Despromoção do Crystal Palace faz o Sporting respirar de alívio

Viktor Gyokeres explicou estar aberto a um regresso à Premier League, e explicou que seria uma "vingança" pelos anos que passou em Inglaterra sem poder disputar a primeira divisão do futebol britânico. O avançado sueco do Sporting concedeu uma entrevista à France Football, onde abordou o tempo que passou em Lisboa e o que está para vir no futuro.

Gyokeres: "Premier League? É uma das maiores ligas na Europa. Estive lá vários anos sem conseguir jogar um único jogo. Seria uma grande vingança"

"Premier League? É uma das maiores ligas na Europa. Estive lá vários anos sem conseguir jogar um único jogo. Por isso, é claro que é algo que gostaria de fazer. Seria uma grande vingança", começou por explicar Viktor Gyokeres, que não fechou a porta à permanência no Sporting, porque "nunca se sabe", explicitando que só quer "jogar num clube que realmente" o queira.

Depois de dizer que os adeptos ainda não viram a melhor versão de Viktor Gyokeres, deixou uma palavra de agradecimento ao Sporting: "Devo-lhes muito. Conquistámos troféus e evolui muito com a equipa. Juntos, criámos memórias extraordinárias. Claro que Ruben Amorim também teve grande responsabilidade nisso. Foi quem me trouxe para aqui e o seu estilo de jogo encaixou em mim muito bem. Não consigo agradecer-lhe o suficiente".

Gyokeres: "Devo-lhes muito. Conquistámos troféus e evolui muito com a equipa. Juntos, criámos memórias extraordinárias"

Gyokeres também comentou os registos que conseguiu no último ano: "Quando algo pouco habitual acontece, as pessoas tentam arranjar uma explicação. Porque jogo na melhor equipa do campeonato, ou o nível em Portugal não é suficiente... é a opinião das pessoas e não quero saber. Sei o que consegui aqui e sempre dei o meu melhor. A liga portuguesa é muito boa, com jogadores de grande técnica. Pode não ser tão física quanto a inglesa, mas o nível é muito bom".

Falou ainda do sonho de jogar e marcar um hat-trick na Liga dos Campeões, antes de destacar os melhores atletas que confrontou, com especial atenção... para o Arsenal: "Sobretudo nos clubes ingleses. Jogadores de meio-campo como Bernardo Silva, Kovacic no City e Saka no Arsenal são impressionantes à vista. Também defrontei alguns defesas de grande nível, como Gabriel (Arsenal) e William Saliba (Arsenal). É uma oportunidade de jogar contra jogadores assim".

Telma Encarnação 'chutou para canto' quando confrontada com a decisão de Francisco Neto, selecionador nacional, começar a avançado no banco de suplentes do Portugal - Bélgica, jogo decisivo para as aspirações da equipa das quinas no Europeu feminino de futebol. Relembrar que Ana Borges anunciou o adeus à Seleção depois da partida.

Telma Encarnação: "Eu não sei... Isso é com o treinador"

A estrela da equipa feminina do Sporting não fez parte das escolhas iniciais do selecionador nacional para o Portugal - Bélgica. A seleção nacional, que precisava de ganhar e esperar que a Espanha goleasse a Itália no outro jogo do grupo, acabou por ser derrotada por 2-1, e caiu na competição com um empate e duas derrotas em três partidas disputadas.

Telma Encarnação foi confrontada pelos jornalistas com a decisão de Francisco Neto de a deixar no banco de suplentes, e de lhe ter dado poucos minutos durante a competição. A jogadora entrou aos 70', e fez o único golo português na partida. Respondeu à pergunta da seguinte forma: "Eu não sei... isso é com o treinador".

"Do primeiro ao último minuto demos o máximo. Tentámos marcar, mas não conseguimos. As oportunidades eram muitas, só que o golo não aparecia. Não foi o suficiente", explicou, de seguida, a ponta-de-lança do Sporting que foi uma das leoas presentes no Europeu de futebol.

A jogadora do Sporting explicou ainda que "não faltou nada" para conseguir um resultado diferente na partida. A Seleção nacional feminina despede-se do Europeu de futebol no último lugar do grupo B, com um ponto em três partidas, depois de derrotas contra Espanha (5-0) e Bélgica (2-1), e empate com a Itália (1-1).

Ana Borges anunciou o adeus à Seleção nacional, pouco depois da eliminação da equipa das quinas do Europeu feminino de futebol. A antiga capitã do Clube de Alvalade, que este ano trocou os leões pelo Benfica, é a jogadora com mais jogos pela equipa feminina do Sporting.

Ana Borges: "Este foi o meu último Europeu e levo comigo tantas memórias (...) Um capítulo que mesmo assim se fecha com o coração cheio"

Numa mensagem partilhada através das suas redes sociais, Ana Borges começou por escrever o seguinte: "Não foi o final que sonhávamos. Queríamos mais, lutámos por mais… mas o futebol também é isto. Nem sempre o esforço traz a recompensa. Fica a dor, que vai demorar ainda algum tempo a sarar, mas também fica o orgulho imenso nesta equipa e em tudo o que demos".

"Este foi o meu último Europeu e levo comigo tantas memórias, tantas batalhas e, sobretudo, tanta paixão. Um capítulo que mesmo assim se fecha com o coração cheio", atirou de seguida Ana Borges, anunciando, assim, o final do seu percurso na Seleção nacional.

Prosseguiu, com um agradecimento sentido aos adeptos que acompanharam o percurso da Seleção: "A todos os que estiveram connosco, no estádio ou em casa, o meu muito obrigada. Sentimos cada mensagem, cada bandeira, cada aplauso. É por vocês que vale a pena".

"O futuro desta Seleção é brilhante. porque há talento, há vontade e há orgulho em vestir esta camisola. E nós vamos continuar a dar tudo por ela", completou a antiga capitã do Sporting, falando do que está para vir para a equipa das quinas, que perde uma referência com a saída de Ana Borges.