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Treinador do Sporting regressou a casa com título e não quer ficar por aqui: "Trabalhar no duro"
07 Out 2025 | 11:33
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17 Mai 2021 | 11:30 |
No sábado, o único dérbi que me prendia a atenção e me dava alguma ansiedade era o da noite. O Sporting-Benfica de hóquei em patins a contar para a meia-final da Liga Europeia. De tal forma que ‘passei’ pelo dérbi de futebol com uma tranquilidade que nem foi alterada quando o resultado estava em 3-0 ou 4-1. Sim, a possibilidade de terminar a Liga de futebol sem derrotas era aliciante. Mas Rúben Amorim estava mais interessado, e bem, em perceber num jogo de elevado grau de dificuldade como se comportava a dupla Daniel Bragança/Matheus Nunes. Porque na próxima época, sem o descanso europeu a meio da semana e sem a certeza de poder contar com João Mário, talvez esses jogadores sejam chamados mais vezes ao onze... ou não, depende da leitura que o treinador fez ao desempenho deles, não podendo a mesma ser elaborada à margem do facto de o Benfica ter promovido naquele sector do terreno uma luta de 3 para 2, com a colocação de Pizzi sempre perto de Weigl e Taarabt, o que se alterou de certa forma aos 53’ com a troca do marroquino por Gabriel. Mas deixemos o futebol e vamos lá ao que interessa.
Na década de 1970 era fácil ter enorme paixão pelo hóquei em patins. Não sei, para dizer a verdade, se gostava mais que o meu pai me levasse ao hóquei ou ao futebol. Ver o Chana passar por trás da baliza, fazer a picadinha e conseguir o golo com um pequeno toque ‘aéreo’ ao primeiro poste era o momento especial pelo qual sempre esperava. E raro era o jogo em que o craque me dececionava por não o concretizar. Dizia-me o meu pai que o Livramento é que era o verdadeiro génio da ‘coisa’. Mas eu só tinha olhos para os golos do Chana e para as defesas do Ramalhete. E, claro, lá estive aos 9 anos na meia-final de 76/77 contra o Voltregá, como não faltei à primeira mão da final com o Villanueva do fantástico Carlos Trullols (entre ele e o Ramalhete é melhor não discutir qual era melhor, eram os dois autênticos muros à frente da baliza). O Sporting era indiscutivelmente a melhor equipa da Europa. De tal forma que a Seleção de Portugal foi campeã europeia nessa altura com o cinco leonino.
Quando o Sporting deixou de ter equipa sénior de hóquei em patins, a meio da década de 1990 chamei muitos nomes a muita gente. Para mim, era impensável terminar com a segunda modalidade que mais troféus internacionais dera ao Clube, entre eles o de campeão europeu. Mas ser sportinguista também é isto, ter de assistir a episódios vergonhosos e seguir o caminho com a convicção de que os dias de sol serão mais que os de chuva. E a verdade é que o sol voltou a brilhar pelo trabalho insistente de Gilberto Borges, peça-chave para o regresso da modalidade a partir de 2010 (na 3ª divisão), embora, de forma oficial, o hóquei em patins só voltasse à gestão do Clube em 2014. E logo nesse ano foi contratado Ângelo Girão e seria conquistada a Taça CERS. Foi o primeiro passo.
Em 17/18, ao fim de 30 anos de seca, o hóquei voltou a vencer o título português. Um ano depois, em 2019, nova marca cairia, o Sporting vencia a Liga Europeia 42 anos depois do ‘cinco mágico’ (Ramalhete, Sobrinho, Rendeiro, Livramento e Chana) o ter conseguido pela primeira vez.
Depois disto, restava a afirmação definitiva: ser a primeira equipa portuguesa a revalidar o título e ser a única equipa portuguesa com três triunfos na principal competição, ultrapassando os dois de FC Porto e Benfica.
Foi com isto tudo na cabeça que assisti ao emocionante jogo com o Benfica, acreditando sempre na vitória apesar de andarmos de desvantagem em desvantagem... até à vantagem final nos penáltis.
Bom presságio: em 2019 (lá estive, agora no Pavilhão João Rocha, com mais 42 anos do que o miúdo de 9 em 1977) também passámos pelo Benfica na meia-final antes de enfrentarmos o FC Porto no jogo final. Pela televisão e não ao vivo, não foi a mesma coisa. Mas no final a alegria por ver o Sporting bicampeão (mais Gilberto Borges [diretor da secção], João Alves [secretário técnico], Paulo Freitas [treinador] e os jogadores Girão, Platero, Toni Pérez, Zé Diogo, Romero, Pedro Gil e Ferrant-Font, nomes que se repetem nos dois títulos) valeu por tudo.
As últimas semanas foram em tons de verde e branco. No final desta, o futebol feminino pode ser campeão nacional, se vencer o Benfica na última jornada A equipa de basquetebol começará a discutir o título frente ao FC Porto e a de futsal, se tudo correr sem surpresas, também estará na final do playoff. Esta mesma equipa de hóquei em patins segue em vantagem sobre o Óquei de Barcelos para atingir a final. Vamos acreditar. Em breve teremos mais dias de sol para sorrir.
Queixa contra ex-jogador foi apresentada no Centro de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica e de Género (CAVIG); Uma das vítimas é menor
07 Out 2025 | 16:25 |
Francisco “Panchito” Velázquez, antigo jogador do Benfica e figura do hóquei em patins argentino, foi formalmente acusado de exibicionismo e assédio sexual de menores. O ex-atleta, que é tio de Danilo Rampulla, reforço da modalidade do Sporting (que venceu o Mundial de Clubes) nega todas as acusações.
