Receba, em primeira mão, as principais notícias do Leonino no seu WhatsApp!
SeguirClube
|
0O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol decidiu encerrar permanentemente o caso Cashball, que remontava a 2018 e que tinha como base suspeitas de corrupção ativas em jogos de andebol do Sporting. Hélder Amaral, condena o silêncio dos leões depois de terminado o processo.
"Vemos, ouvimos e lemos. Não podemos ignorar”. O processo “Cashball” arquivado pela justiça desportiva e da absolvição no processo judicial em Setembro, merecia, no mínimo, da parte do Sporting uma palavra de indignação", escreveu, nas suas redes sociais.
Num acórdão publicado na passada sexta-feira, 17 de novembro, o organismo já referido decidiu arquivar todos os autos e ir em função das decisões dos tribunais civis que no passado mês de setembro absolveram todos os arguidos.
Recorde-se que o caso Cashball foi aberto em maio de 2018 na sequência de uma denúncia feita pelo Departamento de Investigação e Ação Penal do Porto por conta de um alegado contacto para fins de favorecimento da equipa de andebol verde e branca e de Leandro Freire, antigo guarda-redes do Chaves, para beneficiar o Clube de Alvalade.
As acusações resultaram na detenção de quatro pessoas, entre elas André Geraldes, na altura, team manager do futebol do Sporting, e também Gonçalo Rodrigues, funcionário dos verdes e brancos à data. A 26 de setembro de 2023 todos estes foram absolvidos do caso por falta de “indícios suficientes da prática de infração disciplinar”.
Confira a publicação:
https://twitter.com/helderamaral67/status/1726905145613836376?t=wE7plO6vx1VksVN4-TkJag&s=08
Antigo Presidente do emblema verde e branco também foi inquirido e confirmou algumas informações ao Ministério Público
|
0O Sporting contactou Álvaro Sobrinho - acusado de crime de branqueamento de capitais agravado - para comprar a participação da Holdimo na SAD presidida por Frederico Varandas. A informação está a ser avançada pelo jornal Record, que terá, segundo o diário desportivo, tido acesso ao despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP). São ainda reveladas as declarações de Godinho Lopes.
O antigo Presidente do Sporting e da SAD, entre 2011 e 2013, afirmou ao Ministério Público que "Álvaro Sobrinho aceitou emprestar dinheiro ao Sporting Clube de Portugal, exigindo apenas que estivesse garantido por passes de jogadores, sendo que se o SCP vendesse os jogadores e não tivesse dinheiro para saldar o valor em dívida podia substituir os passes destes jogadores pelos passes de outros jogadores", pode ler-se.
De resto, o ex-líder dos leões ainda terá confirmado que o dinheiro que entrou em Alvalade "pertencia à sociedade Holdimo e que, nesta altura [à data dos contactos], com ligação à Holdimo apenas conheceu Álvaro Sobrinho", ainda assim, "anos mais tarde, foi-lhe dito que o dinheiro recolhido para emprestar ao Sporting Clube de Portugal tinha origem em várias pessoas de nacionalidade angolana, não tendo sido identificado qualquer nome", detalha o DCIAP. De resto, Godinho reiterou "desconhecer que o dinheiro pertencia ao BESA, e, no seu entender, este dinheiro pertencia à sociedade Holdimo".
Recorde-se que, depois da recompra dos VMOC's, por parte do Sporting de Frederico Varandas ao Novo Banco, a presença da Holdimo no capital social da SAD ficou bastante reduzida, passando de uma percentagem a rondar os 30% para um valor perto dos 13%.
De resto, no passado, a empresa de Álvaro Sobrinho, quando tinha 30% das ações, detinha um administrador executivo -, Nuno Correia da Silva -, tendo, posteriormente, o mesmo passado a não executivo. Ao dia de hoje, a Holdimo não tem qualquer administrador na SAD verde e branca, o que se explica pela perda de força da empresa no capital social - atualmente nos 9%.
