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Futebol
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O Banco Espírito Santo Angola continua sem explicar ao BES as várias transferências financeiras que fez para o Sporting. A denúncia foi feita por Vera Pita, consultora da Deloitte responsável pela auditoria pedida pelo Banco de Portugal, na sessão de julgamento do ‘Caso BESA’, que decorreu esta sexta-feira, em Lisboa.
De acordo com a acusação do Ministério Público, em causa estão quatro transferências no valor total de 15 milhões de euros, em 2011 e 2012, que terão sido ordenadas por Álvaro Sobrinho, à data diretor do BESA, para uma conta da SAD do Sporting. A verba provinha de fundos cedidos pelo BES, destinados a aumentar a liquidez do Banco Espírito Santo Angola.
Vera Pita, a primeira testemunha a ser ouvida no julgamento que decorre no Tribunal Central Criminal de Lisboa, confirmou a ausência de explicações da subsidiária angolana do BES: “Foi uma questão transversal. A maior parte das vezes em que são feitos pedidos de esclarecimentos ao BESA, não existe resposta ou existe resposta inconclusiva”.
O próprio BES pediu ao BESA para enquadrar as quatro transferências realizadas para a SAD do Sporting – que poderá ser adquirida, em parte, pelo Chelsea -, ao abrigo da lei de prevenção do branqueamento de capitais, mas não obteve resposta. Os montantes avultados e o facto do dinheiro se destinar a uma entidade desportiva motivaram o pedido.
Vale sublinhar que o ‘Caso BESA’ tem vários arguidos. Além de Álvaro Sobrinho, são também acusados o ex-banqueiro Ricardo Salgado e o seu antigo homem de confiança, Amilcar Morais Pires, que já prestou declarações no julgamento. Os réus respondem por crimes de abuso de confiança, branqueamento e burla, apesar de negarem todas as acusações. O processo foca-se no desvio de fundos de financiamento entre o BES e o BESA, entre 2007 e 2012.
Apoiante do grupo No Name Boys, afeto aos encarnados, terá mesmo de cumprir pena de prisão efetiva pela morte do italiano apaixonado pelo Clube de Alvalade
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Luís Pina vai mesmo cumprir quatro anos de prisão efetiva pela morte de Marco Ficini, adepto do Sporting, de nacionalidade italiana, em 2017. O Tribunal da Relação recusou o recurso apresentado pelos advogados de defesa do membro dos No Name Boys, claque do Benfica, e manteve a pena inicialmente estabelecida.
Em 2020, o tribunal de primeira instância já tinha condenado Luís Pina a quatro anos de prisão, apontando-o como o responsável pela morte de Marco Ficini, na madrugada de 22 de abril de 2017, nos arredores do Estádio da Luz. Perante a rejeição do recurso pelo Tribunal da Relação – que vai apreciar um recurso da Vergette Sports, devido a uma alegada dívida do Sporting -, a defesa de Luís Pina poderá ainda recorrer para o Supremo Tribunal de Justiça.
De qualquer forma, a sentença de Luís Pina, condenado por homicídio por negligência grosseira, apenas transita em julgado no próximo mês de setembro, o que significa que o elemento dos No Name Boys continuará em liberdade, pelo menos, até essa data. De resto, um eventual novo recurso poderá prolongar ainda mais o processo judicial.
Vale lembrar que Marco Ficini - adepto italiano do Sporting, que também era membro da ‘Club Settebello', claque da Fiorentina - perdeu a vida na sequência de atropelamento e fuga pelo carro conduzido por Luís Pina. O homicídio ocorreu horas antes do dérbi entre leões e encarnados, no Estádio José Alvalade, referente à 30ª jornada do campeonato, na época 2016/17.
A sentença judicial confirma que, na madrugada de 22 de abril de 2017, vários adeptos do Sporting e do Benfica entraram em confrontos e perseguições, junto ao Estádio da Luz. Foi aí que Luís Pina atropelou mortalmente Marco Ficini, “arrastando o corpo por 15 metros” e abandonando o local “sem prestar qualquer auxílio à vítima”.
