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Jogadores
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Tonel cedo mostrou qualidades de liderança e segurança defensiva, atuando preferencialmente como defesa-central. Apesar de não se ter conseguido afirmar na equipa principal dos dragões, o início da sua carreira sénior passou por um empréstimo de longa duração à Académica e, findado o vínculo com os dragões, mudou-se para o Marítimo.
Depois de uma época na Madeira, que serviu como o ponto de viragem, assinou finalmente pelo Sporting e apesar de ter iniciado trabalhos com José Peseiro, passou a estar, mais tarde, às ordens de Paulo Bento, o técnico escolhido para dar a volta aos maus resultados do emblema de Alvalade. O 'abanão' produziu resultados e os leões acabaram a época na segunda posição do campeonato, algo impensável ao cabo das primeiras jornadas.
A sua chegada ao Sporting foi marcada por uma rápida integração no plantel leonino. Ao lado de Anderson Polga, Tonel formou uma das duplas centrais mais sólidas da Primeira Liga nos anos seguintes e chegou, até, a envergar a braçadeira de capitão. Em cinco temporadas em Alvalade, Tonel marcou ainda 17 golos e fez cinco assistências, números impressionantes para um defesa-central.
Durante a sua passagem por Alvalade, Tonel conquistou duas Taças de Portugal (2006/07 e 2007/08) e duas Supertaças Cândido de Oliveira (2007 e 2008). Foi também vice-campeão nacional por três vezes, tendo ficado, ainda assim, a faltar a conquista do título mais desejado para qualquer emblema.
Em 2010, Tonel terminou a sua ligação com o Sporting e assinou pelos croatas do Dínamo Zagreb. Apesar de uma boa receção e de ter contribuído para a conquista de um campeonato croata e de uma taça, o seu tempo em Zagreb foi relativamente curto. Regressaria a Portugal em 2012, duas temporadas e meia depois, para representar o Beira-Mar e, mais tarde o Feirense, antes de pendurar as chuteiras, em 2016.
No plano internacional, Tonel representou Portugal nas camadas jovens por 47 ocasiões, incluindo a seleção olímpica nos Jogos de Atenas 2004, embora na equipa principal das quinas nunca tenha consigo ter grandes oportunidades, dado que não foi além de duas partidas, fruto da forte concorrência no centro da defesa nacional, que na altura contava com nomes como Ricardo Carvalho, Jorge Andrade e Fernando Meira. Atualmente, trabalha como comentador e analisa, recorrentemente, o Sporting.
Jovem médio conhecido pela sua refinada qualidade técnica sempre esteve ligado ao conjunto verde e branco desde muito pequeno
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Nascido a 27 de maio de 1999 nas Fazendas de Almeirim, Daniel Santos Bragança é um médio que tem feito toda a sua carreira ao serviço do Sporting. Pelos leões, já leva três Campeonatos Nacionais - incluindo o bicampeonato de 2024/25 - uma Taça de Portugal e duas Taças da Liga, com 137 jogos oficiais na equipa principal.
Daniel Bragança começou no futebol com oito anos de idade a jogar pelo Footkart. Rapidamente foi recrutado pelo Sporting, onde acabou por fazer toda a sua formação desde os infantis até à equipa principal.
Daniel Bragança viveu um primeiro ano difícil na academia e até pensou em desistir, mas a verdade é que, pouco tempo depois, começou a receber mais oportunidades para jogar e a vencer títulos. Os seus maiores triunfos na formação são os campeonatos nacionais de juvenis e juniores, que lhe valeram uma chamada à seleção nacional sub-18 na temporada 2016/17.
Apesar de ter feito uma boa parte da formação como médio-defensivo, Bragança já mostrava todo o seu refino no passe, que o tornaram num ‘8’ de grande qualidade. O seu primeiro ano de sénior foi de excelência ao serviço da equipa de sub-23, o que resultou num empréstimo para o Farense para ganhar mais experiência.
Um ano depois, acabou emprestado ao Estoril e foi nos canarinhos que mostrou toda a sua qualidade e voltou à seleção para servir os sub-21 de Rui Jorge. Em 2020/21, Ruben Amorim integrou Bragança no plantel principal e o médio aproveitou a oportunidade para ganhar o seu lugar na equipa.
Embora não fosse a presença constante do onze titular do Sporting, fez parte das conquistas do Campeonato Nacional e das duas Taças da Liga entre 2020 e 2022. Em 2023, passou por um dos episódios mais negros da sua carreira até então, quando sofreu uma entorse traumática com lesão do ligamento cruzado anterior no joelho direito, que o fez ser operado e parar um ano.
Em 2023/24, voltou a integrar a equipa e conseguiu recuperar o seu futebol, conquistando mais um título de campeão nacional pelo Sporting. Mais recentemente, em 2024/25, o médio levantou o título do bicampeonato e a Taça de Portugal, fazendo a histórica dobradinha e acabando como um dos vice capitães do Clube, ainda que tenha passado grande parte da temporada uma vez mais lesionado com gravidade.
Antigo capitão dos leões marcou o Clube pela sua experiência e sabedoria no meio dos jovens com quem teve de partilhar as quatro linhas
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Luís Carlos Novo Neto, conhecido apenas como Neto, nasceu na Póvoa do Varzim, no dia 26 de maio de 1988. Novamente campeão esta época de 2024/25, mas desta vez enquanto adjunto, chegou ao Sporting ainda como jogador e até se tornou capitão. O defesa-central acabou com 107 jogos em cinco épocas, que foram muito importantes para o Clube. Conquistou dois Campeonatos Nacionais e duas Taças da Liga, consolidando-se como uma das figuras de maior destaque do balneário verde e branco.
