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0Rui Borges realizou a antevisão ao Vitória de Guimarães - Sporting, jogo a contar para a 17.ª jornada da Liga Portugal Betclic 2024/25. Entre várias questões, o técnico leonino comentou sobre o impacto que o mercado de janeiro poderá ter no plantel e ignorou o interesse de Ruben Amorim em negociar Viktor Gyokeres.
"O meu plano é o trabalho, independentemente dos jogadores que forem. É claro que nós, enquanto treinadores, queremos sempre jogadores mais identificados com a ideia de jogo, mas eu adaptei-me sempre àquilo que tivemos nos clubes", começou por referir. "Neste caso, tento adaptar-me à equipa, a equipa adapta-se e, dentro disso, cada um tem as suas qualidades. Cada um vai dar coisas diferentes. Aquilo que controlo é o meu trabalho".
Em referência ao mercado de transferências, que traz consigo o interesse de vários emblemas por jogadores do Sporting, confessa, "Não me preocupo muito com isso, porque é perder tempo. O futebol é isto, e temos de saber conviver com isto, por isso é que dizem que o treinador tem de ter uma capacidade muito grande para se adaptar. Eu não fujo a isso. Tenho de ter capacidade de me adaptar e de ser bom, seja de que forma for".
Confrontado com a vontade de Ruben Amorim em reforçar o plantel do Manchester United com Viktor Gyokeres, sublinha, "Estou preparado para o jogo do Vitória, é nisso que me foco muito. Se acreditarmos sempre nas notícias... O futebol é feito disto. Os jogadores têm cláusula, é muito negócio. Enquanto treinador, foco-me no que tenho de trabalhar, em campo. É muito esse o meu foco".
Por fim, declarou "Tento não me desviar disso, porque é a única coisa que controlo. O resto, tem a ver com o Clube, a estrutura, as cláusulas... Foco-me no que temos, neste momento, e no jogo do Vitória", rematou o atual treinador da equipa principal do Sporting.
Confira as declarações de Rui Borges:
Em reação à crise que abalou recentemente o Clube de Alvalade, conhecido adepto dos leões não esconde que há um motivo para a crise que emblema atravessou
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0O Sporting deparou-se com uma crise que abalou o progresso apresentado desde o início de 2024/45. O motivo colocado em cima da mesa, por alguns membros do universo Sportinguista, foi a saída de Ruben Amorim a meio da temporada, rumo ao Manchester United. Nesse sentido, em reação aos últimos acontecimentos vividos em Alvalade, o Presidente do Grupo Stromp, Carlos Barbosa da Cruz, culpa o técnico pelo momento atribulado vivido.
"A crise do Sporting foi talvez a mais propalada nos últimos tempos, muito além das que, em tempos recentes, também assolaram os rivais", começou por escrever no jornal Record, recordando os acontecimentos que marcaram Alvalade após a saída de Ruben Amorim do comando técnico do Clube, que, em 45 dias, teve dois treinadores.
"Há duas explicações para esta sobredose mediática. A primeira reside no fato óbvio que uma crise no Sporting passou a ser notícia, porque se fosse há anos atrás era apenas mais uma", e acrescentou, "A outra é que a concorrência viu aqui uma janela de oportunidade para malhar (Santos Silva dixit), apavorados que estavam com as ameaças de inesperada hegemonia, onde dantes só havia para o ano".
"O primeiro dos muitos reparos, foi que Varandas não tinha cuidado dos interesses do Sporting ao permitir uma cláusula de rescisão intemporal a Ruben Amorim. Tenho para mim que foi justamente esta liberdade que permitiu a Amorim ficar e contribuir ao clube com mais um título. Caso contrário, não tínhamos Amorim há muito tempo. O segundo foi a escolha de João Pereira. Com a saída de seis elementos da equipa técnica, a época em que foi preciso fazer a escolha e os óbvios benefícios da continuidade, vejo mal que outra opção fosse a lógica".
"O Sporting tem o privilégio de ser dirigido por gente séria, capaz, dedicada, alinhada com os valores do Clube e apostada em recuperar a sustentabilidade e protagonismo desportivo do Clube. Pode ser que nem sempre bem, mas sempre com transparência e desassombro".
"Peço apenas aos Sportinguistas que regressem ao passado recente e comparem o estado em que o Clube estava e como está agora e questionem se este trajeto tão difícil e com tantas armadilhas não merece a coesão de todos", diz e refere, por fim, que "A estrutura do Sporting somos todos nós e discutir a sua progenitura é exercício tão bizarro com a estória do ovo e da galinha".
