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“SPORTING CP É UM SÍMBOLO DE CAMPEÃO, É UM CLUBE DE CAMPEÕES”

Entrevista exclusiva do Leonino a Fernando Fernandes, campeão mundial de kickboxing e uma das grandes referências do nosso Clube

Leonino - Onde o Sporting é notícia
Leonino - Onde o Sporting é notícia

04 Fev 2020 | 19:00 |

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Fernando Fernandes chegou ao Sporting Clube de Portugal em 1992 e desde aí que se dedica ao Clube, primeiro como atleta e treinador e agora como treinador, dirigente e massagista. Antigo campeão nacional, europeu, mundial e intercontinental de kickboxing e também com títulos nacionais de boxe, Fernando Fernandes falou em exclusivo ao Leonino. Um campeão no ringue e na vida.


Leonino: Publicou um livro em setembro de 2016. Era um objetivo contar a sua história?


Fernando Fernandes: Já tentava publicar o livro há mais de 20 anos. Na altura, ainda não existia internet e quando ia ao estrangeiro competir ou fazer estágios via que o nível no nosso país era muito inferior. Como tal, quis fazer um livro em que pudesse, não só contar a minha história, mas também mostrar as bases da minha modalidade através do nome do Sporting CP. Quis dar esta dinâmica das artes marciais e dos desportos de combate não só aos adeptos destas áreas, mas também a todos os Sócios e adeptos do mundo Sporting CP. Foi uma forma de dinamizar o meu trabalho, porque passam milhares de pessoas aqui pelo Sporting CP, de várias modalidades, e as pessoas não sabem e não conhecem. Foi uma forma de não deixar em vão o meu trabalho pelo Clube.


No livro refere que viver entre Lisboa e o campo o ajudou a tornar-se um campeão. O que lhe trouxe esta experiência?

Quando era miúdo, entre os seis e os 13 anos, tinha quatro meses de férias de verão. Para não andar sozinho na rua, ia para a terra da minha mãe, ao pé da Serra da Estrela, Oliveira do Hospital. Lá, os meus avós tinham animais, eram agricultores e o meu avô era lenhador. Todo este mundo da natureza foi importante na minha educação, até porque este afastamento dos meus pais me obrigou a crescer desde novo. Ajudou-me na minha valorização e a que me desenvolvesse a nível atlético.


“O respeito pelo mestre está muito diferente de quando iniciei”

Começou nas artes marciais depois de ver filmes. Sente que falta algo que atraia os jovens hoje em dia para estas modalidades?

Sim, acho que o mundo das artes marciais, quando as pessoas são bem formadas, porque agora estão algo deturpadas em relação a quando comecei… o respeito pelo mestre está muito diferente de quando iniciei, assim como o respeito pelo próximo, mas é um meio de educação e de fazer crescer a vários níveis, principalmente os jovens, em áreas como o auto-controlo, o auto-domínio ou em focar num objetivo, no respeito e ética pelo próximo. Era importante arranjar formas de atrair mais jovens e existir uma nova dinâmica nesta área.

Começou quase ao mesmo tempo como treinador. O que lhe dava mais prazer?

As duas coisas completam-se. Gosto de ensinar e de transmitir os meus conhecimentos a todos os que os procuram. Aproveito para convidar as pessoas a virem experimentar a modalidade. Subir ao ringue é uma forma de me divertir, de me motivar para o treino, porque tendo objetivos avançamos e a competição é um estímulo para treinarmos mais.

“Treino duro, combate fácil” é um lema de vida? É fácil passar aos atletas?

Nós temos de saber os nossos limites. É através dos treinos duros, que nos fazem ir além da nossa capacidade, que ficamos a conhecer o nosso corpo e a nossa mente. O mais importante de tudo é saber os nossos limites e saber quando devemos parar, quando podemos treinar mais ou menos e temos que saber ouvir o nosso corpo. Este é um lema que é importante para sabermos conhecer o nosso corpo. Tem que existir empatia entre todos. Quando os atletas estão recetivos, o treinador deve passar a mensagem, quando não estão temos de esperar que o estejam. É uma questão de sensibilidade.

“Dignificar o nome do Sporting”

Sente que os jovens de hoje não se dedicam tanto ao treino?

