
Receba, em primeira mão, as principais notícias do Leonino no seu WhatsApp!
Futebol
|
O nome Pedro Mendes é cada vez mais familiar para os adeptos do Sporting CP. O ponta de lança de apenas 20 anos – nasceu a 1 de agosto de 1999 – está no seu terceiro ano no Clube de Alvalade, mas já deixou a sua marca, depois de um ano de adaptação no qual, mesmo assim, fez seis golos em 22 jogos, no seu único ano enquanto júnior a vestir a listada verde e branca nos escalões de formação. Pedro Manuel Lobo Peixoto Mineiro Mendes, nasceu em Guimarães e começou a sua carreira no Vitória local, na temporada de 2008/2009. Depois de quatro anos no clube, seguiu-se um ano no GDRC 0s Sandinenses, tendo regressado na temporada seguinte ao Vitória SC, onde ficou apenas na temporada de 2013/2014, rumando, depois, para o Moreirense FC, clube onde esteve três anos, no último dos quais marcando 15 golos em 22 jogos, valendo-lhe a estreia pela Seleção Nacional, no escalão de sub-18. Esta temporada valeu-lhe, ainda, a transferência para o Sporting CP, e se, no primeiro ano, apenas marcou seis golos, em 2018/2019, conseguiu 18 em 34 jogos, sendo o melhor marcador leonino na Liga Revelação. Se a temporada passada foi boa, a deste ano está a ser ainda melhor. O avançado já marcou 14 golos em 17 jogos na Liga Revelação, sendo o melhor marcador da competição, e já se estreou na equipa principal, somando um golo em três jogos, ainda que só possa jogar nas competições europeias, visto não ter sido inscrito para as competições internas, numa decisão tomada por Marcel Keizer. Ao todo, são 39 golos em 76 jogos de leão ao peito, precisando, em média, de menos de dois jogos para marcar. O ano está a ser tão bom para o avançado Sportinguista, que já regressou à Seleção – o que não acontecia desde os cinco jogos feitos no seu último ano no Moreirense –, tendo participado em dois jogos da Seleção de sub-21. Além da chamada à Seleção das quinas, Pedro Mendes também já se tornou dos jogadores mais pedidos nas bancadas do José Alvalade, sendo esperado que, agora no mercado de janeiro, seja inscrito para as competições internas, podendo concorrer com Luiz Phellype pela posição mais adiantada no terreno nos jogos da Liga NOS. Terá Pedro Mendes capacidade para ser a próxima referência ofensiva dos leões? Só o tempo o dirá, mas a facilidade em marcar que tem demonstrado nos últimos dois anos deixam boas perspetivas para que tal possa acontecer. Que Silas não tenha medo de apostar e Pedro Mendes não tenha medo de jogar.
Fotografia da UEFA.
Médio do Braga é muito influente na manobra ofensiva, somando já seis golos e oito assistências que despertam interesse dos verdes e brancos
|
O Sporting está interessado em Rodrigo Zalazar. Tal como revela o nosso Jornal, neste Exclusivo Leonino, o médio do Braga faz parte de uma lista de possíveis reforços para o meio-campo do Clube de Alvalade, mas as exigências Minhotas dificultam o negócio.
O centrocampista uruguaio tem sido destaque na formação orientada por Carlos Carvalhal e, face à falta de opções para o miolo, os verdes e brancos pensam no jogador que é conhecedor do futebol português, tendo também passagens por Espanha, Polónia e Alemanha.
No mercado de janeiro, Rodrigo Zalazar esteve muito perto de rumar ao Zenit, tendo inclusive viajado para os Emirados Árabes Unidos, onde fez exames médicos para assinar com a equipa russa. No entanto, a transferência, que seria realizada na casa dos 20 milhões de euros, falhou e o jogador voltou a Braga. O valor pedido pelo clube da cidade dos arcebispos torna um possível negócio bastante complicado para Frederico Varandas, Presidente do Sporting.
Na próxima temporada, o Sporting terá, caso não venda qualquer médio, Morten Hjulmand, Giorgi Kochorashvili - já oficializado - , Daniel Bragança e João Simões. Hidemasa Morita vai deixar Alvalade e Rui Borges ainda pode contar com alguns miúdos da formação, como Eduardo Felicíssimo, Henrique Arreiol e Alexandre Brito. No entanto, os leões não descartam a hipótese de contratar mais um jogador de créditos firmados, para evitar percalços como o desta temporada.
Em 2024/25, Rodrigo Zalazar - avaliado em 16 milhões de euros - soma seis golos e oito assistências ao longo de 25 partidas com 1.668 minutos de utilização. O médio é muito influente no jogo dos Minhotos e, na época anterior, fez o gosto ao pé em oito ocasiões, fazendo o último passe para companheiros por 10 vezes.
Flávio Costa e Bernardo Palmeiro ficaram com dossiês de Hugo Viana e tentam chegar a bom porto para transferências de peso no verão
|
Flávio Costa e Bernardo Palmeiro, responsáveis pelo futebol do Sporting desde a saída de Hugo Viana, estão a negociar Fotis Ioannidis e Georgios Vagiannidis com o Panathinaikos. Os leões podem fechar acordo pela dupla por um montante a rondar os 30 milhões de euros.
