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Competições

Que orgulho! Sporting faz história e chega ao 11.º título consecutivo

Adeptos da turma verde e branca têm mais um motivo para celebrar, isto depois de uma nova conquista que marca a história da modalidade em Alvalade

Adeptos do Sporting têm agora mais um motivo para celebrar, isto depois da conquista de mais um título de campeão nacional
Adeptos do Sporting têm agora mais um motivo para celebrar, isto depois da conquista de mais um título de campeão nacional

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A temporada de 1994/95 marcou um capítulo especial na história do ténis de mesa masculino do Sporting. Após conquistar 10 dobradinhas consecutivas (campeonato nacional e Taça de Portugal), o diretor da secção, Fernando Silva, estabeleceu um novo objetivo ambicioso: repetir o feito e alcançar mais uma década de hegemonia.


Orçamento dificultou objetivos


No entanto, esse sonho confrontou-se com limitações orçamentais, agravadas pela ausência de um patrocinador. A equipa manteve-se praticamente inalterada, com Pedro Miguel, Chen Shi Chao, Rogério Alfar e Tiago Rocha, e recebeu o reforço de João Portela, que regressou ao Clube depois de quatro anos de ausência.


A concorrência nacional, cada vez mais reforçada, prometia uma temporada exigente, especialmente com clubes como Estrela da Amadora, Casa Pia, Sporting das Caldas e São Roque da Madeira a apresentarem equipas competitivas. Apesar do crescente equilíbrio no panorama nacional, a luta pelo título rapidamente se reduziu a dois protagonistas: o Sporting e o Estrela da Amadora.

O primeiro confronto direto, realizado a 26 de novembro de 1994, foi decisivo para as aspirações leoninas. Jogando em Alvalade, os verdes e brancos impuseram-se com autoridade. Chen Shi Chao foi a figura maior, ao vencer o russo Grebentzov por margens mínimas. Rogério Alfar e Pedro Miguel também triunfaram nos seus encontros e o par Chen/Pedro Miguel selou a vitória total por 4-0, num jogo que ficaria gravado como o ponto de viragem da época.


Meses mais tarde, a 8 de abril de 1995, na Amadora, o Estrela ainda sonhava com a possibilidade de reverter a desvantagem, mas novo triunfo de Chen sobre Grebentzov dissipou as esperanças dos anfitriões. Com os adeptos do Estrela a abandonarem a bancada e os jogadores leoninos em festa no banco, o Sporting sabia que o campeonato estava ganho, mesmo tendo perdido por 1-4 nesse dia. A consagração oficial viria a 22 de abril, com uma vitória por 4-0 sobre o Vitória de Setúbal, que confirmou o 11.º título consecutivo e o 23.º da história do Clube.

O título que ficou por ganhar

Contudo, a época não seria perfeita. Após uma década de supremacia absoluta na Taça de Portugal, o Sporting cedeu finalmente o troféu ao Estrela da Amadora. Apesar das duas vitórias individuais de Chen Shi Chao, os restantes atletas não conseguiram contrariar a força adversária, e os leões perderam por 2-3, encerrando uma sequência histórica de vitórias.

A despedida de Chen Shi Chao

A época ficou ainda marcada por uma despedida simbólica: Chen, figura decisiva nas conquistas leoninas, aceitou uma proposta do Ginásio do Sul, deixando Alvalade após uma separação cordial, mas sentida. Com o fim da invencibilidade na Taça e a saída do seu principal jogador, o Sporting viu encerrada uma era dourada do seu ténis de mesa — uma era que, durante onze anos, dominou o panorama nacional com uma regularidade e excelência quase irrepetíveis.


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Carlos Lopes volta a fazer história! Histórico do Sporting chega ao topo do Mundo

Lenda viva do atletismo do Clube de Alvalade somou mais uma importante vitória em prova internacional, numa prestação memorável

Carlos Lopes, maratonista do Sporting, somou mais uma vitória em prova internacional e mostra o valor do desporto português
Carlos Lopes, maratonista do Sporting, somou mais uma vitória em prova internacional e mostra o valor do desporto português

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No dia 20 de abril de 1985, Carlos Lopes participou numa das mais importantes provas da disciplina em que era especialista, a Maratona de Roterdão. De novo, o atleta do Sporting ofereceu mais um motivo de orgulho, não só aos adeptos leoninos, mas a todos os portugueses, quando a sua melhor marca foi suficiente para bater o recorde mundial da modalidade em questão.


As primeiras tentativas


O atleta natural de Viseu cedo percebeu que dificilmente iria cumprir o seu objetivo de vencer uma grande prova de categoria mais técnica, como era o caso dos 5000 ou os 10000 metros, e decidiu virar o seu foco para outra modalidade onde pudesse dar mais cartas. No seu caso, foi a maratona, e já tinha um novo objetivo bem traçado: tornar-se campeão da prova olímpica nos Jogos de Los Angeles em 1984.


