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Futebol
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Foram, ao todo, 13, os jogadores do Sporting, às ordens de Rui Borges, que deixaram Alvalade nas últimas semanas, para se juntar às respetivas Seleções nacionais. Com a pausa terminada, e o futebol de Clubes de volta, o técnico leonino está prestes a assistir ao regresso de todos os seus jogadores, e pode contar com algumas dores de cabeça.
A seleção nacional não será problema de maior para Rui Borges. Rui Silva foi suplente, tal como Geovany Quenda, nas duas partidas. Gonçalo Inácio jogou 120 minutos na segunda partida, e chegou a sentir cãibras, mas não alinhou no primeiro jogo. Francisco Trincão jogou apenas 34 minutos, mas deverá chegar ao Sporting super motivado pelos dois golos decisivos que apontou em Alvalade.
Do lado dinamarquês, um dos mais massacrados: Morten Hjulmand disputou a totalidade dos minutos na eliminatória contra Portugal (90'+120'). Conrad Harder alinhou em apenas 23'. Outro dos mais desgastados será Zeno Debast, elemento de destaque no Sporting esta época, que alinhou em todos os minutos disputados pela Seleção belga (90' + 90').
Para além destes dois casos, houve outros dois jogadores com muitos minutos nas pernas: Maxi Araújo e Geny Catamo também disputaram um total de 180' divididos em dois jogos que decorreram na mesma semana. O outro uruguaio, Franco Israel, foi suplente nas duas partidas da sua seleção.
De resto, Ousmane Diomande foi titular e totalista numa partida, mas não saiu do banco na outra. Hidemasa Morita jogou apenas 45' do primeiro jogo, já não tendo feito parte da ficha de jogo do segundo compromisso dos nipónicos. Eduardo Quaresma, chamado à seleção sub-21 à última da hora, alinhou em apenas 45' do segundo jogo da formação nacional, contra a Inglaterra.
Comportamento dos apoiantes da Seleção nacional em causa na imprensa nacional. Muitas críticas, com uso a um dos técnicos verdes e brancos
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Ricardo Jorge Costa, jornalista do jornal A Bola, não deixou passar em branco a onde de 'olés' que se ouviram em Alvalade, quando Portugal finalmente carimbou a passagem às meias finais da Liga das Nações, depois de um embate muito complicado contra a Dinamarca, apenas resolvido no prolongamento. Relembrou o comportamento do treinador da equipa de basquetebol do Sporting para fazer a comparação.
"Dois casos antagónicos, de presença e de ausência, de fair-play, em palcos, modalidades e com protagonistas distintos. O primeiro, de elogiável desportivismo, exemplo de clarividência no reconhecimento da superioridade do adversário como causa da derrota, do treinador de basquetebol do Sporting, Luís Magalhães, após a final da Taça de Portugal", começou por escrever.
Prosseguiu, com largos elogios ao treinador do Sporting, e com a reprodução das suas palavras no final da partida, em que reconhecia a superioridade do Porto durante a partida, e a necessidade de melhorar por parte da sua formação.
Passou, depois, ao ataque. Começou por escrever: "Discursos táticos fastidiosos, com desculpas diversas e/ou ataques à arbitragem e/ou exortação de virtudes duvidosas à equipa própria são costumeiros em treinadores de todas as modalidades (mais no futebol), que a sobriedade e a capacidade de autocrítica de Luís Magalhães desmontam, reduzindo-os a mera retórica".
Rematou, com o seguinte: "Em contraponto, um exemplo de gravíssima falta de fair-play, no recente jogo da Taça das Nações entre Portugal e a Dinamarca, em Alvalade. Após 210 minutos em que a nossa Seleção foi superior à antagonista em menos de 30, o público que encheu as bancadas do estádio do Sporting entoou ‘olés’ durante as derradeiras jogadas da equipa das quinas. Uma lamentável, condenável e constrangedora falta de respeito e desportivismo, que reflete a falta de cultura desportiva em Portugal", atirou Ricardo Jorge Costa, visivelmente desagradado com o público luso.
