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No dia da receção do Sporting ao Braga, o Leonino recorda-lhe a maior vitória do Clube de Alvalade diante dos minhotos. No dia 1 de maio de 1961, em jogo válido para a segunda mão dos oitavos-de-final da Taça de Portugal, os leões triunfaram por 9-0, com hatr-trick de Diego Arizaga (9’, 17’ e 72’), Figueiredo (14’, 42’ e 57’) e Fernando Puglia (32’, 53’ e 68’).
Carvalho, Lúcio Soares, António Morato, Alexandre Baptista, Mário Lino, Fernando Mendes, Morais, Figueiredo, Juan Seminário, Fernando Puglia e Diego Arizaga foram as escolhas iniciais do técnico brasileiro Otto Glória para defender as cores do Sporting nesta partida da Taça de Portugal.
Por sua vez, Joseph Szabo – mítico treinador da história do Clube de Alvalade – fez alinhar pelo Braga a seguinte equipa: Franklim, José Maria Azevedo, Daniel Sezabo, Armando Costa, Marciano, Rafael Fernandes, Narciso Cruz, Fernando Palmeira, Júlio Teixeira, Francisco Mendonça e Livinho.
Após um triunfo por 6-1 na primeira mão, o Sporting não tirou o pé do acelerador. Logo nos primeiros 20 minutos, o argentino Diego Arizaga fez o gosto ao pé em duas ocasiões (9’ e 17’), sendo que Figueiredo também bisou nos primeiros 45 minutos (14’ e 42’), esclarecendo quaisquer dúvidas que ainda existissem sobre quem iria seguir em frente na Taça de Portugal.
Na segunda parte, Fernando Puglia – que havia feito o gosto ao pé aos 32’ – marcou por duas vezes (53’ e 58’), sendo que Figueiredo voltou a fazer o gosto ao pé aos 57’, tal como Diego Arizaga, aos 72’. Contas feitas, o resultado final ficou fechado num histórico 9-0, com o Sporting a seguir em frente na prova rainha.
Nesta edição da Taça de Portugal, o Sporting haveria ainda de eliminar o Vitória FC, por 4-2 na eliminatória, mas acabaria por cair aos pés do Porto. Após um triunfo caseiro por 2-1, os verdes e brancos seriam derrotados por 4-1 no reduto dos azuis e brancos, sendo eliminados da prova rainha.
No jogo desta segunda-feira, às 20h45, no Estádio José Alvalade, o Sporting tentará vencer o Braga para voltar ao topo da tabela classificativa. Em caso de triunfo, a turma de Rui Borges passa a somar 68 pontos e iguala o Benfica, isto numa altura em que faltam disputar seis jornadas para o final da Liga Portugal Betclic.
Leões conseguem um expressivo resultado que serve como desforra de uma recente derrota pesada obtida diante dos azuis e brancos
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O duelo entre Sporting e Porto, disputado a 4 de abril de 1937, no Campo Grande, válido para a 10.ª ronda do campeonato nacional, aconteceu numa altura em que a época não estava a ser favorável para nenhuma das equipas. Os dragões atravessavam um momento particularmente difícil, agravado por uma pesada derrota por 3-0 frente ao Vitória de Setúbal, e os leões vinham de um desaire caseiro, diante do Belenenses, que então lutava taco a taco com o Benfica pelo topo da tabela.
Ainda assim, o encontro despertava grande expectativa. Além de ser um Clássico, contava com um ingrediente especial: a estreia no banco leonino de Joseph Szabo. O técnico húngaro, que já tinha passado pelo Porto, foi contratado pelo Sporting numa jogada estratégica de Joaquim Oliveira Duarte, o então Presidente leonino, que se antecipou aos portistas, que pretendiam voltar a contar com este técnico.
Outro fator que apimentava o ambiente era a derrota pesada sofrida pelo Sporting na temporada anterior, por 10-1. Havia, portanto, um desejo evidente de desforra, embora ninguém imaginasse quão rapidamente e de forma tão contundente ela se concretizaria.
Nesse dia, o onze do Sporting foi composto por: João Azevedo; João Jurado, Mário Galvão; Manecas, Rui Araújo, Aníbal Paciência; Adolfo Mourão, Pireza, Soeiro, Heitor e João Cruz. Já o Porto, orientado por Franz Gutkas, apresentou-se com Soares dos Reis, Vianinha, Guilhar, Ernesto Santos, Carlos Pereira, João Nova, Reboredo, Pinga, Santos, Gomes da Costa e Valdemar Mota.
Aos 33 minutos, João Cruz abriu o ativo e deu o mote para o que viria a ser uma tarde inesquecível para os leões. Soeiro ampliou a vantagem pouco antes do intervalo e, logo de seguida, Cruz marcou o segundo da sua conta pessoal, encerrando a primeira parte com um expressivo 3-0.
Logo no arranque da segunda parte, Pireza fez o quarto golo para os anfitriões, mas a resposta do Porto surgiu de imediato por intermédio de Pinga (4-1). A esperança renascida nos azuis e brancos, porém, durou pouco: Pireza, João Cruz e Soeiro marcaram em rápida sucessão, colocando o marcador em 7-1, com ainda meia hora por disputar.
Com o gosto da vingança bem presente, os leões pareciam prontos a devolver a goleada sofrida anteriormente. Contudo, a avalanche ofensiva perdeu fôlego temporariamente, e só perto do fim, nos derradeiros cinco minutos, Soeiro voltou a faturar. Com o seu quarto golo da partida, tornou-se o primeiro jogador a alcançar esse feito num clássico entre Sporting e Porto.
Faltou apenas um tento para igualar o histórico 10-1, mas os adeptos leoninos tiveram pelo menos o consolo de poder afirmar, com justiça, que naquele dia a vitória foi conquistada de forma leal: onze contra onze, até soar o apito final.
