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O Sporting conquistava o segundo título consecutivo de ‘futebol de 5’, nomeação atribuída ao futsal na altura, no dia 22 de maio de 1994, num triunfo de 5-1 na última jornada do Campeonato Nacional, frente ao Recordação Apolo, precisamente o clube que acabaria a temporada no segundo lugar da tabela classificativa.
O plantel que trouxe o bicampeonato era liderado por Orlando Duarte - antigo treinador que levou o futsal dos leões à glória - o responsável por comandar Zé Belo, Abílio Gonçalves, Sérgio Barroqueiro, Hugo Miguel, Alex, Paulo Mendes, Manuel Jorge, Pacheco, Paulo Henriques, Fernando Correia, Eduardo Miguel, Vítor Vilarinho, Luís Miguel, Pedro Rodrigues, Nuno Coelho, Nuno Silva, Lhé, Pedro Antunes e Pedro Miguel.
O encontro de todas as decisões trouxe grandes emoções para o Sporting, que mesmo sendo a equipa da casa, via o Recordação Apolo trazer muitos adeptos que criaram um ambiente que lhes deu muita força. Até ao intervalo o jogo só teve um golo, apontado pelo conjunto visitante, que conseguiu provocar muitas dificuldades à formação leonina.
Apesar do empate ser suficiente para o Sporting levantar o título, a segunda parte já tomou outro rumo e os leões entraram com tudo. Logo aos 30 minutos, Lhé faz o primeiro para os verde e brancos e deixa a equipa da casa muito mais perto do título. E logo de seguida, aparece o 2-1 no marcador, saído dos pés de Manuel Jorge (31’), numa entrada que arrepiava os adeptos de Alvalade.
Na segunda metade da partida só dava Sporting e o conjunto leonino não parava de carregar. Lhé volta a aparecer aos 46’ no marcador, fazendo o bis. Quem também marcou dois golos no jogo decisivo foi Paulo Henriques, com dois remates certeiros num espaço de um minuto (49’ e 50’).
Nas declarações pós-jogo, o responsável pelo comando técnico dos leões mostra a sua felicidade: “Conseguimos dar a volta na 2ª parte. Arriscámos, criámos espaços na defesa, mas conseguimos criar várias oportunidades de golo. O segredo para estas duas vitórias consecutivas é o valor dos jogadores. Nós tentamos potenciar as suas qualidades, mas o nosso objetivo é facilitado pela grande vontade de toda a equipa em trabalhar”.
O Sporting terminou o Campeonato Nacional com um registo quase invicto, de 28 vitórias, dois empates e duas derrotas. Os leões conseguiram o bicampeonato com 58 pontos e impressionantes 156 golos marcados.
Clube de Alvalade deixou os Adeptos em êxtase após dupla conquista que marcou a época e que deu novo motivo ao país para festejar
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Naquele que já era um ambiente festivo graças à Revolução dos Cravos e a queda do Estado Novo, o Sporting deu mais um motivo de celebração aos Adeptos, ao vencer o Campeonato Nacional depois de um triunfo por 3-0 diante do Barreirense, no dia 19 de maio de 1974. Este resultado garantiu o 18.º título de campeão para o palmarés leonino.
O início da temporada foi, até, algo conturbado. O Sporting estava a ser comandado por uma direção interina que precisava de trazer reforços para o clube após o pendurar de chuteiras de Hilário, o jogador com mais jogos de Listada verde e branca, e de Pedro Gomes. Os leões perderam também Vítor Gonçalves e, apesar de ainda estar no plantel, o capitão José Carlos teria um papel mais reduzido.
Para colmatar as importantes perdas, o Sporting trouxe jogadores como Baltasar, ex-Atlético CP, e José Cabral, ex-Santa Cruz, de Recife. Estes nomes vieram ajudar as grandes figuras que continuavam no plantel de Alvalade como o Héctor ‘Chirola’ Yazalde - que em 1973/74 chegou mesmo a conquistar a Bota de Ouro ao serviço do Sporting -, Marinho, Dinis e Nelson Fernandes: para muitos o núcleo duro da formação verde e branca.
