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Futebol
09 Jul 2025 | 21:18 |
O Alverca, emblema recém-promovido à Primeira Liga, anunciou a contratação do extremo português Chiquinho, de 25 anos, proveniente do Wolverhampton, de Inglaterra. O jogador, que foi apontado ao Sporting, vai assim ser adversário de Rui Borges e companhia em 2025/26.
O jogador rubricou um vínculo válido para as próximas três temporadas. O Wolverhampton fica ainda com a percentagem de uma futura venda. O extremo luso regressa, assim, a Portugal, terminando contratual de quatro anos e meio ao Wolves, onde chegou em janeiro de 2021, a troco de 3,5 milhões.
Chiquinho nunca se conseguiu afirmar no emblema da Premier League, tendo feito apenas 11 jogos pela equipa principal - e foi emprestado nas últimas três épocas, a Stoke City e Famalicão (2023/24), sendo que na última temporada esteve no Mallorca, onde fez apenas nove jogos.
Perante as contratações falhadas de Vitor Roque e de Vitor Ioannidis, os leões continuavam nos últimos dias de mercado de 2024, à procura de alternativas para a frente de ataque. Jonas Wind era também um dos alvos, mas a escolha acabou por recair em Conrad Harder.
Apesar de não ter chegado a jogar pela equipa principal do Clube de Alvalade, Chiquinho esteve 10 temporadas ligado ao Sporting - entre 2009 e 2019 – antes de sair em definitivo para o Estoril. O internacional sub-21 destacou-se nos canarinhos e mudou-se para Inglaterra, em 2022, tendo inclusive chegado a alinhar com Francisco Trincão no plantel dos Wolves, antes de o atual ‘camisola 17’ assinar com os verdes e brancos.
Defesa do Clube de Alvalade foi despromovido à equipa B no início do ano e saíram, recentemente, notícias sobre uma nova lesão que contraiu
09 Out 2025 | 19:33 |
Jeremiah St. Juste partilhou uma publicação na sua conta pessoal da rede social Instagram onde parece desmentir as notícias de uma nova lesão muscular. A imprensa nacional tinha relatado, recentemente, que o defesa central do Sporting estaria novamente lesionado.
"Não acreditem em tudo o que lêem na comunicação social", escreveu Jeremiah St. Juste, numa publicação partilhada através dos stories da sua conta pessoal do Instragram. Esta declaração surge um dia depois de ter sido noticiada nova lesão muscular no defesa-central.
Fica, assim, no ar, o que significa esta frase de Jeremiah St. Juste. O Sporting não fez nenhum comunicado oficial sobre a situação do central neerlandês, sendo que a notícia da sua lesão foi avançada pelo jornal Record. A frase do jogador parece apontar na direção desse desenvolvimento, mas é impossível ter certezas, uma vez que o jogador não confirmou nem desmentiu essa situação.
Relembrar que Jeremiah St. Juste vive uma situação delicada no Sporting. Com o seu contrato a terminar no final da época, os leões tentaram vender o central neerlandês no mercado de verão, mas o jogador acabou por recusar várias ofertas. Como resultado, a estrutura verde e branca despromoveu-o à equipa B.
Em 2024/2025, St. Juste – avaliado em 6 milhões de euros – fez 28 jogos com a camisola do Sporting: 14 na Liga Portugal Betclic, seis na Liga dos Campeões, cinco na Taça de Portugal e três na Taça da Liga. No total, o defesa somou 1.385 minutos, não tendo marcado ou feito qualquer assistência.
Extremo verde e branco está em estágio na Cidade do Futebol, depois de ter sido chamado pelo treinador nacional para representar a Seleção
09 Out 2025 | 18:24 |
Francisco Trincão foi o escolhido para falar com os jornalistas em conferência de imprensa de antevisão ao Portugal - Irlanda, que se disputa no Estádio de Alvalade. O extremo do Sporting abordou os poucos minutos que tem tido na Seleção com Roberto Martínez, e lembrou também o percurso de Geovany Quenda, que está ao serviço da equipa das quinas sub-21 - que viu revelado o motivo para o baixo rendimento no início da temporada.