O que acontece agora é que há uma maior oferta. Há mais desportos, mais jogos, internet. Os jovens têm muita oferta e isto faz com que se dispersem um pouco. Mas quem quer evoluir, crescer e ir mais além foca-se no treino e nos seus objetivos. O que acho de diferente é a oferta que existe.

Praticou karaté, kickboxing e boxe. Eram complementos ou por vontade própria?

Quando comecei aos 13 anos nas artes marciais, o kickboxing ainda não estava muito desenvolvido e comecei pelo karaté, no Judo Clube de Portugal, com o mestre Raúl Cerveira. Ao fim de três ou quatro anos vi que não era aquilo que queria. Precisava de uma dinâmica diferente. Foi aí que encontrei o full contact, que depois passou a kickboxing e que agora é kickboxing-muay thai. Quando a encontrei percebi que era esta a modalidade que ia ao encontro do meu gosto pessoal. O boxe era um complemento para ganhar ritmo competitivo e de dignificar o nome do Sporting CP, porque conquistámos vários títulos. Mas era um complemento para o kickboxing.

O que originou o regresso sete anos depois com o boxe?

Foi entre os 30 e os 37 anos. Quando tinha 30 anos, o meu filho nasceu e a modalidade não era rentável e passei a dedicar-me mais à recuperação, porque também sou massagista. Comecei por me recuperar a mim próprio e depois passei a prevenir os outros atletas. Decidi tirar o curso de massagista e, numa fase mais difícil economicamente, decidi focar-me mais nesta área. Atualmente, por referência, procuram-me para os ajudar na sua recuperação. Mas não me sentia realizado nestes setes anos e voltei a competir entre os 37 e os 45 anos, sempre de leão ao peito, porque o Sporting CP é que é importante.

Sente-se realizado com a sua carreira?

A nível pessoal estou totalmente realizado e sinto que atingi todos os meus objetivos de vida. Mas, agora, tenho outros projetos e ideias que também vão ser realizados, porque na vida cada um recebe o que merece.

“Tenho muitos dias especiais

26 de março de 1994. O dia mais feliz da sua vida?

É um dia muito especial para mim, mas tenho muitos dias especiais. O dia que conheci a minha mulher, que infelizmente já não está entre nós. O dia em que cheguei ao Sporting CP. O nascimento dos meus filhos. Também tive dias muito felizes com os meus pais, nos meus treinos ou com os meus verdadeiros amigos. Mas esse dia foi muito especial, porque foi o culminar de muitos anos de trabalho, dedicação, de esforço e de um empenho total para uma causa, que é ser campeão.

Como chegou ao Sporting CP?

A modalidade, no Sporting CP, iniciou-se através do taekwondo, que foi uma modalidade que o Presidente João Rocha trouxe para o Clube e para Portugal após uma visita à Coreia do Sul. O Sporting CP sempre acarinhou muito os desportos de combate. Se virem, há muitas modalidades de combate no Sporting CP. Desde que o kickboxing veio para Portugal que o Clube quis ter a modalidade. Em 1990 fui campeão europeu e foi aí que começaram os contactos para me trazer para o Sporting CP. Porquê? Porque o Sporting CP é um símbolo de campeão, é um Clube de campeões e identifico-me como um campeão. Desde essa altura que existiu uma empatia grande com o Clube. O meu projeto e objetivo é a cada dia que passa valorizar o Sporting CP.

Está no Sporting CP desde 1992. Como é trabalhar no Clube do coração?

Tem sido uma educação constante, tenho aprendido muito, tenho crescido muito e evoluído muito. O Sporting CP tem sido muito importante para mim e creio que uma forma de reconhecer e valorizar o que o Clube tem feito por mim é de uma forma diária contribuir para engrandecer esta instituição.

O que é que o Fernando e o Sporting CP têm feito para atrair mais atletas jovens para o Clube?

Desde abril de 1992 que tenho feito o meu melhor pelo Clube. O meu pai era do Sporting CP, lembro-me de em miúdo vir a Alvalade ver a bola com ele, e em 1992 fui convidado para vir para o Clube do meu coração. Foi uma grande alegria. Tenho andado pelos núcleos, entre os adeptos, que valorizam muito o meu trabalho e tento valorizar o Clube e a minha modalidade de coração. Mas estou atento a todas as modalidades e gosto de partilhar as minhas experiências e conhecimentos com todos os que os querem ouvir.

