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Futebol
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Por decisão do Director Regional de Saúde da área que abrange Barcelos, o Gil Vicente, com 15 elementos infetados com o COVID-19, foi impedido de treinar nos dias imediatamente anteriores ao jogo de abertura da Liga 20/21, e depois acabou mesmo proibido de viajar para Lisboa, onde defrontaria o Sporting. A Liga Portugal, que tudo tentou até à passada sexta-feira, para evitar este desfecho, foi derrotada pelas ‘razões de saúde pública’ aduzidas, as quais, compreensivelmente, se sobrepõem a tudo nestes tempos de pandemia. O Sporting também tinha (tem) um lote alargado de elementos infetados, mas em momento algum a entrada na Liga esteve em causa por esse facto. O motivo da decisão centrou-se sempre no Gil Vicente embora o clube e seus jogadores nenhuma culpa tivessem disso.
Repito: a decisão do Diretor Regional de Saúde é/foi compreensível. E desejando que nenhuma outra equipa seja ‘vítima’ deste problema, tal juízo obriga a que fiquemos atentos. Porque para casos idênticos o Sporting só pode esperar decisões semelhantes. Fazendo-se ouvir, se for caso disso. Já chega de silêncios sobre matérias que nos dizem respeito, de forma direta ou indireta. Porque os últimos meses (anos?) mostraram, sem qualquer dúvida, que não falta por aí gente que se mexe em qualquer círculo para sacar vantagens. Pela minha parte, não me passaria pela cabeça que um simples escrivão de um qualquer tribunal pudesse ter valor estratégico ao ponto de ser convencido a fazer uns favores. E no entanto…
O adiamento do Sporting-Gil Vicente não é caso irrelevante. Não neste quadro estrangulado de competições o qual, por exemplo, define os participantes na Taça da Liga pela classificação obtida até final de novembro (8ª jornada). Isso significa que Sporting e Gil têm de realizar o jogo no período das chamadas datas FIFA (quando jogam as seleções A e sub-21). Tendo isto em vista, a Liga decidiu que o desafio agora em atraso será agendado para um dia entre 12 e 16 de outubro. E é este intervalo de dias que não compreendo. Explico: dia 4 de outubro disputam-se os últimos encontros da 3ª jornada da Liga (o Sporting vai a Portimão) e no dia 7, em Alvalade, há o Portugal-Espanha (de carácter particular). Ora, não vejo o que impediria o Sporting-Gil Vicente de disputar-se entre os dias 9 e 16, em Alvalade, ou a partir do dia 8 caso optasse por realizar o jogo num outro campo (pedir à FPF que altere o local dos jogos não me parece inteligente, até pelo cachet envolvido). É que entre os dias 12 e 16 acontece isto: Portugal recebe a Suécia dia 14 em Alvalade, para jogo oficial da Liga das Nações. A FPF aceita que o relvado seja pisado em competição 48 horas antes? Desconfio que o regulamento nem o permite. Por outro lado, o FC Porto estreia-se na Liga dos Campeões a 20 ou 21 de outubro, depois de jogar com o Sporting em Alvalade. Ora, terá de defrontar os leões a 17 ou 18. O Sporting aceita jogar a 15 ou 16, ou seja, a 72 horas do clássico? Não me parece uma boa ideia.
Uma decisão que serviria melhor os interesses de todos passava por não estabelecer desde já as datas para este desafio. Porquê? Porque o Sporting (todos esperamos que não) até pode não se apurar para a Liga Europa e nesse caso ficaria com datas de sobra para receber o Gil Vicente. Bem sei que a UEFA não aceita a realização de jogos dos principais campeonatos dos países que superintende em dias de Liga dos Campeões ou Liga Europa. Mas para momentos de exceção, medidas de exceção. E a federação inglesa já ignorou noutras épocas tal indicação. Não seria inédito. Por outro lado, e entrando o Sporting na Liga Europa como todos desejamos, existe sempre a possibilidade de fazer o jogo em falta a 18 ou 19 de novembro, entre uma data FIFA e primeira eliminatória da Taça de Portugal para as equipas da Liga.
Espero que o Sporting tenha uma palavra a dizer junto da Liga Portugal sobre esta matéria. E que saiba defender os seus interesses em relação à realização deste confronto com o Gil Vicente. Porque, afinal de contas, foram os leões os maiores prejudicados com este adiamento.
Jogador do Clube de Alvalade partiu ao início da noite desta terça-feira, dia 27 de maio, rumo ao seu país de origem e comentou polémica
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Maxi Araújo desvalorizou o lance entre Matheus Reis e Andrea Belotti na final da Taça de Portugal, que terminou com vitória dos 3-1 a favor dos leões. O 'camisola 20' do Sporting deu a entender que não entende motivo para tanto alarido volta do lance no período de descontos.
