
Um pedaço de ouro no caminho das pedras do Sporting
Se há coisa que a vida nos ensina é que o que parece certo, adquirido, rapidamente se transforma num cenário diametralmente oposto.
07 Nov 2020 | 09:35
Creio que é preciso ter cautela com este clima eufórico que se instalou, até porque, apesar de tudo, costumamos fazer sempre boas primeiras voltas, começando os problemas depois do Natal.
Esta semana foi boa para o Sporting. Alcançámos o topo da tabela classificativa, a equipa de futebol promete e dá alento aos Sportinguistas e isso parece igualmente pacificar um pouco os ânimos, o que é sempre de louvar. Mas as vitórias não se ficaram apenas no campo, estendendo-se aos tribunais, onde o Sporting viu ser-lhe dada razão no diferendo contra a Socas Investment, onde esta entidade pedia a insolvência da SAD.
Parece, assim, que vivemos um estado de graça, dentro e fora das quatro linhas. O que, como já anteriormente havia referido e, creio, é também a posição de muitos Sportinguistas, demonstra que uma pacificação dos estados de espírito está intrinsecamente ligada aos resultados desportivos.
Contudo, é preciso também ter cuidado com estes estados de euforia. Bem sabemos que andamos arredados do primeiro lugar no campeonato há demasiado tempo e que a sensação de estar de novo lá é algo que dá uma alegria indescritível e permite ter esperança em melhores resultados no final do campeonato.
Porém, a competição ainda está na sua recta inicial e há muito caminho pela frente e os jogos que se avizinham serão cruciais para se perceber se as vitórias que obtivemos até agora foram mero acaso da sorte ou resultado de um grupo de trabalho sólido e coeso que entregará os melhores resultados até ao final do campeonato.
Não me interpretem mal, não pretendo ser um foco de mau agouro ou pessimismo, quero tanto como qualquer Sportinguista que esta onda de vitórias se mantenha do princípio ao fim. Mas creio que é preciso ter cautela com este clima eufórico que se instalou, até porque, apesar de tudo, costumamos, salvo raras excepções, fazer sempre boas primeiras voltas, começando os problemas depois do Natal.
Assim, creio que se impõe, mais do que nunca, o apoio à equipa, a alegria a cada vitória e um clima calmo e sem guerras, porém, com conta, peso e medida, pois que, ainda que as vitórias morais tenham um gostinho especial, na prática, não dão em nada. E, como se costuma dizer, cautelas e caldos de galinha, nunca fizeram mal a ninguém...
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