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0José Dias Ferreira considera que as recentes decisões da Mesa da Assembleia Geral (MAG) são uma clara violação dos Estatutos do Clube. O ex-presidente da MAG do Sporting CP argumentou junto do Leonino que o órgão presidido por Rogério Alves tem tomado “decisões, unilaterais e sem fundamento, de alteração dos Estatutos” do Clube”.
“Começa a ser moda as AG que, violando os Estatutos, servem apenas para votar, sem discutir. É uma moda boa porque a discussão antes da votação é uma bizantinice democrática. É, aliás, uma moda a que aqueles que perturbam as AG deram uma ajuda preciosa, e a que agora acresce a Covid-19 para ocultar o verdadeiro significado da moda”, afirmou Dias Ferreira.
Como se torna uma Assembleia comum numa Assembleia eleitoral
O ex-presidente da MAG dos leões questiona “com que fundamento se transforma uma assembleia comum com o objetivo de discutir e votar um relatório de gestão e contas numa assembleia eleitoral apenas para eliminar o debate ou a discussão prévia à votação?”.
Quanto aos documentos em análise, Dias Ferreira alega que o seu pensamento sobre “a gestão e contas deste Conselho Diretivo é por demais sabido, com discussão ou sem discussão, com aprovação ou sem aprovação do relatório”, mas deixa a garantia de que não irá “impugnar as deliberações da Assembleia Geral “eleitoral”.
O antigo dirigente do Clube acredita que, no próximo sábado, os Sócios do Sporting CP irão a Alvalade “para exprimir o seu contentamento ou descontentamento com o Conselho Diretivo sobre a gestão do futebol, ainda que esta seja da SAD”, e por isso a sua aprovação não está garantida, por várias razões.
Mudança de modelo das Assembleias Gerais
Dias Ferreira lembra que há muito que se recusou a marcar presença em “AG justamente porque não é possível discutir de uma forma séria e serena os assuntos da ordem do dia. Porém, a explicação é fácil: luto por ideias e princípios e não vou pelos caminhos fáceis e oportunistas, e a meu ver violadores dos estatutos, de pura e simplesmente, eliminar a fase da discussão”.
Segundo o ex-presidente da MAG, a solução passa por “modificar a composição da AG num sentido semelhante à dos grandes clubes mundiais e europeus, mesmo aqueles que não se constituíram como sociedades anónimas desportivas, como é o caso do Real Madrid e do Barcelona! Entendo que uma assembleia representativa além de permitir uma discussão mais aprofundada dos diversos temas que lhe são colocados, poderia dar um grande contributo para unir os Sportinguistas!”.
Declarações do Presidente do Clube de Alvalade têm como diretos destinatários os mais altos responsáveis de Benfica e Porto
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0No documentário divulgado pelo Sporting sobre a conquista do título de campeão nacional na época 2023/24 - e onde Rúben Amorim também é protagonista - , Frederico Varandas defende que o sucesso dos leões é a prova do fim da bipolarização do futebol português, deixando um claro ‘recado’ a Rui Costa, do Benfica, e André Villas-Boas, do Porto.
“Conquista deste título vai ficar sempre marcada como uma época brilhante do Sporting. Mérito do nosso treinador, mérito dos nossos jogadores, obviamente sempre suportados por uma estrutura fantástica do ponto de vista humano e técnico. A começar pelo diretor desportivo, unidade de performace, direção clínica, comunicação, gabinete de apoio… Uma estrutura fantástica, com um grupo fantástico, com uma equipa técnica fantástica”, começou por afirmar Frederico Varandas.
“Recorde de golos marcados, recorde do número de vitórias, recorde de pontuação. Há 70 anos que não se via uma época com estes registos. Felizmente, o Sporting conseguiu, após 70 anos, fazer algo deste género”, acrescentou o Presidente do Clube de Alvalade.
“[Jogo com o Benfica] Ao minuto 93, vencíamos por 1-0. Nesse momento, estávamos com seis pontos de avanço sobre o nosso rival e terminamos o jogo com uma derrota por 2-1 e saímos do estádio em segundo lugar. A partir daí, em todos os jogos que jogámos até final da temporada, sei que esse jogo esteve presente na cabeça do nosso treinador e dos nossos jogadores. Nunca mais deram nada de borla até ao final da época”, lembrou Frederico Varandas.
“Este título é diferente do de há três anos, sobretudo porque é a confirmação de que o Sporting está de volta. É a confirmação do fim da bipolarização [Benfica e Porto] do futebol português. É a prova de que o Sporting está de volta, está forte, está ambicioso. We are back”, finalizou Frederico Varandas.
Confira as declarações de Frederico Varandas sobre a conquista do título do Sporting em 2023/24:
Emblema verde e branco apresentou um resultado líquido positivo pelo terceiro ano de forma consecutiva, cenário inédito em Alvalade
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0A SAD do Sporting fechou a temporada 2023/2024 com um resultado líquido de 12,1 milhões de euros. Além disso foram reforçados os capitais próprios positivos (fixados nos 21 milhões), sendo este um resultado histórico para o Clube de Alvalade, pois foi a primeira vez em que os leões apresentaram contas positivas em três exercícios consecutivos.
"Pela primeira vez em mais de 20 anos, a auditora responsável pela certificação legal das contas e relatório de auditoria removeu do seu parecer a incerteza material relacionada com a continuidade da Sporting SAD", salienta o presidente Frederico Varandas na mensagem que abre o documento.
Olhando para alguns dos pontos relativos ao relatório e contas, nota para alguns que fizeram sorrir a Direção verde e branca. O volume de negócios da sociedade foi de 246,7 milhões de euros, o maior de sempre, mesmo sem participação na Liga dos Campeões.
O rendimento com transação de jogadores foi de 143,5 milhões de euros, sendo que os leões gastaram 65,9 milhões de euros no reforço do plantel, verba que subiu para 72,6 na presente temporada. Em termos de vendas, o Sporting fez 129,9 milhões em 2023/24 e no presente mercado de verão, já contabilizado em 2024/25, 41,9 milhões de euros.
A SAD aumentou o ativo em 56,5 milhões de euros, para um valor de 374,4 milhões de euros, registando capitais próprios positivos de 21 milhões de euros. O passivo aumentou 44,4 milhões. Em termos de merchandising, os leões tiveram um volume de negócios recorde de 15,2 milhões de euros, o valor mais alto de sempre. O valor de bilheteira ascendeu a 20,1 milhões.
Antigo dirigente dos leões comentou rumores sobre técnico e avançado dos verdes e brancos
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0Dias Ferreira considera que o Sporting está preparado para as eventuais saída de Rúben Amorim ou Viktor Gyokeres. Em declarações ao jornal 'A Bola', o antigo dirigente comentou, ainda, as afirmações do empresário do avançado sueco.
“Para ser sincero, li muito na diagonal, através do telemóvel, as declarações do empresário do Gyokeres, mas pareceu-me que havia certas referências ao treinador, de que tinha contribuído para a vinda do jogador para o Sporting, mas só li mesmo as gordas”, começou por dizer Dias Ferreira.
“Julgo que não fragiliza em nada o jogador. Estamos preparados, eventualmente, para que no final da temporada não consigamos manter nem um [Gyokeres] nem outro [Rúben Amorim], as pessoas estão mentalizadas para isso. Infelizmente, as condições do desporto em Portugal não permitem concorrer com os grandes tubarões da Europa, é algo com que temos de nos conformar, enquanto não se tomar outras linhas tem de ser assim”, atirou Dias Ferreira.
“Quem dirige o Sporting sabe muito bem o que deve fazer. O Sporting até pode perder mais do que duas peças muito importantes… Até agora temos sabido reagir, vamos ver o que conseguimos fazer, ainda falta muito. Agora o importante é estar focado no campeonato, mais nada, só isso!”, completou.
Até ao momento, Viktor Gyokeres – avaliado em 55 milhões de euros – leva, 42 encontros realizados (3.462 minutos), 36 golos e 14 assistências, sendo a grande figura da turma de Rúben Amorim na presente temporada. O avançado tem contrato com os leões até junho de 2028 e uma cláusula de rescisão de 100 milhões de euros.
Inicialmente, o Sporting pagou 20 milhões, mais 4 por objetivos e custos de intermediação, por Viktor Gyokeres. Contas feitas, ao dia de hoje, o ponta de lança já custou 24,8 milhões aos cofres leoninos, sendo que existem, ainda, 3 milhões em objetivos por alcançar, o que pode atirar o investimento no internacional pela seleção da Suécia para bem perto dos 30 milhões (27,8).