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Técnico do Sporting antevê dérbi: "Benfica fez-nos aquilo que praticamente nenhuma equipa conseguiu"
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Carlos Lopes nasceu em Vildemoinhos, Viseu, a 18 de fevereiro de 1947, e completa esta terça-feira 78 anos. Sendo o mais velho de sete irmãos, cedo teve de ajudar em casa, desempenhando várias funções, desde servente de pedreiro a ajudante de ourivesaria. O seu futuro parecia traçado na serralharia onde o pai trabalhava, mas a paixão pelo desporto levou-o por outro caminho.
Ainda jovem, tentou focar-se no futebol, mas o pai considerava-o demasiado magrinho para esta modalidade. Numa noite com amigos, estes decidiram fazer uma corrida e Carlos Lopes ganhou-a, despertando assim o interesse pelo atletismo, que o levou também a inscrever-se no Lusitano Futebol Clube, embora para isso tivesse de falsificar a assinatura do pai.
A sua primeira prova foi a São Silvestre de Viseu, onde terminou em segundo lugar. O talento demonstrado levou-o rapidamente a conquistas maiores: sagrou-se campeão regional de juniores em corta-mato e ficou em terceiro lugar no campeonato nacional, alcançando assim a seleção para o Crosse das Nações de 1966, realizado em Rabat, Marrocos.
No final desse mesmo ano, um emissário do Sporting deslocou-se a Vildemoinhos para o levar para Lisboa. Sportinguista de coração, não hesitou em aceitar o convite. Sob a orientação do professor Moniz Pereira, iniciou um percurso brilhante, tornando-se um dos maiores atletas de sempre do clube e do país.
Ao serviço do Sporting, Carlos Lopes acumulou títulos, destacando-se no corta-mato, onde se sagrou campeão nacional por 10 vezes. Na pista, foi pentacampeão de Portugal, dividindo os títulos entre os 5.000m, 10.000m e os 3.000m de obstáculos. Representando o clube, ajudou a conquistar sete Taças dos Campeões Europeus de Corta-Mato e brilhou individualmente, vencendo a competição em três ocasiões.
Entre 1972 e 1976, bateu vários recordes nacionais nos 5.000m e 10.000m, chegando a ser recordista europeu nesta última distância. Os seus feitos projetaram-no para competições internacionais de grande relevo, consolidando a sua posição entre os melhores do mundo.
Com algumas lesões graves pelo meio, alcançou o auge da carreira. Após conquistar a medalha de prata nos 10.000m dos Jogos Olímpicos de Montreal, em 1976, tornou-se o primeiro português a vencer uma medalha de ouro olímpica, triunfando na maratona dos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984.
Reconhecido como um dos grandes símbolos do Clube e Sócio de Mérito, foi distinguido cinco vezes com o Prémio Stromp, três na categoria Atleta Amador e duas como Olímpico. Em setembro de 2013, assumiu a direção da secção de Atletismo do Sporting e recebeu, também, o prémio Leões Honoris Sporting, na categoria Especial em 2014 e em 2016 na categoria de Dirigente.
Figura histórica do emblema verde e branco pediu comparência da massa associativa em encontro de vital importância do Campeonato Nacional
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A equipa de futsal do Sporting - que goleou no último encontro - recebe o Braga, este sábado, dia 22 de março, às 20h30, no Pavilhão João Rocha, para a jornada 17 da fase regular. Em antevisão à partida, João Matos perspectivou mais um jogo difícil frente à equipa de Joel Rocha, mas mostrou confiança de que os leões vão somar os três pontos e pede a comparência dos adeptos na Casa das modalidades.
“É sempre uma boa forma de chegar a jogos importantes uma onda de muitas vitórias, não só pela confiança e pelo estado emocional da equipa, mas também porque nós merecemos, porque temos qualidade para levar de vencida uma sequência grande de jogos", começou por dizer aos meios de comunicação do Clube de Alvalade.
O pupilo de Nuno Dias deixa um alerta sobre a qualidade do adversário: "Adivinha-se um jogo complicado frente a uma equipa bem organizada, com muita qualidade individual, com a sua estratégia muito bem definida e nós já ‘provámos desse veneno’ este ano. Há que trabalhar arduamente esta semana para combater aquilo que o Braga nos pode causar na sua organização ofensiva, e trabalharmos na nossa organização ofensiva de forma a sermos mais eficazes, a termos mais oportunidades, de tentar dilatar o resultado o mais cedo possível”, continuou o atleta.
O fixo Leonino acredita que o jogo vai decorrer em bases habituais no modelo de cada uma das equipas e prevê um jogo que vai prender a atenção do público. “Sabemos que o Braga quer estar sempre a ganhar, mas gosta de levar o resultado equilibrado, é uma equipa um pouco ‘cínica’ no jogo, que não se preocupa em não ter a bola, porque depois é muito eficaz na sua transição. Temos de ser eficazes, acabar as nossas ações ofensivas com finalização, não permitir as saídas do guarda-redes. Vai ser um jogo interessante, mas queremos manter a liderança do campeonato”.
