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Hóquei em patins
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Foi há precisamente um ano que o Sporting CP conquistou a Liga Europeia de hóquei em patins. Corria o dia 12 de maio de 2019 e, num Pavilhão João Rocha completamente cheio, o conjunto de Paulo Freitas venceu categoricamente o FC Porto, por 5-2, com golos de Ferran Font (2), Gonzalo Romero, Toni Pérez e Vítor Hugo. Estava assim terminado o jejum de 42 anos desde a última vez em que o hóquei verde e branca havia conquistado a prova maior do panorama europeu.
Em declarações ao jornal A Bola, Paulo Freitas recordou a conquista e não tem dúvidas em afirmar que foi o “ponto mais alto da carreira como treinador, após já ter tido o privilégio de conquistar a competição como jogador”. O treinador português disse ainda que é “muito ratificante ficar na história do Sporting CP como um dos treinadores que se sagrou campeão europeu”.
Paulo Freitas fez questão de destacar que a final não foi mais do que o culminar de uma temporada de muito trabalho e dedicação por parte dos jogadores: “A final culminou um objetivo alcançado com total mérito e competência. O grupo merecia essa conquista pelo empenho demonstrado e conseguida com distinção. Foram momentos únicos que ficam na nossa memória e engrandecem o já vasto palmarés do Clube que representamos”.
O comandante do hóquei em patins leonino recordou também o jogo da meia final diante do eterno rival e a importância de que o mesmo se revestiu: “A meia-final revela-se sempre o jogo mais importante neste tipo de competição, pois é aí que se define a possibilidade de estar na final para conquistar o troféu. Falhando nesse momento, nada mais acontece. Ainda por cima, contra uma grande equipa e considerada o eterno rival do Sporting CP”.
Paulo Freitas considerou também que “o apoio incansável de todos os Sportinguistas acabou também por ser determinante para podermos ganhar. Independentemente do local, estávamos perfeitamente motivados e responsabilizados, mas era oportunidade única. Ganhar a Liga Europeia é algo fantástico e derrotarmos dois grandes rivais ainda abrilhanta mais essa conquista, não esquecendo a presença de outro grande opositor, o Barcelona”.
Por fim, e apesar de reconhecer que a eliminação prematura na edição deste ano da Liga Europeia “não pode voltar a acontecer”, Paulo Freitas abordou o cancelamento da prova devido à COVID-19: “Entendemos que o mérito desportivo tem de prevalecer. Contudo, trata-se de uma situação de perfeita exceção e percetível por todos, pois estamos a falar da saúde pública. Teremos nova oportunidade para lutar pela sua conquista, apesar de as dificuldades serem cada vez maiores. Tal como ainda teremos a Taça Intercontinental para vencer”.
Dragões venceram na noite desta quarta-feira, dia 25 de junho, a Liga portuguesa; Jogador azul e branco chega a Alvalade com o título nacional
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A equipa de hóquei em patins do Porto sagrou-se na noite desta quarta-feira, dia 25 de junho, campeão nacional da modalidade. Os azuis e brancos derrotaram o Barcelos, atual campeão europeu, por 3-2, no quarto jogo da final. Diogo Barata, futuro reforço do Sporting, vence o segundo título de campeão pelos dragões.
A turma de Ricardo Ares colocou-se em vantagem no Pavilhão Municipal de Barcelos com um golo de Gonçalo Alves, logo aos 5 minutos. Carlo di Benedetto (14') aumentou a vantagem portista e Miguel Rocha (25') reduziu para os minhotos ainda antes do intervalo.
Na segunda metade, Gonçalo Alves (31') voltou a marcar e colocou o Porto em vantagem por 3-1. O Barcelos ainda reduziu, por Pedro Silva (35'), mas foi incapaz de evitar o triunfo portista. Assim, a formação azul e branca vence a final por 3-1 e sagra-se bicampeã.
Já o Sporting vai reformular a equipa de hóquei em patins para a próxima temporada. Edo Bosch terá um plantel remodelado, com várias caras novas, para atacar 2025/26. Diogo Barata termina contrato com o emblema liderado por André Villas Boas e não vai renovar, reforçando os leões.
Depois de ter feito toda a formação no Valongo, Diogo Barata cumpriu a terceira temporada no Porto - onde chegou no verão de 2022. Depois de ter feito 12 golos em 56 jogos em 2023/24, o defesa/médio somou 47 encontros pela formação de Ricardo Ares na presente época, com cinco golos marcados.
