
Um pedaço de ouro no caminho das pedras do Sporting
Se há coisa que a vida nos ensina é que o que parece certo, adquirido, rapidamente se transforma num cenário diametralmente oposto.
05 Dez 2020 | 09:41
Quanto ao sindicato dos jornalistas sempre tão afoito a criticar qualquer coisinha vinda do nosso Clube? Nada, silêncio. Afinal JJ nem sabe o que é ser machista, ele só percebe de futebol.
Há precisamente uma semana atrás escrevia AQUI sobre a importância que as Mulheres terão na vida futura dos Clubes, e como os Clubes necessitam de se adaptarem à realidade social de haver cada vez mais mulheres e jovens mulheres que se envolvem no fenómeno desportivo, à semelhança do que acontece noutros setores da sociedade.
Parecia que adivinhava a polémica que se iria levantar no decorrer da semana. A resposta do treinador dos rivais a uma pergunta de uma jornalista, pergunta essa completamente inócua, em que JJ insinua, entre linhas, que é natural que a jornalista não tenha visto a qualidade do jogo em virtude de ser mulher.
A partir daí foi o habitual desfilar de lambe botas da pessoa em questão, que entraram em campo a quererem fazer dos espetadores pouco inteligentes e com dificuldades de interpretação. Tentar negar o evidente é habitual nestes “comentadores”, tal como é habitual no dito treinador dizer coisas menos acertadas, mas seria tão mais fácil se este, e os seus acólitos, reconhecessem o seu erro, e que JJ pedisse desculpa à referida jornalista em vez de fazer fica pé contra uma evidência.
Quanto ao sindicato dos jornalistas sempre tão afoito a criticar qualquer coisinha vinda do nosso Clube? Nada, silêncio. Afinal JJ nem sabe o que é ser machista, ele só percebe de futebol. Como disse uma vez o recentemente falecido Vítor Oliveira “é um treinador competente, mas como pessoa…”.
E esta vertente das características pessoais são cada vez mais importantes na escolha de um treinador. Quem ler algumas entrevistas de Jurgen Klopp por exemplo, ou de Nagelsmann, perceberá que hoje não basta ser um “treinador de campo”, há todo um mundo em volta desta função de treinador que é preciso compreender e saber gerir, para dentro e para fora.
O Treinador e a sua escolha pode ser a diferença entre o sucesso e o insucesso. Por isso é fundamental que a Academia do Sporting passe a ser encarada também como um viveiro de treinadores devendo o Sporting ajudar às suas carreiras, formando-os para serem futuros líderes dos quadros técnicos das equipas principais.
É difícil de perceber algumas escolhas para treinadores, e como há escolhas que passam de um perfil para outro totalmente diferente sem que haja qualquer fio condutor entre as duas. Com essa escolha há estruturas que podem passar de uma intervenção multidisciplinar para uma autocracia, e vice-versa, à distância de um resultado de um jogo. As direções que o fazem não têm qualquer política desportiva e vão apenas atrás de nomes, que nada tem a ver com a filosofia do clube, por mera questão de sobrevivência, para gerir a opinião pública, ou melhor a opinião publicada.
Quero acabar deixando clara a minha visão, o fundamental para a escolha de um treinador é que este se saiba enquadrar na estrutura existente, que saiba co-liderar uma equipa multidisciplinar, que esteja disponível para ouvir outras pessoas que trazem outros “saberes”, que tenha mundo e conheça a sociedade em que se insere, e que acima de tudo queira ser Treinador e não ser uma espécie de tudo-em-um - Scouter, Diretor Desportivo, Manager, Presidente e em último lugar exercer a função para a qual foi contratado.
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