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CÓPIA PIRATA TRAMA SL BENFICA

Lista com nomes de políticos, magistrados, polícias e banqueiros havia ´desaparecido´ da Operação LEX, mas inspetor da PJ guardou cópia. Confira aqui alguns desses nomes

Leonino - Onde o Sporting é notícia
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Uma cópia pirata tramou o SL Benfica. A informação é avançada pela Revista Sábado, que, este domingo, 27 de dezembro, avança que a lista com os ´convidados´ dos encarnados, entre eles políticos, magistrados, polícias e banqueiros, havia ´desaparecido´, mas um inspetor da PJ guardou cópia pirata e acabou por complicar a vida do eterno rival dos leões.


A lista com os nomes de membros de alta relevância a nível governamental, era uma das principais armas da acusação, na Operação Lex, tendo esta lista desaparecido, reaparecendo agora.


A aparição de alguns membros do governo no Estádio da Luz começou graças à responsável pelas Relações Públicas, Ana Paula Godinho, que sugeriu ao administrador executivo Domingos Soares Oliveira a realização de ações de "charme", com "deputados e membros do Governo benfiquistas", embaixadores e, por último, com o "grupo de doutores juízes dos tribunais da relação próximos do clube".


A principal controvérsia está relacionada com os convites feitos e aceites por magistrados, dado o envolvimento do SL Benfica em vários processos judiciais, como o "caso dos emails", o "saco azul" e agora a Operação Lex, processo em que Luís Filipe Vieira e Fernando Tavares (vice-presidente do clube) foram acusados pelo Ministério Público.

A meio da investigação, parte da informação desapareceu do processo, só reaparecendo porque um inspetor da Polícia Judiciária fez uma cópia à margem das buscas, não informando os seus superiores, dando apenas conhecimento ao Ministério Público.


Em maio de 2018, no decorrer da investigação, a PJ fez uma informação de serviço, relatando que "no decurso da análise à documentação no âmbito da busca 18, no Estádio do Sport Lisboa e Benfica, (...) verificou-se que o DVD onde estaria gravado o doc.38 (ficheiro Excel, com os dados das viagens ‘corporate 17/18’, com a identificação das pessoas que se deslocaram a jogos do SLB no estrangeiro, se encontrava vazio e sem qualquer conteúdo".

Passado um mês, a procuradora Susana Figueiredo acrescentou ter pedido esclarecimentos à polícia, afirmando que se havia tratado de um erro de gravação, fazendo a sugestão de uma nova busca. A procuradora decidiu então revelar que, "antes de ser (infrutiferamente) exportado para o DVD junto aos autos", o ficheiro foi "igualmente gravado numa pen" por um inspetor da PJ, que deu conhecimento ao Ministério Público, mas não aos seus superiores.

Confira aqui alguns dos nomes nessa lista:

  • António Costa, enquanto presidente da Câmara de Lisboa
  • Luís Marques Guedes, ex-ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares
  • Miguel Macedo, antigo ministro da Administração Interna
  • Agostinho Homem, antigo vice-procurador-geral da República
  • Isabel Botelho, ex-secretária de Estado da Cultura
  • Bernardo Alabaça, subdiretor-geral das Finanças
  • Emídio Guerreiro, ex-secretário de Estado do Desporto
  • João Bibe, vice-presidente do Instituto Português do Desporto e Juventude
  • Zeinal Bava e Alberto da Ponte, antigos administradores executivos da PT e da Central de Cervejas
  • Bernardino Soares, presidente da câmara de Loures
  • Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP
  • Carlos Elias, inspetor da PJ
  • Luís Afonso, agente principal da PSP
  • Luís Ferreira Lopes, ex-jornalista da SIC, assessor económico do Presidente da República
  • Amílcar Xavier, assessor do ministro dos Negócios Estrangeiros de Angola
  • Estêvão Lopes, adjunto do embaixador angolano em Portugal
  • Duarte Pacheco, deputado do PSD


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Godinho Lopes declara: "Álvaro Sobrinho aceitou emprestar dinheiro ao Sporting, exigindo apenas que..."

Antigo Presidente do emblema verde e branco também foi inquirido e confirmou algumas informações ao Ministério Público

Godinho Lopes, ex-presidente do Sporting, inquirido sobre Álvaro Sobrinho
Godinho Lopes, ex-presidente do Sporting, inquirido sobre Álvaro Sobrinho

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O Sporting contactou Álvaro Sobrinho - acusado de crime de branqueamento de capitais agravado - para comprar a participação da Holdimo na SAD presidida por Frederico Varandas. A informação está a ser avançada pelo jornal Record, que terá, segundo o diário desportivo, tido acesso ao despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP). São ainda reveladas as declarações de Godinho Lopes.


O antigo Presidente do Sporting e da SAD, entre 2011 e 2013, afirmou ao Ministério Público que "Álvaro Sobrinho aceitou emprestar dinheiro ao Sporting Clube de Portugal, exigindo apenas que estivesse garantido por passes de jogadores, sendo que se o SCP vendesse os jogadores e não tivesse dinheiro para saldar o valor em dívida podia substituir os passes destes jogadores pelos passes de outros jogadores", pode ler-se.


De resto, o ex-líder dos leões ainda terá confirmado que o dinheiro que entrou em Alvalade "pertencia à sociedade Holdimo e que, nesta altura [à data dos contactos], com ligação à Holdimo apenas conheceu Álvaro Sobrinho", ainda assim, "anos mais tarde, foi-lhe dito que o dinheiro recolhido para emprestar ao Sporting Clube de Portugal tinha origem em várias pessoas de nacionalidade angolana, não tendo sido identificado qualquer nome", detalha o DCIAP. De resto, Godinho reiterou "desconhecer que o dinheiro pertencia ao BESA, e, no seu entender, este dinheiro pertencia à sociedade Holdimo".


