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Jogos
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Sem qualquer possibilidade de título no campeonato, Sporting e Benfica encontraram-se para disputarem a penúltima jornada do campeonato no dia 26 de maio de 1985, no antigo Estádio da Luz. As águias venceram por 3-1, mas, ainda assim, acabaram a época um lugar abaixo dos leões, que asseguraram a segunda posição na tabela classificativa.
Pedro Gomes, treinador do Sporting, alinhou com Vítor Damas - um dos jogadores com mais jogos pelos leões, Morato, Venâncio, Oceano, Romeu, Mário Jorge, Sousa, Carlos Xavier, Vanio Kostov, Eldon e Manuel Fernandes, juntando-se Carlos Forbs, que acabou por entrar mais tarde (66’). Pál Csernai, treinador húngaro das águias, avançou para campo com Bento, Pietra, Oliveira, António Bastos Lopes, Álvaro Magalhães, Nunes, Carlos Manuel, Diamantino, José Luís, Manniche e Nené.
A partida arbitrada por Fernando Alberto começou, mas o primeiro golo só viria a surgir aos 23 minutos. Depois de retirar o defesa dos verde e brancos da frente, o camisola sete do Benfica só teve de desviar do guarda redes para chegar ao 1-0 no marcador.
Com o Sporting muito alerta, a resposta ao golo sofrido aconteceu onze minutos depois. Na sequência duma tabela com o colega de equipa que deixou a bola dentro da grande área, Bento, guarda redes do Benfica, sai em vão e Romeu remata para empatar o resultado aos 34’.
O marcador só viria a alterar-se na segunda parte, mas desta vez com o Benfica a pressionar mais alto. Na sequência de um canto batido para a entrada da área leonina, há um desvio de cabeça e a bola sobra para Nené, que aproveitou a oportunidade e fez o bis que deixou as águias na frente por 2-1.
Já nos últimos minutos de jogo, o Benfica chegou ao 3-1 por Diamantino, que na corrida, depois de ultrapassar toda a linha defensiva do Sporting, ainda fintou Vítor Damas, guarda-redes dos leões, e empurrou a bola para o fundo das redes.
Apesar de ter assegurado o segundo lugar no campeonato, o Sporting não conseguiu conquistar quaisquer títulos em 1984/1985. Foi eliminado pelo Rio Ave nos oitavos-de-final da Taça de Portugal e na Taça UEFA perdeu na segunda ronda para o Dínamo Minsk, o que fez com que também deixasse de participar nesta competição.
Depois de um jogo de grande esforço em que os leões acabaram a partida com 10 jogadores, o troféu da prova rainha seguiu para o Norte do país
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O Sporting disputou a final da Taça de Portugal contra o Porto, no Estádio Nacional do Jamor, no dia 26 de maio de 2024. No final do encontro, o resultado sorriu aos azuis e brancos, que venceram a partida por 2-1, com necessidade de prolongamento. O golo solitário dos leões foi apontado por Jeremiah St. Juste (20’).
Nesta tarde de futebol, Ruben Amorim lançou para o onze verde e branco Diogo Pinto, Gonçalo Inácio, Sebastián Coates - um dos maiores totalistas da história do Clube -, Jeremiah St. Juste, Geny Catamo, Morten Hjulmand, Hidemasa Morita, Nuno Santos, Francisco Trincão, Viktor Gyokeres e Pedro Gonçalves. Do lado do Porto, Sérgio Conceição apostou em Diogo Costa, João Mário, Otávio, Zé Pedro, Wendell, Nico González, Alan Varela, Francisco Conceição, Pepê, Galeno e Evanilson
O Sporting entrou em campo sem nenhuma das duas opções principais para a sua baliza: Antonio Adán estava de fora desde fevereiro e Franco Israel tinha acabado de fazer uma intervenção cirúrgica. Como tal, o jovem guarda-redes Diogo Pinto foi chamado para defender a baliza leonina. Apesar da dificuldade apresentada, foram os leões que abriram o marcador no Jamor, através de St. Juste. Aos 20 minutos de jogo, o central holandês saltou mais alto que todos para responder com uma cabeçada a um canto batido por Pedro Gonçalves, fazendo assim o 1-0 na partida.