O Trincão tem apenas 199 minutos com Martínez. Sente que deveria ter outra utilização. O que acho que é preciso acontecer para ter outra utilização?
"Acima de tudo, tenho de estar contente com esses minutos porque é o valorizar do que tenho feito até agora. Depois é só continuar a fazer o meu trabalho para poder ter mais minutos, mas sou apenas mais um num grande grupo."
Esta temporada, já são quase 1000 minutos. Como se sente fisicamente?
"Sinto-me sempre preparado. Trabalho bastante para isso. Hoje em dia tenho de me focar cada vez mais no extra futebol. É claro que a época passada foi longa, mas faz parte do crescimento. Estou mais preparado para aguentar muitos minutos".
Regresso da Seleção a Alvalade, onde fez um grande jogo. Foi na altura em que começou a usar bigode... é talismã?
"Já não me lembro. É capaz. Sabemos que vai ser um jogo difícil, a Irlanda joga bastante com o coração, é uma equipa que procura bastante os duelos, ainda temos alguns dias para prepararmos o jogo da melhor forma. Em qualquer estádio em Portugal sentimos o apoio dos adeptos e temos de levar isso para o nosso lado. Vou manter o bigode, espero que dê sorte (risos)".
Roberto Martínez no último ano de contrato:
"Não me cabe a mim falar sobre isso. É um papel da comunicação social. Acho que o míster trouxe bastante energia, foi o mister que me voltou a convocar. Confia nos jogadores e nós estamos confiantes no mister".
Têm falado muito do espírito positivo:
"Vem muito do grupo, é muito forte e unido. Cada vez mais sabemos conviver com jogadores de equipas rivais. Acho que ajuda bastante ganhar. Acho que vem muito do grupo e do que vivemos no dia a dia".
Marcelo Rebelo de Sousa disse que o objetivo era conquistar o Mundial. É pressão acrescida?
"Temos de estar focados na Irlanda, primeiro temos de nos apurar. O foco é apenas e só no jogo com a Irlanda".
Este jogo será para fazer melhor?
"Este jogo é para ajudar a equipa. O jogo não é só os golos. Sou mais um para ajudar".
Quenda não tem sido chamado, mas tem jogado nos sub-21. Qual é o seu comentário? Dada a sua experiência, é bom ter mais etapas?
"Cada um tem de seguir o seu caminho. O Quenda está a fazer o dele e muito bem. O mister já disse que o espaço dos sub-21 serve para os jogadores crescerem e estarem preparados. Acredito que terá a sua oportunidade e estará preparado".
Tendo em conta que a Irlanda joga muito nos duelos, é através do jogo mais impositivo que se ganha estes jogos?
"É ganhar os duelos, poder desmarcar. Sabemos que vêm com uma linha de quatro. Sabemos que temos capacidade para criar oportunidades e fazer golos".
Primeiro jogo em casa sem Diogo Jota:
"Claro que é sempre diferente. Não contamos com ele fisicamente mas de outra forma. Acredito que nos dará força. Vamos usar isso para podermos ganhar todos os jogos".
Que Irlanda espera?
"Uma equipa muito forte nos duelos. Preparámos o jogo da melhor forma. Temos de igualar essa força e usar as nossas qualidades".
Presidente do Clube de Alvalade concedeu entrevista no Football Summit, onde falou da atualidade dos leões e do futuro do emblema verde e branco
09 Out 2025 | 17:31 |
Frederico Varandas falou do investimento de 200 milhões de euros que o Sporting está a fazer nas suas infraestruturas, e deixou a porta aberta para atacar o mercado de inverno. O Presidente verde e branco esteve no Football Summit, onde concedeu uma entrevista e mencionou os temas mais importantes da atualidade, e do futuro, do Clube de Alvalade. Leia, em baixo, a entrevista na íntegra.
