Receba, em primeira mão, as principais notícias do Leonino no seu WhatsApp!
SeguirFutebol
|
0João Pereira continua a enfrentar muitas críticas desde que assumiu o cargo de novo treinador do Sporting. A comunicação do substituto de Ruben Amorim também tem sido alvo de contestação. Sérgio Krithinas, diretor executivo do jornal Record, refere que os discursos do técnico não têm surtido efeito.
“Os resultados são, de forma inegável, o principal critério de avaliação para treinadores de clubes grandes como o Sporting. Apesar de outros fatores, como o desenvolvimento de jogadores e a união da equipa, terem a sua importância, ficam em segundo plano se o treinador não apresentar vitórias. Em clubes desse porte, a exigência é imediata, e o sucesso é medido quase exclusivamente pelos números no marcador. Sem isso, qualquer outro mérito tende a ser desvalorizado", disse, ao diário desportivo.
“Há uma diferença clara entre o trabalho nas categorias de formação e no comando de uma equipa principal. Em equipas B ou sub-23, o objetivo não é apenas vencer, mas preparar os jogadores para desafios maiores na equipa principal. Contudo, ao assumir um clube grande, essa dinâmica muda. O treinador passa a ser avaliado quase exclusivamente pelos resultados obtidos a curto prazo", acrescentou.
“O discurso de João Pereira, ao minimizar a importância dos resultados, foi considerado infeliz, especialmente num momento de má fase. Após derrotas consecutivas, sugerir que outros aspetos são mais importantes do que vencer soa desajustado. Em contextos assim, os adeptos querem respostas concretas e esperam uma mudança imediata. Justificar os fracassos, mesmo que parcialmente, não ressoa bem entre adeptos exigentes", admitiu.
“Portanto, para um treinador em situação como a de João Pereira, o ideal seria um discurso que reconhecesse a importância dos resultados. Ao mesmo tempo, poderia destacar outros valores, mas sem deixar de reafirmar que vencer é essencial. Sem resultados positivos, é impossível avançar ou consolidar qualquer outro mérito. Afinal, em clubes grandes, os adeptos querem conquistas no presente e não apenas promessas de futuro”, concluiu Sérgio Krithinas.
João Pereira tem estado debaixo de fogo depois de quatro derrotas consecutivas e há quem diga que capitão não 'ajudou' substituto de Ruben Amorim
|
0A postura de Morten Hjumand em relação a João Pereira foi vista como ineficaz para Rafael Soares. No 'Record na Hora', o jornalista referiu que o apoio dado pelo Capitão do Clube de Alvalade a João Pereira não surtiu efeitos práticos, já que o momento negativo dos leões continua.
"Hjulmand tinha, como capitão, de dizer que os jogadores estão com João Pereira. Mas o que vemos em campo é muitas vezes uma clara falta de confiança porque sentem que perderam o seu líder, a sua referência, porque é um treinador que potenciou muitos dos jogadores daquele plantel. Portanto é natural um sentimento de perda e descrença. Nesse sentido, a tarefa de João Pereira seria sempre ingrata, mas temos de encontrar uma lógica naquilo que faz João Pereira", começou por dizer.
"Conseguiu estragar, completamente. Havia a tarefa ingrata de substituir Ruben Amorim, não só pelas questões táticas, mas também pela comunicação e a maneira como interage com o grupo. Mas hoje olhamos para conferência de imprensa e já não é uma questão de ser bom comunicador ou não, é uma questão de dizer coisas erradas", explicou Rafael Soares.
"Teve várias declarações erradas com vários chavões. A conferência teve 16 minutos, e nós ouvimos chavões, e na única vez que falou de futebol, abordou Gyokeres, e espalhou-se ao comprido. É muito complicado olhar para aquela conferência e pensar que João Pereira é muito diferente internamente, que tenha capacidade de dar aos jogadores a fórmula para a equipa continuar a jogar bem", atirou.
