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Sporting quebra jejum de 13 anos em jogo marcado pelo adeus de craque da formação (Vídeo)
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Competições
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No dia 10 de junho de 1944, o Sporting e o Benfica encontraram-se para disputar dois títulos: a Taça Império, uma espécie de primeira Supertaça, e a Taça Estádio, que foi criada para inaugurar o Estádio Nacional do Jamor. O dia de fundação do novo palco do futebol português ficou marcado com a vitória dos leões no dérbi, que culminou num 3-2 após prolongamento.
Joseph Szabó, treinador que chegou a Alvalade em 1937, avançou com João Azevedo, Álvaro Cardoso, Manecas, Carlos Canário, Octávio Barrosa, Eliseu Cavalheiro, Adolfo Mourão, António Marques, Peyroteo, João Cruz e Albano. Janós Biri, comandante técnico do Benfica, alinhou com Martins, César Ferreira, Carvalho, Jacinto, Albino, Francisco Ferreira, Espírito Santo, Arsénio, Julinho, Jaime, Rogério.
O jogo que servia para inaugurar o Estádio Nacional, situado no Vale do Jamor, contou com a presença do então Presidente António de Oliveira Salazar e uma grande multidão que assistiu aos diversos desfiles e discursos. O duelo reunia o atual campeão nacional, Sporting, e o vencedor da Taça de Portugal, Benfica.
O primeiro remate certeiro da partida surgiu da genialidade de Fernando Peyroteo, que aos 10 minutos empurrou a bola para o fundo das redes encarnadas, conseguindo chegar ao 1-0 no marcador. Durante a primeira parte não foram festejados mais golos e, desta forma, as equipas foram para intervalo.
No segundo tempo a história foi outra. O Benfica conseguiu empatar a partida aos 77 minutos, graças ao golo de Espírito Santo. Com 1-1 no placar até aos 90’, o jogo vivido com grande entusiasmo pelos adeptos no Jamor acabou por ser levado até ao prolongamento, tempo extra onde os títulos ficaram decididos.
Dois minutos após a partida retomar, Fernando Peyroteo chega ao bis e deixa os leões na frente. Logo de seguida, o responsável por ampliar a vantagem para o Sporting foi Eliseu carvalho, que conseguiu o 3-1 no marcador. O Benfica ainda teve esperança e na segunda parte do prolongamento marcou por intermédio de Júlio.
A partida acabou 3-2 para o Sporting e de seguida foram levantados dois títulos que nunca tinham sido vencidos por nenhum outro emblema. A Taça Império foi uma espécie de primeira edição da Supertaça no futebol português e a Taça Estádio foi oferecida pelo Governo de Salazar como uma forma de comemorar o triunfo na inauguração do Jamor.
Equipa verde e branca venceu a prova rainha com grande superioridade e, no final do encontro, disse adeus a craque que vai deixar saudades
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A 11 de junho de 2023, o Pavilhão do Funchal foi o palco da consagração do Sporting como vencedor da Taça de Portugal de Andebol, numa final four marcada por jogos intensos e emoções fortes. Após uma meia-final épica frente ao Porto, que terminou com um emocionante 39-38 após prolongamento, os leões enfrentaram o Marítimo na grande final. O destaque individual dessa semifinal foi o jovem Kiko Costa, autor de uns impressionantes 15 golos que impulsionaram o Sporting rumo ao jogo decisivo.
Contra o Marítimo, a equipa de Ricardo Costa assumiu desde o apito inicial o controlo das operações, demonstrando o seu estatuto de favorita, mesmo em território adversário. A única desvantagem surgiu ainda no início (1-2), mas rapidamente foi revertida com uma sequência fulminante que colocou o marcador em 9-3 aos 10 minutos.
Apesar de algumas aproximações do Marítimo ao longo da partida, como o 17-14 ao intervalo e o 19-19 já no segundo tempo, o Sporting voltou a disparar no marcador e chegou aos 27-22, a 10 minutos do fim. Ainda que o resultado final tenha sido mais apertado do que o domínio leonino sugeria, a vitória do Sporting foi clara e fruto de uma exibição competente.
Os irmãos Costa, Kiko (com 10 golos) e Martim (com 7), voltaram a ser figuras centrais num plantel que demonstrou profundidade e capacidade de resposta mesmo sob pressão. A final tornou-se assim mais uma prova do talento emergente que compõe a equipa de Alvalade.
A ficha de jogo revela o contributo coletivo para a conquista: Leo Maciel e André Kristensen foram os guardiões de serviço, com destaque ofensivo também para Natán Suárez (5 golos), Etienne Mocquais (3), Espen Vàg (1), Salvador Salvador (2), e Mamadou Gassama (2). Esta vitória foi também especial por marcar a despedida do espanhol Carlos Ruesga, uma lenda do andebol leonino, cuja carreira no clube foi pautada por entrega, liderança e qualidade técnica.
No final do encontro, o treinador Ricardo Costa mostrou-se satisfeito, mas deixou também um alerta quanto ao nível de exigência enfrentado: “Foi um grande jogo do Marítimo e tenho de lhes dar os parabéns pela forma como se bateram. (...) Ontem fomos até ao limite das nossas forças com o FC Porto, não era suposto termos de ganhar por 10!”. A sua análise sublinha a dureza do calendário e o mérito adicional da vitória diante das adversidades.
