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Futebol
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Passam hoje precisamente 15 anos desde o mítico jogo das meias-finais da Taça UEFA frente ao AZ Alkmaar. Quando muitos já deitavam a toalha ao chão, Miguel Garcia, ao minuto 120, fez o golo que colocou o Sporting CP na final da prova. Em declarações exclusivas ao Leonino, Ricardo, guarda-redes titular dos leões entre 2003 e 2007, falou sobre a caminhada europeia do Clube de Alvalade nessa época.
“Foi um momento fantástico. O Miguel (Garcia) faz golo porque lhe disse para atacar o primeiro poste”, começou por contar, entre algumas gargalhadas, o antigo internacional português.
O guardião afirmou, ainda, que, se o seu companheiro não tivesse feito golo, ele próprio estava naquela zona para finalizar: “Iria sempre atrás dele para aproveitar a sobra porque, por norma, não marcam os guarda-redes e eu até tinha algum jeito para fazer golos nessas circunstâncias. Se ele não faz golo, eu já estava naquela zona para empurrar”.
Ricardo confidenciou também que sabia que Rodrigo Tello ia bater o canto para a zona do primeiro poste: “Com as condições em que estava o campo e pela forma como batíamos os cantos, o mais provável era que a bola acabasse por cair naquela zona. Foi o que acabou por acontecer. O Miguel entrou muito bem ao primeiro poste e foi feliz”.
https://www.youtube.com/watch?v=1UoFYuYJoNc
“Tínhamos pela frente um adversário fortíssimo. O CSKA era uma equipa de luxo”
O Sporting CP acabou mesmo por seguir para a final da Taça UEFA que, nesse ano, se disputou precisamente no Estádio José Alvalade. No entanto, após a turma de José Peseiro ter chegado ao intervalo a vencer (1-0, com golo de Rogério), o CSKA acabou por dar a volta ao marcador (3-1) e vencer a prova.
Relativamente a esse encontro, e sobre o que correu mal para que o Sporting não tivesse vencido, Ricardo destaca a qualidade da equipa adversária e recusa a ideia de que o fator casa tenha jogado contra a equipa: “Jogar em casa é sempre bom. Não foi por isso que perdemos. Passaram-se várias coisas, mas a principal foi o facto de termos pela frente um adversário fortíssimo, com uma equipa de luxo. Era um CSKA muito forte”.
O antigo internacional português recordou que os leões poderiam ter feito o 2-1, mas que, no contra-ataque dessa mesma jogada, os russos passaram para a frente do marcador: “Saímos para o intervalo a vencer. Após o empate, tivemos uma oportunidade flagrante para fazer o 2-1. A bola não entra e, no contra-ataque, eles fazem golo. A partir daí, foi muito difícil dar a volta ao resultado”.
Ricardo considerou também que a equipa estava muito desgastada, tanto mentalmente como fisicamente, e que isso acabou por ditar o desfecho final: “Tanto em termos anímicos como físicos, foi uma semana muito difícil porque, de facto, estávamos esgotados”.
“Foi o jogo mais épico que joguei em Alvalade”
Apesar da derrota na final frente ao CSKA, o antigo guardião leonino guarda com carinho todo o percurso realizado nesse ano, mas especialmente o jogo da segunda mão dos quartos-de-final diante do Newcastle: “Foi o jogo mais épico que me lembro de jogar em Alvalade. Estivemos a perder 1-0 e tínhamos de marcar três golos sem sofrer nenhum. Acabámos por marcar quatro. Foi fantástico. Houve uma comunhão tremenda entre a equipa e o público”.
Ricardo recordou que, na primeira mão, em que o Sporting CP saiu derrotado, por 1-0, teve um lance bastante perigoso com Shola Ameobi: “Estava uma noite muito fria e condições bastante complicadas. Lembro-me bem desse jogo porque, no final da primeira parte, tive um lance com Shola Ameobi onde ele, com uma entrada a pés juntos, praticamente me destruiu a cabeça. Fiquei com a cara toda deformada, mais especificamente o maxilar. Mesmo com bastantes dores, joguei até ao fim”.
O guarda-redes, hoje comentador da SportTV, confessou que, nessa mesma noite, foi ao hospital e quase não conseguia regressar com a equipa para Lisboa: “No final do jogo, fui para o hospital e não me queriam deixar viajar devido aos traumatismos que tinha, mas lá consegui que me deixassem regressar com a equipa”.
https://www.youtube.com/watch?v=2OFDtWk5_6E
Futebolista português que esteve no Clube de Alvalade e no emblema encarnado pode mudar de clube nesta janela no Campeonato Nacional
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José Fonte, antigo jogador de Sporting e Benfica, pode mudar de clube neste nesta janela de transferências de verão e rumar ao Alverca. A terminar contrato com o Casa Pia, o ex-internacional português tem liberdade para definir futuro e tem vários cenários em cima da mesa.
Apesar de poder rubricar um novo vínculo com o emblema ribatejano, a possibilidade de renovar contrato com o Casa Pia por mais uma época não está descartada. Na última época foi um dos mais utilizados na formação orientada por João Pereira, tendo somado 26 jogos na totalidade da temporada.
