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0O Sporting tem enfrentado dificuldades defensivas, refletidas no seu rendimento em campo. Após a saída de Ruben Amorim, a equipa tem sofrido uma média de dois golos por jogo, um número bem superior ao anterior (0,7 golos). A vitória frente ao Boavista (3-2) foi um exemplo claro dessa fragilidade, onde, apesar de 20 remates à baliza e três tentos marcados, a equipa não conseguiu evitar que o adversário faturasse em duas ocasiões, na totalidade dos remates enquadrados.
A instabilidade defensiva do Sporting está, em grande parte, associada às constantes mudanças no trio de centrais. João Pereira tem sido obrigado a fazer ajustes devido às lesões frequentes, o que dificulta a criação de uma linha defensiva sólida. Para o jogo contra o Santa Clara, o treinador ainda não sabe se poderá contar com Gonçalo Inácio, a contas com problemas físicos, o que reflete a constante rotação no setor defensivo.
No total, João Pereira já usou seis centrais diferentes, com Diomande a ser o mais utilizado. No entanto, o internacional costa marfinense também tem sido gerido e apenas entrou no jogo contra o Boavista no minuto 73, quando Eduardo Quaresma já apresentava dificuldades físicas.
A derrota pesada contra o Arsenal (5-1) também é um marco importante no aumento dos golos sofridos. Sem Zeno Debast e Quaresma, ambos lesionados após os jogos das seleções, João Pereira apostou num trio de centrais diferente, o que não evitou a derrota.
Por fim, a deslocação à Bélgica, para enfrentar o Club Brugge, que resultou em mais uma derrota e duas lesões, confirmou a falta de solidez defensiva da equipa. A constante mudança de jogadores e a falta de uma linha defensiva estável têm sido fatores determinantes para os maus resultados do Sporting.
Jornalista abordou momento complicado do Clube de Alvalade e garantiu que opinião do plantel será diferente da que é transmitida publicamente
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0Francisco Trincão admitiu, no final da partida diante do Boavista, que os jogadores do Sporting confiam em João Pereira. Rafael Soares crê que as afirmações do avançado não correspondem totalmente à realidade, mas que, por motivos óbvios, qualquer futebolista do plantel não poderá revelar uma opinião contrária.
"Os jogadores não podem dizer outra coisa. Não vão em praça pública dizer que não acreditam em João Pereira. Agora, se me perguntares se eu acredito que os jogadores confiam no treinador e veem-no preparado, custa-me muito a acreditar", disse, no programa Record na Hora.
"Não se explica as exibições do Sporting só pela confiança dos jogadores, pois há várias opções de João Pereira muito questionáveis, mas custa-me a acreditar que esse discurso seja absolutamente verdadeiro", garantiu Rafael Soares, analisando as declarações do 'camisola 17'.
Recorde-se que, após a primeira vitória dos leões para o campeonato no período pós-Amorim, Trincão garantiu que "cada um tem as suas ideias. Somos profissionais de futebol e estamos aqui para fazer o que o mister nos pede. Acabam por ser só pequenos posicionamentos, um bocado por aí. O três mais um, o três mais dois. Se calhar hoje em dia jogamos mais com o médio a saltar entre as linhas, mas acaba por ser muito igual. Tem a ver mais com o comportamento dos jogadores, a atitude de recuperar a bola, das transições e tudo mais, mas acaba por ser muito igual. Estamos felizes, ganhámos e agora estamos focados para o próximo".
O Sporting volta a entrar em campo na quarta-feira, dia 18 de dezembro, frente aos açorianos do Santa Clara, em jogo relativo aos oitavos-de-final da Taça de Portugal. O encontro diante da turma liderada por Vasco Matos jogar-se-á às 20h45, em Alvalade.
Assista às declarações de Rafael Soares:
Estatísticas apontam Franco Israel e Vladan Kovacevic como sendo dos piores guarda-redes do campeonato em parâmetro específico de avaliação
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0Os guarda-redes do Sporting, Franco Israel e Vladan Kovacevic, foram integrados no ranking dos cinco piores guardiões da Liga Portugal, de acordo com o Goalpoint - site especializado em estatística. A dupla verde e branca é das que menos golos evita.