Há quarenta anos que não cumpria segundo mandato um presidente do Sporting? Pondera recandidatura?
"De facto, há 40 anos que não aconteciam muitas coisas no Sporting que acontecem hoje, se calhar a mais importante foi a estabilidade. Há cerca de um ano apresentámos plano estratégico a dez anos, achamos que deve ser esse o caminho a percorrer com ou sem Frederico Varandas."
Entra na história com tanta obra?
"O que entra são os títulos e obras feitas. Em 2018 aceitei o desafio, com tantas missões como militar. É uma missão. O meu pacto é com o clube, só com o clube. A missão era devolver o Sporting ao seu lugar devido. Que era este. Ficar na história... tenho uma visão muito cética. A melhor versão do Sporting era a dos Cinco Violinos e poucos sabem o nome do presidente. Ganho os títulos e depois Varandas será apenas um nome. Estamos a conseguir títulos e obras, mas é pouco relevante o nome. Não há nada que o tempo não leve. Não interessa quem é o nome."
Timing de 2006 das obras do estádio para cumprir?
"Temos um game changer para o Sporting em curso, uma grande obra. A primeira fase é o estádio, ainda não está concluída. Começou com as cadeiras, o segundo e terceiro andar, o encerramento do fosso. Falta ainda, e vai decorrer durante este ano. Durante o ano vamos ter videoscreens e sistema de som e luzes que não há em Portugal. E até 2029 o Alvaláxia. O jogo de luzes esperamos já ter no final da época. Depois há uma obra muito pesada e diferenciadora em Portugal, a recuperação do Alvaláxia. Foi vendido por dificuldades financeiras, infelizmente. Vai permitir ter o melhor museu desportivo em Portugal, zonas de sportsbar com interação para o estádio, vamos ter lojas, Loja Verde da dimensão que precisamos. A experiência de ir ao futebol vai ser diferente, vamos ter a melhor experiência de oferta em Portugal. Para termos noção, já investimos cerca de 50 milhões de euros e vão ser mais 150 milhões de euros. Haverá um antes e depois para o Sporting."
É comparado a Bilbau devido à revitalização do Guggenheim. Acredita que vaio revolucionar a zona?
"André Bernardo vai apresentar o plano estratégico para a cidade desportiva do Sporting, para Alvalade. Temos vantagem na localização do Estádio, está no eixo central de Lisboa. Lisboa é cidade em explosão, segura, é cidade da moda, e a localização é decisiva. O metro quadrado está a disparar, está a ser construído centro de residências. O projeto será grande mais-valia para Lisboa."
Posição do Sporting sobre direitos televisivos?
"Analisamos o que se passa em Portugal e na Europa. Neste momento os direitos televisivos estão a sofrer. Aconteceu em frança,. Suíça, Bélgica. Não vai ser um processo fácil para quem estiver na Liga. Os direitos valorizam muito, mas os das grandes competições. As ligas domésticas perdem interesse a nível europeu. O Sporting tem de encarar com responsabilidade, é estar no processo, na construção, e apoiar a Liga no processo."
Quando entendeu que era necessária a modernização das instalações?
"Entrei no Sporting há muitos anos. Antes de ser diretor clínico já não gostava do estádio. Assumi em 2011, nunca tive o sonho e ambição ser presidente, por isso nunca me passou pela cabeça fazer obras, a não ser nos meus gabinetes médicos. Depois, quando assumi a presidência, tivemos de tomar responsabilidades. Primeiro estava em nível de sobrevivência, depois foi ser competitivos e conseguimos ser número um. Agora é olhar para o futuro e melhorar a experiência dos sócios."
O picth road é um sucesso?