O Alverca, emblema que está de regresso ao principal escalão do futebol português, mais de duas décadas depois, procura agora convencer o atleta a juntar-se ao projeto que vai agora ser orientado por Custódio, antigo médio dos leões. Segundo o jornal Record, o Estoril também está interessado no jogador - que viu o irmão terminar a carreira.
José Fonte fez a sua formação no Sporting. Começou a jogar em 1994 – a pela equipa sub-13 – e abandonou o Clube em 2004. O central não chegou a ter oportunidade de se estrear pelo plantel principal dos leões, tendo apenas feito duas temporadas pela equipa B.
Em 2006, rumou ao Benfica, onde também não chegou a jogar, saindo em definitivo para Inglaterra em 2017 (jogou no Crystal Palace, Southampton e West Ham), onde esteve durante 11 anos. Saiu para a China em 2018, onde esteve durante poucos meses antes de ingressar no Lille, regressando a Portugal para representar o Braga.
Guarda-redes bósnio de 27 anos não vingou com a camisola dos leões e está a caminho do Norwich City, do Championship, a título definitivo
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Vladan Kovacevic está a caminho do Norwich City. O emblema que milita no Championship - segunda divisão inglesa - vai pagar ao Sporting um valor a rondar os 2,4 milhões de euros, montante bastante inferior aos 4,8 que os leões desembolsaram junto do Raków. No entanto, o negócio inclui objetivos que podem aproximar as quantias.
Segundo informação avançada pelo jornal Record, o Sporting, além dos 2,4 milhões de euros fixos, poderá encaixar mais 2M, mediante o cumprimento de objetivos pessoais e coletivos, o que irá depender da prestação do bósnio e da equipa.
Se, por ventura, Vladan Kovacevic conseguir cumprir todas as alíneas presentes no contrato com o Norwich, o Sporting irá receber um total de 4,4 milhões de euros. Apesar de ainda ficar em prejuízo, a SAD leonina perde apenas 400 mil euros.
Vladan Kovacevic começou a época como titular do Sporting, mas uma lesão relegou o bósnio para o banco de suplentes. Com a chegada de Rui Borges, o 'camisola 13' deixou Alvalade, rumo ao Légia de Varsóvia, por empréstimo dos verdes e brancos.
Em 2024/25, com a camisola do Sporting, Vladan Kovacevic – avaliado em 4 milhões de euros – realizou apenas 10 encontros. Nos 930 minutos em que atuou com a Listada verde e branca, o guardião sofreu 11 golos. Pelo Légia Varsóvia, o guardião somou nove jogos e 14 golos consentidos.
Médio internacional pela Geórgia foi contratado ao Levante por 5,5 milhões de euros e apresenta-se na Academia Cristiano Ronaldo a 1 de julho
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Giorgi Kochorashvili é reforço do Sporting para a próxima temporada. O médio georgiano não esconde que sentirá saudades do Levante, mas está focado na nova aventura em Alvalade, apontando já mira à possível conquista do Campeonato Nacional.
Kochorashvili: "Agora quero sentir o ambiente de Alvalade"
"O Levante significa família. Agora é a minha vez de sair da minha família para alcançar os meus objetivos, mas sinto o mesmo que senti quando saí da Geórgia. Saio de casa para procurar novos desafios e o Sporting é um grande Clube, com adeptos incríveis. Assisti aos últimos jogos daquela que será a minha nova equipa e gostei. Agora quero sentir o ambiente de Alvalade", disse, em entrevista ao 'Superdeporte'.
Kochorashvili admitiu acompanhar os verdes e brancos, deixando bem claro que "o Sporting é uma equipa de Champions, muito grande e muito conhecida. Acabaram de ser bicampeões. Eu já penso em continuar a ganhar. Vou dia a dia mas sei para o que vou. Quero que o Sporting continue a ser campeão. Vê-se o trabalho que têm feito. Os títulos conquistam-se com a ajuda de todos. Por isso, o meu objetivo é contribuir com o meu grão de areia. O meu coração sente que vão acontecer grandes coisas. Mas a disciplina, o trabalho e a paixão não podem faltar".
Kochorashvili: "A única coisa que pedi foi para terminar a época no Levante"
"A única coisa que pedi foi para terminar a época no Levante. Como tudo aconteceu no inverno, tinha de acontecer de uma determinada forma para que o clube fosse o primeiro beneficiado. Sempre tive claro que, se saísse do Levante, o clube tinha que ser favorecido. Aconteça o que acontecer, queria continuar a ajudar a equipa e levar o Levante à La Liga. E depois seguir o meu caminho e estabelecer novos objetivos", acrescentou Kochorashvili.
Em 2024/25, com a camisola do Levante, Giorgi Kochorashvili – avaliado em 5 milhões de euros – fez 35 encontros, todos eles na segunda divisão espanhola. Ao todo, nos 2.608 minutos que disputou, o internacional georgiano marcou seis golos e fez quatro assistências.