André de Serpa Soares
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22 Jan 2021 | 13:08

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André de Serpa Soares

A única alternativa que resta, até pela resistência da Unilabs em fazer tudo o que estivesse ao seu alcance para não prejudicar o Sporting, seria a rescisão do contrato entre a Liga e o laboratório.

Levámos de vencida o Porto na meia-final da Taça da Liga, muito graças a um super-Jovane que saltou do banco para virar com toda a mestria o resultado, através de dois golos portentosos.


Quem se senta no banco também tem qualidade e reivindica oportunidades, e Rúben Amorim saberá certamente dá-las.

Algo preocupado por estarmos quase no final de Janeiro e não haver, sequer, qualquer sinal de possíveis movimentações no mercado para reforçar o plantel em pelo menos uma posição prioritária. Esperemos que “o segredo seja a alma do negócio” e que, quando encerrar o mercado, a estrutura tenha conseguido trazer pelo menos um ponta de lança titular de caras.


Entramos agora num ciclo de quatro jogos complicados. A final da Taça da Liga com o Braga, que não esqueço que é a filha menor das competições internas portuguesas, também conhecida depreciativamente como “Taça Lucílio”, pelas (más) recordações que todos os sportinguistas têm ainda bem presente, ou como “Taça da Carica”. Mas, ainda assim, e sendo garantido que não é este o troféu que todos ambicionamos, gostava de ganhar a competição, porque o Sporting joga sempre para ganhar, e porque temos de continuar a mostrar aos “raivosos Salvadores” quem é que é o grande.

Depois, vamos ao Bessa, a seguir recebemos o Benfica e terminamos este ciclo com uma sempre difícil viagem aos Barreiros, para defrontar o Marítimo.


Os nossos rapazes têm de ser muito fortes e consistentes, para levarem de vencida todos estes jogos. Muito importante.

A rábula dos testes à COVID, que impediram a utilização de dois jogadores fundamentais no Sporting, como Nuno Mendes e Sporar, não só na meia-final com o Porto, como também antes, no jogo com o Rio Ave, continua a demonstrar bem o chiqueiro em que o futebol português chafurda.

“Falso Positivo”, ou “erro laboratorial”, é indiferente. No meio desta história toda, o único que não podia ter sido prejudicado, o Sporting Clube de Portugal, foi até agora o único que pagou o preço desta história mal contada.

Adensam-se suspeitas, até pelas ligações de responsáveis máximos da Unilabs a Fernando Gomes, presidente da FPF e com ligações ao FC Porto. Avultam entres esses responsáveis, também, confessos e entusiasmados adeptos dos azuis e brancos. Logo daí, é possível questionar que seja esta Unilabs a deter o exclusivo dos testes para a Liga.

Mas, perante a tal improbabilidade estatística de dois testes “falsos positivos” num universo de 30 testes, ou o mais censurável e suspeito “erro laboratorial”, a única alternativa que resta, até pela resistência da Unilabs em fazer tudo o que estivesse ao seu alcance para não prejudicar o Sporting, seria a rescisão do contrato entre a Liga e o laboratório.

Penso mesmo que não há outra alternativa ética.

Mas, nesta pocilga que é o futebol português, o melhor é esperarmos sentados que isso não aconteça, não é?

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