Presidente dos verdes e brancos terá contactado a Holdimo para recuperar os 9% do capital social detidos pela empresa angolana
|
0O Sporting contactou Álvaro Sobrinho - acusado de crime de branqueamento de capitais agravado - para comprar a participação da Holdimo na SAD presidida por Frederico Varandas. A informação está a ser avançada pelo jornal Record, que terá, segundo o diário desportivo, tido acesso ao despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).
"[Francisco Salgado Zenha] Esclareceu também que, ao longo das conversas que manteve com Álvaro Sobrinho manifestou àquele, de forma informal, o possível interesse do Grupo Sporting em adquirir, no futuro, a totalidade da participação social da sociedade Holdimo, se aquela quisesse vender. Contudo, frisou que, não houve nenhuma sequência formal a esta abordagem e, para além desta, não tem conhecimento de mais nenhuma intenção de venda da participação social por parte da sociedade Holdimo", escreve o DCIAP.
"Nesta matéria, esclareceu que, caso a sociedade Holdimo pretenda vender no mercado a sua participação social, face à lei da oferta e da procura, pode obter, por cada ação, um valor superior ou inferior ao valor unitário de €1,00 que atualmente lhe está atribuído", pode ler-se no documento, que conclui o resumo da inquirição a Zenha referindo que o dirigente leonino "disse desconhecer a origem do dinheiro aplicado pela sociedade Holdimo na Sporting SAD e no Sporting Clube de Portugal", pode ler-se no despacho.
Recorde-se que, depois da recompra dos VMOC's, por parte do Sporting de Frederico Varandas ao Novo Banco, a presença da Holdimo no capital social da SAD ficou bastante reduzida, passando de uma percentagem a rondar os 30% para um valor perto dos 13%.
De resto, no passado, a empresa de Álvaro Sobrinho, quando tinha 30% das ações, detinha um administrador executivo -, Nuno Correia da Silva -, tendo, posteriormente, o mesmo passado a não executivo. Ao dia de hoje, a Holdimo não tem qualquer administrador na SAD verde e branca, o que se explica pela perda de força da empresa no capital social - atualmente nos 9%.
Antigo diretor desportivo dos verdes e brancos não deixou de falar sobre o tema que fez correr muita tinta
|
0André Geraldes, ex-diretor desportivo do Sporting, concedeu uma extensa entrevista ao podcast "90+3 by Fora de Jogo", na qual abordou a sua passagem como dirigente no Clube de Alvalade. No caso, um dos temas tocados pelo antigo responsável leonino foi o Cashball, que o mesmo considerou um "circo mediático".
"Quando o Ministério Público parte para uma investigação, deve investigar, e muito bem, indícios. Porque numa fase inicial não se fala de provas, fala-se de indícios. E, por vezes, escondem-se nos tais indícios para fazerem a tal repercussão dos seus processos. Há muita gente a sofrer por isso no nosso país. É dever das entidades competentes que façam o seu trabalho sem mediatismo", começou por dizer.
"Sofri um pouco disso. Vá-se lá saber porquê ou com que intenção, alguém que, pelos vistos, tentava abordar jogadores e árbitros de andebol, pelos vistos, segundo um print retirado de um telefone de terceiros, que foi suficiente para fazer aquele circo mediático que foi o processo Cashball", atirou ainda, fechado de seguida o tema.
"Digo que foi uma vergonha porque nunca o Ministério Público, e até hoje, conseguiu provar que eu tivesse enviado uma mensagem a quem quer que fosse, nem que tinham uma escuta minha a pedir o que quer que fosse. Caiu tudo à primeira, nem sequer conseguiram fazer acusação. Havia muitas pessoas do mundo do futebol que desejavam que o desfecho do processo fosse outro, mas, infelizmente para essas pessoas, não foi", concluiu.
Vale lembrar que o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol decidiu encerrar permanentemente o caso Cashball, a 17 de novembro de 2023, que remontava a 2018 e que tinha como base suspeitas de corrupção ativas em jogos de andebol do Sporting.