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BICAMPEÕES

Sporting é a primeira equipa portuguesa de hóquei em patins a vencer a Liga Europeia pela terceira vez

Leonino - Onde o Sporting é notícia
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No sábado, o único dérbi que me prendia a atenção e me dava alguma ansiedade era o da noite. O Sporting-Benfica de hóquei em patins a contar para a meia-final da Liga Europeia. De tal forma que ‘passei’ pelo dérbi de futebol com uma tranquilidade que nem foi alterada quando o resultado estava em 3-0 ou 4-1. Sim, a possibilidade de terminar a Liga de futebol sem derrotas era aliciante. Mas Rúben Amorim estava mais interessado, e bem, em perceber num jogo de elevado grau de dificuldade como se comportava a dupla Daniel Bragança/Matheus Nunes. Porque na próxima época, sem o descanso europeu a meio da semana e sem a certeza de poder contar com João Mário, talvez esses jogadores sejam chamados mais vezes ao onze... ou não, depende da leitura que o treinador fez ao desempenho deles, não podendo a mesma ser elaborada à margem do facto de o Benfica ter promovido naquele sector do terreno uma luta de 3 para 2, com a colocação de Pizzi sempre perto de Weigl e Taarabt, o que se alterou de certa forma aos 53’ com a troca do marroquino por Gabriel. Mas deixemos o futebol e vamos lá ao que interessa.


Na década de 1970 era fácil ter enorme paixão pelo hóquei em patins. Não sei, para dizer a verdade, se gostava mais que o meu pai me levasse ao hóquei ou ao futebol. Ver o Chana passar por trás da baliza, fazer a picadinha e conseguir o golo com um pequeno toque ‘aéreo’ ao primeiro poste era o momento especial pelo qual sempre esperava. E raro era o jogo em que o craque me dececionava por não o concretizar. Dizia-me o meu pai que o Livramento é que era o verdadeiro génio da ‘coisa’. Mas eu só tinha olhos para os golos do Chana e para as defesas do Ramalhete. E, claro, lá estive aos 9 anos na meia-final de 76/77 contra o Voltregá, como não faltei à primeira mão da final com o Villanueva do fantástico Carlos Trullols (entre ele e o Ramalhete é melhor não discutir qual era melhor, eram os dois autênticos muros à frente da baliza). O Sporting era indiscutivelmente a melhor equipa da Europa. De tal forma que a Seleção de Portugal foi campeã europeia nessa altura com o cinco leonino.


Quando o Sporting deixou de ter equipa sénior de hóquei em patins, a meio da década de 1990 chamei muitos nomes a muita gente. Para mim, era impensável terminar com a segunda modalidade que mais troféus internacionais dera ao Clube, entre eles o de campeão europeu. Mas ser sportinguista também é isto, ter de assistir a episódios vergonhosos e seguir o caminho com a convicção de que os dias de sol serão mais que os de chuva. E a verdade é que o sol voltou a brilhar pelo trabalho insistente de Gilberto Borges, peça-chave para o regresso da modalidade a partir de 2010 (na 3ª divisão), embora, de forma oficial, o hóquei em patins só voltasse à gestão do Clube em 2014. E logo nesse ano foi contratado Ângelo Girão e seria conquistada a Taça CERS. Foi o primeiro passo.


Em 17/18, ao fim de 30 anos de seca, o hóquei voltou a vencer o título português. Um ano depois, em 2019, nova marca cairia, o Sporting vencia a Liga Europeia 42 anos depois do ‘cinco mágico’ (Ramalhete, Sobrinho, Rendeiro, Livramento e Chana) o ter conseguido pela primeira vez.

Depois disto, restava a afirmação definitiva: ser a primeira equipa portuguesa a revalidar o título e ser a única equipa portuguesa com três triunfos na principal competição, ultrapassando os dois de FC Porto e Benfica.


Foi com isto tudo na cabeça que assisti ao emocionante jogo com o Benfica, acreditando sempre na vitória apesar de andarmos de desvantagem em desvantagem... até à vantagem final nos penáltis.

Bom presságio: em 2019 (lá estive, agora no Pavilhão João Rocha, com mais 42 anos do que o miúdo de 9 em 1977) também passámos pelo Benfica na meia-final antes de enfrentarmos o FC Porto no jogo final. Pela televisão e não ao vivo, não foi a mesma coisa. Mas no final a alegria por ver o Sporting bicampeão (mais Gilberto Borges [diretor da secção], João Alves [secretário técnico], Paulo Freitas [treinador] e os jogadores Girão, Platero, Toni Pérez, Zé Diogo, Romero, Pedro Gil e Ferrant-Font, nomes que se repetem nos dois títulos) valeu por tudo.

As últimas semanas foram em tons de verde e branco. No final desta, o futebol feminino pode ser campeão nacional, se vencer o Benfica na última jornada A equipa de basquetebol começará a discutir o título frente ao FC Porto e a de futsal, se tudo correr sem surpresas, também estará na final do playoff. Esta mesma equipa de hóquei em patins segue em vantagem sobre o Óquei de Barcelos para atingir a final. Vamos acreditar. Em breve teremos mais dias de sol para sorrir.