João Matos pede ajuda aos adeptos para fazer a diferença no Pavilhão João Rocha: “O foco está em ganhar, em manter a liderança, é muito importante acabarmos a fase regular no primeiro lugar. São três pontos importantes, um adversário difícil, que já nos causou dificuldades este ano, mas jogamos em casa, jogamos com os nossos adeptos, temos também essa força extra. Queremos dar aos nossos adeptos uma boa resposta e manter esta onda de vitórias”, terminou.
Emblema verde e branco inaugura nova secção; Coordenador esteve presente no primeiro dia e mostrou-se entusiasmados com iniciativa
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É oficial. O basquetebol de 3x3, ou o basquetebol jogado na rua (Streetbasket) já se pode praticar no Sporting, emblema liderado por Frederico Varandas - que 'assumiu' recentemente um negócio ruinoso -. A nova modalidade consiste num jogo praticado no exterior e que complementa a ‘oferta’ do tradicional basquetebol de Pavilhão com o basquetebol jogado na rua é praticado com equipas de três elementos, com os jogos a terminarem quando uma das equipas atingir os 21 pontos, ou num tempo máximo de dez minutos.
Emília Ferreira, jogadora da equipa de basquetebol do Sporting, e João Pedro Vieira, coordenador do basquetebol de formação do Sporting e treinador da equipa feminina de basquetebol do Clube, estiveram presente no primeiro dia da nova secção e mostraram-se entusiasmados com a iniciativa.
“Acho esta ideia e este projeto incríveis, porque dar visibilidade a esta vertente da modalidade é bastante positivo. Ajuda a que outros atletas, fora do 5x5, também consigam participar, jogar e, acima de tudo, aproveitar a experiência. Sinto-me orgulhosa de jogar neste Clube e sabendo que vai iniciar o projeto de 3x3, é incrível”, referiu Emília Ferreira.
A jogadora deixou um conselho referente ao torneio que vai ser jogado na Cidade Sporting, em Abril: “Venham e desfrutem. Se realmente gostam de basquetebol, vão amar jogar três para três. Não há cenário melhor do que este para aproveitarem esta experiência e este torneio para se divertirem”.
Já João Pedro Vieira também falou aos meios do Clube de Alvalade sobre a nova iniciativa do emblema Leonino. “O nosso projeto de desenvolvimento da modalidade dentro do Clube passa também por levarmos a modalidade e outras áreas que não só o tradicional 5x5 indoor, Já temos as nossas academias, que são grupos de aprendizagem do basquetebol que não têm competição e criámos esta oportunidade da modalidade de 3x3 no Sporting", completou.
Veja a publicação do Sporting:
Peça chave do conjunto verde e branco quer chegar ao derradeiro encontro da prova rainha, onde sabe que irá defrontar ou Porto ou Benfica
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A equipa de basquetebol do Sporting vai disputar a final four da Taça de Portugal em busca do nono troféu da sua história. Com os olhos postos na meia-final, os leões medirão forças com a Oliveirense. Diogo Ventura, capitão da equipa verde e branca, garantiu que os jogadores “estão muito motivados e confiantes” para o encontro.
“Conquistámos três das cinco Taças de Portugal possíveis desde o regresso do basquetebol ao Sporting. Nas últimas duas edições não conseguimos vencer - por isso, queremos obviamente voltar a conquistá-la”, apontou, relembrando, contudo, que “há uma meia-final por disputar e quem já esteja a pensar na final por norma nem sequer lá chega”.
O base alerta para as dificuldades que o conjunto de Oliveira de Azeméis pode apresentar: “É uma equipa dificílima. Nestas competições a eliminar, os jogos são sempre difíceis e equilibrados, independentemente do adversário. Portanto, quem não estiver 100% preparado normalmente tem dissabores. Temos de pensar em nós, estar coesos enquanto equipa, defender e atacar bem, e é nisso que estamos a trabalhar”, apontou.
O jogador sublinhou, contudo, que “não pode prometer que a equipa vá conquistar todos os títulos que faltam”, garantindo que todos darão, ainda assim, “o seu máximo em todos os jogos": "Numa equipa com tantos novos elementos, da equipa técnica aos jogadores, existem sempre processos pelos quais temos de passar. Acreditamos estar numa fase crescente, apesar do último fim-de-semana não ter corrido tão bem (derrota frente ao Galitos). Estamos muito melhores do que estávamos no início da época e esse é um fator que nos deixa positivos”, disse também.
Diogo Ventura revelou ainda “ter tido algumas conversas” com os companheiros que chegaram esta temporada ao Clube, de forma a “fazê-los perceber que este é um troféu muito relevante no país”. “É um dos grandes objetivos da época do Sporting e de todos os clubes que participam nas competições nacionais. É sempre um bom palco para se estar e é isso que tento transmitir aos jogadores estrangeiros, que podem não ter ainda a noção da importância da Taça de Portugal para todos nós”, apontou.