SARA CATARINA RIBEIRO: “QUEREMOS FAZER HISTÓRIA”

Nuno Dias alertou para o facto de todos os dérbis serem jogos muito imprevisíveis, um dia antes da equipa de futsal do Sporting defrontar os rivais do Benfica, em jogo a contar para a Liga Placard, que vai decorrer no Pavilhão da Luz. O timoneiro dos leões prestou declarações acerca do encontro depois de marcar presença no Football Summit.

"Os dérbis são sempre jogos imprevisíveis, jogos em que o aspeto emocional muitas vezes ultrapassa aquilo que são os aspetos técnico-táticos", começou por explicar Nuno Dias, treinador do Sporting, aos microfones da Sporttv, na véspera do dérbi de Lisboa.

O treinador do Sporting prosseguiu, lembrando o último encontro entre Sporting e Benfica: "Jogos muito equilibrados, por vezes poderão, em alguns momentos, disparar no resultado como aconteceu na Supertaça, mas não quer dizer que não tenha sido um jogo equilibrado".

"O resultado é imprevisível, como é em todos os dérbis, seja em que modalidade for, no futsal, no futebol, no hóquei, no basquetebol, há de ser sempre assim", explicou, de seguida, lembrando esse fator importante dos jogos entre Sporting e Benfica - duas equipas que chegam com pleno de vitórias a esta partida.

Terminou, com uma reflexão sobre a sua função neste tipo de encontros: "É sempre uma emoção e cabe-nos a nós, treinadores, gerir essas emoções e ser o mais racional possível naqueles momentos em que as coisas são mais difíceis, mas é esse o nosso papel, ajudar os jogadores".

João Coelho está ciente de que o Sporting está a exigir a equipa verde e branca conquiste a Supertaça de voleibol, frente ao Benfica, sabe o Leonino. Frederico Varandas e a restante estrutura acreditam que a formação verde e branca aumentou o nível e que pode dar seguimento à conquista de títulos, isto depois de se ter sagrado campeã nacional.

O treinador prepara-se para começar a sua quarta temporada ao serviço do comando técnico dos leões, tendo conseguido superado todas as expetativas delineadas pelos responsáveis do Clube de Alvalade, que têm plena confiança no trabalho que tem vindo a ser realizado nesta secção.

João Coelho tem contrato até junho de 2028 e já conquistou um Campeonato Nacional, uma Taça de Portugal, uma Taça Federação e a última edição da Supertaça, em 2024. Desta forma, os leões querem dar seguimento ao projeto vitorioso que terminou com a hegemonia dos encarnados.

Apesar das saídas de Martin Licek, Vinícius Lersch, Yurii Synytsia, Breno Nascimento e Alejandro Vigil, o conjunto verde e branco manteve a espinha dorsal da equipa e conta com os reforços Lourenço Martins, Mads Kyed Jensen, Marx Aru, Jan Pokersnik e Sergey Grankin.

O encontro da Supertaça de voleibol está marcado já para o próximo sábado, dia 11 de outubro, frente ao Benfica. A partida diante da formação encarnada, orientada por Marcel Matz, está marcado para as 16h00, no Pavilhão Municipal Professor Joaquim Vairinhos, em Loulé.

A equipa de andebol do Sporting perdeu frente aos franceses do Nantes, por 39-28, na última quarta-feira, dia 8 de outubro, em jogo da quarta jornada da Liga dos Campeões. No final da partida, Ricardo Costa abordou a derrota pesada dos leões e assumiu-se como principal responsável.

"Foram 30 minutos desastrosos da nossa parte. Na 2.ª parte, tentámos, mas quando se começa desta forma é impossível ganhar na Champions", começou por dizer, em declarações à Sporting TV, uma vez que os verdes e brancos foram para o intervalo a perder por 23-11.

Ricardo Costa: "Não é dia de puxar orelhas"

"A diferença hoje foi essa. Hoje, o Nantes foi uma equipa completamente concentrada e bem preparada. O principal responsável da derrota sou eu, porque acho que não consegui preparar o jogo da melhor forma, por muitos fatores. Não é dia de puxar as orelhas, mas sim de ser mais um a apoiar. Foi realmente uma partida muito fraca da nossa parte. O Nantes voltou a mostrar que é superior ao Sporting", atirou ainda.

Ricardo Costa: "Para ganhar não podíamos sofrer mais de 32 ou 33 golos"

"Por muito que nos digam que somos uma das melhores equipas do mundo a jogar, há premissas das que não podemos abdicar, senão somos uma equipa normal. Hoje fomos uma equipa normal contra uma grande equipa. Faltou tudo. O início não foi o que esperávamos. Entrámos frios na defesa, tínhamos de fazer mais faltas e o Nantes é uma das melhores equipas a defender. Para ganhar não podíamos sofrer mais de 32 ou 33 golos. Quando sofremos 20 e tal na primeira parte, está hipotecada qualquer hipótese de discutir o resultado", vincou Ricardo Costa.

Ricardo Costa: "Vamos lutar"

Para finalizar, o treinador do Sporting tentou ver o lado positivo da questão: "Há erros que são básicos, mas lá dentro é diferente. Temos de aprender que, quando as coisas não estão a correr bem, temos de nos agarrar é ao que trabalhamos e defendemos. Prefiro pensar que só perdemos 2 pontos. Temos de seguir em frente e há que aprender destes momentos. Hoje, não fomos alegres e, sem isso, não temos chama, nem conseguimos contagiar o nosso público. Vamos lutar, como sempre disse, por apurar-nos dentro dos seis primeiros, porque sei que as outras equipas ainda estão um pouco à nossa frente".