Maxi: "Estás louco, amigo. É futebol, amigo, é futebol"
O jogador do Sporting partiu ao início da noite desta terça-feira, dia 27 de maio, rumo ao Uruguai e, ao jornal A Bola, o jogador mostrou-se perplexo com a questão: "Estás louco, amigo. É futebol, amigo, é futebol". De seguida, o jogador - que foi criticado pelo clube da Luz - partiu rumo ao Uruguai no mesmo voo de Franco Israel.
A dupla ainda não irá de férias, uma vez que foi convocada pelo selecionador Marcelo Bielsa para as partidas com o Paraguai (dia 6) e com a Venezuela, a 11, da fase de qualificação sul-americana para o Mundial-2026, que se disputará nos Estados Unidos, no Canadá e no México.
Maxi Araújo também esteve envolvido no polémico lance enquanto tentava roubar a bola de Andrea Belotti, aos 90+5 minutos, caiu por cima do jogador italiano do Benfica, fazendo com que o mesmo caísse ao chão e terminasse com um pisão na cabeça, da autoria de Matheus Reis.
Com um valor de mercado de 14 milhões de euros, Maxi Araújo acabou de cumprir a sua primeira temporada ao serviço do Sporting. Em 2024/25, o jogador uruguaio fez um total de 46 jogos para todas as competições, onde apontou um total de quatro golos e cinco assistências.
Atleta da equipa leonina, que já foi internacional por Portugal, marcou presença em conferência e falou sobre papel atual da equipa das quinas
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Rita Fontemanha defendeu que o futebol feminino não pode ser tratado da mesma forma que o masculino. A jogadora da equipa do Sporting considera que não há comparação sequer possível falarmos no futebol feminino há 15 anos e até há nove anos e que os mesmos não são iguais.
Fontemanha: "comecei a jogar aos 12 anos porque não tinha onde jogar futebol feminino"
"Temos de envolver as pessoas, temos de tentar ao máximo que as associações criem mundos de oportunidade para que as raparigas possam jogar, na altura comecei a jogar aos 12 anos, é muito tarde mas comecei aos 12 porque não tinha onde jogar futebol feminino", mas a jogadora aponta que é preciso "continuar", porque "14 mil é um bom número mas não é ainda suficiente para termos qualidade e quantidade", começou por dizer no podcast "Olhá Bola, Maria".
Fontemanha: "Àquele momento, não sabíamos bem o que era a realidade do futebol feminino no resto da Europa"
A jogadora fez parte da seleção que estreou Portugal nos europeus, em 2012, e refere que, "àquele momento, não sabíamos bem o que era a realidade do futebol feminino no resto da Europa", pelo que o jogo contra Espanha nas meias-finais "foi um choque de realidade" em que as jogadoras tiveram "maior noção".
Atualmente, Rita Fontemanha aponta que a seleção "está num patamar bastante bom, porque é respeitada por todas as seleções, olha nos olhos todas as seleções, independentemente de termos tido um resultado menos positivo", mas tem "a capacidade de competir de forma muito séria" e agora deve "aspirar a mais" e "passar a estar nas fases de grupo".
A equipa de futebol feminino do Sporting - que pode reforçar-se com uma ex Benfica - tem no seu palmarés, dois Campeonatos Nacionais, três Taças de Portugal e três Supertaças. O objetivo da equipa treinada por Micael Sequeira para a próxima época é conquistar a Liga BPI, que já vê escapar desde a temporada de 2017/18.
Avançado do Rio Ave interessa ao Clube de Alvalade, que está ciente de vários interessados no futebolista que se destacou na Liga Portugal Betclic
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O Sporting sabe que tem mais um adversário na corrida por Clayton, avançado do Rio Ave. Além de estar na lista dos verdes e brancos, Porto, Benfica e Torino, o ponta-de-lança brasileiro tem agora o Zenit interessado na sua contratação para a temporada 2025/26.
A informação está a ser avançada pelo jornal O Jogo, garantindo que o emblema de São Petersburgo estará a ponderar apresentar uma proposta nos próximos dias, tal como os italianos fizeram recentemente. No entanto, a oferta do clube de Turim foi rejeitada.
O Rio Ave pretende vender o jogador por um valor próximo dos 15 milhões de euros. Entre Sporting, Benfica e Porto, os leões estão na frente da corrida e, de acordo com o diário desportivo, já terão feito abordagens junto da SAD vilacondense, não estando descartada a hipótese de fazer uma oferta concreta.
O Sporting tem um trunfo, que poderá ser importante em futuras negociações. Bernardo Palmeiro, atual diretor geral do futebol verde e branco, trabalhou no Rio Ave e mantém boas relações com o clube, podendo atuar em benefício do Clube de Alvalade.
Na presente temporada, com a camisola do Rio Ave, Clayton - avaliado em 5 milhões de euros - somou 18 golos marcados e duas assistência, em 37 jogos. Os 14 remates certeiros que conseguiu no campeonato colocam-no no quarto lugar da lista de melhores marcadores da competição.