Depois de ser despedido pelo Presidente Frederico Varandas, figura que deixou saudades em Alvalade está prestes a reforçar azuis e brancos
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Paulo Freitas vai ser o próximo treinador da equipa de hóquei em patins do Porto. O técnico de 57 anos, que passou cinco temporadas e meia ao serviço do Sporting, tem estado em negociações com André Villas-Boas e já terá chegado a acordo para rumar ao Dragão.
Segundo informações avançadas pelo portal Zerozero, a direção do Porto escolheu o antigo técnico do Sporting para ser o sucessor de Ricardo Ares que, ao que tudo indica, irá desempenhar funções no Barcelona a partir da próxima temporada desportiva.
Além de Paulo Freitas, outros nomes que estiveram em cima da mesa dos dirigentes azuis e brancos para comandar a equipa de hóquei em patins foram os de Rui Neto (Óquei de Barcelos) e Nuno Lopes (Tomar). No entanto, a escolha recaiu no atual Selecionador Nacional.
Vale a pena recordar que o treinador de 57 anos já tem uma ligação pré-existente com o Porto, que vem desde os seus tempos dentro do rinque. Enquanto jogador, Paulo Freitas representou o emblema do Norte do país entre 1985/86 a 1990/91, tendo nova passagem mais tarde, em 1999/00.
O técnico esteve no Sporting durante cinco temporadas e meia – entre 2016 e 2022 – e conquistou vários títulos. Como treinador da equipa de hóquei em patins dos leões, Paulo Freitas realizou 194 jogos, contabilizando 143 vitórias (73,7%). O técnico venceu seis troféus: duas Ligas dos Campeões (2018/19 e 2020/21), duas Taças Continentais (2019 e 2021) e dois Campeonatos Nacionais (2017/18 e 2020/21).
Nome histórico do Clube de Alvalade retirou-se recentemente e passou em revista a sua passagem pelo emblema verde e branco
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Ângelo Girão terminou a carreira de guarda-redes de hóquei em patins, no final da temporada 2024/25. O ex-atleta do Sporting - que já explicou os motivos da retirada - faz um balanço muito positivo do seu percurso e destaca a subida "a pulso" no Clube de Alvalade, que representou entre 2014 e 2025.
Ângelo Girão: "Sinto que fiz uma excelente carreira"
“Não quero parecer falso humilde, mas sinto que fiz uma excelente carreira. Sinto que podia ter ganho muito mais do que ganhei […]. Acho que é injusto dizer que sou o melhor de sempre, para tantos guarda-redes e grandes nomes ligados a esta modalidade. Tenho um orgulho gigante no que fiz e no que consegui inspirar os outros a fazer”, começou por referir Ângelo Girão, numa entrevista à agência Lusa.
Sobre a passagem de 11 épocas pelo Clube de Alvalade, o ex-guardião afirma que deu “tudo para levar o Sporting ao topo”, apesar de alguns problemas: “Foi muito a pulso e com muitas guerras à mistura, das quais não me orgulho e que, se calhar, não deviam ter sido responsabilidade do capitão assumi-las, mas senti isto como se fosse uma coisa minha, pessoal, e um objetivo de vida, em termos desportivos. Queria bastante devolver o Sporting ao sítio que está e sinto que consegui”.
Ângelo Girão: "Queria bastante devolver o Sporting ao sítio que está e sinto que consegui"
Ângelo Girão lamenta ainda que a sua despedida tenha ficado marcada pela derrota frente ao Porto, nas meias-finais do campeonato de hóquei em patins: “Se houve anos em que éramos inferiores e ganhámos ao Porto, que praticava um hóquei mais bonito e acutilante, este ano sentíamos que éramos superiores. Fomos melhores durante esta eliminatória e custa-nos, mas sou perfeitamente consciente de que o desporto é assim”.
A terminar, Ângelo Girão reconhece que teve alguns comportamentos menos positivos, apesar de nunca ter faltado empenho: “Por vezes, com algum - e quando digo algum é muito – exagero da minha parte em algumas atitudes menos boas que tive, mas entreguei tudo de mim, em todos os momentos e em todos os sítios por onde passei. Nenhum clube que representei, alguma comitiva de seleção, alguém que se cruzou comigo no balneário, me pode apontar falta de entrega ou de compromisso”.