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SEGUNDA VOLTA
Quando escrevo estas linhas, o nosso Sporting ainda não entrou na segunda volta. Não é que o ânimo seja muito. Não é.
Imagem de destaque28 Jan 2020, 08:00

Quando escrevo estas linhas, o nosso Sporting ainda não entrou na segunda volta. Não é que o ânimo seja muito. Não é. São tantos os pontos de distância que, olhando apenas para o calendário e deslocações desta segunda volta, a perspectiva não é assim tão positiva. Mas é o Sporting. E isso deve pesar sempre.

Estamos em Janeiro, período que nos permite retocar o plantel. Confesso que a perspectiva para este ano ficou logo defraudada quando vi sair Bas Dost e Raphinha. Eram a base, ou melhor, eram o toque de qualidade que tanto falta nos faz. E se faz.

Aquelas três entradas no último dia do mercado, em pleno Verão, não surtiram efeito. Podemos procurar números ou pensar que ainda vão lá. Mas para entrar Jesé, Bolasie e Fernando, então deixem ficar Camacho e Plata. É que a diferença não é apenas salarial (e este ponto pesa), não, a diferença é de atitude e de qualidade. Ou melhor de vontade.

Este é um exemplo. Sou apenas um adepto preocupado. Não sou especialista, não tenho curso de treinador, não sou empresário de futebol. Digo o que sinto como adepto ferrenho pelo Sporting. Mas este exemplo diz muito do nosso Clube nos dias que correm.

Temos a época perdida. A semana passada, lá se foi a Taça da Liga. O Jamor, esse momento de grande alegria e confraternização, já não é para nós e o campeonato é o que é. Fica a faltar a Liga Europa. Mas a fé não é muita.
Mas volto aos tempos actuais. Quando tudo está perdido podemos sempre procurar arrumar a casa. O exemplo de José Mourinho no Porto deve ser sempre recordado. Entrou a meio. Sem objectivos. Sem pressão. Preparou caminho, lançou alicerces, escolheu de dentro e de fora.

Mas para isso é preciso estratégia e rumo. E já agora liderança. Esta segunda volta deveria ser isso mesmo. Era tempo de arrumar uma casa completamente desarrumada. É que o nível de pressão do adepto do Sporting está lá em baixo. Infelizmente.

O autor escreve de acordo com a antiga ortografia.

 

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