A informação está a ser avançada pela imprensa grega, garantindo que o valor acima mencionado chegará para conseguir contratar ambos os futebolistas durante o defeso que se avizinha, com os verdes e brancos a baterem a concorrência do Fulham, orientado por Marco Silva.
O interesse em Fotis Ioannidis vem desde a temporada passada, mas os atenienses dificultaram a vida à SAD verde e branca. O Sporting acabou por contratar Conrad Harder ao Nordsjaelland, mas, com a iminente saída de Viktor Gyokeres, a chegada de um novo ponta de lança torna-se prioridade.
Georgios Vagiannidis foi sondado em janeiro, numa altura em que Iván Fresneda esteve com 'pé e meio' no Como, da Serie A. No entanto, o espanhol acabou por ficar em Alvalade face às exigências que os helénicos fizeram à Direção do Sporting, visto que a temporada ia a meio.
O rendimento de Ioannidis - avaliado em 18 milhões de euros - desceu a pique, tendo apenas 11 golos e duas assistências em 40 jogos, em comparação com os 23 tentos e 10 passes para os companheiros na temporada passada. Já Vagiannidis - cotado em 7 milhões de euros - está a cumprir a melhor época da carreira, com um golo e duas assistências em 36 partidas.
Confira a publicação:
Avançado contratado ao Bahia no último mercado de transferências de inverno soma apenas 82 minutos em cinco jogos com a Listada verde e branca
|
Biel "não conta" para Rui Borges, diz Tomás da Cunha. O especialista, que recentemente já tinha revelado não ser conhecedor do brasileiro graças à falta de tempo de jogo, acredita que a falta de investimento no mercado de inverno pode ter colocado o Sporting em situação difícil.
"O Sporting começou a temporada como uma das melhores equipas portuguesas do século, em números e futebol jogado. Defendia o título e procurava um histórico bicampeonato. Distanciou-se logo dos rivais, impressionou na Europa e atingiu um estado de comunhão quase irrepetível entre adeptos, jogadores e treinador. Amorim saiu de forma totalmente inesperada, embora Varandas tivesse dito que a possibilidade era conhecida e que havia um sucessor preparado. Desde então, as dúvidas instalaram-se", escreveu, no jornal Expresso.
"Houve resistência para perceber que João Pereira não tinha condições"
O comentador é perentório e garante que "João Pereira não tinha condições para dar continuidade ao projeto e cedo se percebeu que a rejeição do plantel não lhe permitia vida longa, por mais que o presidente leonino sonhasse em tirar um coelho da cartola". "Houve resistência para assumir o óbvio, mas não comprometeu a temporada", apontou.
"Nem o antigo treinador da equipa B nem Rui Borges puderam contar com Pedro Gonçalves, presente – talvez indevidamente – na despedida de Amorim, em Braga. Para além da infelicidade de certas lesões, a gestão física de elementos nucleares deixou os verdes e brancos constantemente debilitados ou em sobrecarga. Rui Borges tem razões de queixa, nesse sentido. A luta pelo título faz-se de forma desigual, no que diz respeito à profundidade de opções. Depois da mudança que trouxe de Guimarães, partindo do 4-3-3, decidiu regressar ao sistema 'Amorim' para recolocar o plantel na zona de conforto", prosseguiu.
"Ninguém pode acusar Rui Borges de intransigência"
No entanto, apesar da escolha acertada em voltar ao sistema que tanto sucesso trouxe ao Clube de Alvalade, com as "ausências prolongadas de João Simões e Bragança (Morita condicionado), não havia forma de dar continuidade à ideia de base", afirma Tomás da Cunha, recordando que o Rui Borges "puxou Debast para o meio campo", mas "entre o belga, Hjulmand, Alexandre Brito, Felicíssimo e Arreiol não existe quem pise zonas adiantadas e ofereça soluções criativas". Ainda assim, "a adaptação tática justifica-se e ninguém poderá acusar o treinador do Sporting de intransigência".
Tomás da Cunha garante que "os jogos demonstram que nem sequer falta capacidade estratégica" a Rui Borges, com o técnico "preparando a equipa para atacar os pontos fracos do adversário". Todavia, "o Sporting, neste momento, não tem um coletivo formatado para prolongar os ataques e procura proteger-se, utilizando a linha direta para o sueco" e "Harder ficou sem espaço", visto que "não dá para abdicar" do 'camisola 9' e "jogando longe da baliza, as limitações técnicas do dinamarquês atrapalham".
"Biel, suposto substituto de Pedro Gonçalves, não conta sequer. Ou falhou a escolha do médio brasileiro, que ainda não vimos em ação, ou falhou o enquadramento na ideia do treinador. O mesmo aconteceria com Edwards, que faz da técnica e da condução em espaços curtos os pontos fortes. Numa equipa que recua para o próprio meio campo em quase todas as segundas partes, a exigência é outra. O Sporting fez um esforço para manter as principais figuras do título e atacar o bicampeonato, só que não acrescentou qualidade nem profundidade em janeiro, quando já existiam motivos de alarme. Ficou com um plantel curto e cansado. Pode chegar ao objetivo, até porque só depende de si, mas deixou demasiadas coisas nas mãos do destino", terminou.