Em 1982, Carlos Lopes teve a sua primeira experiência na Maratona de Nova Iorque, mas não teve o sucesso desejado. Apesar de uma boa partida e seguir toda a prova no grupo da frente, infelizmente viu-se forçado a desistir quando cãibras tornaram a sua corrida impossível de pendurar, mas uma coisa foi certa: foi visível o talento e a determinação do português.

Como esperado, Carlos Lopes não desistiu do seu objetivo, e apenas meses depois de Nova Iorque, o foco direcionou-se naquela que seria a sua primeira participação na Maratona de Roterdão. Em solo holandês, o atleta do Sporting terminou no segundo lugar da prova, marcando um tempo de 2:08,39 horas.


O primeiro ouro olímpico português

Chegando ao ano de 1984, Carlos Lopes teve a sua segunda participação na prova de Roterdão e acabaria por desistir após 30 quilómetros de corrida. Sem motivo aparente, o atleta leonino mais tarde revelou que foi uma decisão premeditada e que fazia parte do seu plano de preparação para os Jogos Olímpicos do mesmo ano.

O dia 12 de agosto desse mesmo ano ficou marcado na história do desporto nacional, Carlos Lopes, de forma impressionante, conquistou aquela que foi a primeira medalha de ouro olímpica portuguesa, ao terminar a prova em primeiro lugar com uma marca que também lhe valeu um recorde olímpico: 2:09,21h, que apenas seria batido nos Jogos de Pequim 2008 pelo quéniano Samuel Wanjiru.

Em Roterdão, à terceira foi de vez

O palco do atletismo mundial já estava ciente do que Carlos Lopes era capaz e não era surpresa que este fosse um dos favoritos à vitória na Maratona de Roterdão de 1985. Os seus adversários mais diretos não tiveram a destreza física para a terminar. A verdade é que o maratonista não teve uma prova fácil: nos últimos quilómetros, Lopes passou por dificuldades, mas a sua determinação e força de vontade permitiram-lhe a vitória, mas também o tão desejado recorde do mundo com um tempo de 2:07,11h, batendo a marca anterior por 54 segundos.

Os feitos de Carlos Lopes não foram esquecidos nos dias de hoje, o seu talento permitiu-lhe ter uma das mais brilhantes carreiras do desporto mundial ganhando títulos atrás de títulos e batendo recordes atrás de recordes. O atleta do Sporting foi também o responsável pela primeira medalha de ouro olímpica conquistada por Portugal, mudando o curso do desporto nacional.


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Sporting é campeão, mas diz adeus a símbolo do Clube

Emblema leonino alcança a conquista de um novo título, mas despede-se de uma figura muito marcante que passou por Alvalade

Época história para o emblema verde branco termina com campeonato nacional e a dobradinha ficou por um triz
Época história para o emblema verde branco termina com campeonato nacional e a dobradinha ficou por um triz

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A história do futebol português não se há de esquecer da época realizada pelo Sporting em 1969/70, tendo esta ficado marcada por entradas, saídas, vitórias, goleadas e que só podia terminar com os leões a celebrarem a conquista de mais um campeonato nacional e, consequentemente, um novo troféu para o museu.


Uma caminhada para a história


O Sporting partiu para este campeonato como o principal candidato a levantar o troféu e mostrou o seu favoritismo com um brilhante arranque de prova, com oito vitórias nas primeiras nove jornadas, onde apenas um empate em terreno do Varzim estragou aquele que seria um registo perfeito.


Vale destacar a primeira partida do calendário leonino, uma vitória frente ao Braga, por 4-0, e também o jogo da terceira jornada, que colocou frente a frente o Clube de Alvalade contra a formação do União de Tomar e que teve como resultado final uns expressivos 5-0.

Foi notável a superioridade contra os seus rivais


Nos jogos contra os seus adversários mais diretos, o Sporting mostrou estar acima. Os comandados de Fernando Vaz venceram ambas as partidas frente ao Porto, com um resultado de 2-1, no Estádio de Alvalade, e na segunda volta pela margem mínima (1-0, no Estádio das Antas. Já contra o outro rival, o Benfica, uma vitória também por 1-0 para o Sporting nas duas voltas. Assim, os verdes e brancos fizeram 10 pontos em 12 possíveis frente aos adversários ditos 'mais difíceis'.

A despedida de um símbolo

A temporada de 1969/70 foi marcada por algumas movimentações que vieram mexer bastante com o plantel do Sporting, principalmente sendo o primeiro ano sob o comando de Fernando Vaz, que veio preencher a vaga deixada por Mário Lino como treinador da turma de Alvalade. Existiram também alguns regressos: jogadores como Caló, Manaca e Fernando Peres chegaram dos seus respetivos empréstimos.