Especialista em comunicação deixou alguns comentários depreciativos sobre momento vivido que ex-leão tem atravessado recentemente
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0Rui Calafate deixou alguns comentários depreciativos sobre o momento que Ruben Amorim atravessa no Manchester United. Na sua coluna de opinião no jornal Record, o especialista em comunicação diz que o técnico campeão no Sporting "não está a ser capaz" de apresentar resultados em Inglaterra.
"Ruben Amorim perdeu o Toque de Midas só ao alcance dos predestinados? Julgo que não, porém, já deve estar arrependido de ter batido a porta a Alvalade para se meter naquele covil de desorganização. O Manchester United é um colosso, contudo, o português devia saber que não tinha jogadores de qualidade para montar o seu sistema. Foi guloso, confiou demasiado no seu talento, pensando que rapidamente dava a volta às coisas, mas não está a ser capaz. O tempo dirá que devia ter conquistado o bicampeonato com os leões, para depois partir para outra aventura a seu gosto e com planeamento elaborado por si. Comandar uma manta de retalhos é um convite ao descalabro, vamos ver se sobrevive", começa por escrever, antes de também deixar críticas a Frederico Varandas.
"O que sucedeu em Alvalade no domingo é a prova cabal do mais que sonoro equívoco em que Frederico Varandas lavrou ao escolher João Pereira. O Sporting esteve sem treinador durante mais de um mês. Bastou a Rui Borges não ser corroído por espartilhos do passado e impor a sua lei, com muita humildade para fora (mas com ambição) e com proximidade para dentro, para conquistar o plantel", continuou.
"A 'continuidade' oferecida e exigida a João Pereira foi metida no lixo pelo transmontano que, ao mexer no sistema táctico, manietou o Benfica na primeira parte. O cansaço dos jogadores mencionado pelo presidente na gala Stromp ninguém o viu, pois o mal da equipa era psicológico porque não acreditava em João Pereira, os jogadores não lhe reconheceram capacidade de liderança. A chicotada teve efeito".
"Era preciso outra argamassa para unir o Sporting e o homem que veio de Guimarães trouxe essa boa energia que é para manter. Rui Borges referiu que não é feiticeiro, todavia, ele bem sabe que no futebol é preciso um Toque de Midas para atrair o factor sorte. Contra o Benfica foi bafejado por ela, o que é bom sinal, para lá de ter revigorado a motivação leonina que durante 44 dias se esvaiu por pura incompetência. Outro excelente sinal", concluiu.
Com o mercado de transferências de janeiro já em curso, o futuro do internacional no Clube de Alvalade permanece uma incógnita
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0Viktor Gyokeres apresentou exibições impressionantes ao longo do ano 2024 e captou a atenção de meia Europa, colocando a sua permanência no Sporting em risco. No entanto, o diretor executivo do diário desportivo Record, Sérgio Krithinas, admite que o internacional sueco terá obrigatoriamente de constar na história do futebol profissional, ao lado de "outros grandes nomes de estrangeiros" e que o atleta ficará nos leões até ao verão.
"Poucas vezes a escolha de uma figura do ano foi tão consensual", começou por admitir, referindo-se ao jogador com mais destaque em 2024, e acrescentou, "Quando o tempo assentar e for escrita a história deste período que vivemos, será obrigatório recordar os sucessivos festejos do homem da máscara e da sua importância para o título mais folgado do Sporting em muitas décadas, que lhe dão o direito de se sentar à mesa com outros grandes nomes de estrangeiros que enriqueceram o nosso imaginário coletivo".
"E como parece cada vez mais óbvio que estará por cá até ao verão, o Sporting continuará mais favorito", sublinhou, manifestando a expectativa de que o Clube de Alvalade conseguirá manter o camisola 9 até ao final da temporada 2024/25, reforçando assim as ambições na luta pelo bicampeonato nacional.
Esta temporada, com a camisola do Sporting, Viktor Gyokeres – avaliado em 75 milhões de euros – leva 27 encontros: 16 na Liga Portugal Betclic, seis na Liga dos Campeões, três na Taça de Portugal, um na Taça da Liga e outro na Supertaça Cândido de Oliveira. Nos 2.300 minutos em que esteve em campo, o sueco marcou 27 golos e fez seis assistências.
Ao todo, desde que chegou ao Sporting oriundo do Coventry, a troco de 20 milhões mais 4 por objetivos, Viktor Gyokeres contabiliza 77 partidas, 70 finalizações certeiras, 20 assistências e uma Liga Portugal Betclic (2023/24) conquistada. O avançado tem contrato com o Clube de Alvalade até junho de 2028 e uma cláusula de rescisão de 100 milhões de euros.