A notícia foi avançada pelo Canal 13 San Juan, que revelou que o alegado incidente ocorreu na madrugada de domingo, na Argentina. Segundo o canal, as três vítimas denunciaram que Velázquez foi apanhado sem roupa a observá-las enquanto dormiam.
A queixa foi apresentada no Centro de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica e de Género (CAVIG), mas o caso acabou por ser transferido para o Centro Integral de Atendimento a Crianças e Adolescentes Vítimas (ANIVI), uma vez que uma das vítimas é menor de idade.
De acordo com as autoridades locais, não existe qualquer relação entre o ex-jogador e as três mulheres. No entanto, enquanto decorre a investigação, Francisco Velázquez recebeu uma ordem de restrição, que o impede de se aproximar das vítimas durante três meses.
Em declarações ao jornal argentino Diario de Cuyo, o familiar de Danilo Rampulla defendeu-se das acusações e garantiu ser inocente: “É um momento muito triste, mas estou completamente inocente. A notificação judicial fala numa ordem de restrição, mas o meu advogado disse-me para não dizer mais nada por agora…”, afirmou Velázquez.
Atletas do emblema verde e branco mostraram-se muito feliz por assinarem pelo Clube de Alvalade e estão entusiasmados pela nota etapa na carreira
07 Out 2025 | 16:06 |
É oficial Beatriz Castelhano, Diogo Meneses, Maria Jesus e Francisco Marques são reforços para a equipa de atletismo do Sporting, poucos dias depois de três outros reforços terem sido apresentados. A primeira, de 20 anos, corre os 60, 100 e 200 metros e garantiu estar "bastante orgulhosa" por chegar ao emblema leonino.
B. Castelhano: "Era um grande objetivo que tinha desde que estou no mundo do atletismo"
"Era um grande objetivo que tinha desde que estou no mundo do atletismo. Estou agora num Clube muito grande, o que vai ajudar bastante", começou por dizer a atleta, que se considera uma "guerreira", aos meios de comunicação do Clube de Alvalade.
D. Meneses: "Quero levar o Sporting ao mais alto nível"
Por outro lado, Diogo Meneses, de 22 anos, compete no salto com vara e considerou ser "um prazer estar no Sporting", depois de vestir as cores da Juventude Vidigalense: "Fico com enorme gratidão por estar aqui e quero levar o Sporting ao mais alto nível. Conquistar tudo com o Sporting é um dos objectivos para esta época".
Maria Jesus é a mais nova, com apenas 17 anos, e vai correr os 800, 1500 e 3000 metros: "Sinto-me muito feliz e grata por todo o caminho feito, assim como pelo reconhecimento. Vou dar tudo por este Clube. Posso melhorar a minha performance e ter o mínimo de lesões possível. Quero, também, ganhar força e ter ainda mais vontade de chegar mais longe", acrescentou.
Já Francisco Marques, que compete nos 60 e 110 metros barreiras, não esteve presente na apresentação pelo novo emblema, que decorreu no Pavilhão João Rocha, uma vez que está a estudar e a competir nos Estados Unidos. O atleta tem 22 anos e vem do Belenenses.
Veja a publicação:
Técnico de hóquei em patins do Clube de Alvalade já teve oportunidade de avaliar a experiência em San Juan, na Argentina
07 Out 2025 | 15:53 |
Edo Bosch já comentou a mais recente vitória do Sporting. A equipa de hóquei em patins conquistou o primeiro Mundial neste novo formato, ao bater o Barcelona por 3-2, na madrugada de segunda-feira, 6 de outubro. Apesar da conquista histórica, o técnico leonino mantém o foco na próxima meta: a final da Supertaça, diante do Porto.
Edo Bosch: "Mundial de clubes? Queriamos oferecer títulos aos adeptos e este foi só o primeiro"
“Foi um torneio muito difícil, comprido, cinco jogos seguidos sem descanso. Foi uma grande final frente ao Barcelona. Um título merecido. Queríamos oferecer títulos aos adeptos e este foi só o primeiro. Sábado esperamos celebrar novamente com os adeptos na Supertaça”, disse ao jornal Record.
“Agora o pensamento está em recuperar desta longa viagem para, a partir de amanhã pensarmos no Porto e na conquista da Supertaça. Seria o início de uma temporada muito boa. O mote é trabalhar no duro, fazemo-lo desde o início de agosto. O grupo está muito unido, tivemos duas finais em pouco tempo, vencemos uma e no fim de semana queremos outra.
Nolito Romero: "Supertaça? Falta-me esse título"
Quem também teve oportunidade de reagir à conquista do Mundial de clubes de hóquei em patins foi Nolito Romero, que salientou a necessidade de conquistar a Supertaça frente ao Porto: “Foi uma viagem muito longa, mas valeu a pena. Foi algo maravilhoso para todos nós conquistar este título. Supertaça? Falta-me esse título; é preciso agora descansar e preparar o jogo porque vai ser uma final muito dura, mas entramos sempre para vencer”.
Depois de se sagrar no primeiro campeão do Mundo de clubes de hóquei em patins neste formato da competição, o Sporting regressa à pista no próximo sábado, dia 11 de outubro, para defrontar o Porto em partida a contar para a Supertaça António Livramento, que terá lugar no Pavilhão Multiusos de Odivelas.