Três pontos conquistados no final da noite de Sábado. Dado ter um carácter diferente do jogo da Supertaça, gerava bastante expectativa, sendo um jogo com apenas 90 minutos (não obstante o esforço hercúleo de Luís Godinho em esticá-lo ao máximo, com sete minutos, que na realidade foram oito, de compensação…). Tal como afirmei no “Rescaldo Leonino” (1), o Braga incorreu, mais uma vez, para nossa felicidade, no erro estratégico de querer jogar “olhos nos olhos” com o Sporting, potenciando assim os nossos pontos fortes. Com efeito, as equipas de Rúben Amorim defendem muito bem e são bastante efetivas no contragolpe. Não é pois de estranhar que, quando o Braga está a atravessar o seu melhor momento na primeira parte, o Sporting lhe desferisse o seu golpe, numa belíssima cabeçada de Jovane. Na segunda parte, um lance de transição rápida permite que Jovane coloque “no espaço” para Pedro Gonçalves fazer, com muita classe, o 0-2. Com Adán a demonstrar o porquê da sua titularidade, o jogo parecia relativamente tranquilo a encaminhar-se para o fim. Mas, como qualquer adepto do Sporting sabe, o clube parece ter uma atração cósmica pelo sofrimento e masoquismo. Assim, coube a Matheus Reis conseguir fazer-se expulsar em menos de 20 minutos, onde o segundo amarelo é um erro individual de palmatória. No entanto, mesmo com dez, a equipa do Sporting foi defendendo o “forte” e, com confiança, se deu ao luxo de tirar Palhinha por Ugarte, nos últimos minutos. Abel Ruiz ainda reduziu, mas o Braga não tinha mais “gasolina no tanque” para chegar ao empate.
Três importantes pontos, numa jornada onde o rival encarnado foi presenteado por uma situação caricata logo aos 8 minutos, fazendo assim um aquecimento tranquilo para o seu jogo com o PSV e o rival azul e branco foi salvo por uma unha negra pelo VAR em Famalicão. Como é engraçado recordar a indignação portista sobre os 10 cm de adiantamento de Toni Martinez a época passada em Moreira de Cónegos…
Segundo consta no meio futebolístico, Luís Maximiano estará de saída, ao que tudo indica, para Granada. Alvitra-se uma transferência a rondar os 4,5 milhões de euros pelo jovem guarda-redes (2). É compreensível que um jovem de 22 anos, cheio de potencial, tenha aspirações a ser titular e, tal como vimos em Braga, Adán não está a dar hipóteses, com todo o benefício de vitorias e títulos para o Sporting que se têm verificado. Mais do que a saída, preocupa-me a entrada de quem o venha a substituir. Isto porque a época é longa, com seis jogos de Champions League para disputar. Pelo que a opção, segundo o autor deste artigo, devia recair num guarda-redes experiente nestas andanças, que aceite, sem resignação, o papel de segundo guarda-redes, mas que possa dar todas as garantias quando tiver que entrar. E isso fatalmente irá acontecer, pelo que trocar uma promessa por outra (3), como alguns jornais adiantaram, parece-me uma opção pouco avisada…
Diretor Leonino
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