Elemento próximo da equipa da segunda divisão espanhola observou de perto do desenvolvimento do jogador que pode substituir Gyokeres em Alvalade
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O Sporting encontra-se a trabalhar na contratação de Luis Suárez e os indicadores parecem ser os melhores. O jornal O Jogo falou com Paco Gregorio, jornalista espanhol que ocupa o cargo de editor de desporto do Diário de Almería, e que por isso acompanhou de perto o percurso do avançado colombiano em Espanha. Muitos pontos fortes a destacar e um ponto fraco, curiosamente bastante parecido com Viktor Gyokeres. Um ex leão também já comentou o avançado.
Chamar a atenção, em primeira instância, para as palavras do CEO do Almería, El Assy Mohamed, sobre o possível negócio, ao Diário de Almería: "Depende do momento, do estado do jogador e quantos clubes o querem. Se é para o mercado inglês, árabe ou italiano... para estabelecer esse preço. Oxalá possamos fazer mais dinheiro do que o que foi pago pelo Darwin [Benfica desembolsou 24 milhões de euros]. O Almería tem o recorde do Mundo de vendas de um clube da segunda divisão. É algo histórico".
O Jogo perguntou a Paco Gregorio se, de facto, a comparação com Darwin Nuñez era viável: "Sem dúvida. Trata-se de um jogador muito competitivo, agressivo na abordagem dos lances, com muito carácter e fisicamente robusto. Remata bem com os dois pés dentro e fora da área e é associativo".
"É um jogador que também sabe fabricar golos. Ataca o espaço e move-se muito bem no ataque, colaborando muito com os colegas", explicou de seguida Paco Gregorio, antes de explicar que Luis Suárez pode alinhar "a nove ou como segundo ponta-de-lança", e que o jogo de cabeça "não é o seu forte", tal como acontecia com Viktor Gyokeres.
"Efetivamente, não sendo mau, não marca muitos golos de cabeça. Discute os lances de cabeça, mas não marca muitos golos (...) Cuida-se muito a nível físico, tem muito cuidado com a alimentação e tem uma enorme fome de vencer", rematou Paco Gregorio acerca do jogador que o Sporting se prepara para contratar quando vir confirmada a saída de Viktor Gyokeres.
Treinador com passagem no Clube verde e branco já terá recebido a confirmação de que conseguiu garantir um dos alvos do mercado de verão
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Jhon Durán vai mesmo deixar o Al Nassr para reforçar o Fenerbahce, de José Mourinho. O jogador colombiano estava a protagonizar uma das novelas do mercado de verão, depois de já ter dado indicações de que não queria continuar na liga saudita a jogar ao lado de Cristiano Ronaldo.
A informação foi avançada pelo jornalista italiano Santi Aouna. Através da sua página pessoal da rede social X, partilhou uma publicação onde confirma a operação, e explica alguns detalhes do negócio que vai levar Jhon Durán para a Turquia, apenas um ano depois de ter trocado a Premier League pelo Al Nassr de Cristiano Ronaldo.
Santi Aouna, especialista em transferências, escreveu o seguinte sobre a transferência que parece, agora, estar totalmente confirmada: "Al-Nassr e Fenerbahçe chegaram a acordo para o empréstimo de Jhon Duran. Atacante colombiano quer ir para o Fenerbahçe".
"O Fenerbahçe ofereceu-lhe um salário extremamente alto ( > 10M € líquido). Devin Özek está atualmente na Colômbia com Duran e seu agente para finalizar os detalhes", rematou o jornalista italiano, detalhando como o internacional colombiano vai fazer o percurso igual a Anderson Talisca, e reforçar a equipa do ex Sporting, José Mourinho - que recentemente esteve envolvido numa grande polémica na Turquia.
Em 2024/25, com a camisola do Al Nassr, Jhon Durán – avaliado em 35 milhões de euros – fez 18 jogos: 13 no campeonato saudita e cinco na Liga dos Campeões Asiática. Nos 1.541 minutos em que foi opção de Stefano Pioli, o internacional colombiano de 21 anos marcou 12 golos.
Confira, em baixo, a publicação de Santi Aouna: