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0Realizaram-se, entre os dias 29 e 31 de outubro, os quatro jogos referentes aos quartos de final da Taça da Liga, dos quais saíram os quatro finalistas que vão disputar a final four da competição em Leiria: Sporting, Benfica, Porto e Braga. No entanto, os quartos de final da prova ficaram marcados por acontecimentos fora do relvado motivados por adeptos dos vários clubes envolvidos.
Um grupo organizado que junta adeptos de vários clubes portugueses avançou com um boicote à competição - em causa estará a intenção da Liga de que a final four da Taça da Liga se passe a jogar no estrangeiro, algo a que os adeptos de opõem de forma veemente. Outro assunto terá sido a mudança do formato da Taça, que veio excluir vários clubes de a puderem disputar.
O grupo de adeptos emitiu um comunicado em que faz o rescaldo do boicote durante os jogos dos quartos de final: “Uma coisa é certa, o nosso boicote teve efeito e uma boa adesão por parte das massas associativas dos clubes envolvidos. Parabéns a todos os Grupos envolvidos e a quem tem aderido ao protesto que ainda agora está no início”, começaram por dizer, antes de um apelo aos reesposáveis da Liga para ouvirem as vozes dos adeptos.
“Sabemos que ninguém quer deixar o seu clube sem apoio, mas se há algo que tiramos desta primeira parte do boicote, é a falta que os Grupos Organizados fizeram nos seus estádios. Foram referidos em todas as transmissões e o calor dos adeptos não foi o mesmo. Esta é a primeira conclusão que podemos tirar, temos de ser parte incluída nas tomadas de decisões sobre o nosso futebol, pois somos nós quem lá estamos semana após semana, à chuva e ao frio, nos bons e nos maus momentos das nossas equipas”, remataram os adeptos, que prometem manter o boicote à competição.
Relembrar que as meias finais da Taça da Liga estão marcadas para os dias 7 e 8 de janeiro de 2025, em Leiria. Dia 7 a primeira meia final da prova, onde o Sporting vai jogar com o Porto; dia 8 a segunda meia final, que põe frente a frente o Braga e Benfica.
Antigo futebolista do clube da Luz refere que emblema verde e branco tem "uma estrutura forte" e não deve "depender de ninguém"
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0Diogo Luís diz não entender a decisão de Frederico Varandas em querer manter Rúben Amorim no comando técnico do Sporting até ao jogo com o Braga. Ao jornal A Bola, o antigo jogador do Benfica refere que o Clube de Alvalade tem "uma estrutura forte" e não deve "depender de ninguém".
"Numa situação, aparentemente, fácil de resolver, o Sporting colocou muitos entraves. O mais estranho para mim é o de exigir que Rúben Amorim fique mais três jogos ao leme da equipa", atirou o consultor financeiro, mostrando-se confuso com a atitude de Frederico Varandas.
"Ora, sendo o Sporting um Clube muito organizado e profissional que não depende de uma pessoa e tendo o seu presidente já o sucessor (que seria o substituto do atual técnico no verão de 2025), por que motivo Frederico Varandas obrigou Rúben a ficar até dia 10 de novembro?", questionou.
"Será que não tem confiança na escolha que vai efetuar? Será que está inseguro? Por que motivo não encara esta oportunidade como uma forma de demonstrar aquilo que tem vindo a passar para a praça pública: que o Sporting tem uma estrutura forte e não depende de ninguém", realçou o antigo jogador do Benfica.
"Para finalizar, retiro mais uma conclusão de todo este processo. Frederico Varandas ao adiar a concretização da transferência e ao querer mais dinheiro do que a cláusula de rescisão do contrato de Rúben Amorim, tentou dar a volta a uma cedência sua que se revelou num mau ato de gestão no passado, que foi o de colocar uma cláusula que permite que Rúben Amorim saia para um clube grande por, apenas, 10 milhões de euros", finalizou.
Jogador que esteve muitos anos ao serviço do Manchester United antevê muitas dificuldades para o técnico português em Inglaterra
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0Phil Jones, defesa central que representou o Manchester United, já reagiu à oficialização da contratação de Rúben Amorim ao Sporting pelo emblema inglês. O jogador, que representou o United entre 2011 e 2023, não prevê um futuro fácil para Amorim e a sua equipa técnica na chegada a Manchester.
“Perdemos tanta identidade ao longo dos anos, e tem sido um processo lento, mas seguro, do qual nos estamos a afastar de onde precisamos de estar. Não sabemos que estilo eles vão jogar, como vão jogar” começou por afirmar Phil Jones, em declarações ao podcast BBC 5 Live Sport.
Prosseguiu, abordando o trabalho que Amorim vai ter quando chegar: “Vai ser um trabalho absolutamente gigantesco. Se fores o treinador do Manchester United tens de tirar o melhor partido desses jogadores. Eles podem não ser imediatamente o que queremos, mas temos de lidar com isso e, talvez um ano depois, possamos voltar a avaliar a situação”.
Jones falou, depois, das expetativas dos adeptos ingleses, e das mudanças que podem chegar com Amorim: “Acho que quase temos de engolir um pouco o nosso orgulho. Sei a forma como queremos jogar e a forma como os adeptos do United esperam que joguemos, mas talvez tenhamos de jogar de uma certa forma para ganhar confiança e trazer confiança de volta à equipa”.
Terminou, confessando-se preocupado com o sistema de três defesas usado pelo treinador de 39 anos: “Rúben Amorim… ele joga com três na defesa. Acho sempre que, quando jogávamos numa defesa a três, como defesa central, eu gostava sempre de jogar no meio, porque se jogares no lado, és basicamente um central e lateral. Há muito espaço nos lados, assim que o ala saltasse para a frente, tens muitos metros para saltar também, porque é aí o espaço que eles vão tentar ocupar”.
Duelo a contar para a décima jornada da Premier League pôs frente a frente equipa do antigo ala dos leões contra os pupilos de Unai Emery
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0O Tottenham, de Pedro Porro e Ange Postecoglou, venceu (4-1) frente a uma das equipas sensação da época 24/25 - o Aston Villa do espanhol Unai Emery. Um dos jogos grandes da décima jornada da Premier League até começou melhor para os visitantes, com Morgan Rogers a fazer o 1-0 para a equipa de Birminghamn à passagem dos 35 minutos.
Mas o Tottenham não queria perder pontos em casa e começou imediatamente a trabalhar na reação ao golo sofrido. O trabalho iria compensar quando, aos 49 minutos Brennan Johnson repôs a igualdade no marcador após cruzamento sublime de Son, que viria a ser substituído apenas sete minutos depois do golo do empate.
Mesmo sem Son, a equipa de Londres não perdeu gás e operou a reviravolta no marcador aos 75 minutos, quando Dominic Solanke correspondeu ao passe de Dejan Kulusevski. Em vantagem, a equipa de Pedro Porro, que cumpriu a totalidade do jogo, quis procurar mais golos que trouxessem tranquilidade – foi o que conseguiu aos 79 minutos, de novo por Solanke, desta vez a passe de Richarlison (que tinha entrado minutos antes e se lesionou a fazer a assistência para o terceiro golo, sendo substituído pouco depois).
Já no período de compensação, aos 90+6, o momento alto do jogo. Livre direto para James Maddison, perto da área do Villa – o médio assinou um belíssimo golo com um remate em jeito que Emiliano Martínez não conseguiu travar. O jogo chegou, assim, ao fim com 4-1 a favor do Tottenham no marcador. Destacar que Romero, Richarlison e Cash saíram lesionados.
Com esta vitória o Tottenham ascende aos 16 pontos e ocupa agora o sétimo lugar. O Villa mantém os 18 pontos que tinha no início da jornada, ocupando o sexto lugar na Premier League. Os próximos jogos das duas equipas são para as competições europeias, a meio da semana: o Aston Villa joga contra o Club Brugge para a Liga dos Campeões, e o Tottenham contra o Galasataray para a Liga Europa.