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0Rui Calafate deixou alguns comentários sobre a saída João Pereira do comando técnico do Sporting, na sua coluna de opinião no jornal Record e avaliou a gestão realizada pelo Presidente Frederico Varandas face à crise que tem abalado o Clube de Alvalade na últimas jornadas disputadas. O consultor de comunicação criticou a conduta do líder máximo dos leões.
"Começo este artigo por enviar um abraço ao João Pereira e sua família, especialmente ao seu pai (grande sportinguista), porque passaram uma quadra natalícia que não desejariam por certo. Os sonhos e as ilusões desabaram num ápice e as palavras pesadas do Presidente, por altura da sua apresentação, que alvitravam que daqui a quatro anos estaria num dos maiores clubes do mundo, caíram em saco roto para Frederico Varandas salvar a pele do erro que cometeu", começou por escrever.
""Não correu bem", afirmou Frederico Varandas na apresentação de Rui Borges. Pois não, acrescento mesmo que falharam redondamente, com acento tónico no presidente. Pela boca morre o peixe, diz o povo, e isso é evidente quando arrogantemente se propalou que a estrutura era tão forte que seria imune à saída de Ruben Amorim. Não foi, porque a estrutura era o homem que agora está em Manchester. Escrevi aqui na altura que João Pereira era apenas uma Profissão de Fé de Frederico Varandas e assim é mais um nome trucidado pelos resultados, tal como foram as suas escolhas directas, Marcel Keizer, Leonel Pontes e Silas".
"Entra agora Rui Borges porque Abel Ferreira quer continuar no Brasil. Chega a Alvalade com carimbo de 'promissor', tal como no dia em que Silas também ali aterrou. São os resultados que vão ditar se ganha o estatuto de grande treinador ou se constará na história como mais um equívoco de Frederico Varandas", disse.
"O calendário é duro e apertado e na grande instituição que é o Vitória Sport Club (Rui Borges) fez carreira deslumbrante na Liga Conferência porém tem menos seis pontos na Liga que Álvaro Pacheco na temporada transata. Recordo-me de um ano em que a meio da época se foi buscar um treinador que estava a fazer bom trabalho no Salgueiros, era o Carlos Manuel. Foi uma catástrofe. Rui Borges tem discurso humilde mas ambicioso, terá apoio intenso e esperança verde e branca. Mas já sabe como a vida é, só tem três hipóteses: ganhar, ganhar ou ganhar".
Boas exibições do futebolista do emblema verde e branco valeram-lhe distinção da Liga Portugal Betclic, mas atleta mostrou outras preocupações
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0Morten Hjulmand recebeu o galardão de médio do mês de novembro esta sexta-feira, dia 27 de dezembro na Academia de Alcochete. Apesar de ter vencido o galardão, o capitão do Clube de Alvalade mostrou estar mais focado em conquistar prémios coletivos.
Em declarações às plataformas da Liga Portugal depois da entrega do prémio, o jogador referiu: "É sempre muito bom receber um prémio, mas prefiro sempre ganhar prémios em equipa do que individuais", atirou o camisola 42, que chegou ao Sporting no verão de 2023.
O prémio, atribuído pela Liga Betclic e escolhido pelos seus treinadores, ficou em Alvalade, depois do atleta verde e branco ter conseguido superiorizar-se aos dois médios do Benfica Fredrik Aursnes e Orkun Kökçü, e vencido a eleição com um total de 20,51% dos votos.
Relembrar que, na presente temporada, 2024/25, Morten Hjulmand soma 24 partidas: 13 na Liga Portugal Betclic, seis na Liga dos Campeões, três na Taça de Portugal, um na Taça da Liga e outro na Supertaça. No total, o capitão disputou 1.998 minutos, tendo feito um total de dois golos e uma assistência em todas as competições.
Morten Hjulmand - avaliado em 45 milhões de euros - chegou ao Sporting no verão de 2023, oriundo do Lecce, a troco de 18 milhões de euros, mais 3 por objetivos, tornando-se na, na altura, a segunda contratação mais cara a história dos leões, sendo superado apenas por Viktor Gyokeres (20 milhões, mais 4M por objetivos). Desde que chegou a Alvalade, venceu o campeonato nacional de 23/24 e tornou-se capitão da equipa verde e branca - braçadeira essa que deverá envergar na entrada para o próximo duelo - o dérbi de Lisboa no próximo domingo, dia 29 de dezembro.
