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0A equipa de hóquei em patins do Sporting CP recebe hoje, 8 de fevereiro, no Pavilhão João Rocha, pelas 15h00, o CD Paço de Arcos. Em jogo relativo à 16.ª jornada do Campeonato Nacional, os leões vão tentar somar a quarta vitória consecutiva perante um adversário que, no passado já deu muitas dores de cabeça aos rapazes de verde e branco.
Na antevisão ao encontro, Paulo Freitas considerou que será um jogo complicado porque, frente ao Sporting CP, os adversários têm sempre uma motivação extra: “Podemos esperar os obstáculos normais decorrentes da qualidade do CD Paço de Arcos e da motivação adicional de jogar frente ao Sporting CP, ainda por cima no Pavilhão João Rocha. Esperamos dificuldades, mas estamos muito focados na nossa tarefa. Sabemos o que queremos e vamos atrás disso”.
Relativamente às três vitórias consecutivas, o treinador leonino desvalorizou e pediu concentração aos seus jogadores: “O facto de virmos de uma série de vitórias não altera nada, queremos manter esse registo. Quanto aos resultados do CD Paço de Arcos, é algo que não nos preocupa. Estamos focados apenas na partida de sábado para podermos vencer e dar seguimento à campanha que temos vindo a fazer. A vitória recente em casa da UD Oliveirense deixou-nos boas sensações, mas, se não mantivermos o foco, a humildade e o respeito pelo adversário, tudo cairá por terra”.
O comandante do hóquei em patins verde e branco destacou ainda o constante apoio dos adeptos ao longo desta temporada: “preferimos jogar em casa porque temos mais adeptos mais próximos de nós, mas não nos preocupa jogar fora. No fim-de-semana passado fomos a Oliveira de Azeméis e tivemos um conjunto fantástico de adeptos que nos ajudaram em todos os momentos do jogo. Sentimos o carinho deles mesmo a jogar fora do Pavilhão João Rocha, mas claro que preferimos jogar em casa. Acima de tudo, queremos continuar a vencer para que no final da época possamos dizer que atingimos os objetivos a que nos propusemos”.
O jogo entre Sporting CP e CD Paço de Arcos realiza-se hoje, pelas 17h30, no Pavilhão João Rocha.
Atleta histórico do Clube de Alvalade não vai mais alinhar por Portugal e mereceu ovação do público presente nas bancas, em jogo de má memória
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0Paulo Freitas, selecionador nacional de hóquei em patins, expressou sua frustração após a derrota nas meias-finais do campeonato do Mundo, após eliminação nos penáltis, diante da Espanha. "Se ontem era um sentimento de grande frustração, hoje estou mesmo zangado", disse o ex Sporting, comentando também a despedida de Ângelo Girão, titular dos leões.
O treinador destacou que a equipa não conseguiu aproveitar as oportunidades durante a partida. "Claramente podíamos ter sido uma equipa melhor dentro da pista, podíamos ter feito muito mais e devíamos ter ganho este jogo", afirmou. Paulo Freitas também mencionou a carga emocional do encontro, especialmente com a despedida de Ângelo Girão.
Girão entrou em campo com a braçadeira de capitão, e após apenas quatro segundos de jogo, Portugal colocou a bola fora e o guardião foi substituído por Xano Edo, futuro guarda-redes do Sporting. A emoção tomou conta do momento, com o histórico da modalidade a receber uma longa ovação das bancadas. Do lado italiano, Riccardo Gnata também recebeu o carinho do público, numa partida que marcou a sua despedida da seleção italiana.
Paulo Freitas manifestou desilusão pelo quarto lugar alcançado, que considera insatisfatório. "Estou desiludido com este quarto lugar, mas tenho a consciência tranquila pelo trabalho que desenvolvemos", declarou, enfatizando a necessidade de uma reflexão coletiva entre atletas e staff para compreender os erros cometidos.
O selecionador assumiu a responsabilidade pelo desempenho da equipa e afirmou: "Este era o grupo". A importância de analisar comportamentos e resultados, destacando a meritocracia como um principio fundamental no processo de seleção. Paulo Freitas concluiu com um apelo à evolução da seleção, afirmando que será crucial realizar uma análise profunda dos resultados e do comprometimento da equipa para alcançar melhores resultados em competições futuras.