Na primeira jornada do campeonato, o Sporting deslocou-se ao Estádio do Bonfim onde, infelizmente, perdeu por 1-0 contra a equipa do Vitória de Setúbal: aquela que seria a equipa revelação da prova. Mas as peças foram-se encaixando na equipa leonina e os bons resultados acumulando. Prova disso são as vitórias contra equipas difíceis como o Montijo por 8-0 ou o Vitória de Guimarães por 3-0.
Ao início da primeira jornada da segunda volta, os leões venceram o Vitória de Setúbal por 2-1 e estavam isolados na primeira posição do campeonato, com três pontos de avanço para o segundo e terceiro classificado: Vitória sadino e o Porto.
Naquele que, para muitos, foi considerado como um teste por parte do Estado Novo para ver a reação popular, o então Presidente do Conselho, Marcelo Caetano, marcou presença no Estádio José de Alvalade para assistir ao dérbi entre Sporting e Benfica. O resultado acabou por ser enganador de duas formas: os leões saíram derrotados da partida por 5-3 após queixas de ausência de anti doping à equipa encarnada e, apesar dos aplausos recebidos, o regime de Caetano semanas depois, no dia 25 de abril de 1974.
Já no pós-25 de abril, no dia 19 de maio, o Sporting garantiu o título de campeão após vencer o Barreirense por 3-0, no Estádio Manuel Mello, com os golos a serem da autoria de Baltasar (43’), Nélson Fernandes (48’) e Yazalde (51’). Mesmo antes da partida terminar, os Adeptos Sportinguistas já estava em euforia e, no final do jogo, isto manifestou-se através de uma invasão de campo em que foram distribuídos cravos aos jogadores de Alvalade, em menção à queda do regime ditatorial do Estado Novo.
O Sporting terminou o campeonato na primeira posição, com 49 pontos, mais dois que o segundo classificado Benfica, com 47. Estas foram também as equipas que disputaram a primeira final da Taça de Portugal depois da queda da ditadura militar. No Estádio do Jamor, foram os leões que venceram a partida por 2-1, com os golos a serem apontados por Chico Faria (89’) e Marinho (107’). A festa da prova rainha foi feita ao som da liberdade, enquanto os festejos foram feitos com 'Grândola Vila Morena' de Zeca Afonso tocava na aparelhagem do recinto.
Clube de Alvalade conquistou prova rainha pela quarta vez consecutiva e alcança o domínio das de todas as competições nacionais
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O Sporting conquistou a Taça de Portugal de futsal, a quarta consecutiva e a vigésima do seu palmarés, no dia 21 de maio de 2022, após levar de vencida a formação do Benfica por 4-3. Os golos da formação orientada por Nuno Dias foram apontados por Tomás Paçó (1’ e 35’), Erick Mendonça (14’) e Esteban Guerrero (29’).
Nesta final, disputada no Pavilhão Multiusos de Sines, os nomes que entraram para a história do Sporting foram Guitta, Tomás Paçó, João Matos, Diego Cavinato - goleador máximo da modalidade dos leões -, Alex Merlim, Bernardo Paçó, Erick Mendonça, Pauleta, Pany Varela, Caio Ruiz, Cardinal e Esteban Guerrero, juntamente com o treinador Nuno Dias e a sua restante equipa técnica.
O Sporting iniciou o seu percurso na edição 2021/22 da Taça de Portugal de futsal, ao enfrentar a equipa do AMSAC. Apesar de ser uma equipa do segundo escalão da modalidade, a formação de Loures bateu-se com valentia e saiu da quarta eliminatória da ‘Prova Rainha’ após ser derrotado pelo Clube de Alvalade por 6-3.