Num ano em que o país festejava a conquista da democracia, o conjunto leonino vence eterno rival comemora o segundo título em solo português no mesmo ano
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No dia 9 de junho de 1974, o Sporting derrotou o Benfica num dérbi que definiu o vencedor da Taça de Portugal e comemorou o troféu ao som de 'Grândola Vila Morena', de Zeca Afonso. A partida disputada no Estádio nacional do Jamor acabou 2-1 após prolongamento e os leões festejaram a sua 9.ª prova rainha, que consumava a 4.ª dobradinha da história do Clube de Alvalade - após terem se sagrado campeões nacionais no mesmo ano.
Osvaldo Silva, treinador brasileiro do Sporting, avançou com Vítor Damas, Manaca, Vitorino Bastos, Carlos Alhinho, Vítor Baltasar, Dé, Paulo Rocha, Wágner Canotilho, Marinho, Nélson Fernandes, Dinis e as posteriores entradas de Chico Faria (89’) e Daniel Silva (106’). Fernando Cabrita, técnico do Benfica, alinhou com Manuel Bento, Artur Correia, Rui Rodrigues, Humberto Coelho, Barros, Toni, Vítor martins, Nené, Rui Jordão, Vítor Baptista, António Simões e as alterações tardias de Eusébio (46’) Adolfo Calisto (67’).
O jogo apitado por César Correia começou com o domínio do Benfica e os encarnados foram a primeira equipa a chegar ao golo. Aos 32’ Nené remata a bola para o lado direito e a redonda bate no fundo das redes do lendário guardião dos leões, Vítor Damas. Estava feito o 0-1 para o conjunto da luz, mas a partida tomou outro rumo.
Os primeiros 45 minutos foram do Benfica, mas os restantes levaram o domínio do Sporting. Apesar de uma segunda parte recheada de oportunidades verde e brancas, o conjunto leonino só conseguiu chegar ao golo quando já só restava apenas um minuto até ser dado o apito final.
Aos 89’ Chico Faria foi o responsável por fazer o 1-1 para o Sporting e trazer a esperança para as bancadas leoninas. Os Sportinguistas fizeram, de imediato, uma invasão de campo que demonstrava êxtase e a crença do triunfo que podia vir a dar numa dobradinha a coroar a excelente temporada 1973/74.
Já no prolongamento, Marinho, avançado verde e branco, empurrou a bola para o fundo das redes e deu a vitória ao Sporting na final da Taça de Portugal. Com o remate certeiro do craque leonino, os Sportinguistas voltaram a repetir a invasão de campo que já tinha acontecido com o golo do empate.
Desta forma, o Sporting festejou o 9.º título da Taça de Portugal e celebrou a 4.ª dobradinha da sua história. Os festejos, tal como já tinham sido feitos no campeonato, aconteceram em tons de liberdade, ao som de 'Grândola Vila Morena' de Zeca Afonso, a música que marcou a Revolta dos Cravos que trouxe a democracia ao país nesse mesmo ano.
Conjunto de Alvalade derrota o eterno rival no jogo que decidia o título e sagra-se campeão da prova rainha pela segunda vez consecutiva
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No dia 10 de junho de 1989, o Sporting - que festejou o bicampeonato nacional em 2024/25 - sagrou-se campeão da Taça de Portugal de Andebol ao derrotar o Benfica por 22-18 na final. O conjunto verde e branco levantou o título da prova rainha pela segunda vez consecutiva numa época disputada com o eterno rival também no Campeonato Nacional desta modalidade.
A secção de Andebol do Sporting apostou forte para a temporada de 1988/89 e, pela primeira vez, contratou dois estrangeiros para a equipa principal. Os craques eram Dragan Vukmirica e Veselin Blagojevic, ambos de origem jugoslava. Para além disso, a nível interno, os leões recrutaram Tó Leite, jogador promissor do Porto.
Apesar de Carlos Lisboa ter começado no comando técnico da equipa, a partir de janeiro foi Manuel Brito que assumiu a liderança do plantel. O novo treinador conduziu o Sporting a segundo título da Taça de Portugal seguido, depois de vencer o eterno rival Benfica, na final desta competição.
Com todas estas alterações, o plantel que venceu a Taça de Portugal era constituído por: Carlos Silva, Pedro Miguel Pimentão, Nuno Silva, José Pires, Rui Manuel Ferreira, Rui Val Ferreira, Fragan Vukmirica, João Gonçalves, Manuel Marques, Tó Leite, Blagojevic, Luís Miguel Lacerda, Alberto Cabaço, João Xavier, Afonso Cabo, Carlos José e João Costa.
Foi no dia 10 de junho de 1989 que o Sporting se conseguiu vingar do Benfica (que tinha vencido no campeonato) e ergueu o título da prova rainha ao derrotar o eterno rival na final por 22-18. Nesta época, os leões já se tinham sagrado campeões da Taça de Honra da Associação de Andebol de Lisboa.
Na Taça de Honra, o conjunto verde e branco derrotou o Clube TAP na final, por um difícil confronto que acabou com um resultado de 22-21. Infelizmente, o Campeonato Nacional de Andebol não correu tão bem para o Sporting, que acabou por ter desempenhos menos positivos.
O Sporting terminou a fase inicial do Campeonato Nacional em terceiro lugar, mas, ainda assim, conseguiu avançar. Na parte final, o conjunto proveniente de Alvalade não fez melhor e acabou na mesma posição da tabela classificativa, um desempenho que, apesar de não ser positivo, acabou por ser corrigido com o título da prova rainha.