“Tento que o meu trabalho seja válido perante todos os Sportinguistas”

Foi o primeiro de quatro campeões mundiais do Sporting CP na modalidade. Sente que é reconhecido por tudo o que deste ao Clube, quer como atleta quer como treinador?

Creio que sim, pela continuidade do trabalho diário, meu e da minha equipa de trabalho, composta pelo Edson Santos, Miguel Franco e o António Crisóstomo, e seguimos o lema do ‘um por todos e todos por um’. Depois tenho ainda os próprios atletas que se ajudam uns aos outros. Nós somos uma equipa. Tento que o meu trabalho seja válido perante todos os Sportinguistas e creio que os Sportinguistas reconhecem este trabalho. Tudo o que fazemos é de forma transparente. Mas sou muito abordado por adeptos, antigos dirigentes e antigos atletas, que prova que sou uma pessoa de bem.

O futuro próximo está assegurado?

Queremos ter cada vez mais atletas, queremos trazer mais títulos para o Clube e que as pessoas reconheçam o nosso trabalho. Todos temos de ter uma oportunidade. O que quero é ter cada vez mais atletas, trabalharmos mais e com mais empenho para que possamos trazer mais alegrias aos Sportinguistas.

Como vê o atual estado da modalidade no Sporting CP, em Portugal e no Mundo?

A modalidade tem estado a crescer muito. Cada vez há mais praticantes e reconhecimento e vai ser uma modalidade olímpica em breve, o que demonstra a sua grandiosidade.


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Sporting volta a golear e fica à espera do Benfica nos quartos da Liga dos Campeões

Clube de Alvalade entrou em campo, esta quinta-feira, dia 4 de dezembro, para jogar a segunda mão dos oitavos-de-final da competição internacional

Sporting entrou em campo, esta quinta-feira, dia 4 de dezembro, para jogar uma partida da Liga dos Campeões. Os leões ficam à espera do Benfica
Sporting entrou em campo, esta quinta-feira, dia 4 de dezembro, para jogar uma partida da Liga dos Campeões. Os leões ficam à espera do Benfica

04 Dez 2025 | 22:01 |

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A equipa de futsal do Sporting derrotou o AEK de Atenas por 8-3, esta quinta-feira, dia 4 de dezembro, em jogo da segunda mão dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões da modalidade. Depois da vitória no fim-de-semana, para o campeonato, os leões garantiram presença na fase seguinte da competição internacional.


O Sporting entrou com tudo, e inaugurou o marcador logo no primeiro minuto, por Bruno Pinto. Os leões mantiveram a pressão, e aos 3' já lideravam por 3-0 (Bruno Pinto e Allan Guilherme fizeram os golos). Aos 13', o AEK conseguiu reduzir, e deixou o marcador com 3-1 ao intervalo, a favor dos verdes e brancos.


Nos segundos 20 minutos, a formação helénica conseguiu reduzir a vantagem para apenas um golo, aos 23'. No entanto, o Sporting reagiu, e voltou a colocar-se em controlo do marcados. Pauleta fez o 4-2, seguido do hat-trick de Bruno Pinto. Tomás Paçó e Felipe Valério dilataram ainda mais a vantagem verde e branca, que atingiu números expressivos no final da partida. O melhor que o AEK conseguiu foi reduzir, para 7-3, mas Pauleta voltou a atirar a diferença para cinco golos.


Com esta vitória – a 15.ª em 17 jogos na nova temporada desportiva – os comandados de Nuno Dias ultrapassam o AEK de Atenas nos oitavos-de-final da Liga dos Campeões. Os verdes e brancos avançam, com agregado final de 19-3, e ficam à espera do Benfica, que deve ser o adversário nos quartos-de-final da competição internacional.

O Clube de Alvalade vai, agora, voltar a virar atenções para o campeonato nacional. Os leões recebem o Torreense, numa partida que se vai disputar no Pavilhão João Rocha. O apito inicial está marcado para as 15h00 da próxima segunda-feira, dia 8 de dezembro. 



