
Um pedaço de ouro no caminho das pedras do Sporting
Se há coisa que a vida nos ensina é que o que parece certo, adquirido, rapidamente se transforma num cenário diametralmente oposto.
22 Fev 2021 | 09:21
A esses, respondemos com as palavras do saudoso Prof. Mário Moniz Pereira: “A sorte dá muito trabalho”!
No passado sábado, o Sporting levou de vencida o Portimonense, totalizando agora 54 pontos na Liga NOS. Quando se soube da constituição das equipas, tivemos todos a má notícia de que Paulinho, ponta de lança internacional português, se tinha lesionado falhando este e, provavelmente, os próximos jogos. No entanto, o Sporting tem adotado uma das leis mais importantes do futebol: a força do coletivo. Com efeito, a equipa sempre bem organizada e disciplinada em campo, soube impor paulatinamente o seu jogo e, qual predador exímio, esperou as oportunidades certas. Primeiro por Feddal e, depois, por Nuno Santos, na sequência duma perda de bola comprometedora da defesa do Portimonense. Nas redes sociais, comentadores trautearam a “canção” sobre a sorte que acompanha o Sporting. A esses, respondemos com as palavras do saudoso Prof. Mário Moniz Pereira: “A sorte dá muito trabalho” (1)!
Dependente ainda do que hoje faça o Porto no Funchal, perante o Marítimo, entraremos no Dragão com, pelo menos, 10 pontos de vantagem. No entanto, se tenho vindo a realçar a importância da dinâmica de vitória na equipa do Sporting, tenho de reconhecer que a vitória dos azuis e brancos, perante a Juventus, na passada semana, pode ser um tónico para a equipa de Sérgio Conceição, quebrando uma série de 4 empates consecutivos. Por isto, o facto de os portistas terem menos 48 horas de recuperação que o Sporting não irá influenciar o clássico de dia 27. Jogadores, staff e dirigentes leoninos deverão estar totalmente focados pois, com certeza, a semana irá ser animada, com histórias e capas de jornais, na linha do que já estamos acostumados há vários anos. Expectativa para saber se o desenlace do caso Palhinha não aparecerá em cima do jogo, de forma a “casualmente” atrapalhar os planos de Rúben Amorim. Se se pudesse fazer uma aposta sobre isto, diria que a odd é bem baixa…
Uma reflexão interessante sobre este campeonato prende-se com as equipas cuja SAD são geridas por entidades diferentes do Clube. Famalicão e Boavista são os casos a que me refiro. É muito estranha a atitude de certa comunicação social. O ano passado, quando estavam bem classificados, dia sim, dia não, nos jornais e tv’s teciam-se os méritos e virtudes da gestão estar desligada de adeptos e sócios, enfatizando a importância do capital e de seus gestores. Este ano, tendo andado a maior parte do tempo nos lugares de despromoção, quase não se observa uma linha sobre os motivos que levam a tão fracodesempenho. O leitor lembra-se dalguma reportagem esta época? Curioso, não é? O que é facto e que continuamos sem exemplos de sucesso duradouro deste modelo de gestão, tanto em Portugal como, em espectro alargado, em países de mentalidade latina. Os Sportinguistas devem também estar atentos, fazendo a sua análise, de forma a não embarcarem inocentemente, também aqui, em nenhuma “canção do bandido”….
Diretor Leonino
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