Opinião - Análises e Comentários

Não é fácil não se poder estar nas bancadas dos estádios, mas nem por isso tem faltado a presença dos adeptos e das claques pelo caminho. Mesmo com cargas policiais à mistura.

Mas eles não dormem se lhes cheira a Sporting. A palavra é forte, bem sei, mas é inevitável para quem valoriza a honestidade e uma forma limpa de estar na vida: nojo desta gente.

Lamentavelmente, esses senhores só veem aquilo que lhes interessa

Pedro Proença foi sempre um líder esmaecido, assolado pelas diabruras do SL Benfica e dos seus parceiros e figura menor no seio da Federação Portuguesa de Futebol.

Tal como quando a diferença pontual era considerável, não se devia entrar em euforias, agora que a mesma está mais pequena, também não se deve entrar em desânimos extremos e derrotistas.

Em Março, Rúben Amorim não teria receio de Palhinha poder ser expulso, deixando-o no balneário, ao intervalo.

Tem sido uma temporada 2020/2021 atípica, mas na qual estes leões têm demonstrado um nível de compromisso exemplar com o clube e todos aqueles que o rodeiam.

Com esta qualidade, com este estilo de jogo, com esta visão de posicionamento e com a idade dele não conheço nenhum igual.

Enquanto cartilhas de outras paragens alimentam o sonho de regressar à “margem de erro humana”, que beneficia sempre as mesmas cores, cabe aos Sportinguistas continuar a defender o VAR.

Saibam que todos os adeptos de todos os outros clubes gostavam de estar na posição em que os adeptos do Sporting estão. Nervosos? Sim. Ansiosos? Claro, mas a acreditar em vocês.

Ademais, reiterou algo de muito importante: “o futebol é o momento”.

Teremos que fazer aquilo que melhor sabemos: entrar em campo motivados e a dar pouco espaço ao Moreirense.