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0A equipa do Sporting regressou ao trabalho, esta segunda-feira, dia 16 de dezembro, na preparação para o duelo diante do Santa Clara. João Pereira orientou mais um treino na Academia Cristiano Ronaldo, com mira apontada a um ajuste de contas.
Fora das contas do técnico ficaram Nuno Santos, Pedro Gonçalves, Daniel Bragança e Hidemasa Morita, todos com problemas físicos prolongados. Para já, é expectável que os três últimos regressem no início de 2025, enquanto o 'camisola 11' só volta na próxima temporada. Gonçalo Inácio fez trabalho de recuperação, mas é um problema de menor gravidade.
A formação leonina tem mais uma sessão de treinos marcada para terça-feira. A nova ronda de trabalhos está agendada para a parte da manhã, na Academia Cristiano Ronaldo e é, como habitual, à porta fechada. Os leões informaram que João Pereira fará a antevisão ao próximo encontro pelas 13h00.
O Sporting volta a entrar em campo na quarta-feira, dia 18 de dezembro, frente aos açorianos do Santa Clara, em jogo relativo aos oitavos-de-final da Taça de Portugal. O encontro diante da turma liderada por Vasco Matos jogar-se-á às 20h45, em Alvalade.
A formação verde e branca quer vingar a derrota consumada na 12.ª jornada do campeonato nacional e avançar na prova rainha do futebol português. Os leões não vencem a competição desde 2018/19, altura em que bateram o Porto, nas grandes penalidades, após empate (2-2) no final do prolongamento.
Técnico português acredita que futebolista do plantel verde e branco será importante nas aspirações leoninas e destaca partida diante do Boavista
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0João Simões voltou a ser titular na equipa principal do Sporting. Frente ao Boavista, o médio alinhou durante 80 minutos, tendo sido substituído por Henrique Arreiol. Hugo Falcão, técnico português, enaltece o papel do 'camisola 52' e acredita que poderá ser importante no plantel leonino.
"Destaco os primeiros 20-30 minutos do Sporting. Foi uma equipa muito ativa, dinâmica, a querer resolver o jogo muito rapidamente. A eficácia não foi a desejada, mas podemos identificar um conjunto de oportunidades em que se a eficácia fosse elevada, o jogo tinha terminado aos 30 minutos", disse, n'A BolaTV.
"Destaques individuais para Trincão, está num bom momento e acaba por ser a melhor época no Sporting, Gyokeres, que também esteve muito envolvido nas sequências ofensivas, não caindo tanto para o lado esquerdo como era habitual com Ruben Amorim e diria também, pelo que foi o seu jogo, o jovem João Simões. Parece-me que tem algo a dizer nesta equipa nos próximos meses", admitiu Hugo Falcão.
Esta temporada, João Simões leva nove jogos pela equipa B, marcando por duas vezes e assistido os companheiros noutra ocasião. O jovem fez ainda três encontros (232 minutos) pelos sub-19, na Youth League, tendo feito o último passe para um dos golos.
Na equipa principal do Sporting, o médio promissor já foi opção por quatro ocasiões, estreando-se diante do Amarante, para a Taça de Portugal - partida na qual completou 24 minutos. O primeiro encontro a titular foi frente ao Club Brugge, na Liga dos Campeões.
Empresário e conhecido associado dos leões crê que avançado sueco perdeu grande parte da essência que vinha apresentando desde que assinou contrato
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0Pedro Palma Ferro criticou a escolha de João Pereira como treinador do Sporting. O gestor desportivo e Sócio do Clube de Alvalade aponta algumas mudanças no estilo de jogo dos leões, garantindo que "a profundidade" para Viktor Gyokeres desapareceu.
"As ausências de Pedro Gonçalves e Nuno Santos não ajudam, mas de Bragança a Edwards, passando por Geny Catamo e Quenda, a única substância que se retirou das diferentes apostas foi, indiscutivelmente, a abordagem diferente ao jogo no último terço do terreno", começou por dizer, ao jornal Record.
"A simplicidade do jogo do Sporting de Amorim desapareceu, a profundidade dos centrais para Gyokeres deixou de ser aproveitada e a equipa mudou de comportamento sem bola, perdendo agressividade e a rápida reação à perda. Mentalmente, a equipa caiu com estrondo e do banco não se ouve uma voz nem se sente uma reação", verifica, antes de tentar desculpabilizar, em parte, o substituto de Ruben Amorim", explicou.
"João Pereira não tinha nem tem a obrigação de replicar seja quem for, mas a equipa foi desenhada à imagem de quem lá estava, pelo que se exigia mais flexibilidade, mais atenção ao detalhe, mais rigor e mais competência. Exigia-se um treinador. 'Já conseguimos ganhar um jogo que esteve empatado duas vezes', disse João Pereira no final do jogo com o Boavista. Não se pode passar uma mensagem desta maneira", admitiu.
"'Isto tem tendência para melhorar', vai repetindo insistentemente o treinador. Isto não tem tendência para melhorar. Duas vitórias, frente a um Amarante, da Liga 3, e, pela margem mínima, frente a um Boavista com meia dúzia de jogadores de primeira Liga no plantel não pode ser uma amostra suficiente para o que se exige de uma época que tanto prometia. Se não houver alterações, o mais provável é o Sporting acabar em terceiro lugar no campeonato e ser eliminado no playoff de acesso aos oitavos-de-final da Champions. É agora a hora de Frederico Varandas dar o braço a torcer e de tomar decisões, sob pena de se comprometer a si próprio", terminou.
Gestor desportivo e Sócio do Clube de Alvalade pede que Presidente dos leões "corrija o erro" o mais rapidamente possível para salvar época
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0Pedro Palma Ferro crê que a escolha de João Pereira como treinador do Sporting foi "um erro". O gestor desportivo e Sócio do Clube de Alvalade acredita que Frederico Varandas não tomou a melhor decisão e terá de "corrigir" a situação com maior brevidade possível.
"Em apenas um mês, o Sporting passou de poderoso, imbatível e inquebrável a fraco, frágil e macio. Perante este cenário, Frederico Varandas terá obrigatoriamente de corrigir o que eventualmente fez de errado", começou por dizer, ao jornal Record.
"O primeiro (erro de Varandas) passou pela negociação com Ruben Amorim da cláusula de saída a meio da época. O valor em novembro não podia nem devia ser o mesmo de maio, pelo risco óbvio de comprometer toda uma época. O Presidente do Sporting ficou refém da situação", admitiu.
"O segundo erro foi a forma como foi anunciada a entrada de João Pereira. Uma solução interina, face à 'inesperada' saída de Amorim ilibaria o Presidente de mais responsabilidades, sendo o recurso natural e possível face aos acontecimentos recentes. Correndo bem, ficaria, em definitivo. Não correndo, encontrar-se-ia uma nova solução. Custódio Castro, no Braga, e Bruno Lage, no Benfica, são dois excelentes exemplos disso. A um correu menos bem e saiu. O outro foi campeão e permaneceu", explicou.
"(Varandas) Falou de uma sucessão natural, de um plano que estava a ser preparado, de uma linha de continuidade há muito pensada, de um treinador para o futuro. Talvez não tenha dito totalmente a verdade. Em pouco mais de um mês e ao fim de seis jogos, já se percebeu que este momento pode até ter sido pensado, mas não foi, de todo, preparado. Tanto é que até o próprio João Pereira já se atreveu, de forma inocente e involuntária, a confirmá-lo", terminou.