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0Depois de sete meses parado, as oportunidades alinhavam-se para Adrien Silva - tinha propostas para regressar a França ou iniciar um percurso na Turquia. Contudo, o antigo médio do Sporting preferiu voltar a Portugal e assinar pelo Rio Ave, sacrificando a família, que apenas se juntará a ele em junho.
A mulher e os filhos estão nos Emirados Árabes Unidos, onde ficaram a viver quando o futebolista assinou pelo Al Wahda. O campeão europeu esclarece, em entrevista ao jornal 'O Jogo', o porquê de ter querido regressar ao país de origem.
"A minha prioridade era voltar ao ativo, jogar num bom campeonato e, mais uma vez, a família sacrificou-se por isso. Vamos ser pais pela quarta vez, é mais uma alegria poder aumentar a família, mas espero que, em breve, seja sem distâncias", afirmou Adrien Silva, lembrando a altura em que viveu algo semelhante, no seu primeiro ano no Leicester, quando tinha um recém-nascido. "Não é agradável de todo, mas faz parte das escolhas que temos de fazer enquanto profissionais. Não há situações perfeitas".
Em Portugal desde janeiro, o antigo jogador do Sporting terá de ficar sem a mulher e os filhos até junho, uma vez que "os nossos miúdos tinham que acabar a escola e tomámos essa decisão, enquanto pais, para que tivessem estabilidade", garantiu Adrien, que recusou propostas de clubes franceses e turcos para vir jogar pelo Rio Ave.
"Foi uma questão de oportunidade(...) Nos últimos cinco meses, decidi que Portugal seria o destino certo e escolhi o Rio Ave, não só por estar confortável no meu país, como também por aquilo que me mostraram e pela vontade que tinham de eu fazer parte do plantel", declarou.
Quando questionado sobre o modo como encara o ingresso num clube de menor dimensão, quando comparado a outros pelos quais tinha já jogado - tais como o Sporting - Adrien Silva mostra até entusiasmo: "É a fome que ainda tenho de competir e de vir todos os dias competir no treino. Estar neste nível dá-me um gozo muito grande e foi por isso que tomei a decisão de arriscar, longe da família, e de regressar a Portugal, independentemente de ser um clube maior ou mais modesto", disse.