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0O Sporting venceu por 3-2 ao Boavista, no Estádio José Alvalade, no dia 14 dezembro, num encontro referente à Liga Portugal Betclic 2024/25. Em análise à partida, o diretor executivo do A Bola, Hugo Vasconcelos, utilizou o seu espaço de opinião para tecer alguns comentários à equipa verde e branca e saiu em defesa de João Pereira, já que os leões têm muitos jogadores no boletim clínico.
"Na sexta-feira, no lançamento do jogo com o Boavista, João Pereira, treinador do Sporting, recorreu à expressão «parece que tudo nos acontece», que A BOLA já tinha usado dois dias antes, para descrever a derrota na Bélgica, com o Club Brugge, para a Champions", começou por dizer.
"Agora, frente ao Boavista, em Alvalade, tudo pareceu mesmo acontecer ao Sporting. Mas isso não é necessariamente mau. É verdade que aconteceu Bozeník, ponta de lança dos axadrezados, marcar o primeiro golo da temporada, ao 15.º jogo (tem ainda mais quatro pela seleção eslovaca, também em branco). É verdade que aconteceu Onyemaechi fazer o segundo golo da época, dois golos marcados pelo Boavista em Alvalade duma equipa que somava apenas oito em 13 jornadas do campeonato", acrescentou.
Além disso, frisa, "Mas também aconteceu aquela assistência de Pedro Gomes para Gyokeres inaugurar o marcador, ou um bis de Trincão que Alvalade ainda não tinha visto esta época (já tinha feito dois golos num jogo, mas na Madeira, contra o Nacional)".
"De facto, não há mal que sempre dure, e era difícil que a infelicidade que o Sporting foi tendo em vários momentos de vários jogos (com muitas culpas próprias, admita-se) persistisse. Com um bocadinho de felicidade, ou pelo menos sem ter o destino a pregar-lhe tantas partidas, outra expressão usada anteontem por João Pereira, o Sporting lá pôs fim a série de quatro derrotas seguidas e conseguiu uma vitória tão preciosa para as contas do campeonato como para as contas que o treinador já ia fazendo à vida".
Por fim, admite, e considera, que "As lesões agravam-se, mas a vitória de ontem pode ajudar a devolver alguma tranquilidade. Talvez isso aconteça, e seria bom para o Sporting...". Recorde-se que Pedro Gonçalves, Gonçalo Inácio, Nuno Santos e Hidemasa Morita são algumas das peças-chave dos leões que constam, neste momento, no boletim clínico do Clube de Alvalade.
Chefe de redação do jornal 'Record' assinou a sua coluna de opinião com um texto sobre o Clube de Alvalade e a situação de João Pereira
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0Luís Pedro Sousa, chefe de Redação do jornal 'Record', assinou um texto de opinião intitulado de "Vem aí o mais difícil", onde aborda não só o momento atual do Sporting, mas também a posição frágil ocupada por João Pereira, mas diz que o técnico "entrará, por certo, em 2025 como treinador do Sporting".
"João Pereira conseguiu sobreviver e acalmar a contestação. A vitória frente ao Boavista (3-2) funcionou como um balão de oxigénio para a equipa e, fundamentalmente, para o treinador, mas depois de quatro derrotas consecutivas e de colocar em causa um liderança na Liga que parecia intocável, pelo menos num futuro a médio prazo, começou por escrever Luís Pedro Sousa.
"O novo treinador do Sporting ainda tem uma série de testes por ultrapassar com nota claramente positiva até recuperar a confiança dos adeptos". Se vencer o Santa Clara , já na quarta-feira, para a Taça de Portugal, o Gil Vicente e, no mínimo, não perder o dérbi", continuou.
"João Pereira entrará, por certo, em 2025 como treinador do Sporting. Só que o calendário do início do novo ano não é particularmente simpático. Começa com uma visita a Guimarães, seguindo-se a meia-final da Allianz Cup, frente ao Porto".
Terminou, da seguinte forma: "Para alguém que já falhou no mais fácil, pede-se-lhe agora uma resposta convincente para uma série de obstáculos difíceis de tornear. Se não conseguir, não restará outro remédio a Frederico Varandas... O período festivo será passado ao telefone, mas não a dizer ‘Bom Natal e feliz Ano Novo’", rematou Luís Pedro Sousa, que aponta a possibilidade do Presidente de Sporting ter de, em breve, começar a encetar contactos para encontrar novo treinador principal, caso João Pereira não consiga rapidamente dar a volta a uma situação complicada.
