Em tempos de quarentena, com saudades do futebol, as redes sociais vão-nos lançando desafios para nos distrairmos. O último que apanhei no Twitter era o de escolher o onze ideal de jogadores do nosso clube, com três regras: Só jogadores que vimos jogar, não podíamos repetir nacionalidades e os jogadores nas posições certas.
Lá me lancei na aventura. Não foi fácil. Falhei um dos itens.
Mas vamos lá ao exercício. Na baliza era inevitável. A escolha de Peter Schmeichel, de longe o melhor guarda-redes que vi jogar no nosso Sporting. Aquela liderança, aquela experiência que nos valeram o tão desejado título. Mas se aqui era fácil, da defesa em frente é que foi mais complexo. Na direita, por uma questão de nacionalidades foi Saber. O marroquino que competia com César Prates. Mas para o Brasil tinha um destinatário e aqui ficou Saber. A centrais Valckx e Phill Babb. Mas tantos que encaixavam aqui. De Mathieu a André Cruz, passando por Naybet e até o nosso Beto. Que pena o Dier não ter feito cá carreira.
Para a esquerda a opção foi para Rodrigo Tello. Custou a pegar. Mas quando assumiu a esquerda fez-nos esquecer o Rui Jorge.
Meio-campo ficou a cargo de Duscher e Bruno Fernandes. Penso que dois jogadores que aguentariam bem 90 minutos em alta rotação. Na frente soltos, Balakov e Figo. Figo foi a minha excepção. Figo é mais que português, é do mundo. Aqui também cabiam Nani, Cristiano Ronaldo ou Pedro Barbosa, o nosso Zidane, o falso lento.
Na frente ficou uma dupla de grande nível. Jardel e Niculae. E que dupla. Também João Vieira Pinto, Liedson e Acosta cabiam.
Em onze falhei um. Mas deu para suspirar por tantos e tão bons jogadores que já tivemos. Nestas últimas décadas não temos tido a oportunidade de vibrar com títulos, já tivemos bons e maus jogadores, mas precisamos urgentemente de consolidar ídolos. Que saudades de tantos e tantos lances destes jogadores. E que saudades de gritar pelo nosso Sporting.
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