogadores da formação na equipa principal
"Esses produtos são fruto do trabalho do pessoal da Academia e dos atletas. O Sporting tem o objetivo de colocar o maior número possível de jogadores na equipa A e conseguirem singrar no futebol profissional. Esses exemplos são a prova da aposta na formação"
Ausências de Trincão, Quenda e Pedro Gonçalves
"Outro que estiver lá vai dar uma excelente resposta. Somos o Sporting, qualquer jogador tem capacidade para resolver e fazer um grande jogo, estamos tranquilos. Sabemos da dificuldade que vamos ter. É muito bom jogar com os melhores na Europa, faz me aprender e evoluir, vou tentar ajudar a equipa, que e será sempre o mais importante".
Ex-juiz internacional analisou alguns dos principais casos da 13.ª jornada da Liga Portugal Betclic, que teve António Nobre como um dos protagonistas
08 Dez 2025 | 17:29 |
Iturralde González analisou alguns dos principais casos da 13.ª jornada da Liga Portugal Betclic. O ex-juiz internacional abordou alguns lances do dérbi entre Benfica e Sporting (1-1), nomeadamente o cartão vermelho a Gianluca Prestianni e um lance entre Morten Hjulmand e Richard Ríos, contestado por José Mourinho que, de forma indireta, referiu que o médio leonino deveria ter visto cartão amarelo. Para o especialista, nem falta era.
I. González: "Para mim nem há sequer falta"
"Para mim nem há sequer falta. Se o árbitro apita a falta, tem de admoestar o jogador do Sporting por ser um ataque prometedor e o jogador do Benfica estar em boa situação. Mas, para mim, não há falta, é apenas uma disputa de bola entre os dois jogadores e o Ríos acaba por deixar-se cair", começou por escrever no jornal 'Record'.
I. González: "É uma jogada para cartão vermelho claríssimo"
Relativamente à expulsão do jogador encarnado, Iturralde González foi taxativo: "É uma jogada para cartão vermelho claríssimo. Sem dúvida alguma. O jogador do Benfica atira-se, perde o controlo do seu corpo, entra por trás e de lado com os dois pés e pode lesionar com gravidade o seu adversário. É de manual".
O antigo árbitro diz que António Nobre tinha obrigação de ter visto o lance sem recuso ao VAR: "Uma daquelas jogadas que quase já não se vê no futebol, pois é uma entrada muito perigosa e coloca em risco a integridade do jogador do Sporting. Só não percebo como um árbitro de elite não o consegue ver, sem ter a ajuda do VAR. O árbitro deveria ter feito algo mais por ver, ele próprio, este lance", terminou.
Com o empate no dérbi eterno, os comandados de Rui Borges têm agora 32 pontos e continuam no segundo lugar da tabela classificativa da Liga Portugal Betclic. O Porto (37) está no primeiro posto com mais cinco pontos. Por outro lado, o Benfica é terceiro com 29.
Clube de Alvalade está em oitavo lugar da fase de liga da Champions, com 10 pontos somados; Já os bávaros são terceiros, com 12 pontos
08 Dez 2025 | 15:09 |
Pedro Gonçalves, Francisco Trincão e Geovany Quenda vão falhar o encontro entre Bayern de Munique e Sporting. Os dois primeiros ficam de fora devido a lesão. Quanto ao 'camisola 8', a ausência da lista de convocados será por uma questão de gestão física.
Georgios Vagiannidis, que falhou a sessão de treino desta segunda-feira, dia 8 de dezembro, segue para a Alemanha, juntamente com Flávio Gonçalves, Salvador Blopa e Eduardo Felicíssimo. O Sporting viaja para Munique às 15h00 e, ao final da tarde, Rui Borges e João Simões vão falar em conferência de imprensa para projetar o duelo.
Por outro lado, Daniel Bragança foi a grande novidade no treino do Sporting, desta segunda-feira, dia 8 de dezembro, em Alcochete. O médio, que sofreu uma lesão grave no joelho esquerdo em fevereiro, regressou ao trabalho e foi recebido pelos colegas com boa disposição (Saiba mais AQUI), apesar de ainda não estar apto.
Convocados do Sporting: Guarda-redes: Rui Silva, João Virgínia, Diego Callai; Defesas: Vagiannidis, Fresneda, Eduardo Quaresma, Diomande, Gonçalo Inácio, Matheus Reis, Ricardo Mangas, Maxi Araújo; Médios: João Simões, Daniel Bragança, Hjulmand, Kochorashvili, Eduardo Felicíssimo, Morita; Avançados: Geny Catamo, Luís Suárez, Ioannidis, Blopa, Flávio Gonçalves, Alisson, Rodrigo Ribeiro.
Esta temporada, com a camisola do Sporting, Pedro Gonçalves - avaliado em 30 milhões de euros - soma já 19 jogos: 13 para a Liga Portugal, quatro para a Liga dos Campeões, um para a Taça de Portugal e outro para a Supertaça. Durante os 1.484 minutos em que foi utilizado, o ‘camisola 8’ dos leões já apontou 10 golos e seis assistências.