A vantagem verde e branca durou pouco tempo. Apenas cinco minutos depois do golo do Sporting, Geny Catamo domina mal a bola dentro da sua grande área e deixa-a à mercê de Evanilson que apenas teve de a fazer passar por Diogo Pinto (25’). O cenário rapidamente piorou quando aos 30 minutos, Jeremiah St. Juste perdeu a frente do lance e deixou Galeno no chão de forma faltosa. Com auxílio do VAR, o árbitro da partida decidiu expulsar o central holandês, deixando os leões com 10 jogadores para o resto do jogo.
Com menos um em campo, o Sporting teve uma segunda parte de grande entrega pela frente. Como seria de esperar, quem teve o domínio do jogo foi o Porto, que apenas não marcou graças ao esforço feito pelo jovem guarda-redes Diogo Pinto. Mesmo com menos bola, os leões conseguiram criaram algumas oportunidades, que foram salvas pelo guardião portista, Diogo Costa.
A partida acabou por ser decidida no prolongamento, aos 100 minutos de jogo. Enquanto Diogo Pinto saía para socar uma bola da sua área, Evanilson colocou-se entra o guarda-redes e o esférico, fazendo com que o guardião do Clube de Alvalade cometesse penálti sobre o brasileiro. Na conversão, Mehdi Taremi não desperdiçou a oportunidade e estabeleceu o 2-1 final no marcador.
O Porto conquistou, assim, a sua quarta Taça de Portugal consecutiva, naquele que foi o último jogo de Sérgio Conceição ao comando dos azuis e brancos. Já do lado do Sporting, depois da conquista do Campeonato Nacional, falhou a conquista da dobradinha que fugia ao Clube desde 2002, que apenas seria alcançada na temporada seguinte, em 2024/25.
Conjunto leonino sai vitorioso de eliminatória com o eterno rival e consegue seguir em frente naquela que é a prova rainha em Portugal
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O último jogo da Taça de Portugal joga-se no próximo domingo, dia 25 de maio, no Jamor, com o dérbi no grande palco do futebol nacional, um jogo que pode ser vencido pelos leões, um feito repetido noutras edições em anos anteriores. Há 71 anos, no dia 23 de maio de 1954, o Sporting, orientado pelo mestre Joseph Szabo, triunfava sobre o Benfica nos oitavos-de-final da prova rainha, por 3-2, o que lhe permitia levantar o seu quinto troféu da competição mais tarde.
Neste primeiro jogo com o Sporting como equipa da casa, mas disputado no Jamor, os leões alinharam com Carlos Gomes, Caldeira, Galaz, Armando Barros, Mário Gonçalves, Juca, Galileu, Vasques, Martins, Travassos e Fernando Mendonça. O Benfica foi para campo com José Bastos, Ângelo Martins, Artur Santos, Joaquim Fernandes, Caiado, Calado, Francisco Moreira, Rogério Pipi, Palmeiro, Arsénio Duarte e José Águas.
A partida foi muito dividida e o primeiro golo só surgiu aos 34 minutos por Arsénio, jogador dos encarnados. Os Sportinguistas não tardaram a responder ao golo sofrido e, três minutos mais tarde (37’), Galileu fez o empate a uma bola e, desta forma, o jogo seguiu para intervalo.
Num jogo cheio de duelos, muito aguerrido, as águias voltaram a chegar-se à frente no marcador, mas desta vez, de grande penalidade, concretizada por Calado aos 77’. Da mesma forma, o Sporting consegue fazer o golo aos 82’ por Travassos, que empata no placar por 2-2.
O Sporting conseguiu ganhar o jogo de forma impressionante através do golo de Fernando Mendonça que fez o terceiro para os leões e levou a equipa a ganhar por 3-2 na segunda mão. Nos quartos-de-final, o adversário foi o Porto, num clássico que acabou com um agregado de 5-3 para o Sporting.