É importante destacar que todos os valores apresentados abaixo foram calculados com base na diferença entre as defesas que foram bem sucedidas e aquelas que não foram devidamente enquadradas, resultando em golo para a equipa adversária.
Entre os colegas de posição de outros clubes portugueses, surgem respetivamente, na lista: Kewin, do Moreirense, com um saldo de -1,80; Gabriel Batista, do Santa Clara, com -1,63; Franco Israel com -1,27; Vladan Kovacevic, com -1,24; e Bruno Brígido, do Estrela da Amadora, com -1,03.
Esta temporada, Franco Israel – avaliado em 5 milhões de euros – leva 14 partidas disputadas e 1.260 minutos jogados. O jovem de 24 anos sofreu 14 golos. O guarda-redes tem contrato com o Clube de Alvalade até junho de 2027 e uma cláusula de rescisão de 45 milhões de euros.
Vladan Kovacevic – avaliado em 6 milhões de euros - assumiu a titularidade no início da atual época desportiva. Pelo Clube de Alvalade, o antigo jogador do Raków contabiliza, até ao momento, 10 encontros, tendo disputado 930 minutos e sofrido 11 golos.
Confira a publicação:
Jornalista crê que jogador muito utilizado na formação verde e branca já não mostra impacto nas exibições como outrora habituou os adeptos leoninos
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0Após a saída de Ruben Amorim, João Pereira tem enfrentado uma série de desafios à frente do Sporting, com a equipa a viver uma fase de maus resultados - antes da vitória diante do Boavista - e as comparações com o seu antecessor a serem inevitáveis. Ana Soares descreve o desgaste do treinador de 40 anos, que, mesmo após vitórias pontuais, continua a ser constantemente questionado sobre a gestão da anterior equipa técnica, admitindo a existência de um "travão repentino" de Viktor Gyokeres.
“João Pereira deve acabar as conferências de imprensa do Sporting alguns quilos mais magro como acontece com os pilotos de Fórmula 1 depois de uma corrida de Grande Prémio. Acima um excerto da última conversa com os jornalistas, antes do jogo com o Boavista, em que continuou a ter de responder a mais perguntas sobre Ruben Amorim do que sobre ele próprio", disse, ao jornal A Bola.
“O treinador saiu há cerca de um mês, mas o descarrilar de resultados desde então, com quatro derrotas seguidas, fez cair os adeptos numa depressão e condenou João Pereira a ver eternamente invocado o nome do antecessor. Ele bem tenta e pelo meio fez a barba, mas frases como as de cima suscitam um ‘ele disse mesmo aquilo’? Ainda mal se estabeleceu em Alvalade e fala em sair?”, acrescentou.
“Acabou por vencer o Boavista por 3-2, respirando um pouco melhor, mas não se livrou ainda daquela ideia que anda aí algo que persegue a equipa ‘a que tudo acontece’, um fado de que se tinha livrado com Amorim. O Sporting era um grupo desempoeirado, que dominava, estava nas suas mãos perder. A começar pelo bicampeonato, há tempos já entregue", admitiu.
“Na conferência pós-jogo já não lhe perguntaram porque é que ele não é mais como Amorim, embora lhe tenham chamado Ruben, força do hábito, e ele tenha gerido bem -, mas há ainda coisas a desempacotar, como o travão repentino de Gyokeres que sim, marcou, mas continua longe daquelas exibições extraterrestres a que nos submetia. Já ganha jogos, falta também mostrar que ganhou os jogadores", referiu.
“O mesmo Amorim disse, pouco antes de ir embora para Manchester, que levava tudo preparado para as conferências, devidamente treinado com o assessor. Além de treinar no campo, recomendaria a João Pereira, a quem reconheço uma posição de alto stress, como aqui já foi dito, treinar também as conferências de imprensa. E no final, depois de sair do carro, beber muitos líquidos, claro, para repor os eletrólitos", concluiu.