Ricardo Gonçalves
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27 Set 2020 | 10:55

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Ricardo Gonçalves

A nossa vida terá de continuar e, por isso mesmo, sou de opinião que se devem procurar equilíbrios e aos adeptos, com regras claras e bem definidas, deve ser permitido regressar aos estádios.

Todos sabemos que a pandemia veio mudar radicalmente as nossas vidas em quase todas as suas vertentes. Há hábitos como usar máscara ou desinfetar constantemente as mãos que, até aqui, eram coisas que estranhávamos em alguns turistas asiáticos, que agora fazem parte do nosso dia a dia e, provavelmente, até vão perdurar para além da pandemia.


Termos estado confinados e não podermos fazer a nossa vida como estávamos habituados foi difícil. Não poder haver competições de futebol, estar sem ver nenhum jogo de futebol do nosso Sporting, não poder ir a Alvalade, foram experiências que também jamais vamos esquecer.

Felizmente, as competições de futebol voltaram, mas infelizmente os adeptos em Portugal ainda não tiveram a possibilidade legal de regressar aos estádios.


Além dos prejuízos financeiros que está a causar a todos os clubes, principalmente aos mais pequenos, onde as receitas de bilheteira são uma fatia maior do orçamento total, a falta da paixão dos adeptos nos estádios tira beleza ao espetáculo futebol.

Percebo as preocupações que a Direção Geral da Saúde (DGS) tem de tramitar para conter esta pandemia, mas já não consigo perceber muitas das incongruências que são emanadas por esta autoridade de saúde.


A nossa vida terá de continuar e, por isso mesmo, sou de opinião que se devem procurar equilíbrios e aos adeptos, com regras claras e bem definidas, deve ser permitido regressar aos estádios.

São cada vez mais os que são partidários deste regresso aos estádios, por exemplo, o recém-criado Movimento Sem Adeptos Não Há Futebol consegue juntar várias personalidades dos mais diversos quadrantes sociais, políticos e clubísticos, que exigem que a DGS reveja as medidas que impedem que os adeptos regressem aos estádios para apoiarem os seus clubes.

Para que se possa constatar as incongruências referidas, posso dar o exemplo que sendo eu de Santarém e apaixonado pela tauromaquia, amanhã vou poder assistir, na Monumental Celestino Graça, a uma Tourada onde vão estar cerca de 5 mil pessoas. Mas, se no Domingo desejasse ir a Paços de Ferreira ver o nosso Sporting, não o poderia fazer, porque não está permitido legalmente.

Há que, urgentemente, replicar no futebol as regras que já são bem claras em outros espetáculos e atividades, e fazer com que os adeptos regressem rapidamente aos estádios de futebol.

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