Neto fez toda a formação no clube da sua terra, o Varzim, onde também se acabou por estrear no futebol profissional e chamou à atenção do Benfica, que acabou por não avançar para a sua contratação. O defesa ganhou um lugar na equipa e em 2011 teve uma oportunidade de disputar a primeira divisão nacional pelo Nacional da Madeira, conjunto no qual fez uma excelente época.
A grande época de estreia no primeiro escalão despertou o interesse do Porto, mas acabou por ser contratado pelo Siena da Serie A de Itália, que ofereceu cerca de três milhões de euros pelo seu passe. Seis meses depois foi vendido para o Zenit, emblema russo, por seis milhões de euros, o dobro do preço.
No campeonato russo conseguiu a titularidade e assegurou o lugar na equipa de São Petersburgo, onde ajudou nas conquistas de duas ligas, duas Supertaças e uma Taça da Rússia. Foi ainda no Zenit que conseguiu a sua primeira chamada à seleção A de Portugal, na altura treinada por Paulo Bento.
Fez parte da equipa das quinas que esteve no Mundial do Brasil em 2014, embora não tenha disputado qualquer minuto. Ainda foi a tempo de fazer 19 internacionalizações por Portugal e até se tornou uma presença regular no onze inicial. Em 2017/18 foi emprestado aos turcos do Fenerbahçe, mas no final da época regressou ao Zenit, onde ficou mais um ano e preparou-se para tomar um novo rumo na carreira.
Em janeiro de 2019 não aceitou renovar contrato e tornou-se num jogador livre. Foi neste momento que assinou pelo Sporting por três temporadas e viu um sonho ser realizado. Chegou ao conjunto verde e branco, que atravessava um período instável, mas com a chegada de Ruben Amorim tudo mudou. Foi titular no lado direito do trio de defesas centrais utilizado pelo treinador e foi muito útil pela sua experiência. Só perdeu o lugar depois de uma lesão e o seu sucessor foi Gonçalo Inácio - jogador que Varandas quer manter no clube.
Foi mesmo no Sporting, onde fez 107 jogos oficiais, que acabou a carreira e ganhou uma nova vida, desta vez enquanto adjunto. Se como jogador já tinha vencido dois campeonatos nacionais e duas Taças da Liga, como técnico fez parte da conquista da dobradinha em 2024/25, adicionando mais dois títulos ao currículo pelos leões.
Formado nas academias do Tottenham, o avançado despediu-se oficialmente de Alvalade no final da presente temporada, após um regresso ao futebol britânico
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Marcus Edwards nasceu a 3 de dezembro de 1998 e representou a equipa principal do Sporting durante três anos, entre 2021/22 e 2024/25. Com a oficialização da sua saída de Alvalade na manhã desta segunda-feira, dia 26 de maio, o inglês encerra a sua passagem pelo Clube com 120 jogos de leão ao peito e com um total de 24 golos, contribuindo para a conquista de dois Campeonatos Nacionais e de uma Taça de Portugal.
Natural de Londres, Marcus Edwards deu os seus primeiros toques na bola com 13 anos, ao serviço da equipa de iniciados do Tottenham, clube onde fez todo o seu percurso de formação. Foi um dos melhores jovens do seu país, o que lhe valeu a convocatória para o Euro sub-19 de 2017, onde se sagrou campeão europeu pela seleção de Inglaterra.
O Tottenham não ignorou o bom momento de forma do jovem e fez estrear Marcus Edwards numa partida contra o Gillingham a contar para a Taça da Liga Inglesa de 2016/17. Jogar esporadicamente não era opção e, de forma a somar minutos e ganhar experiência, os Spurs emprestaram o jogador ao Norwich City e, mais tarde, ao Excelsior, da Eredivisie.
Depois de duas boas temporadas em empréstimos, o Vitória de Guimarães contratou Marcus Edwards ao Tottenham, em setembro de 2019. O clube da cidade berço assinou com o jovem inglês a custo zero, ficando com 50% do seu passe, num contrato válido por quatro anos.
Depois de duas temporadas como a principal figura dos vimaranenses, o Sporting contratou Marcus Edwards, em janeiro de 2022. Em troca do inglês, os leões pagaram ao Vitória de Guimarães um total de 7,5 milhões de euros, valor ao qual se somou a cedência do passe de Bruno Gaspar e Geny Catamo por empréstimo.
Já em Alvalade para a segunda metade da temporada 2021/22, a entrada de Marcus Edwards no plantel do Sporting foi gradual, tendo mesmo feito brilhantes prestações e até um golo à sua ex-equipa, quando os leões visitaram o Estádio D. Afonso Henriques. Já na época seguinte, em 2022/23, o inglês era para muitos o membro mais perigoso do trio ofensivo da equipa de Ruben Amorim.
Era notável a qualidade técnica de Marcus Edwards, mas havia um problema: o jogador apresentava altos níveis de inconsistência, podendo ser o membro mais perigoso do ataque do Sporting num jogo, como não se dar pela sua presença no próximo. Isto foi bastante notável na segunda metade da temporada 2023/24 e na primeira de 2024/25.
O episódio que acabou com o seu tempo no Sporting registou-se em janeiro de 2025, quando Marcus Edwards chegou atrasado à concentração de preparação para a final da Taça da Liga, que fez Rui Borges colocar o jogador na lista de dispensados. Como tal, o Clube cedeu o inglês à formação do Burnley por empréstimo, com opção de compra obrigatória, por 10 milhões de euros, caso os clarets subissem à Premier League, o que se concretizou em abril.