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Futebol
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Após uma brilhante prestação no Campeonato da Europa sub-17, que terminou com o triunfo de Portugal e com o prémio de MVP do torneio, Rafael Quintas assumiu em declarações que a sua maior referência no futebol é João Palhinha, jogador que foi formado na academia do Sporting.
Rafael Quintas: "João Palhinha? Vejo muitas semelhanças no facto de ele ser mais reservado"
Na passada terça-feira, dia 3 de junho, Rafael Quintas foi convidado especial do programa ‘Futebol Total’ no Canal 11, após se sagrar campeão europeu sub-17, a representar a seleção das quinas. Questionado sobre a sua maior referência da modalidade, o jogador do Benfica respondeu com João Palhinha: ”Vejo muitas semelhanças no facto de ele ser mais reservado, de não ser um jogador que não tem muito destaque dentro de campo, mas que tem grande importância”.
“É um jogador de posicionamento, alguém que lê os momentos do jogo, assim como eu. Foi isso que me fascinou nele”, admitiu o jovem que foi considerado melhor jogador do torneio disputado na Albânia, fazendo uma comparação entre o próprio e o português do Bayern Munique.
O papel de Rafael Quintas foi de extrema importância na seleção sub-17 de Portugal neste Campeonato da Europa. O jovem médio-defensivo do Benfica foi titular nos cinco jogos da competição, somando um total de 424 minutos de utilização e, apesar do seu papel mais recuado em campo, o jogador ainda marcou um golo e foi considerado o MVP do torneio.
Na temporada 2024/25, Rafael Quintas dividiu o seu tempo entre dois escalões de formação da equipa do Benfica. O jovem jogador fez 6 jogos ao serviço da equipa sub-17 dos encarnados, onde marcou um golo mas, foi na equipa de juniores que passou a maior parte da época desportiva, realizando 20 jogos e apontou mais um remate certeiro.
Comentador desportivo elege craque da equipa verde e branca como melhor jogador da Liga Portugal Betclic e os motivos são claros
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Viktor Gyokeres realizou mais uma excelente temporada ao serviço do Sporting. Bruno Prata não tem dúvidas de que o goleador internacional sueco foi “o melhor e o mais influente” jogador da Liga Portugal Betclic. O comentador desportivo destaca ainda Rui Borges, como melhor treinador, e Geovany Quenda, como atleta revelação do Campeonato Nacional.
Bruno Prata: "Viktor Gyokeres foi, claramente, o jogador supremo"
“Ninguém discute que Viktor Gyokeres foi, claramente, o jogador supremo, com muita vantagem sobre Hjulmand, Trincão, Pavlidis e Carreras, príncipes num reino em que o nórdico foi o verdadeiro soberano”, começa por referir Bruno Prata, num artigo de opinião publicado no jornal Record.
Para o comentador, os golos marcados pelo camisola 9 tornam-no, não só no jogador “mais influente”, como também no MVP da liga portuguesa: “Ora, a grande prova de que Gyokeres é uma escolha pacífica e consensual resulta de ele reunir a unanimidade nos dois planos. O sueco foi o melhor marcador da Liga (39 golos e mais 7 assistências), tendo somado, no conjunto das provas, 54 golos e 12 assistências, em 52 jogos”.
Bruno Prata: "Rui Borges acabou por ser reconhecido como o treinador do ano"
Por outro lado, Bruno Prata considera também que Rui Borges foi o melhor treinador do campeonato, deixando, ainda assim, uma ressalva: “Rui Borges acabou por ser reconhecido como o treinador do ano, da mesma forma que Bruno Lage o seria se o Benfica não tivesse falhado nos derradeiros ‘match points’. Têm méritos indiscutíveis, mas nenhum deles se afirmou de forma incontestável”.
A terminar, Bruno Prata destaca Geovany Quenda - que alcançou registos impressionantes, em 2024/25 - como “revelação do ano”, a par de Rodrigo Mora, do Porto: “O sportinguista brilhou a grande altura na primeira metade da época, antes de ter uma quebra natural que coincidiu com a assinatura do contrato que o irá levar, em 2026/27, para o Chelsea”.