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Sporting desperdiça vantagem de dois golos na Liga dos Campeões e perde em casa de gigante europeu

Clube de Alvalade esteve com uma vantagem importante nos últimos dez minutos da partida, mas acabou por deixar escapar uma vitória que seria preciosa

Sporting esteve com uma vantagem importante nos últimos dez minutos da partida, mas acabou por deixar escapar uma vitória na Liga dos Campeões
Sporting esteve com uma vantagem importante nos últimos dez minutos da partida, mas acabou por deixar escapar uma vitória na Liga dos Campeões

04 Dez 2025 | 19:29 |

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A equipa de andebol do Sporting perdeu, com o Veszprém, por 32-31, esta quinta-feira, dia 4 de dezembro. Em duelo da 10ª. jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões, o Clube de Alvalade não conseguiu repetir o feito que tinha alcançado no Pavilhão João Rocha, depois de ter esmagado o Avanca no último fim-de-semana.


Num duelo disputado no Pavilhão João Rocha, a turma verde e branca sentiu algumas dificuldades na primeira parte. O Veszprém entrou com tudo no encontro, e acabou por ganhar vantagem de cinco golos no final da primeira meia hora de jogo (19-14).


A segunda parte foi uma história completamente diferente. O Sporting veio com tudo, determinado a equilibrar a partida que parecia muito complicada. Os leões conseguiram uma recuperação incrível, e chegaram a estar com dois golos de vantagem nos últimos 10 minutos. No entanto, os húngaros foram superiores nos instantes finais, e passaram para a frente no seu último ataque do jogo, ditando, assim, a derrota verde e branca. 


Com esta derrota - a quinta em 25 jogos na nova temporada - os comandados de Ricardo Costa estão, agora, no quarto lugar do grupo A da Liga dos Campeões. Os leões somam 10 pontos, e estão já sete pontos atrás do Aalborg, equipa que ocupa o segundo lugar nesta fase da competição, que dá acesso direto à fase seguinte da prova.

Os leões voltam, agora, a virar atenções para o campeonato nacional. O próximo jogo, a contar para a 13ª. jornada da Liga Portuguesa, está marcado para o próximo domingo, dia 7 de dezembro, frente ao ABC. O encontro tem apito inicial às 15h00, e joga-se no Pavilhão João Rocha.



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Dirigente do Barcelona aborda interesse em prodígio do Sporting: "Bom bacalhau"

Responsável do emblema da Catalunha foi questionado acerca da possibilidade de contratar um jogador dos quadros verdes e brancos em breve

Responsável do Barcelona foi questionado acerca da possibilidade de contratar um jogador dos quadros do Sporting
Responsável do Barcelona foi questionado acerca da possibilidade de contratar um jogador dos quadros do Sporting

04 Dez 2025 | 18:31 |

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Joan Marín deixou em aberto uma possível investida do Barcelona por Kiko Costa, jovem prodígio da equipa de andebol do Sporting. O jogador verde e branco tem sido apontado à saída de Alvalade de forma insistente, depois de demonstrar um nível tremendo nas últimas temporadas.


Joan Marín sobre Kiko Costa: "Em Portugal há bom bacalhau, é bom para pescar"


Dika Mem, lateral-direito do Barcelona, está em vias de deixar o emblema da Catalunha. Joan Marín, diretor do clube espanhol, foi questionado acerca dessa possível mudança no plantel blaugrana, acabando, depois, por falar também nos substitutos em vista.


"Dika Mem está a avaliar uma mudança na carreira, não é questão de dinheiro. Vai ter de decidir se quer continuar ou não. Só queremos que cumpra o seu contrato até final", explicou Joan Marín, depois do jogo que o andebol do Barcelona disputou com a equipa do PSG.

O diretor do Barcelona foi, depois, questionado sobre a possibilidade de Kiko Costa, e até do seu irmão, Martim Costa, reforçarem o emblema catalão em 2027. Sem querer abrir o jogo, acabou por dar uma resposta que pode indicar mudanças no Sporting em breve.


"Em Portugal há bom bacalhau, é bom para pescar, mas também há outros sítios", disse Joan Marín, ao jornal catalão 'Sport'. Relembrar que, nos últimos meses, Kiko Costa tem sido um dos nomes que mais vezes foi mencionado, em relação a uma reconstrução do plantel do clube espanhol.

Confira, aqui, mais um golaço de Kiko Costa:


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03 Dez 2025 | 22:52

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