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Futebol
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A história da televisão portuguesa e do futebol cruzaram-se pela primeira vez em 1958, num momento que marcou o início de uma nova era na forma como os adeptos acompanhavam o desporto-rei. A estreia da transmissão televisiva de um jogo de futebol em Portugal aconteceu no dia 9 de fevereiro, um evento histórico que abriu portas para a popularização das transmissões desportivas no país.
O Contexto Histórico
Nos anos 50, a televisão ainda era uma novidade em Portugal, tendo a RTP (Rádio e Televisão de Portugal) iniciado as suas emissões regulares apenas em 1957. Com uma cobertura ainda limitada e um público restrito, a decisão de transmitir um jogo de futebol ao vivo representava um desafio técnico e um avanço significativo na produção televisiva nacional.
O Jogo Histórico
O jogo inaugural das transmissões televisivas em Portugal opôs o Sporting Clube de Portugal e o Áustria Viena, num particular decorrido no Estádio José de Alvalade e que terminou com triunfo dos leões por 4-0. Os golos, apontados por Vadinho, Ivson (2) e David Júlio, foram vistos pelos telespectadores como uma nova forma de vivenciar a emoção do futebol. O impacto foi imediato e a aceitação do público levou à rápida expansão das transmissões de jogos nas décadas seguintes.
O Impacto e o Legado
O primeiro jogo transmitido pela televisão portuguesa representou um marco na evolução do futebol e da comunicação social no país. A partir desse momento, o futebol tornou-se cada vez mais acessível ao público, deixando de ser um exclusivo dos estádios para passar a estar presente nas salas de estar dos portugueses.
Com o avanço da tecnologia e a expansão da televisão, as transmissões desportivas foram-se tornando mais sofisticadas, abrangendo não apenas os jogos nacionais, mas também as competições internacionais. Atualmente, com a evolução digital e a transmissão em alta definição, o futebol continua a ser um dos conteúdos televisivos mais populares em Portugal.
O jogo de 1958 foi apenas o primeiro passo de uma caminhada que transformou para sempre a relação entre os portugueses, o futebol e a televisão, consolidando uma paixão que perdura até aos dias de hoje.
Antigo árbitro aponta dedo à realização do canal dos encarnados, que tem por hábito não mostrar repetições concretas dos lances a favor dos adversários
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O Benfica venceu o Moreirense, por 3-2, num encontro marcado por polémicas na arbitragem de Bruno Costa. Já em tempo de compensação, os cónegos pediram grande penalidade por mão de Florentino Luís - veja AQUI o momento - , mas o juiz nada assinalou, apesar da evidência do lance. Marco Pina acusa a BTV de não passar imagens concretas da jogada.
"As duas imagens que passaram na realização do jogo não esclareceram absolutamente nada e, face áquilo que foi a realidade das imagens, era impossível alguém dizer que o árbitro tinha errado em campo e que o VAR devia ter intervindo, porque as imagens que passaram, de facto, esclarecem muito pouco", começou por dizer, na CMTV.
O antigo árbitro refere ainda que "as imagens que surgem da bancada, captadas por alguém que filmou a jogada, são muito mais esclarecedoras que as imagens da realização". Marco Pina refere que o ângulo apresentado não deixa dúvidas e que "o jogador mexe o braço na direção da bola e tem de ser penalizado, uma vez que foi um ato deliberado" e que Florentino "impede o trajeto natural da bola".
Certo é que, com a decisão de Bruno Costa, o Benfica acabou por vencer a partida pela margem mínima, ficando um pontapé de penálti por assinalar a favor do Moreirense, num encontro em que as águias abriram a contagem também da marca de castigo máximo, logo aos 3 minutos de jogo, por mão de um jogador da equipa de César Peixoto.
Os encarnados somam três pontos numa jornada em que o Sporting acabou por empatar no Dragão, diante do Porto (1-1). Os leões tiveram duas grandes penalidades por assinalar e os especialistas apontam ainda um tremendo ato de teatro no lance da expulsão de Ousmane Diomande, com Fábio Vieira a simular uma agressão do central leonino.
Assista às declarações de Marco Pina:
Jornalista italiano especializado em assuntos relacionados com o mercado de transferências garante que jogador é considerado "talento interessante"
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O Chelsea continua muito atento a movimentações para o próximo mercado de transferências e tem Dário Essugo bem referenciado. A contratação do médio do Sporting por parte dos blues esteve prestes a acontecer em janeiro, mas os ingleses terão adiado a decisão para o defeso de verão.
Segundo informação avançada por Fabrizio Romano - jornalista italiano especializado em assuntos relacionados com o mercado de transferências - o internacional jovem português "é considerado um talento interessante" e continua na lista do clube detido por Todd Boehly para um futuro próximo.