"Ele diz que a competência não se vê nos resultados... Ok, mas então o João Pereira que explique porque é competente: a equipa não esta a progredir, faz menos remates, continua a recorrer aos cruzamentos. Mas a culpa é dos autocarros porque antes a equipa marcava cedo... Ok, a equipa que marque cedo agora. Mas não há oportunidades, não conseguem. Hoje, João Pereira diz que 'às vezes o destino prega-nos partidas'. Olha-se para esta frase, e para ele está tudo bem. Não se mede nos resultados... Mas mede-se nas exibições, que são más, mede-se na forma como se mexe na equipa, que tem mexido mal. Foi o destino que meteu Ricardo Esgaio em Brugge quando não jogava um jogo competitivo há dois meses?", rematou Rafael Soares.
Técnico enfrenta o maior desafio da carreira e quer superar rivais históricos e conquistar adeptos impacientes, num cenário de pressão extrema
|
0Ruben Amorim trocou o conforto e os elogios recebidos no Sporting pela pressão de treinar o Manchester United, um dos clubes mais exigentes do mundo. Em Alvalade, o treinador conquistou títulos e a admiração dos adeptos, mas em Old Trafford enfrenta o desafio de evitar ser mais uma vítima do "cemitério de treinadores".
Desde a saída de Sir Alex Ferguson em 2013, o Manchester United tem vivido um período de instabilidade. Apesar de um investimento superior a 1,6 mil milhões de euros e de ter apostado em treinadores conceituados, como José Mourinho, os ‘red devils’ não conquistaram mais campeonatos. O desgaste acumulado levou a uma contestação crescente à gestão da família Glazer, que adquiriu o clube em 2005 e foi criticada por endividar o United e por falta de ambição desportiva.
A situação começou a mudar em 2023, quando Jim Ratcliffe adquiriu 25% do clube e assumiu o controlo das operações desportivas. Ratcliffe trouxe novos dirigentes e, após meses de ponderação, substituiu o técnico neerlandês Erik ten Hag por Ruben Amorim.
Os desafios de Ruben Amorim são imensos, num campeonato onde rivais como Manchester City, Liverpool, Arsenal e Chelsea dominam. A ambição de Ratcliffe é recolocar o United no topo, mas o clube está num patamar inferior em várias dimensões. Amorim enfrenta dúvidas sobre a qualidade do plantel e a pressão de apresentar resultados rapidamente, num ambiente onde erros podem ser tolerados, mas não repetidos, como sublinhou o novo proprietário.
O início no Manchester United tem sido cauteloso, com Amorim a usar o seu carisma nas declarações públicas para conquistar a confiança dos adeptos. Apesar de o clube estar atualmente longe dos lugares cimeiros, o técnico tem insistido que o projeto exige tempo e paciência. Com um estilo confiante e pragmático, Ruben Amorim tenta replicar a fórmula de sucesso que o consagrou em Alvalade, enquanto luta para construir bases sólidas num contexto competitivo sem margem para erros.
Antigo internacional pelo País de Gales garante ainda que plantel "não está minimamente preparado para lutar pelo título"
|
0Robbie Savage diz que Ruben Amorim poderá deixar o Manchester United se não conseguir bons resultados. Com seis jogos no comando técnico dos red devils, o técnico, campeão pelo Sporting, soma duas derrotas e um empate, estando os ingleses invictos na Liga Europa.
"Para mim, a surpreendente saída do diretor desportivo, Dan Ashworth, depois de o clube encetar esforços extenuantes para o recrutar e de pagar para que o Newcastle o libertasse, foi um sinal de que há demasiados cozinheiros, em Old Trafford", começou por dizer, ao jornal Mirror.
"O Manchester United não está minimamente preparado para lutar pelo título, e Amorim vai precisar de duas ou três janelas de transferências para moldar o plantel ao seu sistema - se os fundos estiverem disponíveis e o clube conseguir manter-se dentro das regras de lucro/sustentabilidade ao vender jogadores", prosseguiu.
"Eu continuaria a preferir estar nos sapatos de Guardiola do que nos de Amorim. Este grupo de jogadores não vai dar ao Manchester United o título, sob as ordens de Amorim. Se ele se mantiver com eles, eventualmente, vai ser despedido", terminou o antigo internacional pelo País de Gales.
Rúben Amorim chegou ao Sporting em março de 2020, oriundo do Braga, num negócio que custou aos cofres verdes e brancos qualquer coisa como 12 milhões de euros, já com ‘juros’ incluídos. No total, o técnico liderou 231 encontros, tendo vencido 164, empatado 34 e perdido 33, sendo uma das grandes figuras dos verdes e brancos nos últimos anos.