Depois do antigo jogador dos leões dar nega a mudança para o futebol saudita, emblema do Médio Oriente perto de contratar novo treinador
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Com a iminente chegada de um novo treinador ao Al Hilal, surge agora a informação de que um dos nomes em mente para ocupar a antiga posição ocupada por Jorge Jesus foi Abel Ferreira. Apesar do emblema de Riade oferecer um aumento substancial do seu salário anual, o técnico português preferiu continuar no Palmeiras.
Segundo informações avançadas pela ESPN, Abel Ferreira recusou uma proposta na ordem dos 20 milhões de euros por temporada para treinar o Al Hilal, valores que são consideravelmente superiores ao seu salário no Palmeiras, que ronda a casa dos 3M.
Apesar de recusar a proposta do Al Hilal, Abel Ferreira continua com participação assegurada no Mundial de Clubes FIFA, onde o Palmeiras faz parte do Grupo A da competição, em conjunto com as formações do Porto, Al Ahly (Egito) e Inter Miami (EUA).
Já o Al Hilal, em papel, tem uma missão mais difícil que a formação de Abel Ferreira na competição de clubes jogada nos Estados Unidos. O emblema saudita integra o Grupo H, onde terá como adversários o Real Madrid, Red Bull Salzburg e o Pachuca.
O futuro do emblema dos azuis de Riade deverá passar por Simone Inzaghi. São várias as notícias que aproximam o técnico italiano ao Al Hilal e com a recente rescisão do Inter de Milão após a derrota na final da Liga dos Campeões, os rumores têm ganho cada vez mais força.
Jornalista reconhece as qualidades do atleta do Clube de Alvalade, mas deixa alguns reparos à sua atitude do futebolista em campo
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Conrad Harder chegou ao Sporting no final de agosto de 2024 e assumiu-se como uma das figuras de destaque da equipa verde e branca. O avançado internacional dinamarquês somou 47 jogos, 11 golos e sete assistências, na temporada que agora termina. Ainda assim, Rui Dias considera que o jovem de 20 anos precisa de melhorar a sua atitude em campo e apela à intervenção de Rui Borges.
Rui Dias: "Harder é um jovem em permanente estado de ansiedade"
Num artigo de opinião publicado no jornal Record, o jornalista começa por afirmar que o jovem “constitui um dos principais trabalhos de Rui Borges para a próxima época”, explicando a ideia: “Harder é um jovem em permanente estado de ansiedade, que precisa ser colocado ao serviço do bem superior que é a equipa. Não está em causa reprimir a natureza do jogador, beliscar o instinto, a liberdade, muito menos a felicidade; trata-se de aproveitar as qualidades individuais e torná-las solúveis na expressão global”.
O jornalista defende que o ‘camisola 19’ deve melhorar a sua tomada de decisão nos jogos: “Harder terá de entender que o mérito de sacrifício e voluntarismo não é infinito e, mesmo que seja comovedor ver alguém acreditar que pode fazer golo de cada vez que toca na bola, esteja a 5, 10, 40 metros da baliza, isolado ou perante montanha de adversários pela frente, isso não é atacar bem e raramente cumpre a exigência da eficácia”.
Rui Dias: "Harder terá de entender que o mérito de sacrifício e voluntarismo não é infinito"
Rui Dias considera também que Harder - que é um dos nomeados para o prémio Golden Boy - ainda está muito longe de Viktor Gyokeres: “É compreensível e aceitável que Harder pretenda seguir as pisadas demolidoras e aclamadas de Gyokeres. Mas o sueco está muito à frente na consolidação como avançado de topo. A vocação solitária de Conrad Harder afasta-o muitas vezes da realidade, indiferente às vantagens do jogo combinado”.
A terminar, Rui Dias reitera a expetativa de ver o jovem atacante melhorar o seu jogo, na próxima época: “Harder desafia o senso comum com os impulsos infantis de arrancadas desgovernadas e remates disparatados […]. Falta valorizar os benefícios da surpresa e entender as vantagens de inteligência, serenidade e sentido estratégico. Deve agora manter os sentidos despertos e cumprir a sua parte no plano. Porque, para o sucesso, é tão importante o conselho quanto a resposta do aconselhado”.