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0Manuel Fernandes, eterno capitão do Sporting, faleceu, no passado dia 27 de junho, aos 73 anos, vítima de doença prolongada. Com o passar dos dias foram surgindo cada vez mais homenagens e tributos ao atleta que tanto deu ao Clube de Alvalade e ao futebol português. O Presidente Frederico Varandas, teve um papel crucial no sucesso destes gestos de carinho e saudade. Nuno Raposo, jornalista e conhecido adepto do Sporting, admite que “não se lembra de o Sporting ter honrado de forma tão justa, emotiva e digna um dos seus”.
“Frederico Varandas nasceu a 19 de setembro de 1979. Foi então na década de 80 que viveu a infância (...) Por essa altura terá vestido alguma daquelas camisolas do Sporting sem marca patrocinadora (...) Provavelmente nessa camisola teria pedido que lhe cosessem um número 9, aquele que via Manuel Fernandes usar em Alvalade, no velhinho Alvalade, o sítio onde terá assistido ao vivo aos primeiros jogos de futebol”, começou por escrever Nuno no diário desportivo A Bola.
“Como para a maior parte dos miúdos daquela geração, para os do Sporting, Manuel Fernandes era o Gyokeres dos miúdos de agora. Mas um Gyokeres que era verdadeiramente sportinguista, que sofria pelo seu Sporting como os miúdos sofriam, que festejou os seus quatro golos dos 7-1 (e todos os 265) (...) Provavelmente, Manuel Fernandes era o ídolo do pequeno Frederico”, continuou.
“Mais tarde, o já doutor Frederico Varandas trabalhou com Manuel Fernandes no Vitória de Setúbal. Terá aí iniciado uma amizade para a vida, que perdurou no Sporting, como médico e depois Presidente. Como médico, viu um líder leonino desrespeitar o antigo avançado e com isso desrespeitar todo os sportinguistas que um dia admiraram o eterno capitão — e terão sido todos aqueles o tiveram como ídolo”, acrescentou ainda.
“Agora, antes do adeus, o Presidente do Sporting honrou o cargo com as homenagens que promoveu a Manuel Fernandes ainda em vida e na hora do adeus nunca, nem por um minuto, deixou Tiago Fernandes sozinho. Junto à urna, com a Porta 10 A como pano de fundo, Varandas esteve o dia inteiro de pé ao lado do filho do capitão. Manuel Fernandes mereceu todas as homenagens feitas”, concluiu Nuno Raposo.