Jogador foi contratado pelo atual Presidente dos leões, mas não conseguiu vingar em Alvalade. Concedeu, recentemente, uma entrevista em que aborda o período
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Ruben Vinagre foi uma das primeiras grandes contratações da era Frederico Varandas e Ruben Amorim no Sporting. O jogador custou cerca de 10 milhões, por 50% do passe, mas nunca conseguiu conquistar o seu espaço em Alvalade, e acabou por somar empréstimos consecutivos. Concedeu, recentemente, uma grande entrevista ao jornal A Bola, e entre outros temas, falou da equipa dos leões e da fase da carreira que atravessa.
Não teve dúvidas na hora da mudança para o Légia de Varsóvia, que agora representa, onde se encontra a lutar por todos os títulos em que a equipa está inserida. O treinador Gonçalo Feio - a quem os clubes portugueses deviam "estar atentos" - foi uma influência para a mudança, e admite mesmo ser mais difícil jogar na Polónia do que em Portugal: "Lá, o campeonato é muito mais equilibrado".
Sem medo de aconselhar o campeonato polaco aos jovens portugueses, afirma que é lá que se vê na próxima época. Vê o regresso à Liga Portuguesa como "difícil", mas admite representar outros emblemas para além dos leões: "Jogaria noutro clube, sim", apesar de afirmar, sem problema, que o Sporting "é o clube do coração".
Falou ainda, especificamente, do Sporting. Sem "mágoa" pela experiência não ter corrido bem, admite continuar a apoiar o Clube, e manter relação com alguns jogadores, como "Pote, o Nuno Santos, o Dani". Acerca do campeonato, não atribui favoritismos, mas acredita que os leões têm "o melhor plantel (...) tem um grupo muito forte e já com anos de trabalho junto e acho que isso é que faz um plantel. Se calhar, o Benfica pode ter melhores individualidades... mesmo assim não concordo: acho que o Sporting tem melhores individualidades", explicou.
Falou da saída de Ruben Amorim, de João Pereira, que ia sempre "ter uma tarefa muito complicada", e de Rui Borges: "A equipa está a jogar muito bem, mas acho que, sinceramente, quando estava lá o Ruben, a equipa jogava melhor, principalmente quando estavam os jogadores todos a 100%. Agora o mister Rui Borges apanhou uma equipa com muitas lesões, mudou o sistema tático, porque é normal, agora já estão a voltar ao sistema tático antigo, às rotinas…", rematou Ruben Vinagre.
Tenista que está entre os 100 melhores do Mundo na modalidade recordou troca de palavras com o 'camisola 9' dos leões e fez promessa futura
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A saída de Viktor Gyokeres tem sido dos temas mais falados nas últimas semanas, com a estadia do avançado nórdico em Alvalade a chegar ao fim no final da temporada. Jaime Faria, número 92 do ranking ATP, recorda o encontro que teve com o sueco, no Estádio José Alvalade e admite esperar que não assine com outro clube.
"O Gyokeres é um dos melhores avançados do mundo e é o avançado da minha equipa e portanto foi um momento especial. O Sporting a proporcionar isso foi muito importante e portanto estou muito agradecido", disse o atleta, que, de momento, prepara a participação no Oeiras Open, torneio de categoria 125 que decorre no Complexo de Ténis do Jamor.
"Estou a dever uma raquete ao Gyokeres. Espero que não saia no verão"
O confesso fã do internacional sueco falou ainda sobre a eventual saída de Viktor Gyokeres do Sporting já no próximo mercado, como tem sido constantemente veiculado pela imprensa: "Estou-lhe a dever uma raquete ainda não enviei e espero que ele não se vá embora este verão".
Questionado sobre uma eventual parceria para uma partida de ténis, Faria lamentou: "Não. Ele não joga. Até acho que joga padel, mas tenho de o convencer a vir para este lado", atirou, em tom de brincadeira, mostrando-se disponível para um jogo com o 'camisola 9' de Rui Borges.
Esta temporada, com a camisola do Sporting, Viktor Gyokeres – avaliado em 75 milhões de euros – leva 41 encontros: 25 na Liga Portugal Betclic, oito na Liga dos Campeões, quatro na Taça de Portugal, três na Taça da Liga e outro na Supertaça Cândido de Oliveira. Nos 3.252 minutos em que esteve em campo, o sueco marcou 40 golos e fez dez assistências.