Já nas meias-finais, os leões golearam por 8-4 o Belenenses, numa eliminatória que contou com um impressionante 6-0 na segunda mão. O Vitória de Setúbal chegou à final, mas acabou parado pelo Sporting (3-2), que conquistou a dobradinha nesse ano.
Esta época foi mágica para os leões, que para além da dobradinha, conseguiram alcançar o tetracampeonato nacional, um feito inédito para o conjunto verde e branco. O principal responsável foi Joseph Szabo – que chegava há 88 anos ao Sporting.
Equipa verde e branca ficou longe do esperado e não conseguiu um bom resultado em casa dos dragões, o que pôs até em causa o resto do campeonato
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O Sporting enfrentava o Porto num clássico no dia 21 de maio de 1989, que aconteceu nas Antas, a contar para a 38.ª jornada do Campeonato Nacional. A partida acabou 3-0 para os azuis e brancos que, tal como os leões, não foram os detentores do título de campeão nacional naquele ano. Jorge Vital, atual adjunto de Ruben Amorim no Machester United, não ficou bem na fotografia.
Treinado por Manuel José, o Sporting começou a partida com Vital, Portela, João Luís, Venâncio, Miguel, Paulo Silas, Carlos Xavier, Ali Hassan, Carlos Manuel, Lima e Forbs, com as entradas tardias, ambas aos 61’, de Paulinho Cascavel e Rui Maside. Artur Jorge, do lado dos dragões, entrou em campo com Vítor Baía, N’Kongolo, Branco, Geraldão, Bandeirinha, André, Rui Manuel, Semedo, Madjer, Rui Águas e Domingos Paciência - que se tornou treinador dos leões mais tarde. Vermelhinho (45’) e Inácio (87’) foram para jogo mais tarde.
João Rosa foi um responsável pela arbitragem do clássico que tinha algumas bancadas quase vazias no topo norte das Antas, um jogo que fica marcado pela fraca audiência. Dá o apito inicial e o Sporting consegue um lance perigoso a abrir o jogo, mas a bola acaba nas mãos de Vítor Baía.
Apesar da entrada pressionante, os leões começaram a sofrer com algumas faltas defensivas. Na resposta à defesa da equipa portista, desta vez foi Vital que mostrou estar atento e defendeu o livre marcado por Branco. Aos 15’, surgia outro livre para o Porto, mas agora era indireto. O guardião verde e branco percebeu que a intenção do adversário era que a bola batesse nele para que contasse como golo, mas acabou por deixá-la entrar diretamente na baliza, o que devolveu a posse ao Sporting.
Ainda com o 0-0 e já perto do intervalo, Forbs perde a grande oportunidade para os leões depois de falhar a baliza num remate efetuado junto ao lado esquerdo do ataque verde e branco. A faltar um minuto para o descanso, Rui Águas responde com um contra-ataque mas Vital, novamente atento, consegue defender o remate.
A segunda parte começou com uma entrada muito forte dos dragões que a dominaram por completo. Se Vital tinha feito um excelente primeiro tempo, agora a história era outra. O também ex-treinador de guarda-redes do Sporting que acompanhou Ruben Amorim na saída para Old Trafford falhou depois do remate colocado de Madjer aos 52’, que dá o golo à equipa portista. Logo a seguir, aos 53’, Rui Águas remata de média distância e, depois da bola ressaltar num defesa dos leões, acaba por entrar no canto inferior junto ao poste direito.
O Porto continuou a mandar no jogo e o terceiro golo acontece aos 81’, já muito perto do final. Na sequência de um canto, Madjer cabeceia e a bola só para no fundo das redes. Uma das únicas oportunidades dos leões na segunda parte é criada por Forbs, que volta a falhar o alvo. A partida termina 3-0 e o Sporting acaba no 4.º lugar do campeonato de 1988/1989.