Recorde-se que, depois da recompra dos VMOC's, por parte do Sporting de Frederico Varandas ao Novo Banco, a presença da Holdimo no capital social da SAD ficou bastante reduzida, passando de uma percentagem a rondar os 30% para um valor perto dos 13%.

De resto, no passado, a empresa de Álvaro Sobrinho, quando tinha 30% das ações, detinha um administrador executivo -, Nuno Correia da Silva -, tendo, posteriormente, o mesmo passado a não executivo. Ao dia de hoje, a Holdimo não tem qualquer administrador na SAD verde e branca, o que se explica pela perda de força da empresa no capital social - atualmente nos 9%.



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Varandas faz 'ultimato' a Álvaro Sobrinho por ações na Sporting SAD

Presidente dos verdes e brancos terá contactado a Holdimo para recuperar os 9% do capital social detidos pela empresa angolana

Sporting de Varandas quer recomprar parte da SAD detida por Álvaro Sobrinho
Sporting de Varandas quer recomprar parte da SAD detida por Álvaro Sobrinho

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O Sporting contactou Álvaro Sobrinho - acusado de crime de branqueamento de capitais agravado -  para comprar a participação da Holdimo na SAD presidida por Frederico Varandas. A informação está a ser avançada pelo jornal Record, que terá, segundo o diário desportivo, tido acesso ao despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).


"[Francisco Salgado Zenha] Esclareceu também que, ao longo das conversas que manteve com Álvaro Sobrinho manifestou àquele, de forma informal, o possível interesse do Grupo Sporting em adquirir, no futuro, a totalidade da participação social da sociedade Holdimo, se aquela quisesse vender. Contudo, frisou que, não houve nenhuma sequência formal a esta abordagem e, para além desta, não tem conhecimento de mais nenhuma intenção de venda da participação social por parte da sociedade Holdimo", escreve o DCIAP.


"Nesta matéria, esclareceu que, caso a sociedade Holdimo pretenda vender no mercado a sua participação social, face à lei da oferta e da procura, pode obter, por cada ação, um valor superior ou inferior ao valor unitário de €1,00 que atualmente lhe está atribuído", pode ler-se no documento, que conclui o resumo da inquirição a Zenha referindo que o dirigente leonino "disse desconhecer a origem do dinheiro aplicado pela sociedade Holdimo na Sporting SAD e no Sporting Clube de Portugal", pode ler-se no despacho.


Recorde-se que, depois da recompra dos VMOC's, por parte do Sporting de Frederico Varandas ao Novo Banco, a presença da Holdimo no capital social da SAD ficou bastante reduzida, passando de uma percentagem a rondar os 30% para um valor perto dos 13%.

De resto, no passado, a empresa de Álvaro Sobrinho, quando tinha 30% das ações, detinha um administrador executivo -, Nuno Correia da Silva -, tendo, posteriormente, o mesmo passado a não executivo. Ao dia de hoje, a Holdimo não tem qualquer administrador na SAD verde e branca, o que se explica pela perda de força da empresa no capital social - atualmente nos 9%.



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SPORTINGUISTA CUNHA VAZ DEFENDE VIEIRA NA OPERAÇÃO LEX

Porta-voz do suspeito de ter obtido indevida vantagem já tinha trabalhado no Sporting CP com Godinho Lopes. Em sentido contrário, Bruno de Carvalho contratou o benfiquista Luís Bernardo

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António Cunha Vaz é o porta-voz escolhido por Luís Filipe Vieira para o defender publicamente do processo "Operação Lex", em que é arguido por suspeita de recebimento indevido de vantagem. O consultor de comunicação é um antigo parceiro do presidente do SL Benfica, tendo trabalhado vários anos nas campanhas para as eleições e, inclusivamente, assumido o cargo de diretor de comunicação, antes da entrada de João Gabriel, também ele de volta ao ativo, a trabalhar a atual candidatura do arguido para as eleições de outubro.


O Leonino sabe que Cunha Vaz ficará com os vários processos judiciais em que Luís Filipe Vieira se vê agora envolvido, desde a Operação Lex ao Mala Ciao, passando pelo processo do ‘saco azul’, que envolve uma empresa informática que facturou cerca de dois milhões de euros ao SL Benfica, mas que, alegadamente, se desconhecem serviços prestados em troca.


A Cunha Vaz & Associados foi durante dois anos a agência do Sporting CP, durante a Presidência de Luís Godinho Lopes, e faria também a campanha de José Couceiro para as eleições de 2013, depois da queda do engenheiro responsável pela construção do novo Estádio José de Alvalade.


Bruno de Carvalho escolheu benfiquista Luís Bernardo

No mandato de Bruno de Carvalho, entrou para a comunicação do Sporting CP Luís Bernardo, que trazia na bagagem ter sido braço direito de José Sócrates, um currículo suficiente para convencer o então Presidente do Sporting CP, que viria mais tarde a ser destituído, em junho de 2018.


Luís Bernardo acabaria por se revelar uma má escolha e não duraria muito tempo em Alvalade, acabando por trocar o Sporting CP pelo SL Benfica, e ajudando depois disso a combater o Clube verde e branco, que na altura liderava a pressão sobre o SL Benfica, iniciada com a divulgação dos kits de cortesia para árbitros, assistentes e observadores, que continham os conhecidos vouchers, sem limite de despesa para bem comer e beber no Museu da Cerveja.


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