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0Ricardo Sousa, técnico de 45 anos, deixou recentemente o comando do Al-Ain, clube que compete na Liga 2 saudita. Com contrato assinado até ao final da época, o treinador português optou por rescindir, colocando um ponto final na curta passagem pelo clube do país onde joga também Cristiano Ronaldo. Esta decisão foi motivada por uma série de dificuldades enfrentadas desde que assumiu o cargo em agosto.
O timoneiro português encontrou desafios significativos logo no início da sua jornada no Al-Ain. A equipa foi a última da Liga 2 a iniciar os trabalhos de pré-época, começando com um plantel reduzido a apenas 13 jogadores e com o menor orçamento de toda a competição. Mesmo com essas limitações, o Al-Ain obteve resultados mistos nas primeiras jornadas, conseguindo uma vitória, três empates e uma derrota, o que garantiu seis pontos e colocou o clube na antepenúltima posição da tabela.
A falta de condições de trabalho foi o principal motivo que levou Ricardo Sousa a tomar a decisão de rescindir. Além da escassez de jogadores e de um orçamento apertado, o técnico não dispunha de um campo de treinos próprio, nem de recursos para realizar estágios antes dos jogos, aspetos fundamentais para o desenvolvimento de qualquer equipa. Agravando a situação, o treinador só recebeu um salário desde que assumiu funções, uma situação que se tornou insustentável.
Num comunicado oficial, a assessoria de Ricardo Sousa reforçou que, apesar dos esforços e do compromisso com o projeto do Al-Ain, as circunstâncias tornaram a continuidade impraticável. Sem as condições mínimas exigidas para o desempenho das suas funções e com o agravamento das dificuldades económicas, o técnico sentiu que a saída seria a única opção viável.
Esta situação destaca a instabilidade enfrentada por treinadores estrangeiros em algumas ligas menos conhecidas, onde a falta de estrutura e apoio financeiro se revelam como obstáculos significativos ao sucesso. A decisão de Ricardo Sousa pode servir de alerta para outros profissionais, incluindo os que, como Cristiano Ronaldo, continuam a elevar o futebol português no exterior, mas que observam de perto as dificuldades enfrentadas por compatriotas em contextos desafiantes.
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