Nos últimos cartuchos da janela de inverno, o Sporting terá negado uma oferta de 18 milhões de euros da Real Sociedad, uma vez que já teria acordo com o Chelsea para a venda do jogador por um valor a rondar os 20 milhões de euros, que, mediante o cumprimento de objetivos pessoais e coletivos, poderá ascender aos 25M.
A cedência de Dário Essugo para o Las Palmas aconteceu nos últimos momentos do mercado de transferências do verão de 2024. Em Espanha, o médio rapidamente conquistou um lugar de destaque, tornando-se uma das principais referências da equipa, tendo já participado em 14 encontros na La Liga, somando 1.108 minutos e um golo marcado.
Pelo Sporting, Dário soma 16 minutos esta temporada. O jovem foi utilizado em duas partidas no arranque do campeonato nacional, ainda com Ruben Amorim no comando técnico dos leões. Antes de rumar ao Las Palmas, o médio entrou aos 78' da vitória sobre o Nacional (6-1) e aos 86' do triunfo diante do Farense (5-0).
Confira a publicação de Fabrizio Romano:
Central brasileiro jogou 9 épocas de leão ao peito. Chegado depois de vencer um Mundial, não tardou a conquistar a titularidade e, também, o carinho dos adeptos
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O futebol brasileiro produziu inúmeros talentos que brilharam em grandes clubes da Europa, mas poucos conseguiram criar uma ligação tão duradoura com um clube estrangeiro como Anderson Polga fez com o Sporting Clube de Portugal. O ex-defesa central, campeão do mundo pela Seleção Brasileira em 2002, teve um percurso sólido e respeitado no futebol, tornando-se uma referência na defesa dos leões durante quase uma década.
Nascido em 9 de fevereiro de 1979, em Santiago, no Rio Grande do Sul, Anderson Polga começou a sua carreira profissional no Grêmio. No clube gaúcho, destacou-se como um central técnico e muito seguro, o que acabou por chamar a atenção do então técnico da Seleção Brasileira, Luiz Felipe Scolari. Essa ascensão resultou na sua convocatória para o Mundial de 2002, onde fez parte da equipa que conquistou o pentacampeonato para o Brasil.
Após o sucesso no Mundial, Polga optou por dar um passo arriscado na sua carreira e foi assim que trocou o país onde nasceu por Portugal, para atuar no Sporting. Chegou a Alvalade no verão de 2003, tornando-se o primeiro campeão mundial a vestir a listada verde e branca. A sua chegada gerou grande expectativa e rapidamente se afirmou como titular na defesa leonina.
Nos primeiros anos, Polga demonstrou uma combinação de solidez defensiva e liderança, tornando-se uma peça fundamental no Sporting. Durante a temporada 2004/2005, foi um dos pilares da equipa que chegou à final da Taça UEFA, perdida para o CSKA Moscovo, num jogo disputado no Estádio José Alvalade.
Ao longo dos nove anos em que vestiu a camisola do Sporting, Polga disputou mais de 340 jogos, tornando-se um dos estrangeiros com mais partidas na história do Clube. A sua importância era evidente dentro e fora do campo, sendo frequentemente elogiado pela sua postura profissional e pelo espírito de liderança que transmitia aos colegas de equipa.
Apesar de algumas críticas ao longo dos anos, especialmente em períodos de menor sucesso coletivo, Polga manteve-se firme e dedicado ao Sporting. Conquistou duas Taças de Portugal (2006/07 e 2007/08) e duas Supertaças Cândido de Oliveira (2007 e 2008), títulos que ajudaram a tornar ainda mais especial a sua passagem.
Após a temporada 2011/2012, Polga deixou o Sporting, encerrando um ciclo de nove anos. Embora tivesse propostas para continuar a jogar na Europa ou regressar ao Brasil, optou por uma curta passagem pelo Corinthians antes de anunciar a sua retirada dos relvados. A sua despedida do emblema verde e branco foi marcada por um sentimento de gratidão mútua entre jogador e adeptos, que reconheceram o seu profissionalismo e entrega ao longo do tempo passado em Alvalade.
Anderson Polga não foi apenas um jogador que passou pelo Sporting, mas sim uma figura marcante na história recente do Clube. A sua longevidade, consistência e compromisso fazem dele um dos jogadores estrangeiros mais respeitados pelos adeptos leoninos.
Mesmo após o final da sua carreira, continua a ser lembrado como um dos grandes defesas que passaram por Alvalade, um verdadeiro símbolo de dedicação e profissionalismo. A história de Polga no Sporting prova que, mesmo sem ter sido formado no Clube, conseguiu torna-se um verdadeiro leão.