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SPORTING PERGUNTA POR JOGADORES PARA SUBSTITUIR ESTRELA DA EQUIPA, MAS LEVA... DUAS NEGAS

Clube de Alvalade encontra-se no mercado à procura de soluções com alguma urgência

Sporting quer encontrar substituto para Pany Varela
Sporting quer encontrar substituto para Pany Varela

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Depois da saída de Pany Varela para o Al Nassr, por valores completamente estratosféricos para a modalidade, a equipa de futsal do Sporting já procura substituto, mas a tarefa não se prevê fácil. Ao que parece, os leões terão perguntado por Felipe Valerio (El Pozo) e Cleber (Palma Futsal), mas terão levado duas negas.


De acordo com a informação avançada pelo jornalista Gustavo Muñana, os verdes e brancos estão a tentar garantir uma alternativa ao internacional português com alguma urgência, de modo a que a equipa de Nuno Dias fique completa para o arranque da temporada, que está marcado apenas para depois do Mundial da modalidade.


Além dos dois nomes já referidos, o especialista espanhol fala ainda de João Guilherme (KPRF) e Chimba (Gazprom), no entanto, as duas equipas também não pretendem perder os seus jogadores nesta fase de início de época. No caso do último, o atleta até vê com bons olhos uma vinda para Lisboa, mas o clube terá vetado esta possibilidade.


Na última temporada, com a camisola do Sporting, Pany Varela realizou 46 encontros: 28 no Campeonato Nacional, oito na Liga dos Campeões, cinco na Taça de Portugal, quatro na Taça da Liga e um na Supertaça. Nessas partidas, o internacional português marcou 16 golos e fez 18 assistências.

Ao todo, com a Listada verde e branca, Pany Varela contabilizou 336 partidas, 126 finalizações certeiras, 80 passes para golos e vários títulos conquistados, nomeadamente duas UEFA Futsal Champions League, seis Campeonatos Nacionais, cinco Supertaças, quatro Taças da Liga e quatro Taças de Portugal. Pela Seleção Nacional, o craque - tem ainda dois Campeonatos da Europa, um Campeonato do Mundo e uma Finalíssima no palmarés. A ausência será notória, uma vez que o ala foi, indiscutivelmente, uma das caras do sucesso leonino ao longo dos últimos anos.


Confira a publicação:


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"NUNCA DIZER NUNCA" - INTERNACIONAL DEIXA MENSAGEM AO SPORTING AO ASSINAR CONTRATO MILIONÁRIO

Jogador fez uma emotiva publicação nas suas redes sociais, destinada ao Clube de Alvalade e aos seus adeptos

Pany Varela deixou o Sporting após oito anos
Pany Varela deixou o Sporting após oito anos

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O Sporting anunciou, na última quarta-feira, dia 7 de agosto, que Pany Varela estava de saída do Clube de Alvalade. Após a oficialização por parte dos leões e a entrevista aos meios de comunicação verdes e brancos, o internacional português, que está a caminho do Al Nassr, deixou uma mensagem nas suas redes sociais.


"Nunca dizer nunca. Essa frase nunca fez tanto sentido na minha vida como agora. É com um misto de emoções que me despeço do Sporting Clube de Portugal, a casa que foi minha durante 8 anos inesquecíveis. Foram anos de conquistas, desafios e crescimento, tanto como atleta quanto como pessoa", começou por escrever, antes de deixar um agradecimento geral.


"A todos os adeptos, colegas, equipa técnica e staff: o meu eterno obrigado. Levo cada um de vocês no coração, assim como todas as memórias que construímos juntos. Fiz amigos para a vida, e mesmo que sigamos caminhos diferentes, sei que a amizade não tem fronteiras. Muito obrigado por tudo. Até sempre 💚", terminou o internacional português.


Na última temporada, com a camisola do Sporting, Pany Varela realizou 46 encontros: 28 no Campeonato Nacional, oito na Liga dos Campeões, cinco na Taça de Portugal, quatro na Taça da Liga e um na Supertaça. Nessas partidas, o internacional português marcou 16 golos e fez 18 assistências.

Ao todo, com a Listada verde e branca, Pany Varela contabilizou 336 partidas, 126 finalizações certeiras, 80 passes para golos e vários títulos conquistados, nomeadamente duas UEFA Futsal Champions League, seis Campeonatos Nacionais, cinco Supertaças, quatro Taças da Liga e quatro Taças de Portugal. Pela Seleção Nacional, o craque - tem ainda dois Campeonatos da Europa, um Campeonato do Mundo e uma Finalíssima no palmarés. A ausência será notória, uma vez que o ala foi, indiscutivelmente, uma das caras do sucesso leonino ao longo dos últimos anos.