Dupla do Clube de Alvalade tem estado a contas com problemas físicos e não tem dado o seu contributo nos últimos jogos dos leões
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0Daniel Bragança e Gonçalo Inácio estão fora do dérbi entre Sporting e Benfica. Na conferência de imprensa de antevisão ao encontro da 16.ª jornada da Liga Portugal Betclic, Rui Borges, novo treinador dos verdes e brancos, confirmou a ausência da dupla para o encontro.
"Estão indisponíveis. Um deles poderá estar em dúvida, os outros estão fora", revelando mais tarde que o jogador para o qual ainda não há certezas é Hidemasa Morita. Continua, assim, aberta a porta para que o nipónico possa estar presente no jogo grande da jornada.
Abordou, depois, uma possível mudança de sistema tático: "Poderá acontecer. Isso não é tão linear. Se olharem para o meu passado... Já defendi em 5x2x3, em 4x4x2, já atacámos em vários sistemas, construímos noutros. O sistema é uma coisa, o resto são dinâmicas, olhando também para a qualidade individual, personalidade, tomadas de decisão", começou por dizer.
Prosseguiu na mesma nota: "Vamos tentando sempre perceber de que forma conseguimos tirar o melhor de cada um. E sermos melhores, que é o que queremos. Mais do que o sistema, é conseguir fazê-los acreditar e perceber, em pouco tempo, pequenas coisas que serão importantes dentro do que poderão dar ao jogo. Se se agarrarem a essas pequenas coisas, vamos ser fortes".
Por último, falou do peso que o jogo pode ter: "Amanhã temos mais um jogo importante, e queremos ganhar. Se ganharmos, a consequênci á sermos primeiros. Só nos podemos focar na vitória, tudo o resto é consequência disso. O nosso foco é só ganhar, não pensamos nos 'ses'. Queremos ganhar. Vamos sofrer em alguns momentos? Vamos, são as dores de crescimento. E não é só amanhã, nos próximos jogos. Mas vai fazer parte", rematou Rui Borges.
Claque do emblema verde e branco emitiu comunicado a atacar saída de João Pereira e consequente chegada de Rui Borges ao comando técnico
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0Frederico Varandas continua a ser muito criticado a propósito da saída de João Pereira e consequente oficialização de Rui Borges. Em comunicado, a Torcida Verde aponta para uma estratégia que considera reducionista, focada exclusivamente em vitórias e receitas, em detrimento da identidade desportiva do Clube e tendo como base a ideia 'Vitória ou morte'.
"Com o terceiro treinador nos últimos 43 dias, Rui Borges, o sucesso do futebol recolocará a nação leonina num renovado artificial estado de euforia, com o inevitável endeusamento do novo treinador do futebol leonino e da infalível "estrutura". A experiência com João Pereira, agora afastado, será definida pelos narradores oficiais como "normais dores de crescimento", prontamente resolvida pelo planeamento cientifico da "estrutura", começaram por escrever.
"Caso os resultados futebolísticos tardem em recolocar o onze leonino na liderança, a balcanização em hibernação com a conquista dos títulos de futebol, poderá revelar-se de novo", alertam: "Será novo capítulo do modelo 'Vitória ou morte' do processo de futebolização, em marcha desde Maio de 1995 com o projecto Roquette, que capturou grande parte da nação leonina. Esse modelo, antagónico com a identidade do SCP, revela um infinito desprezo pelo futebol como um desporto onde o 'sucesso' não pode ser apenas sinónimo de 'vitórias', de 'milhões' no apetecível mercado de compras e vendas de futebolistas."
"Durante os últimos anos, a narrativa oficial potenciou a idolatra a Ruben Amorim e propagandeou a infalibilidade da sempre omnipresente "estrutura", num assomo de arrogância e soberba, surfando uma onda vitoriosa que garantia eternizar-se: 'O bicampeonato era apenas uma mera formalidade!'. Ao mesmo tempo, reafirmava-se a narrativa mercantilista com novas profecias em relação a uma futura venda estratosférica do treinador substituto do idolatrado Ruben Amorim, tal como acontecera com outros futebolistas, no seguimento do modelo apresentado para a formação: 'Em Alcochete teremos de preparar futebolistas para a Premier League'".
"Uma estratégia "comucacional" nos antípodas da IDENTIDADE do Sporting Clube de Portugal que teve como resultados imediatos: a pressão da nação leonina sobre os novos timoneiros do futebol profissional tornou-se sufocante; as assistências em Alvalade passaram da casa dos 40 mil adeptos para a casa dos 20 mil adeptos no jogo com o Santa Clara para a Taça de Portugal; uma espécie de esquizofrenia parece contagiar demasiados "adeptos", obcecados com a conquista do bicampeonato, provocando o expectável efeito boomerang que alertámos no manifesto 'Vitória ou morte'", terminam.