Aquela que foi provavelmente a movimentação de plantel mais marcante foi a saída de um autêntico símbolo do Clube: Carvalho fez a sua última temporada de leão ao peito. O guarda-redes natural do Barreiro perdeu o seu estatuto de titular para o jovem Vítor Damas e despediu-se do Clube de Alvalade após 13 anos ao serviço do mesmo.

Carvalho não saiu sem a celebração da sua carreira. O dia 19 de abril de 1970 marcou a último aparição do guarda-redes pelos verdes e brancos e foi titular numa partida jogada na condição de visitante, frente ao Leixões, num jogo que terminou com mais uma vitória do Clube de Alvalade: 5-2 foi o resultado final, com golos marcados por Fernando Peres, Marinho, Alexandre Baptista, Nélson Fernandes e Pedras.

A dobradinha esteve perto

O Sporting terminou a época com um impressionante registo de 21 vitórias, quatro empates e apenas uma derrota, cedida apenas à equipa da Académica de Coimbra. Os leões levantavam assim o13.º campeonato da sua história, terminando a competição com 46 pontos, oito de vantagem para o segundo classificado, o Benfica.

A verdade é que o Sporting esteve muito perto de celebrar nova conquista: com o final do campeonato, os leões jogaram a final da Taça de Portugal contra os encarnados, partida que o adversário levou de vencida: 3-1 foi o resultado final, com o golo leonino a ser apontado por Fernando Peres.


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Dez anos depois, Sporting volta aos títulos em época irrepreensível

Equipa verde e branca arrebatou todos os rivais e no final celebrou diante dos Adeptos, com vários motivos de orgulho para todos

Sporting volta aos títulos depois de fazer época irrepreensível; Equipa verde e branca arrebatou todos os rivais e no final celebrou diante dos Adeptos
Sporting volta aos títulos depois de fazer época irrepreensível; Equipa verde e branca arrebatou todos os rivais e no final celebrou diante dos Adeptos

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Quase dez anos depois do último título nacional, o basquetebol masculino do Sporting preparava-se, na época de 1968/69, para voltar à glória. Desde o triunfo no Campeonato Nacional de 1959/60, apenas troféus regionais tinham preenchido a vitrine verde e branca e, apesar de contar com talentos reconhecidos como António Encarnação, Carlos Sousa, José Augusto, José Valente, Manuel Sobreiro, Fernando Monteiro e Zé Mário, os leões tinham falhado, por escassas margens, o Campeonato Metropolitano em três das quatro temporadas anteriores.


Início de ouro


O arranque da nova época foi promissor e dominador: o Sporting varreu por completo o Campeonato de Lisboa, vencendo os 14 jogos e apresentando um saldo pontual esmagador. A clara superioridade regional confirmou-se a nível nacional com a conquista antecipada do Campeonato Metropolitano, selada a três jornadas do fim.


A única derrota surgiu na penúltima jornada, frente ao Barreirense, num ambiente hostil e marcado por uma arbitragem permissiva que favoreceu a equipa da casa. Apesar desse tropeço, a qualidade do conjunto orientado por Hermínio Barreto era inquestionável.

Sporting só pensava no Campeonato Nacional


Mas o título nacional exigia ainda mais. A derradeira fase do Campeonato Nacional reunia os dois melhores do continente, Sporting e Académica, e os campeões de Angola e Moçambique, o Sporting de Luanda e o Desportivo de Lourenço Marques, respetivamente.

Os jogos decorreram no Pavilhão da Ajuda, entre 11 e 17 de abril de 1969, num modelo de 'todos-contra-todos' em duas voltas. A primeira metade da competição foi praticamente irrepreensível: três vitórias, incluindo uma frente à Académica (64-62), que colocaram os leões em vantagem.

Contudo, a derrota na segunda volta frente aos 'estudantes' de Coimbra (70-67), depois de um início promissor, expôs um erro comum no desporto: o excesso de confiança. Após liderarem por 11 pontos, os leões desorganizaram-se, caíram no individualismo e permitiram a reviravolta. Foi uma lição dura, mas essencial. No jogo decisivo contra o Desportivo de Lourenço Marques, o Sporting respondeu com maturidade, vencendo com autoridade por 74-45, impulsionado por uma exibição magistral de José Valente.

O derradeiro embate com o Sporting de Luanda serviu apenas para confirmar o que já se adivinhava: os 'Doze Magníficos' do basquetebol leonino estavam de volta ao topo. O 4.º Campeonato Nacional da história do Clube foi celebrado num Pavilhão da Ajuda repleto de entusiasmo Sportinguista, encerrando com chave de ouro uma temporada marcada por superação, talento e espírito coletivo.


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