"FOI UMA VERGONHA" - ANDRÉ GERALDES, EX-DIRIGENTE DO SPORTING, RECORDA CASHBALL

A Torcida Verde lançou, na última terça-feira, dia 25 de junho, um comunicado, no qual tece várias críticas à camisola principal apresentada pelo Sporting para a próxima temporada – e que foi lançada ainda no final de2023/24. Através de uma publicação nas redes sociais, a claque afeta aos leões questiona, ainda, a parceria com a Nike.

Com um texto publicado no Facebook oficial da Torcida Verde, os adeptos apontam o dedo a uma "drástica mudança no tradicional equipamento do Sporting Clube de Portugal, nomeadamente a substituição da mítica camisola listada de verde e branco", pode ler-se.

"A questão fundamental não passa pela questão estética, mas pela questão identitária; a camisola do Sporting é a nossa pele e os leões não mudam de pele!", defende a claque nos primeiros pontos, antes de reiterar que a "substituição da mítica camisola transporta-nos para outra dimensão" e que "o Sporting Clube de Portugal não é uma marca comercial" e "os adeptos não são clientes". Assim sendo, a Torcida Verde defende que "acredita que o bom senso irá prevalecer na nação Sportinguista".

Recorde-se, no caso, que a camisola apresentada pelo Sporting, seria de ‘homenagem’ a Francisco Stromp, de modo a marcar o centenário da despedida do antigo atleta e dirigente do emblema verde e branco, mas a presença de várias listas pretas acabaram por gerar alguma polémica entre os adeptos verdes e brancos, que não consideram a mesma representativa do Clube de Alvalade.

“Na época de 1923/1924, Francisco Stromp vestia pela última vez a camisola. O seu legado ficou para sempre, eternizado no Sócio n.º 3 e perdura vivo no tempo. (...) No centenário da última época do fundador, atleta, capitão, dirigente e lenda do Clube o Sporting lança orgulhosamente, em sua homenagem, o 1.º equipamento da época 2024/2025. O jogo contra o Chaves, no próximo sábado, que encerra uma época de recordes, será o momento escolhido para este lançamento tão especial”, pode ler-se no comunicado divulgado pelo Sporting no final de maio.

Confira a publicação:

O festival Rock in Rio Lisboa, cuja décima edição terminou este domingo, dia 23 de junho, contou com várias atrações, stands de marcas e até os três grandes do futebol português marcaram presença no grande evento nacional. Neste sentido, a mascote do Sporting, Jubas, tal como havia sucedido nos restantes dias, voltou a marcar presença ontem, animando os adeptos verdes e brancos.

Com isto, a famosa e adorada mascote do Sporting marcou presença em todos os dias do Rock in Rio Lisboa, animando e chamando à atenção para o stand verde e branco. No ano em que o festival completa 20 anos, os Sportinguistas tiveram a oportunidade de juntar o útil ao agradável: aliar a música ao seu amor pelo Campeões Nacionais na cidade do Rock.

Vale lembrar que, como já noticiado, no passado dia 15 de junho (primeiro dia do festival) as redes sociais entraram em ação para comentar a foto de um adepto com a camisola dos leões na fila para o stand do Porto. Rivalidades à parte, os adeptos dos emblemas aproveitaram para usufruir das diversas atividades disponibilizadas pelos três grandes, e, deste modo, até um adepto com a camisola do Sporting não resistiu em visitar o espaço fornecido pelo clube azul e branco.

Assim, o Clube de Alvalade, tal como sucedeu na última edição em 2022, marcou presença no recinto do festival musical, com um stand localizado junto ao Sports Bar. Além da Loja Verde, onde estavam disponíveis inúmeros equipamentos e outros produtos de merchandising oficial, e do bar/lounge no primeiro piso, o stand dos leões contou ainda com atividades como pinturas faciais, Photocall Leão para tirar fotografias e ainda o Rock and Kick, atividade cujo objetivo passava por marcar penáltis com uma guitarra de forma a conquistas diferentes prémios.

Recorde-se que os atletas dos verdes e brancos têm ordem de regresso aos trabalhos marcada para dia 4 de julho e irão realizar o estágio em Lagos, no Algarve, de 16 a 28 do mesmo mês. Com a estrutura do Sporting a aproveitar o merecido tempo de descanso, Rúben Amorim está agora empenhado em encontrar um reforço para o ataque, uma vez que a contratação de Fotis Ioannidis acabou por não acontecer.

André Geraldes, antigo diretor desportivo do Sporting, concedeu, esta quarta-feira, dia 15 de maio, uma entrevista ao portal italiano Tuttomercato, onde falou sobre o próximo treinador do Milan, de Rafael Leão. Com a saída de Stefano Pioli praticamente certa, os dois nomes que estão a ser associados são os de Sérgio Conceição e de Paulo Fonseca. O ex-leão revelou preferência pelo técnico do Porto.

"São dois perfis diferentes. Sérgio Conceição é um treinador excêntrico, com uma personalidade muito forte e está muito bem cotado em Portugal. Paulo Fonseca é mais calmo. Vai depender das ideias do clube. Eu escolheria Conceição. Tem uma personalidade muito forte e seria um excelente treinador para o Milan. Paulo Fonseca também é um grande treinador. Tem uma carreira muito importante e seria uma boa solução, frisou ainda ex-diretor geral do Varzim", firmou André Geraldes.

O Milan ocupa, atualmente, o segundo lugar da Serie A com 74 pontos conquistados, menos 18 do que o já campeão Inter (92) e com sete de vantagem sobre o Bolonha (terceiro com 67 pontos somados), os mesmos da Juventus.

André Geraldes ainda teve tempo de falar do seu futuro. O português deixou o cargo de diretor geral do Varzim, no final de 2023 e assume estar a pensar noutros projetos fora de Europa: "No Varzim o projeto terminou. Agora estou a olhar para o Médio Oriente, vamos ver o que acontece. Tenho tido alguns contactos", revelou.

De recordar que o seu primeiro cargo no mundo do futebol foi em Alvalade e ao serviço dos leões, tendo estado presente nas conquistas de uma Taça de Portugal, uma Taça da Liga e ainda uma Supertaça. Depois disso, seguiram-se as subidas de divisão de Farense e Estrela da Amadora, como maiores marcos da sua carreira.