"Na altura fomos muito criticados. Se tivéssemos o dobro da oferta estaria esgotado. Esgotou tudo. Até disseram 'estás a ver, podia ser mais alto o valor'. Mas está o valor ajustado. O objetivo é sempre dar e melhorar a experiência do sócio, mas primeiro está a sobrevivência do clube. O meu pacto é com o clube."
Sobre as modalidades:
"Tivemos de reduzir custos, mas tornámo-nos mais eficientes. Tomámos o exemplo do futsal, que era ganhador, e tornámo-lo ainda mais ganhador. O futsal ganhou agora quatro títulos em quatro anos. Criámos a melhor equipa de andebol da história do futebol português. O hóquei, apanhámos equipa cara, mas ganhadora. Estas modalidades têm de viver como o futebol. Não posso exigir ter jovens da formação no futebol e nas outras não. E a verdade é que temos honrado a história do clube."
A equipa B:
"O objetivo é só um: colocar jogadores na equipa B. Quando entrámos a equipa B não existia, tinha sido extinta. Recuperámos a equipa B, tivemos de utilizar sete ou oito jogadores no ano passado para sermos campeões. Percebo o sócio que quer ser campeão nos sub-17, sub-19, na B. Mas não é a prioridade e eu assumo."
Há mais talentos na calha?
"Há."
Sporting perdeu o melhor marcador, o treinador... Como encontrar o equilíbrio?
"A saída do nosso treinador deixou excelentes recordações para sempre, do diretor desportivo Hugo Viana igualmente. E ter continuado a ganhar demonstrou o quanto a estrutura do clube cresceu. Sabem que não é fácil perder treinador em novembro e diretor desportivo em janeiro e ser campeão. É preciso ter bagagem e arcaboiço, e o sporting tem. Antes, á primeira rajada de vento ruía, agora aguenta até tempestades. É bom perceberem quanto hoje o Sporting é resiliente. Perdemos um dos jogadores mais marcantes, que deixou memórias maravilhosas, e depois vem o dia seguinte. Fizemos contratações cirúrgicas e mostrámos que temos potencial para continuar a vencer."
Sai satisfeito da janela de mercado?
"Entrei como a equipa mais valiosa da Liga e saí como a equipa mais valiosa da Liga. Ou vencemos, ou vamos até às decisões finais. Isso é seguro. É verdade que saiu um grande jogador, mas aquele balneário é um orgulho. Eles sabem que não foi um jogador que ganhou o campeonato."
Rui Borges pediu reforços?
"Estamos em outubro. Temos o plantel mais valiosos, mais competitivo e com mais soluções da I Liga. O nosso treinador está contente, nós estamos contentes. Não faz sentido falar do mercado de janeiro. Pode acontecer atuar para antecipar alguma situação, isso pode acontecer."
1949 o último tricampeonato. Espera liderar a equipa do tri?
"Há um ano disse que acreditava muito que ia ser bicampeão. Estamos na oitava jornada e ocupamos apenas o segundo lugar. E ocupámo-lo exclusivamente por culpa nossa, só nossa. Os nossos jogadores sabem e o treinador sabe. Acreditam que são o melhor grupo da Liga e sabem que têm de o demonstrar em campo. Eu acredito muito nos nossos jogadores, no nosso treinador. Estaria a mentir se dissesse que não acreditava."
A proximidade à equipa:
"Em dia de jogo não falo, quer ganhe 5-0 ou perca 5-0... Só vejo jogos. É um dia de emoções, não é bom dia para falar. Durante o dia a dia, sim, estamos muito próximos."
Onde fica a medicina?
"Sou médico e militar para o resto da vida. Exercia medicina desportiva especializada em alto rendimento, é ótimo background na questão da performance, das cargas da equipa. Uma boa valia a ter. A família? Sempre presentes. Nunca consigo cumprir tudo, pelo cargo que ocupo. É muito absorvente, há sempre coisas a resolver, pedidos, solicitações. Para o Sporting estar bem, o presidente tem de estar bem. Não deixo de ser marido, de ser pai. Disso não vou abdicar."