Jogador que ainda brilha ao serviço do Clube de Alvalade disputou a sua última partida ao serviço de Portugal e não se conteve
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0O campeonato do Mundo de hóquei em patins, que decorreu entre os dias 16 a 22 de setembro em Itália, foi a última prova de Ângelo Girão ao serviço da seleção nacional. O jogo contra a Itália começou com uma homenagem ao jogador do Sporting, que foi aplaudido de pé pelas centenas de adeptos que se encontravam no pavilhão. Na luta pelo terceiro lugar, Portugal perdeu 3-2 e ficou fora do pódio pela primeira vez em 17 anos.
Termina assim a passagem do guarda redes do Sporting pela seleção nacional, depois de 122 internacionalizações e da conquista do Europeu de 2016 e do Mundial de 2019. O jogador admitiu que o desfecho do jogo frente à Itália não correspondeu às suas expetativas e explicou que teve dificuldade em lidar com a pressão: "No balneário não consegui aguentar-me, o discurso do João Rodrigues também não ajudou muito e quebrei. Penso que isso também pode ter sido um fator de perturbação para a equipa. Tínhamos um jogo importante, ainda tentámos durante o jogo tudo por tudo e infelizmente não conseguimos estar na final".
Ângelo Girão, ao serviço do Sporting desde 2014, já conquistou três Ligas dos Campeões (2018/19, 2020/21 e 2023/24), duas Taças Continentais (2019/20 e 2021/22), uma Taça CERS (2014/15), dois Campeonatos Nacionais (2017/18 e 2020/21) e uma Supertaça (2015).
18 anos depois, a carreira do guarda-redes ao serviço de Portugal chega ao fim. Em entrevista ao jornal Record, o jogador explicou que houve um conjunto de fatores que motivou a sua decisão, incluindo a necessidade de tempo com a família e a idade já avançada. Girão refere também que, com a sua saída, pretende dar espaço a outros jovens com qualidade.
Girão refletiu sobre o desempenho de Portugal ao longo dos anos e disse que a seleção tem capacidades e potencial para mais, reforçando que "a culpa não pode ser sempre de fatores alheios". Numa despedida emocionada, o jogador mostrou-se orgulhoso em relação ao seu próprio percurso e afirmou que o futuro da baliza da seleção nacional está em boas mãos.
Veja aqui a despedida:
Paulo Freitas estava muito satisfeito com a vitória do Sporting CP frente ao CD Paço de Arcos e garantiu a continuidade de Ferran nos leões
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0“Uma vitória justa com alguns momentos de brilhantismo à mistura. Acima de tudo, realçar o grande foco com que a equipa se apresentou e em nenhum momento baixámos a guarda e fomos sempre à procura de mais. Uma vitória por números expressivos que nos permite sair daqui com boas sensações. Estou muito satisfeito”, foi desta forma que Paulo Freitas analisou a vitória do Sporting CP frente ao CD Paço de Arcos, por 10-1.
Quando questionado pelo Leonino se a derrota frente ao Reus foi um momento de viragem na temporada verde e branca, Paulo Freitas disse que “temos a noção daquilo que não conseguimos fazer contra o Reus, principalmente na primeira parte. Quando assim é, tenho de ser o primeiro a assumir a responsabilidade porque sou o principal responsável, mas depois também sou o primeiro a corrigir situações e a partilharmos responsabilidades dentro do balneário. Essa exibição acabou por nos colocar em grandes dificuldades nessa competição (Liga Europeia). A partir desse momento, a equipa foi sempre muito seria do primeiro ao último segundo e é esta a dinâmica que tem de existir. A nossa forma de estar tem que ser esta. Quando estamos a ganhar por quatro, vamos à procura do quinto e não permitir que o adversário consiga marcar golos”.
Em resposta ao Leonino, o treinador verde e branco desmentiu que Ferran Font esteja de saída do Clube: “Que eu saiba o Ferran tem contrato com o Sporting CP por alguns anos. Se circulam rumores, não passam disso mesmo. O Ferran é jogador do Sporting. Tem ficado de fora porque eu tenho 12 jogadores e não posso trazer todos a jogo, mas também é verdade que ultimamente o Ferran tem apresentado algumas limitações físicas. Com o Ferran ou sem ele, o importante é nós ganharmos e é isso que tem acontecido”.
Já com os olhos postos na partida do próximo sábado diante do Amatori Lodi, Paulo Freitas disse esperar dificuldades, mas não tem dúvidas de que a equipa vai sair de Itália com os três pontos: “Espero dificuldades porque na primeira volta já vimos o que eles podem fazer. É uma equipa com qualidade coletiva e individual. Será um ambiente complicado, mas estamos muito confiantes. Percebemos que perdemos uma oportunidade contra o Reus de garantir o apuramento e não vamos voltar a perder outra. No sábado, vamos fazer aquilo que nos compete, que é ganhar”.