CHUVA DE GOLOS NA ACADEMIA

O Sporting contactou Álvaro Sobrinho - acusado de crime de branqueamento de capitais agravado - para comprar a participação da Holdimo na SAD presidida por Frederico Varandas. A informação está a ser avançada pelo jornal Record, que terá, segundo o diário desportivo, tido acesso ao despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP). São ainda reveladas as declarações de Godinho Lopes.

O antigo Presidente do Sporting e da SAD, entre 2011 e 2013, afirmou ao Ministério Público que "Álvaro Sobrinho aceitou emprestar dinheiro ao Sporting Clube de Portugal, exigindo apenas que estivesse garantido por passes de jogadores, sendo que se o SCP vendesse os jogadores e não tivesse dinheiro para saldar o valor em dívida podia substituir os passes destes jogadores pelos passes de outros jogadores", pode ler-se.

De resto, o ex-líder dos leões ainda terá confirmado que o dinheiro que entrou em Alvalade "pertencia à sociedade Holdimo e que, nesta altura [à data dos contactos], com ligação à Holdimo apenas conheceu Álvaro Sobrinho", ainda assim, "anos mais tarde, foi-lhe dito que o dinheiro recolhido para emprestar ao Sporting Clube de Portugal tinha origem em várias pessoas de nacionalidade angolana, não tendo sido identificado qualquer nome", detalha o DCIAP. De resto, Godinho reiterou "desconhecer que o dinheiro pertencia ao BESA, e, no seu entender, este dinheiro pertencia à sociedade Holdimo".

Recorde-se que, depois da recompra dos VMOC's, por parte do Sporting de Frederico Varandas ao Novo Banco, a presença da Holdimo no capital social da SAD ficou bastante reduzida, passando de uma percentagem a rondar os 30% para um valor perto dos 13%.

De resto, no passado, a empresa de Álvaro Sobrinho, quando tinha 30% das ações, detinha um administrador executivo -, Nuno Correia da Silva -, tendo, posteriormente, o mesmo passado a não executivo. Ao dia de hoje, a Holdimo não tem qualquer administrador na SAD verde e branca, o que se explica pela perda de força da empresa no capital social - atualmente nos 9%.

O Sporting contactou Álvaro Sobrinho - acusado de crime de branqueamento de capitais agravado -  para comprar a participação da Holdimo na SAD presidida por Frederico Varandas. A informação está a ser avançada pelo jornal Record, que terá, segundo o diário desportivo, tido acesso ao despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).

"[Francisco Salgado Zenha] Esclareceu também que, ao longo das conversas que manteve com Álvaro Sobrinho manifestou àquele, de forma informal, o possível interesse do Grupo Sporting em adquirir, no futuro, a totalidade da participação social da sociedade Holdimo, se aquela quisesse vender. Contudo, frisou que, não houve nenhuma sequência formal a esta abordagem e, para além desta, não tem conhecimento de mais nenhuma intenção de venda da participação social por parte da sociedade Holdimo", escreve o DCIAP.

"Nesta matéria, esclareceu que, caso a sociedade Holdimo pretenda vender no mercado a sua participação social, face à lei da oferta e da procura, pode obter, por cada ação, um valor superior ou inferior ao valor unitário de €1,00 que atualmente lhe está atribuído", pode ler-se no documento, que conclui o resumo da inquirição a Zenha referindo que o dirigente leonino "disse desconhecer a origem do dinheiro aplicado pela sociedade Holdimo na Sporting SAD e no Sporting Clube de Portugal", pode ler-se no despacho.

Recorde-se que, depois da recompra dos VMOC's, por parte do Sporting de Frederico Varandas ao Novo Banco, a presença da Holdimo no capital social da SAD ficou bastante reduzida, passando de uma percentagem a rondar os 30% para um valor perto dos 13%.

De resto, no passado, a empresa de Álvaro Sobrinho, quando tinha 30% das ações, detinha um administrador executivo -, Nuno Correia da Silva -, tendo, posteriormente, o mesmo passado a não executivo. Ao dia de hoje, a Holdimo não tem qualquer administrador na SAD verde e branca, o que se explica pela perda de força da empresa no capital social - atualmente nos 9%.

Diana Silva, avançado do Sporting, fez a antevisão do jogo decisivo contra o Real Madrid, válido para a segunda mão da segunda ronda de acesso à fase de grupos da UEFA Women’s Champions League. A atleta partilha do otimismo da treinadora Mariana Cabral e acredita que a equipa tem condições de inverter a desvantagem e alcançar uma qualificação inédita.

"Cá discutimos o jogo até ao final e, por isso, a equipa ficou com essa sensação, de que, sim, é possível ir a Madrid e dar a volta à eliminatória", começou por dizer, em declarações aos meios de comunicação do Sporting. A jogadora destacou o trabalho realizado durante a semana, tanto em termos defensivos quanto ofensivos, e reforçou a confiança na preparação física da equipa: "Vamos lá para aguentarmos o jogo até ao fim e lhes criarmos mais dificuldades", acrescentou.

Diana Silva destacou também a importância histórica do jogo, que poderá garantir ao Sporting a sua primeira presença na fase de grupos da competição. No entanto, a jogadora procurou afastar qualquer tipo de pressão adicional: "Não temos de nos sentir pressionadas, temos é de desfrutar por estarmos nesta prova, a fazer boas exibições e a defrontar as equipas mais fortes do Mundo", disse, sublinhando que a alegria em campo é essencial para o sucesso.

A jogadora concluiu as declarações com uma mensagem de ambição: "Seria especial conseguir esse feito e a equipa de tudo vai fazer para o conseguir realizar". O confronto em Madrid será decisivo para o futuro do Sporting na Women’s Champions League, com a confiança da equipa intacta à procura da reviravolta. A equipa das leoas perdeu 2-1 na receção ao Real Madrid, na primeira mão da segunda ronda de qualificação, com o golo da vitória a ser marcado por Melanie Leupolz nos descontos.

O encontro da segunda mão, que decide quem segue em frente para a fase de grupos, está marcado para a próxima quinta-feira (26 de setembro), pelas 19h00, no Estádio Alfredo Di Stefano, em Madrid.