No último encontro entre Porto e Sporting (1-1), Iván Fresneda fez o golo dos leões:
Turma de Alvalade cedeu no seu reduto perante a equipa azul e branca embora não tenha afetado nada no que diz respeito à luta pelo campeonato nacional
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A 3 de abril de 1949, no Estádio José Alvalade, em jogo a contar para a 25.ª jornada do campeonato nacional da edição de 1948/49, a formação do Sporting cedeu no seu reduto perante a equipa do Porto, por 1-2, um resultado negativo que não afetou a conquista do título nessa edição, numa época em que a Listada verde e branca foiquase sempre muito superior aos principais adversários.
A formação leonina era comandada por Cândido de Oliveira, grande nome do futebol português que dá nome à atual Supertaça, escolheu para este embate com os azuis e brancos o seguinte conjunto de jogadores: João Dores, Juvenal, Manuel Passos, Octávio Barrosa, Carlos Canário, João Mateus, Albano, Travassos, Jesus Correia, Vasques e por fim Armando Ferreira.
Já do lado da equipa que viajou da cidade invicta, que à época era orientada pelo técnico argentino Alejandro Scopelli,jogaram: Barrigana, Carvalho, Virgílio, Alfredo Pais, Romão, Gastão, Joaquim Machado, Ângelo, Sanfins, Fandiño e por último Diógenes.
Empate no fim do primeiro tempo
Num duelo onde os verdes e brancos já sabiam que iriam manter as faixas de campeão, entraram com o pé esquerdo e depressa se viram em desvantagem, devido a um golo ao minuto 27, tendo marcado o médio azul e branco Gastão. Os comandados de Cândido de Oliveira responderam através de uma das suas maiores figuras, Jesus Correia, que faturou ao minuto 40 deixando tudo em aberto para o segundo tempo.
Já na segunda parte, os azuis e brancos voltaram a entrar melhor e regressaram à vantagem por intermédio de Joaquim Machado, que conseguiu encontrar os caminhos da baliza de João Dores, ao minuto 52. Desta vez a formação do Sporting foi incapaz de restabelecer a igualdade, não evitando assim a derrota frente aos dragões por 1-2.
Esta derrota frente à formação do Porto não impediu o Sporting de se sagrar campeão nacional português, da edição de 1948/49, tendo os leões terminado o campeonato com um total de 42 pontos conquistados, quando a vitória ainda valia somente dois pontos, fruto de 20 vitórias dois empates e quatro derrotas.
Nesta época, brilharam sob o comando de Cândido de Oliveira estrelas como José Travassos, Vaques, e Jesus Correia, peças pertencentes àquela que, ainda hoje, é reconhecida como sendo a melhor formação de sempre da história do Sporting: os Cinco Violinos. Na temporada 48/49, os leões terminaram o campeonato com uns impressionantes 100 golos, feitos em somente 26 encontros.
Equipa leonina vence o conjunto encarnado e segue para a final da prova rainha, ficando a aguardar pelo adversário saído da outra meia final
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A 3 de abril de 2019, o Sporting recebeu e venceu a equipa do Benfica, por 1-0, graças a um grande golo de Bruno Fernandes, ao minuto 75, que foi suficiente para inverter a desvantagem de 2-1 que vinha da primeira mão e para assim seguir em frente rumo à grande final que se viria a disputar no Estádio do Jamor, diante do Porto.
Já do lado do Benfica, o técnico Bruno Lage, que curiosamente volta a liderar as águias esta temporada e que já tinha vencido em Alvalade nesta época por 4-2, escolheu à data o conjunto de jogadores: Mile Svilar, André Almeida, Rúben Dias, Jardel (que capitaneou a equipa) Álex Grimaldo, Sérvia Ljubomir Fejsa, Gabriel Pires, Rafa Silva, Haris Seferovic, e João Félix.
A formação leonina tinha perdido na primeira mão realizada no Estádio da Luz, e chegou a estra em desvantagem por 2-0, tendo reduzido graças a um espetacular remate de livre de longa distância do capitão verde e branco Bruno Fernandes, deixando tudo em aberto para a segunda mão. Em Alvalade, a primeira parte foi de estudo de ambas as equipas e não existiram grandes oportunidades de golo.
Com o resultado desfavorável vindo da primeira mão, os comandados de Keizer necessitavam de um golo para passarem pela primeira vez para a frente da eliminatória (dado que os golos apontados fora ainda valiam a dobrar), e eis que ao minuto 75, a passe do atual jogador do Boavista, Abdoulay Diaby, Bruno Fernandes desferiu um remate muito potente. Apesar de parecer que Mile Svilar ficou mal na fotografia, a potência da bola tornou o destino das redes encarnadas inevitável.
Esta equipa de 2018/2019 do Sporting foi um misto de jovens promessas e de jogadores mais rotinados. Partilharam nesta temporada o balneário verde e branco conceituados como Nani ou Jeramy Mathieu, em conjunto com duas atuais estrelas do futebol mundial: o já referido Bruno Fernandes, que é umas das estrelas do Manchester United, e o extremo brasileiro Raphinha, que brilha a alto nível com a camisola do Barcelona.
Esta vitória sempre saborosa frente à equipa do Benfica ganhou ainda maior valor visto que a formação leonina bateu, no final dessa temporada, no Estádio do Jamor, a formação do Porto, que na altura era treinada por Sérgio Conceição. O encontro foi muito equilibrado, com empate a um golo fim dos 90 minutos e a duas bolas após prolongamento. Ainda assim, os leões conseguiram a vitória nas grande penalidades, por 5-4, com Luiz Phellype a converter o remate decisivo.