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Futebol

PARA TODAS AS GERAÇÕES

Os mais novos nunca tinham visto, mas os que andam cá há muitos anos também já estavam ‘esquecidos’ do que era ver o SPORTING CAMPEÃO

Leonino - Onde o Sporting é notícia
Leonino - Onde o Sporting é notícia

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Esta semana, nas redes sociais, li inúmeras piadas ao facto de o Sporting estar perto de festejar a conquista da Liga 19 anos depois. Como era o país em 2002, por confronto ao que é hoje. Ri-me com quase todas essas piadas, especialmente ‘postadas’ por portistas e benfiquistas. Ao longo dos 53 anos que levo de vida, lembro-me doSporting contratar o ‘Tazanov’, grande ponta-de-lança búlgaro quando os Leões estavam 9 pontos atrás do Benfica (isto nos anos 80), lembro-me do início do ‘para o ano é que é’, e nunca esqueci, já na década de 90, que o Sporting ‘só dura até ao Natal’. Que me lembre, nunca reagi mal a essas picardias. Fazem parte da rivalidade que só existe no futebol, dada a força brutal na modalidade.


Claro que a cada ano passado sem vencer o campeonato surgia sempre uma tristeza. Mas, lá está, ‘para o ano é que é’. E a militância renovava-se. Em rigor, apesar de ter consciência de títulos anteriores, os que posso dizer que ‘vivi’ em pleno foram os de 1979/80 (Fernando Mendes e Rodrigues Dias), 1981/82 (Malcolm Allison), 1999/2000 (Materazzi, Augusto Inácio), 2001/02 (Boloni), e agora 2020/21 (Rúben Amorim). Cinco campeonatos. Gerações anteriores à minha festejaram mais, os nascidos na década de 1980 viveram menos alegrias e para os ‘milenials’ esta foi a primeira vez. Mas nada disto nos impediu de crescer em número de Sócios e adeptos. Porque um sportinguista é-o de forma incondicional e quase sempre por ‘herança’, não por escolha feita na sequência de títulos.


Ontem, o que mais chamava à atenção nas inúmeras imagens televisivas, antes e depois do jogo, era a média etária de milhares de sportinguistas que saíram às ruas. Só se espantou quem não é dos nossos. Os que lá estão a cada semana (antes da pandemia, claro), no Estádio e no Pavilhão, sabem bem dessa realidade há muito tempo. A nossa força está precisamente no facto de não sermos Sporting apenas porque ganhamos. Não fosse assim e os maiores períodos de seca (17 e 18 campeonatos sem ganhar) teriam sido fatais.


Por tudo isto, esta vitória é merecida por todas as gerações de sportinguistas. As gerações mais novas nunca tinham visto, mas mesmo as outras já estavam ‘esquecidas’ do que era ver o SPORTING CAMPEÃO. Os primeiros não hesitaram em ser Sporting mesmo sem títulos e os outros nunca viraram as costas ao Clube.

Evidente que depois deste título renovamos sempre o desejo de ter nova festa muito em breve, de preferência já no próximo ano, não esquecendo, contudo, que jogamos um campeonato que conta com outros dois competidores de nível altíssimo. Numa coisa creio que todos estaremos de acordo: um Clube de tamanha dimensão não pode voltar a jogar 17 ou 18 campeonatos consecutivos sem os ganhar. É festejar no presente, claro, sem deixar de pensar no futuro e como conquistá-lo.


Na hora da vitória, o normal é distribuir os méritos por todos. Não concordo, porque o mérito deste título do Sporting é quase todo, sem qualquer dúvida, de Rúben Amorim. No futebol, há poucos treinadores que fazem as equipas e equipas que fazem muitos treinadores. Rúben, pelo que se viu em Braga, e agora no Sporting, é claramente um treinador que faz equipas. Logo, a larga fatia do mérito é dele.

 

P.S. Um elemento do Corpo de Intervenção a pontapear um adepto do Sporting pelas costas, quando este apelava a outros adeptos para terem calma, é também uma imagem forte do dia de ontem. E é igualmente uma boa imagem de um país que cheira a estrume, porque esse odor emana de quem o governa. A concentração de adeptos em redor do Estádio estava anunciada de forma pública há vários dias. Se as autoridades entendiam que a luta para travar a pandemia aconselhava a que não houvesse tal concentração, então não a autorizassem, fizessem um cerco ao Estádio. Permitir juntar ali uma multidão e depois, a meio, tentar dispersá-la com gás pimenta e bastonadas, é simplesmente vergonhoso. Ou não. Mas ainda não me consegui habituar à ideia de que em Portugal já nada é vergonhoso porque... quem manda habituou-se a não ter vergonha há muito tempo.

 

P.S. 2. Ao longo da madrugada ouvi duas pérolas, do mesmo comentador, na SIC Notícias: ‘O Sporting, em vez de ir buscar uma palete de jogadores, socorreu-se dos que tinha em casa’. A sério? Adán, Feddal, Porro, Antunes, João Mário, Nuno Santos, Pedro Gonçalves, Paulinho, Bruno Tabata, Matheus Reis e João Pereira foram contratados este ano, não estavam ‘em casa’. Segunda pérola: ‘O Sporting apostou numa equipa muito jovem e ganhou’. Adán (33 anos), Coates (30), Feddal (31), Palhinha (25), João Mário (28), Nuno Santos (25) e Paulinho (28 anos), como bem sabemos, são jovens promissores em início de carreira... Não custa nada fazer o trabalho de casa para evitar dizer tais disparates.


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