Antigo futebolista do emblema inglês aponta falhas ao ponta de lança do Clube de Alvalade e não vê o jogador como um grande nome para os 'gunners'
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0Viktor Gyokeres continua a ser um dos alvos mais apetecíveis no mercado, tendo já vários tubarões europeus no seu encalce. No entanto, o antigo internacional inglês Martin Keown, que representou o Arsenal, tem dúvidas sobre a capacidade do goleador sueco e diz que o mesmo "não é rápido o suficiente".
"Os jogadores que estão lá, neste momento, precisam de começar a marcar golos rapidamente, não é? Caso contrário, o Mikel [Arteta] vai levar as mãos ao bolso e comprar um avançado", começou por afirmar, o agora comentador desportivo, ao jornal Oxford Mail.
Além disso, acrescentou ainda que "Viktor Gyokeres não é rápido o suficiente, e não teria sido rápido o suficiente, na minha altura", recordando a sua trajetória no futebol profissional. Vale frisar que Martin Kewon representou o Arsenal em 449 partidas oficiais.
Esta temporada, com a camisola do Sporting, Viktor Gyokeres – avaliado em 70 milhões de euros – leva 24 encontros: 14 na Liga Portugal Betclic, seis na Liga dos Campeões, dois na Taça de Portugal, um na Taça da Liga e outro na Supertaça Cândido de Oliveira. Nos 2.000 minutos em que esteve em campo, o sueco marcou 26 golos e fez cinco assistências.
Ao todo, desde que chegou ao Sporting oriundo do Coventry, a troco de 20 milhões mais 4 por objetivos, Viktor Gyokeres contabiliza 74 partidas, 69 finalizações certeiras, 19 assistências e uma Liga Portugal Betclic (2023/24) conquistada. O avançado tem contrato com o Clube de Alvalade até junho de 2028 e uma cláusula de rescisão de 100 milhões de euros.
Apesar da vitória no último encontro, Clube de Alvalade soma apenas um triunfo nos últimos cinco jogos e há quem aponte culpados
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0Ruben Amorim é visto por André Pinotes Batista como o principal culpado pela crise de resultados no Sporting. O deputado do PS escreveu no seu espaço de opinião 'Porta 10-A', no jornal Record, e visou o agora treinador do Manchester United pelo mau momento dos leões.
"No futebol, como na vida, a mudança é a única constante. 2024 demonstra-o de forma mais clara que qualquer outro ano. Ainda em agosto a época se iniciava com o campeão Ruben Amorim à frente do Sporting, o contestado ex-campeão Roger Schmidt ao comando do Benfica e num Porto, em revolução, sob a liderança de Vítor Bruno para que, de subitamente, tudo se transformasse, comprovando a natureza imprevisível com que a bola se mexe em todos os tabuleiro", começou por escrever.
Prosseguiu, lembrando a "hegemonia inédita nos últimos tempos" conseguida pelos leões: "Este domínio inesperado e sufocante encheu os Sportinguistas de uma esperança inaudita, tanto mais que o Benfica mergulhava numa crise profunda e o Porto surpreendia com desempenhos além das expectativas. Se as feridas adversárias sangravam e pareciam longe de estancar, a decisão de Amorim em dizer adeus ao Sporting e olá a si mesmo, amputaram a estabilidade de que o Sporting se vinha a alimentar".
De seguida, Pinotes Batista lembrou que a decisão de colocar João Pereira ao leme dos leões foi "forçadamente antecipada" e "um feito que até ao momento não logrou. Com a primeira volta a aproximar-se do fim, há mais pela frente do que para trás e todos os grandes clubes, independentemente dos sobressaltos, mantêm viva a ambição de conquistar o título".
"Em todos eles, onde antes corria bem, num ou noutro momento, surgiram adversidades. No entanto, contas feitas, o Sporting não trocaria o seu lugar com nenhum outro. Se a esperança é o sal do quotidiano, saibamos temperar o que foi delícia e virou ensosso", rematou Pinotes Batista.