Nos oitavos-de-final, a dificuldade do adversário subiu, e de que forma. O Sporting teve de defrontar a equipa do Braga, que estava em crescimento exponencial no futebol português. O jogo previa-se difícil, mas a equipa liderada por Nuno Dias tornou-o fácil, ao bater a formação dos guerreiros do Minho por 5-1.
Vencendo o Braga, o Sporting garantiu a sua presença na ‘final-eight’ de Sines, onde nos quartos-de-final, encontrou a formação do Candoso. A equipa vimaranense era modesta, mas o Sporting não facilitou a vida ao seu adversário e venceu a partida por 9-2, apurando-se assim para a meia-final.
O Sporting tinha mais um pequeno passo antes de chegar à final da Taça de Portugal, mas no seu caminho tinha ainda a equipa da Quinta dos Lombos. A formação da linha de Cascais é das melhores do panorama do futsal português. Como tal, a equipa de Nuno Dias não foi de menos e venceu o seu adversário por 4-1.
A final teve a presença dos dois eternos candidatos a qualquer título de futsal:Sporting e Benfica. O jogo foi marcado pelo alto nível de competitividade e equilíbrio mas, no final, a vitória sorriu ao Sporting, que venceu o seu eterno rival por 4-3. Assim, o Sporting conquistou a Taça de Portugal da modalidade, fazendo o pleno de títulos domésticos da temporada 2021/22 depois de vencer a Liga Placard, Taça da Liga e Supertaça.
Leões triunfaram diante dos dragões num encontro bastante emocionante e levantaram o troféu de Campeão Nacional, fazendo a delícia dos adeptos
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Na temporada 2000/01, o andebol do Sporting conquistou o 17.º Campeonato Nacional, isto depois de ter falhado o triunfo durante 15 anos. Os leões fizeram uma belíssima fase regular e defrontaram o Porto na final dos playoffs. O primeiro jogo foi ganho pelo verdes e brancos, mas os dragões empataram no segundo, o que não foi suficiente para roubar os festejos aos Sportinguistas.
A conquista foi liderada por José Tomaz que comandava o seguinte plantel: Carlos ferreira, Ricardo Correia, Vasco Ribeiro, Ricardo Andorinho, Luís Garrett, Fernando Nunes, David Graça, Vojislav Kraljic, Milan Stohr, Bruno Figueiredo, Luís Gomes, António Fernandes, Paulo Faria, Armando Pires, Vítor Tapadinhas e Hugo Canela.
Os leões fizeram uma grande fase regular, na qual perderam apenas três das 22 partidas disputadas, todas fora de casa: uma contra o Porto, outra frente ao Águas Santas e a última no confronto com o São Bernardo. Além destas derrotas, o Clube de Alvalade somou também três empates e 16 triunfos.
Desta forma, o Sporting avançou para os playoffs com um registo muito positivo que soube manter até ao final. Nesta fase, os leões foram obrigados a vencer o Vitória de Setúbal. Na primeira mão, os verdes e brancos triunfaram no reduto dos sadinos, por 20-19, e, na segunda volta, em Alvalade, por 22-16.
Nas meias-finais, o Sporting defrontou o Belenenses, que, apesar de ter sido um desafio mais difícil, acabou por ser superado. Com um 25-25 na primeira volta e 26-19 a jogar em casa, os verdes e brancos preparavam-se para enfrentar o Porto numa final que prometia ser bastante disputada.
Os duelos com a equipa portista requereram um maior esforço por parte dos leões, que levaram a final ao terceiro jogo. Na primeira partida, o Sporting venceu, por 22-20, e, no segundo, saiu derrotado por 26-24, o que deu palco a uma final muito intensa, disputada no dia 20 de maio, que seria vencida pela equipa verde e branco com um placar de 23-19.
Além da conquista do campeonato, a época 2000/01 também fica marcada pela dobradinha que viria a ser conquistada um mês depois. No dia 24 de maio, o Sporting voltaria a derrotar o Porto, mas, desta vez, num duelo que acabou 25-24 e deu o segundo troféu da época aos leões.